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  1.  # 341

    Colocado por: zedasilva
    Depende por quem são feitas as medições.
    Se forem fornecidas pelo DO, o empreiteiro tem toda a vantagem em dar orçamento pelas medições, pelo simples fato de que em 70% dos casos estão erradas.
    Se estivem por excesso, ótimo, o empreiteiro só aplica aquilo que é necessário e faturou a mais.
    Se estiverem por defeito, ótimo na mesma, o empreiteiro aplica aquilo que tinha orçamentado e o DO pago os trabalhos a mais.


    O empreiteiro ao fazer o orçamento chave na mão, mesmo partindo de medições erradas, que legitimidade tem para no final exigir mais dinheiro?
    Ou inclui uma clausula no contrato que estipule que caso as medições estejam erradas, o DO é que paga, e não estou a ver quem aceite tal clausula, ou entao o construtor faz as suas próprias medições e já não há chatices para ninguém, certo?
  2.  # 342

    Colocado por: F RodriguesParece que cada vez mais os construtores estão a preferir fazer orçamentos ao m2, em vez de orçamentos por medição do projecto.

    Pois eu acho que cada vez os donos de obra estão mais forretas e não querem gastar dinheiro para mandar fazer um mapa de medições.

    Já agora, como é que compara 3 orçamentos com medições diferentes?
    Concordam com este comentário: tiagot, antonylemos
  3.  # 343

    Pois, esse é o problema, Picareta. uns fazem ao m2, outros medem... torna-se difícil.
    Quem faz (um engenheiro não envolvido no projecto?) e quanto custaria um mapa de medições?
  4.  # 344

    Cada vez mais acho que a única coisa que importa é um caderno de encargos com o tipo de materiais a usar.
    Ex. Flutuante do tipo Finsa modelo X
    Caixilharia do tipo P com vidro Y
    Cozinha até X de valor
    Portas do tipo Z
    Loiças sanitárias do modelo H

    Depois é escolher um empreiteiro sério (é a coisa mais complicada de acertar) e confiar no gajo em conjunto com uma boa fiscalização. Agora meus amigos, quem se puser a mudar acabamentos depois da obra arrancar tem de saber que fica na mão do empreiteiro
    Concordam com este comentário: NTORION
  5.  # 345

    Colocado por: Picareta
    Pois eu acho que cada vez os donos de obra estão mais forretas e não querem gastar dinheiro para mandar fazer um mapa de medições.

    Já agora, como é que compara 3 orçamentos com medições diferentes?
    Concordam com este comentário:tiagot
    Eu também acho que poucos profissionais sabem fazer um mapa de quantidades decente, muitos se calhar nem nunca fizeram. No final o lixado com F quem é?
  6.  # 346

    Colocado por: Picareta
    Pois eu acho que cada vez os donos de obra estão mais forretas e não querem gastar dinheiro para mandar fazer um mapa de medições.

    Já agora, como é que compara 3 orçamentos com medições diferentes?
    Concordam com este comentário:tiagot


    E da parte de empreiteiros menos sérios há toda a vantagem em não ter medições nenhumas. É uma autêntica carta branca para toda a obra. Pôem o que quiserem na obra (obviamente não vão colocar bife do lombo).
    Podem alegremente ignorar tudo o que são pequenos detalhes que melhoram muitíssimo a longevidade e conservação da obra a longo prazo que a serem realizados representam uma despesa significativa.
    E assim já podem inclusivé cobrar as quantidades do que quiserem ao preço que lhes apetecer, especialmente de obras a mais/não previstas.
    Basicamente, desse modo retiram ao dono de obra todo o controlo sobre a mesma.
  7.  # 347

    Em obra pública as coisas funcionam de maneira diferente, pelo que leio aqui.
    Julgo que será tudo uma questão de se combinar o que se pretende e redigir isso no contrato.
    Não faz sentido nenhum pagar ao empreiteiro as quantidades que possam estar em excesso e não foram executadas. De igual forma, é perfeitamente legítimo que o empreiteiro exija ser ressarcido pelas quantidades extra não previstas no contrato, mas necessárias à boa conclusão da obra.

    Pode ir mais longe ainda, e com uma boa fiscalização, perceber-se o que conduziu ao trabalho a mais. Se erro na interpretação/execução, o empreiteiro tem de suportar o custo. Se erro de projeto, o projetista assume o custo. É claro que, na prática, isto torna-se difícil de levar a efeito, essencialmente no que ao projetista diz respeito. Mas pode sempre - caso concorde - deixar uma verba por pagar ao projetista, para o fim da obra, para garantir a devida assistência técnica e eventualmente para se precaver de situações destas.
  8.  # 348

    Colocado por: tiagotE da parte de empreiteiros menos sérios há toda a vantagem em não ter medições nenhumas. É uma autêntica carta branca para toda a obra. Pôem o que quiserem na obra

    Não necessariamente. Por exemplo:
    – Fornecimento de material e execução de tetos falsos interiores, constituídos por uma placa de gesso laminado Standart com 15mm de espessura tipo Knauf. Estrutura horizontal em perfis metálicos galvanizados afastados a 50cm, suspensões em varão roscado até 50cm de altura. Banda de papel em juntas, barramento integral com massa de secagem rápida, acessórios de fixação, alheta de remate com a parede e sancas para iluminação e cortinados. Manta de lã de rocha revestida a papel kraft numa das faces e 50 mm de espessura em isolamento térmico e acústico. Acabamento nível Q4, para posterior pintura com tinta anti fungos Cin Branco Puro D787.

    Eu não tenho que indicar quantos m2 são, mas com este descritivo, sei aquilo que vou ter e consigo controlar se a coisa é bem feita ou não.
    Concordam com este comentário: NTORION, zinna
  9.  # 349

    Colocado por: zedasilvaEu não tenho que indicar quantos m2 são, mas com este descritivo, sei aquilo que vou ter e consigo controlar se a coisa é bem feita ou não.

    E se depois de iniciar os trabalhos, verificar que os €€€€€ estão curtos e quer poupar uns trocos, retirando os tetos falsos dos quartos?
    • tiagot
    • 8 março 2018 editado

     # 350

    Colocado por: Picareta
    E se depois de iniciar os trabalhos, verificar que os €€€€€ estão curtos e quer poupar uns trocos, retirando os tetos falsos dos quartos?


    Não havendo mapa de quantidades com preços unitários, há toda a liberdade para dizer que se pode tirar sem problema. Se a casa tiver 200m2 de tecto falso, há toda a liberdade para o empreiteiro dizer que tinha considerado preço a 10€/m2 e portanto o dono de obra poupa 2000€ ... que depois voltam para rebocar a laje, porque à vista fica feia...

    Pessoalmente acho muito mais importante o mapa de medições que o caderno de encargos. Embora dependa de como são ambos feitos.
    A descrição acima pode perfeitamente estar num mapa de medições. Não havendo mapa de medições e preços unitários as coisas podem ficar muito feias num instante quando os €€ começam a faltar de um dos lados.

    Idealmente devem ser feitos o mapa de medições, caderno de encargos e peças desenhadas. Há detalhes que podem encarecer bastante uma obra que só são perceptíveis em desenho.
    Concordam com este comentário: antonylemos
  10.  # 351

    Colocado por: PicaretaE se depois de iniciar os trabalhos, verificar que os €€€€€ estão curtos e quer poupar uns trocos,

    Isso é sinal que as coisas estão todas erradas desde inicio.
    Se a meio da obra descubro que afinal não tenho dinheiro, é porque sou muito irresponsável.
    Quando o empreiteiro me deu orçamento, eu já sabia se aquilo estava dentro do meu orçamento ou não.
    Não acredito que alguém assuma compromissos e depois é que se vai preocupar em arranjar dinheiro para os honrar.
  11.  # 352

    Mesmo sem medição, o empreiteiro deve orçamentar não pelo preço global mas por itens.
    Se eu tenho 10.000€ para os tetos falsos, é só ver quanto m2 tenha na realidade e dividir pelos 10.000€
    Concordam com este comentário: antonylemos, NTORION
    • tiagot
    • 8 março 2018 editado

     # 353

    Colocado por: zedasilvaMesmo sem medição, o empreiteiro deve orçamentar não pelo preço global mas por itens.
    Se eu tenho 10.000€ para os tetos falsos, é só ver quanto m2 tenha na realidade e dividir pelos 10.000€


    Teoricamente ... continua a haver muito por definir e situações dúbias.

    Com a descrição apenas, não está definido se leva alhetas, com que desenho, onde. Não está definido se leva sancas, onde e com que forma.
    Não diz se o tecto é todo liso ou cheio de variações de altura.
    Se há sancas ou elementos de iluminação embutidos.
    Se há vidros ou calhas de fixação embutidos.
    Portas de correr com calhas invisíveis, e mais uma montanha de coisas que toda a gente gosta mas não sabe que custa dinheiro.

    Há tectos de casas de banho com 4m2 com sancas de iluminação, perfis de vidros de correr /fixos ocultos, alhetas, rebaixos, formas rebuscadas, etc que custam bem mais do que salas de 40m2 com tectos lisos.

    Aí a descrição é perfeitamente genérica e se não houver mais nada dá as chatices do costume com o empreiteiro a querer vender cavalas e o dono de obra a sonhar com caviar ao preço da cavala.
  12.  # 354

    Colocado por: tiagota descrição é perfeitamente genérica e se não houver mais nada dá as chatices

    Sem dúvida, por isso é que são importantes os projetos de execução.
    Concordam com este comentário: antonylemos
  13.  # 355

    Colocado por: jorgferrEu também acho que poucos profissionais sabem fazer um mapa de quantidades decente, muitos se calhar nem nunca fizeram. No final o lixado com F quem é?
    caso nao sabem devem fazer como fazem com as especialidades... arranjem quem o faço por eles... se for bem feito explica-me a diferença
  14.  # 356

    Colocado por: antonylemoscaso nao sabem devem fazer como fazem com as especialidades... arranjem quem o faço por eles... se for bem feito explica-me a diferença
    E se for mal feito? quem assume a responsabilidade?
  15.  # 357

    Já descrevi o meu caso vezes sem conta:
    Preço escadas x
    Preço tijoleira x
    Preço soalho x
    Preço azulejo x
    Preço janelas/portas x
    Preço recuperar calor x
    Portas/roupeiros/madeiras x
    Torneiras e loiças tive escolha livre
    Pedras x

    Especialidades como canalizador, electricista e pintor preferi não definir, apenas qual a tinta, qual o sistema de canalização. Não me pediu n° de tomadas/pontos luz nem definiu valor limite para os mesmos.

    Só me dizia para aqui são x metros deste azulejo, eu escolhia, pagava e a fatura era passada em nome do empreiteiro. Nunca tive quantidades em m2 orçamentado. Com pessoas sérias e honestas acho que pode funcionar assim.

    Derrapei zero na obra. Paguei a mais as coisas que escolhi acima dos limites, obtive retorno do que escolhi abaixo. O que para mim não é derrapar, são escolhas.

    E foi faturada a 100%
  16.  # 358

    olha uma coisa... vc aceita o que lhe dão sem primeiro verificar que esteja bem?? eu por mim costumo verificar tudo que me dão...
  17.  # 359

    Colocado por: antonylemosolha uma coisa... vc aceita o que lhe dão sem primeiro verificar que esteja bem?? eu por mim costumo verificar tudo que me dão...
    Eu não sou medidor orcamentista nem arquitecto nem engenheiro civil para saber se está bem. Mas você respondeu à minha questão, empurrou logo a responsabilidade para o DO. O DO tem obrigação de ver que os profissionais a quem paga fazem cagada, está tudo dito
    Concordam com este comentário: NTORION, Flavita
  18.  # 360

    Infelizmente a verificação neste caso, é com o uso, ou seja tarde de mais...
    Concordam com este comentário: manelvc
 
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