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  1. Parabéns aos nossos paraquedistas militares por mais um aniversário da casa-mãe.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: branco.valter
  2. Colocado por: nielskyConquistam o direito de a usar e o seu significado não é um mero adereço.

    Nao e a boina que faz a diferenca mas sim o homem. Um adereco nao passa disso mesmo...um adereco. Parecem as revistas cor de rosa a Guerra por causa dos chapeus nos casamentos reais...

    PS: Tenho varias boinas e duas delas "conquistadas" como refere e nao uso nenhuma ;) nao me fazendo menos professional na minha area por falta de tal adereco.
  3. Colocado por: Anonimo06082021pensei que eram os crachás que definiam e não as boinas.


    No caso dos Comandos é verdade já que os Comandos ao longo da sua história usaram várias Boinas (Castanha, camuflada e finalmente a actual). Tanto é assim que os Oficiais que vieram do Regimento de Comandos depois do choque inicial passaram a usar a Boina Verde sem problemas.


    Já nos Páras, tropa essa que foi a primeira a usar uma Boina em Portugal já a coisa era um pouco diferente. Desde o meu tempo a coisa tem mudado e agora há crachás para tudo e mais alguma coisa. Fizeste o Curso Aero-terrestre? Toma lá um crachá. És Instrutor de Curso de Paraquedismo Militar? Toma lá um crachá...
  4. Mergulhadores portugueses detetam e eliminam mina russa e torpedo alemão no Mar Báltico

    A equipa de mergulhadores sapadores da Marinha Portuguesa, integrada na Força da NATO para a inativação de engenhos explosivos (Standing NATO Mine Countermeasures Group 1) detetou, identificou e destruiu, durante o final da semana passada, uma mina de fundear russa e um torpedo alemão da 2ª Guerra Mundial, no Mar Báltico.
    22 DE MAIO DE 2018, 15:30

    ​​Ambos os engenhos estavam a uma profundidade de cerca de 30 metros e continham, no caso da mina russa 430 kg de carga explosiva e, no torpedo alemão, 500 kg de carga explosiva.

    Neste período, a equipa portuguesa detetou ainda outra mina russa com 115 kg de carga explosiva, a qual foi destruída através de carga colocada pelo “drone pinguin” do navio caça minas Alemão “FGS BAD BEVENSEN”, no qual está embarcada.

    Esta equipa de mergulhadores encontra-se, neste momento, a participar no exercício OPEN SPIRIT, no qual já realizaram 25 mergulhos, a profundidades entre os 30 e os 39 metros, com temperaturas a rondar os -1 e 2ºC.

    Esta missão contribui para a segurança da navegação e, por inerência, tem impacto direto na proteção da vida humana daqueles que diariamente navegam nestas águas.​

    https://www.marinha.pt/pt/media-center/Noticias/Paginas/Mergulhadores-portugueses-detetam-e-eliminam-mina-russa-e-torpedo-alemao-no-Mar-Baltico.aspx
  5. Colocado por: Anonimo06082021

    exactamente....e nem todos os que ostentam os ditos crachás usam Boinas.~


    Ah pois não, acabei de ver o Comandante do RI15 com a sua Boina Verde seco (Ranger) a receber o senhor comandante da BrigRR com a sua Boina Verde seco (Ranger)...

    Mandem lá os ditos senhores uniformizarem as Boinas pela restante tropa (1º BIParas) se faz favor...


    (crachás,sejam eles metálicos ou não)
















    ...
  6. Não se usa boina castanha com a farda n.1


    Não consigo visualizar qual a farda 1, não consigo ver a imagem, mas primeiro tem de se ver qual é, se é a A ou B ou outra qualquer, e dependendo da que seja, pode-se usar a boina castanha segundo o RUE. Só um aparte...
  7. Colocado por: benignolopes

    Não consigo visualizar qual a farda 1, não consigo ver a imagem, mas primeiro tem de se ver qual é, se é a A ou B ou outra qualquer, e dependendo da que seja, pode-se usar a boina castanha segundo o RUE. Só um aparte...


    É a nova farda que irá (espera-se) entrar em uso em 2019.
  8. Colocado por: benignolopes

    Não consigo visualizar qual a farda 1, não consigo ver a imagem, mas primeiro tem de se ver qual é, se é a A ou B ou outra qualquer, e dependendo da que seja, pode-se usar a boina castanha segundo o RUE. Só um aparte...



    Assim já vê?
    Estas pessoas agradeceram este comentário: benignolopes
      Dia_CmdLog_UnApGME_MAI18_6.jpg
      Dia_CmdLog_UnApGME_MAI18_5.jpg
      Dia_CmdLog_UnApGME_MAI18_4.jpg
  9. Obrigado valter.

    Bem a farda 1 mantém-se praticamente a mesma (acho que é igual até). o camuflado e as botas é que mudam significativamente e nos leva a aproximar dos padrões das outras FA que fazem parte da NATO.

    Mas estava a dizer, que mesmo na actual farda 1, o uso de boina castanha é possível desde a entrada em vigor em 2011 do novo RUE
  10. Há muitas tropas em Portugal, mas só numa se vê pessoal que já passou à peluda à décadas a voltar por um dia!...












    Aqui só um é que está bem, mas é mesmo só um... o Comandante do Regimento Paraquedista!




    Aqui o senhor General lá se lembrou...










    https://www.facebook.com/serrano.rosa.73/videos/vb.1668254996/10214375026084002/?type=3

    Fonte: Serrano Rosa
  11. Portugal único candidato a acolher centro de treino de helicópteros da Agência Europeia de Defesa

    O ministro da Defesa revelou que Portugal é, até hoje, o único país candidato a acolher o Centro Multinacional de Treino de Helicópteros da Agência Europeia de Defesa (AED), propondo como local a Base Aérea de Sintra.

    Até hoje, a candidatura de Portugal “é a única consolidada”, o que significa que o país soube “convencer” os restantes “aliados” que fazem parte da AED de que é uma “solução boa” para a instalação do centro, disse José Azeredo Lopes.

    O ministro falava aos jornalistas na Base Aérea n.º 11, em Beja, onde assistiu a uma operação da edição deste ano do maior exercício de helicópteros da Europa, o “Hot Blade”, que arrancou no passado dia 09 e termina na quarta-feira, inserido no programa de exercícios com helicópteros da AED.

    José Azeredo Lopes lembrou que a AED quer instalar um Centro Multinacional de Treino de Helicópteros no continente europeu e frisou que Portugal mostrou “imediatamente” e “há mais de um ano e meio” disponibilidade e vontade para acolher a infraestrutura na Base Aérea nº. 1, em Sintra.

    LEIA MAIS: Helicóptero descola de Espanha e é intercetado por F-16 em espaço aéreo nacional

    Segundo o ministro, “à luz da distribuição de capacidades e forças da Força Aérea Portuguesa”, a Base Aérea nº. 1 foi a escolhida por ser a infraestrutura que tem “as características mais adequadas” para e onde faz “mais sentido” instalar o centro.

    “Agora, resta esperar pela tomada de decisão da AED”, disse, referindo tratar-se de “um processo que vai demorar algum tempo”.

    Também em declarações aos jornalistas, o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA), general Manuel Teixeira Rolo, disse que o que, atualmente, deixa o Governo e a FAP “muito satisfeitos” é que a candidatura de Portugal “tem imenso potencial”.

    Portugal é “o país que melhores condições ofereceu” à AED e, portanto, “é expectável” que a candidatura portuguesa “tenha sucesso” e seja possível instalar o centro na Base Aérea nº. 1, em Sintra, frisou o general.

    Segundo o CEMFA, a escolha da Base Aérea nº. 1 “tem uma razão de ser”, ou seja, “este tipo de centros, normalmente, tem que estar próximo o mais possível das capitais dos países por questões logísticas”.

    No entanto, frisou, “a razão principal” prende-se com o facto de a Força Aérea Portuguesa prever colocar os seus helicópteros na Base Aérea nº. 1, no âmbito da reconfiguração do seu dispositivo, devido à necessidade de retirar esquadras da Base Aérea n.º 6, no Montijo, onde se prevê construir um novo aeroporto.

    “Se os helicópteros ficarem em Sintra faz todo o sentido que o centro esteja em Sintra, essa é a razão principal”, afirmou o general, referindo que o processo de escolha do local para a instalação do centro “está a decorrer na AED” e “tem de reunir o consenso de todos os países que fazem parte” da agência.

    Segundo o CEMFA, “está estimado” que “possa haver uma decisão” da AED sobre a matéria “no final deste ano” e “depois dar-se-á início à construção do centro”.

    “Se tudo correr bem”, disse o general, a AED estima que a capacidade inicial de operação (“initial operational capability”) do centro “acontecerá em 2021” e a capacidade final de operação (“final operational capability”) em 2022.

    “Estes são os prazos que a AED está a conformar” e aqueles que a FAP considera “razoáveis” para que “tudo aconteça” e “se poder construir e consolidar” o centro, disse o CEMFA.

    Atualmente, “não existe” um centro multinacional de treino de helicópteros no formato pretendido pela EAD, explicou o general, referindo que existe um centro de simuladores em Inglaterra, “onde os países normalmente fazem os seus treinos e a simulação”.

    De acordo com o CEMFA, o que Portugal propõe é a instalação do “centro de treino em si, com o seu ‘staff’ e os instrutores”, na Base Aérea nº. 1, e depois “ter também acoplado o edifício de simuladores, onde o treino seria complementado com simuladores”.

    http://www.impala.pt/noticias/politica/portugal-unico-candidato-a-acolher-centro-de-treino-de-helicopteros-da-agencia-europeia-de-defesa/
  12. NRP Sines P362, terceiro navio da classe
    Viana do Castelo
    Iniciou testes de mar






    Fonte: Viper PT


  13. NOVO NAVIO PATRULHA OCEÂNICO FAZ PROVAS DE MAR COM SUCESSO


    O futuro NRP Sines, atualmente na fase final de construção na cidade de Viana do Castelo pelo consórcio WestSea/ Edisoft, terminou esta quarta-feira as provas de mar, que se realizaram de 28 a 30 de maio e decorreram com sucesso, com o navio a corresponder aos testes efetuados.

    O futuro NRP Sines, que será aumentado ao efetivo dos navios da Marinha em julho, será o terceiro navio patrulha oceânico construído em Portugal após os NRP Viana do Castelo e NRP Figueira da Foz, atualmente no ativo. Estes navios vêm substituir as corvetas com mais de 40 anos.

    O NRP Sines será comandado pela capitão-tenente Mónica Martins e terá uma guarnição de 44 elementos.

    https://www.jm-madeira.pt/nacional/ver/34641/Novo_navio_patrulha_oceanico_faz_provas_de_mar_com_sucesso

    Video : https://youtu.be/8FDZwYa8B3Y
  14. Pode ser que nessa altura o pessoal já possa ir a casa pelo menos uma vez por mês, os que não são da zona de Lisboa.

    Colocado por: branco.valterO futuro NRP Sines, atualmente na fase final de construção na cidade de Viana do Castelo pelo consórcio WestSea/ Edisoft, terminou esta quarta-feira as provas de mar, que se realizaram de 28 a 30 de maio e decorreram com sucesso, com o navio a corresponder aos testes efetuados.

    O futuro NRP Sines, que será aumentado ao efetivo dos navios da Marinha em julho, será o terceiro navio patrulha oceânico construído em Portugal após os NRP Viana do Castelo e NRP Figueira da Foz, atualmente no ativo. Estes navios vêm substituir as corvetas com mais de 40 anos.
  15. 'Páras' portugueses expulsam gangs armados de cidade

    Militares páraquedistas impediram que terroristas tomassem a cidade de Bambari, na República Centro-Africana.


    Militares portugueses páraquedistas impediram nesta quarta-feira, num cenário de combate armado feroz, que terroristas tomassem a cidade de Bambari, na República Centro-Africana (RCA), A Força de Reação Imediata dos Páras está, recorde-se, em missão nesta região da RCA, situada a 400 quilómetros da capital, Bangui, integrada no contingente das Nações Unidas. VIDEOVídeo mostra ataque a militares portugueses na República Centro-Africana Paraquedistas em missão da ONU foram atacados quando seguiam em coluna em Bambari, a 400 km da capital. Na quarta-feira à tarde, os militares do Exército português foram chamados a intervir devido a um ataque à esquadra de Bambari. Foi no percurso entre o acampamento onde se encontram, e a esquadra, que os portugueses foram atacados por fogo de armamento pesado. Já na esquadra policial, os páraquedistas ocuparam posições e conseguiram responder a tiro aos terroristas. Fonte militar explicou ao Correio da Manhã que os militares portugueses conseguiram expulsar dois gangs armados (Anti-balaka e ex-Seleka), para fora de Bambari. No lado nacional há a registar danos em várias viaturas, mas não houve feridos. Já entre os assaltantes ocorreram várias mortes, sem ter sido possível quantificar.





    Ler mais em: https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/paras-portugueses-expulsam-gangs-armados-de-cidade?utm_medium=Social
  16. É um ponto no céu? Não, é um radar avançado para detetar incêndios

    A Proteção Civil vai voltar a contar este ano com o apoio de uma aeronave da Esquadra 502, da Base do Montijo, para a deteção de focos de incêndio.




    Através de sensores térmicos e câmaras de alta definição, o C-295 M consegue identificar não só um fogo, como qual a possível evolução que poderá ter. Em agosto do ano passado, quando o Governo declarou estado de calamidade por três dias, este avião conseguiu detetar dezenas de ignições, na maioria noturnas. Uma das razões para o seu sucesso é a impossibilidade de ser detetado a olho nu no solo. Para muitos, não passa de um ponto no céu.

    A assinalar este ano uma década de aquisição pela Força Aérea (FA) e com uma ativa participação no Frontex, o sistema da Agência Europeia de Gestão da Cooperação Operacional nas Fronteiras Externas, os C-295 têm a capacidade de "cobrir áreas bastantes extensas" e de forma "bastante incógnita", explicou ao JN Alexandre Gil, capitão da esquadra, cuja atividade inclui uma intensa "fiscalização marítima" das águas nacionais.

    "Os sistemas da aeronave permitem detetar os focos de incêndio e igualmente perceber qual está a ser evolução dos mesmos. Permite-nos identificar as áreas onde o incêndio está mais ativo, podendo ajudar a alocar os meios para combater esses mesmos incêndios. No fundo, o nosso trabalho será esse: fornecer o material, para que possa ser interpretado e auxiliar no combate ao incêndio", apontou aquele militar da Esquadra 502, numa visita a uma das aeronaves, sediada na Base Aérea do Montijo, que em breve dará lugar ao aeroporto complementar da Portela.

    Janelas ovais complementam radar

    O C-295 conta com uma câmara "Flir", com capacidade de deteção térmica e sensores, controlados pelos operadores de vigilância que constituem a tripulação de seis pessoas destas aeronaves. Além desse mecanismo, instalado no nariz da aeronave, é possível ainda detetar qualquer foco de incêndio a olho nu, através das duas janelas de observação na parte traseira, de forma oval.

    "A observação com o olho humano acaba por detetar muitas coisas, algumas delas, se calhar, mais facilmente que o sistema. O sistema temos de ser nós a direcioná-lo para lá, enquanto que o olhar acaba por cobrir uma área bastante grande", sublinha Alexandre Gil.

    Através das janelas, "é possível colocar a cabeça como se se estivesse fora da aeronave". "A bolha é saída e tem um campo de visão bastante alargado: 180 graus para cada lado da aeronave e o mesmo para cima e para baixo. Dá-nos um campo de observação muito largo. Junto com os pilotos lá à frente, com o coordenador tático e o operador de sistemas aqui atrás, cobrimos em termos de visão os 360 graus numa área", frisa.

    A deteção está bem oleada, tendo em conta o que aconteceu no ano passado, entre 19 e 21 de agosto (os dias de calamidade pública): "o observador identifica uma coluna de fumo e o coordenador tático, com o operador, direciona para lá os sistema e vão analisá-lo".

    Quanto ao tempo de voo, não há limitações. "Podemos voar durante oito horas e isso é mais do que suficiente para cobrir todo o território nacional. Conseguimos cobrir desde o Norte ao Sul o território e depois focarmo-nos nas áreas que acharmos, ou a entidade que estiver a gerir a essa missão achar, que são mais preocupantes e mais interessantes acompanhar", conclui Alexandre Gil.

    https://www.jn.pt/nacional/especial/interior/e-um-ponto-no-ceu-nao-e-um-radar-avancado-para-detetar-incendios-9384288.html
  17. Sociedade Civil (XIV)

    Irmãos

    São quase 4 vezes por hora que os irmãos se pegam, segundo estudos. Mas o amor é toda a hora. No dia nacional dos irmãos, temos cá três - gémeos! Se houver bulhas, nós separamo-los... no próximo Sociedade Civil. O Sociedade Civil é um programa com História que quer fazer cada vez mais parte do dia-a-dia de todos os portugueses. São questões públicas debatidas por gente distinta, temas particulares apresentados de forma clara. Apresentado pelo jornalista Luís Castro, é em direto à 2ª feira, das 15h30 às 17h, e de 3ª a 6ª das 15h30 às 16h30, na RTP2 e noutros horários nos canais internacionais.

    https://www.rtp.pt/play/p4365/sociedade-civil
    Concordam com este comentário: Anonimo06082021
  18. Texto de autoria do Sargento Ajudante Paraquedista Paulo Moreira da Silva.

    Tropa?... era no meu tempo

    Tenho imenso orgulho na tropa do meu tempo.
    Não na tropa de antes nem na tropa de agora, mas na tropa do meu tempo.
    Ah, no meu tempo é que era!!
    Como me orgulho da tropa do meu tempo!! Não da tropa de antes nem na tropa de agora, mas da tropa do meu tempo.
    Daquela tropa que olhava os desafios com desprezo, que vivia como uma família, que fazia o país vibrar de orgulho por existir.
    Tenho saudades dessa tropa. Não da tropa de antes nem da tropa de agora, mas da tropa do meu tempo!
    Daquela tropa que que se dissimulava mas fraldas da Estrela e emboscava à pedrada os romanos! Que preferia morrer livre a lutar pela liberdade que viver de joelhos.
    Daquela tropa que descia montes e vales de espada em riste e defrontava os sarracenos de olhos posto no estandarte que era o nosso e não podia cair!! Ah, no meu tempo!!
    No meu tempo, se fosse preciso, atravessava-se o corpo entre os batentes dos portões dos castelos nem que isso significasse a morte, mas combatíamos!

    Como me orgulho da tropa do meu tempo!! Não da tropa de antes nem da tropa de agora, mas da tropa do meu tempo.
    Daquela tropa que se batia à espadeirada em inferioridade numérica e vencia! Aquela tropa que mantinha o estandarte elevado mesmo com o sacrifício da própria vida!! Que o diga Duarte de Almeida…

    No meu tempo… Ah no meu tempo!!
    No meu tempo esperávamos por eles ali firmes, formando as alas de um quadrado, só porque o comandante assim o ordenara e nós confiamos. Ali os recebemos e os derrotamos em nome da Pátria, porque eramos fortes e diferentes!!
    Tenho saudades dessa tropa. Não da tropa de antes nem da tropa de agora, mas da tropa do meu tempo!
    Daquela tropa que que se bateu no Porto contra os homens de Soult e não baixaram as armas, que deixaram na história da minha cidade a designação de “invicta” e que pela Pátria ali caíram.

    No meu tempo é que era!!
    No meu tempo partia-se para França sem saber bem porquê ou o que dali esperar, mas iam porque a Pátria assim determinava.
    Tenho saudades dessa tropa. Não da tropa de antes nem da tropa de agora, mas da tropa do meu tempo!
    Da tropa que embarcou rumo a África e que por lá combateu porque por lá estava um pedaço da Pátria e por isso se marchou, se combateu e morreu. Essa era a minha tropa!! A tropa que marchou para as Balcãs e para Timor, que marchou para o Iraque e para o Afeganistão, para o Mali e para a RCA. A tropa que treinou por montes, campos, rios, charcos e pinhais, do meu país, que treinou desembarques nas praias deixando por todos estes sítios o sangue, o suor e as lágrimas.
    A tropa que monta pontes móveis quando as estradas abatem, que monta hospitais de campanha, que cruza o mediterrâneo para salvar imigrantes ou que abre corta-fogos nas montanhas à mão ou com máquinas de arrasto, porque o fogo também é um inimigo que lesa a Pátria.

    Tenho imenso orgulho na tropa do meu tempo.
    Não na tropa de antes nem na tropa de agora, mas na tropa do meu tempo, porque o tempo passa e eu sinto saudades de tudo o que me preencheu e me fez feliz. Tenho saudades da tropa, mas tenho orgulho nesta tropa de agora que me deixa invejoso pela juventude, orgulhoso pelo sucesso, e me traz imensas saudades.

    Tenho imenso orgulho na nossa tropa.
 
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