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  1.  # 181

    Colocado por: tostex

    E qual é essa percentagem?
  2.  # 182

  3.  # 183

    Colocado por: NdaMadeirahttps://apav.pt/apav_v3/images/pdf/Estatisticas_APAV_Relatorio_Anual_2018.pdf
      Capture.PNG


    Ou seja, o que o Sirruper disse foi algo que ele inventou e que não tem adesão à realidade.
  4.  # 184

    Colocado por: tostex

    Ou seja, o que o Sirruper disse foi algo que ele inventou e que não tem adesão à realidade.

    Nao sabe interpretar os dados? Se calhar exagerei um pouco. Mas a percentagem é maior com curso superior do que secundario.
    • AMVP
    • 11 agosto 2019

     # 185

    No que me diz respeito, não reconheço qualquer competência à APAV para fazer relatório algum.
  5.  # 186

    Colocado por: Sirruper
    Nao sabe interpretar os dados? Se calhar exagerei um pouco. Mas a percentagem é maior com curso superior do que secundario.
  6.  # 187

    a estatístisca é algo perversa, pois podemos sempre pensar que as pessoas com mais "educação" terão mais e melhor acesso a meios de defesa, queixam-se mais admitem menos.. e assim aparecem mais (tanto como vítimas como agressores).

    o que diz a APAV é que:

    Ao analisarmos os dados recolhidos para 2018, pudemos observar que se mantém a tendência
    de anos anteriores, sendo a maioria das vítimas do sexo feminino (82,5%), com idades
    compreendidas entre os 25 e os 54 anos (39,8%).
    No que diz respeito ao estado civil e ao tipo
    de família, as vítimas eram sobretudo casadas (27,7%) e pertenciam a um tipo de família
    nuclear com filhos/as (32,9%).

    Em termos académicos e profissionais, o ensino superior
    apresentou-se como o grau de ensino mais referenciado (8,7%) e mais de 30% das vítimas
    eram, à data do apoio prestado, profissionalmente ativas.


    Para o total das 9.344 vítimas assinaladas em 2018, a APAV registou um total de 9.665 autores
    de crime. Destes/as, mais de 80% eram do sexo masculino e tinham idades compreendidas
    entre os 35 e os 54 anos (21,4%). Cerca de 29,9% eram casados e dispunham de uma
    ocupação profissional (34,5%).

    ... o que faz pensar que muito e muita vítima porque não tem meios nem "educação" superior não tem sequer acesso a meios que a defenda.
    • AMVP
    • 9 novembro 2021

     # 188

    Não será o tópico mais adequado mas tb não é muito off topic.

    Será que são mesmo estes os valores oferecidos?

    Mais, a evolução do ordenado mínimo e do ordenado médio não é novidade para mim mas parece-me uma bela ilustração do caminho que estamos a seguir.

    https://www.eugeniorosa.com/shared/docs/2021/11/46-2021-distorcoes-salariais-pais.pdf?ts=1636467935
  7.  # 189

    No “site” do IEFP - https://iefponline.iefp.pt/IEFP/pesquisas/search.do - encontram-se 156 ofertas de emprego para engenheiros civis, eletrotécnicos, mecânicos, agrónomos, etc., cujos salários oferecidos, na sua esmagadora maioria, variam entre 760€ e 1000€. E isto são remunerações brutas, antes de descontar para o IRS e para a Segurança Social. Como é que o país assim pode reter quadros qualificados?


    Colocado por: AMVPSerá que são mesmo estes os valores oferecidos?


    Sim sim. A pura das realidades. Químicos, electro, mecânicos, etc, apenas se vao safando relativamente bem os informáticos, que até sem experiência ganham logo bem.

    Pior é que nao é apenas para recém licenciados. Ha empresas a pagar a volta de 1000€ brutos a engenheiros com +10 anos de experiência (dependendo muito da regiao).

    Recentemente recebi um telefonema para voltar a Portugal para fazer projectos de climatizaçao e AVAC e a ordem de valores nao fugia muito desses anunciados nesse artigo (pensei até que fosse uma "prank call" de um amigo).

    Ha uns 10-15 anos que se inunda o mercado com engenheiros e outros cursos superiores altamente qualificados, que requerem uma industria e serviços fortes para os absorver, mas esqueceram-se de criar as condições para que essas empresas se instalem e expandem em Portugal.

    E isto é apenas o inicio. Mais 5 anos e vamos ver essas engenharias a lutar com licenciados de biologia, filosofia, sociologia e outras ciências terminadas em "ia", por um lugar num super mercado ou call center.
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães, HAL_9000
    • AMVP
    • 10 novembro 2021

     # 190

    Colocado por: NostradamusHa uns 10-15 anos que se inunda o mercado com engenheiros e outros cursos superiores altamente qualificados, que requerem uma industria e serviços fortes para os absorver, mas esqueceram-se de criar as condições para que essas empresas se instalem e expandem em Portugal.

    Verdade, a nossa economia de serviço cafés e alojamento a turistas de baixa gama resulta nisso. É horrível, porque para além de não dar perspetivas de vida ainda se perdem pessoas pelo menos inteligentes, dadas as médias de entrada nesses cursos em algumas universidades. Tb não sei até quando conseguiremos pagar estudos a jovens para depois serem produtivos noutros países, somos de facto duplamente burros, gastamos recursos em jovens que depois emigram e vão aumentar a competitividade dos outros países supostamente concorrente, digo supostamente porque com a indústria que temos pouco concorremos com os outros.

    Colocado por: NostradamusE isto é apenas o inicio. Mais 5 anos e vamos ver essas engenharias a lutar com licenciados de biologia, filosofia, sociologia e outras ciências terminadas em "ia", por um lugar num super mercado ou call center.

    Pois, isso preocupa-me!
    • AMVP
    • 10 novembro 2021

     # 191

    Não consigo ver futuro nisto, a não ser emigração, como é obvio, e esperar que o turismo suba de nível, o que não é o que estou a assistir. Na Baixa de Lisboa, por exemplo, os turistas que lá andam atualmente parecem-se ainda ser de um nível económico mais baixo do que antes da pandemia. Mas o turismo tb tem vários problemas, não retém pessoas que não se interessem pela área e está sempre sujeito a modas, e nós tb não somos o país mais espetacular do mundo.
  8.  # 192

    Colocado por: AMVPgastamos recursos em jovens


    Então, em primeiro lugar tem de vir o investimento (mesmo como sociedade) no capital humano.

    Fazer crescer cidadãos que almejem superar o seu potencial à partida. Sobretudo, que ganhem espírito crítico, e aprendam a pensar livre, e pela sua "própria cabeça".

    Nem todos vão emigrar, e se emigrarem, que levem uma excelente imagem de Portugal no peito.
    • AMVP
    • 10 novembro 2021

     # 193

    Colocado por: ricardo.rodrigues

    Então, em primeiro lugar tem de vir o investimento (mesmo como sociedade) no capital humano.

    Fazer crescer cidadãos que almejem superar o seu potencial à partida. Sobretudo, que ganhem espírito crítico, e aprendam a pensar livre, e pela sua "própria cabeça".

    Nem todos vão emigrar, e se emigrarem, que levem uma excelente imagem de Portugal no peito.


    desculpe mas estamos há décadas a fazer isso, e eu nem sequer estou a criticar o investimento em educação mas sim o gasto em educação pois se não estamos a aproveitar as competências na verdade estamos a gastar e não a investir.
  9.  # 194

    Não é preciso emigrar sempre :-)

    Podemos estar muito bem no nosso país a trabalhar remotamente para uma multinacional.
    O que a pandemia veio mostrar foi, para certos empregos, podemos estar onde quisermos a trabalhar, basta haver internet.
    Claro que não dá para todos os empregos...

    Estou no ramo da informática/IT... e já tive colegas licenciados em engenharia agrónoma, matemática e até da área da saúde.. que apesar de a fromação não ser da área tinham as competências mínimas para engressar na empresa. E são tão ou melhores que os que tem a formação correta.
    Ou seja, não é por teres um curso A que não podes trabalhar em B.
    Obviamente que terás de teres as competência mínimas e saber trabalhar em B :-)
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães
  10.  # 195

    Cada um é que sabe para o que nasce.
  11.  # 196

    Tenho várias amigas que tiraram cursos superiores clássicos.
    Não se sentiram realizadas ou não tiveram colocação...foram tirar cursos de Medicina Chinesa.
    Estão felizes da vida!
    Estas pessoas agradeceram este comentário: SrR
    • AMVP
    • 10 novembro 2021

     # 197

    Colocado por: mafgodEstou no ramo da informática/IT... e já tive colegas licenciados em engenharia agrónoma, matemática e até da área da saúde.. que apesar de a fromação não ser da área tinham as competências mínimas para engressar na empresa. E são tão ou melhores que os que tem a formação correta.

    Tem toda a razao no que refere mas... Para quem trabalha em it, que sao servicos, tal e possivel mas e um engenheiro fisico, mecanico ou eletrotecnico que queira trabalhar nestas areas?
    • AMVP
    • 10 novembro 2021

     # 198

    Colocado por: MariaseveraTenho várias amigas que tiraram cursos superiores clássicos.
    Não se sentiram realizadas ou não tiveram colocação...foram tirar cursos de Medicina Chinesa.
    Estão felizes da vida!

    Mas isso nao altera o modelo da economia portuguesa que ha muito se virou para is servicos e esqueceu a industria, incluindo a inovacao. Sim eu sei temos a industria textil e do calcado, mas nao e so isso que existe
  12.  # 199

    Colocado por: AMVPTem toda a razao no que refere mas... Para quem trabalha em it, que sao servicos, tal e possivel mas e um engenheiro fisico, mecanico ou eletrotecnico que queira trabalhar nestas areas?
    Como eu disse:
    Colocado por: mafgodClaro que não dá para todos os empregos...
    Não se pode generalizar...

    Depois há uma diferença entre o querer e o poder.
    Quem quer mesmo algo, tem de se sujeitar à oferta que há, cá ou lá fora.
    • AMVP
    • 12 novembro 2021

     # 200

    Colocado por: NostradamusPior é que nao é apenas para recém licenciados. Ha empresas a pagar a volta de 1000€ brutos a engenheiros com +10 anos de experiência (dependendo muito da regiao).


    O que nesses casos seria um salario abaixo da media nacional

    https://www.google.pt/amp/s/www.tsf.pt/portugal/economia/amp/salario-medio-em-2020-foi-de-1314-euros-13340711.html

    Ha algo que nao faz sentido, digo eu.
 
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