Colocado por: tariniti
Comprei este ano um apartamento em Lisboa num R/C. É propriedade horizontal. É um R/C alto, com uma cave e logradouro.(1)
Estou agora a fazer um processo de comunicação prévia na CML para unir as duas frações. Tudo óptimo até à parte que me informam que não conseguem provar que a cave e o logradouro são meus.(2)
Ora o que se passa - e agora é que estou a descobrir-, é que o dono original do prédio (e antigo senhorio) deu aos arrendatários e depois compradores deste apartamento e do outro R/C o respectivo logradouro e cave… mas nunca ninguém actualizou o registo predial ou a propriedade horizontal. A minha vizinha tem exactamente o mesmo problema.(3)
À partida não há problema com os vizinhos em ter uma ata do condomínio a “dar-me” o que é meu, mas na CML são muito vagos no que toca ao procedimento legal e delegaram toda a responsabilidade em mim. Já tenho uma advogada, mas ela diz que isto também dependa de cada município…(4)
Alguém aqui tem experiência com este tipo de procedimentos?(5)
Alguma dica? Isto faz sentido?(6)
E sabem que tipo de ata tenho exactamente de redigir para a) mudar a propriedade horizontal b) garantir não o usufruto, mas a total posse do logradouro + cave.(7)
Colocado por: Palhava
A mim aconteceu-me com um sótão mas nunca legalizei nem me fez diferença.Para quê pagar mais condomínio,impostos,taxas de legalização...se já fruo do espaço...nunca mo poderão tirar pois a votação na Assembleia dependendo de unanimidadese eu me opuserpor exemplo a fazerem-se arrecadaçõesno espaçopara todos os condóminos não há unanimidade.
Colocado por: Palhavaquanto ao "dar-lhe o que é seu"...
1-o que fazer se a cave tem entrada directa e usufruto único pelo apartamento "comprado" efectivamente de acordo com a escritura...
2-E a parte de terreno também.
Colocado por: Palhava
A mim aconteceu-me com um sótão mas nunca legalizei nem me fez diferença.Para quê pagar mais condomínio,impostos,taxas de legalização...se já fruo do espaço...nunca mo poderão tirar pois a votação na Assembleia dependendo de unanimidade se eu me opuser por exemplo a fazerem-se arrecadações no espaço para todos os condóminos não há unanimidade.
Colocado por: size
Nunca legalizou, o quê ?
O que está ilegal ?
Colocado por: size
Nunca legalizou, o quê ?
O que está ilegal ?
Colocado por: PalhavaNo meu caso tenho uma Acta da assembleia a autorizar o uso do sótão,mas foi passada quando os dono da fracção eram outros há mais de 20 anos.
Quando fui às finanças tentar legalizar a senhora funcionária fingiu que não ouviu a minha pretensão...Deu-me a entender que era uma carga de trabalhos,gastos e ao fim e ao cabo já não me podiam tirar o uso do sótão ligado por escada ao apartamento.
Acontece que o sótão é um espaço que "não existe",pois não está descrito na PH.
Colocado por: tariniti E tenho também interesse em que o apartamento fique com a tipologia actualizada, aliás para prevenir que no futuro os meus herdeiros tenham problemas semelhantes.(1)
Pois, quando eu comprei o apartamento - e isto em bom português foi "nabice" minha e do arquitecto-, foi-me vendido o apartamento com o RC e a cave. Aliás, o mesmo se passou com a minha vizinha. Agora, apenas eu e ela temos acesso ao logradouro e à cave. Nenhum dos vizinhos tem, é impossível ser partilhado, não só por nao existirem acessos mas também pelo espaço reduzido.(2)
Vou então tratar da ata do condomínio. E ter em conta que eles têm de me doar o espaço, não dar usufruto. Certo?(3)
Muito obrigada e um bom dia,
Colocado por: tarinitiCaro happy hippy.
(3)A cave e o logradouro estão descritas na certidão permanente como "quintal", na composição do prédio.
Colocado por: tariniti
(2) Sim, sem problema.
(4) Sim, estou consciente.
Colocado por: tariniti
Em relação ao seu conselho... e não é nada atrevido... quem me dera segui-lo. Aliás, essa era a intenção inicial. No entanto, a CML exige agora a actualização da caderneta predial. Não posso infelizmente fugir ao problema!
Colocado por: DiogoPintoAssim, é possível eu realizar o que tenho em mente? Sei que terei muito trabalho e provavelmente muitos custos, mas o "problema maior" sendo isto possível, é que não faço ideia a que entidade me devo dirigir ou se existe alguma de empresa de consultoria que promova este processo?