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  1.  # 41

    Eu tenho um curso tecnico profissional dado pela escola secundaria, e parte grande de curso superior.

    acho que quando se acaba o secundário ja com alguma coisa e depois se começa a trabalhar e se temos sorte( como e o meu caso) depois na universidade vamos ter pouca vontade de la andar pois ja estamos a ver € a entrar.no fim de la andar 5 anos e de ter 4 completos acabei por desistir, hoje em dia se algo corresse mal iria ser muito dificil continuar a ter trabalho ao valor que me pagam , no entanto se tivesse terminado possivelmente ate estaria com mais.

    Todos os estudos foram na area da Electronica e da Electrotecnia....

    Por outro lado a minha esposa alem da licenciatura fez mestrado e vai vivendo de bolsas de estudo... ja la vão uns 15 anos assim


    Tenho uma filha que entrou este ano para o 1º ano , francamente acho que não a vamos pressionar, para ir ou não para a universidade ela deve escolher o que quer e onde se sente mais feliz.Oportunidades que lhe poderemos dar concerteza não faltaram .
  2.  # 42

    Colocado por: ADROatelier
    • Quem seguir a via do curso profissional terá depois muitas dificuldades no ensino universitário e no acesso ao mesm



    Discordo parcialmente desta afirmação.

    Quando tive que decidir o que escolher, decidi-me pela entrada num curso profissional de informática (Nível III). Posteriormente a entrada no ensino superior, revelou-se um pouco mais complicado, devido ao desajuste dos conteudos a nível da matemática entre ensino normal e profissional, mas nada que um pouco mais de empenho e algumas explicações não resolva.

    Depois de entrar no ensino superior, recordo-me que tudo o que leccionaram a nível técnico (engª informática) nos dois primeiros semestres grande parte já não era novidade e era apenas "relembrar" coisas aprendidas durante o ensino profissional. No caso do meu curso tive colegas que vinham do ensino secundário normal e que de informática percebiam o básico.

    É a minha opinião.
    • AMVP
    • 12 setembro 2018

     # 43

    Colocado por: ADROatelierQuem seguir a via do curso profissional terá depois muitas dificuldades no ensino universitário e no acesso ao mesmo.


    Pelos vistos atualmente sim.

    Eu não tive.

    Fiz um curso tecnico-professional numa escola secundária, fiz as provas de acesso como todos os restantes e entrei no ISCTE.

    na universidade tive as mesmas dificuldades que os restantes.

    mas volto a referir, fiz uma escolha por frequenter o curso numa escola secundaria e não numa professional por causa da qualidade do Ensino e porque na verdade não fui para o curso por falta de notas mas sim por opção. Eu tinha 40 horas de aulas por semana e mesmo assim terminei o secundário com uma media de 17, prejudicada pela minha nota a matemática que não era deste nível.

    fiz as provas especificas e a nota de matemática não foi fabulosa mas a de economia foi a segunda melhor dos que fizerem a prova no ISCTE nesse ano de ingress e entre as melhores do país.

    se o curso professional me ajudou? sim. Eu acabei por fazer metade do curso de licenciatura já a trabalhar. Se trabalhar e estudar me prejudicou? Não, subi as notas. Tem-se menos tempo mas rentabiliza-se mais.
    • AMVP
    • 12 setembro 2018

     # 44

    Colocado por: nhenriques

    Discordo parcialmente desta afirmação.

    Quando tive que decidir o que escolher, decidi-me pela entrada num curso profissional de informática (Nível III). Posteriormente a entrada no ensino superior, revelou-se um pouco mais complicado, devido ao desajuste dos conteudos a nível da matemática entre ensino normal e profissional, mas nada que um pouco mais de empenho e algumas explicações não resolva.

    Depois de entrar no ensino superior, recordo-me que tudo o que leccionaram a nível técnico (engª informática) nos dois primeiros semestres grande parte já não era novidade e era apenas "relembrar" coisas aprendidas durante o ensino profissional. No caso do meu curso tive colegas que vinham do ensino secundário normal e que de informática percebiam o básico.

    É a minha opinião.


    Posso saber se foi na região de Lisboa? Foi recentemente?


    o Que tirei foi em inform«atica de gestao.
    • AMVP
    • 12 setembro 2018

     # 45

    Colocado por: larkheEu tenho um curso tecnico profissional dado pela escola secundaria, e parte grande de curso superior.

    acho que quando se acaba o secundário ja com alguma coisa e depois se começa a trabalhar e se temos sorte( como e o meu caso) depois na universidade vamos ter pouca vontade de la andar pois ja estamos a ver € a entrar.no fim de la andar 5 anos e de ter 4 completos acabei por desistir, hoje em dia se algo corresse mal iria ser muito dificil continuar a ter trabalho ao valor que me pagam , no entanto se tivesse terminado possivelmente ate estaria com mais.

    Todos os estudos foram na area da Electronica e da Electrotecnia....

    Por outro lado a minha esposa alem da licenciatura fez mestrado e vai vivendo de bolsas de estudo... ja la vão uns 15 anos assim


    Tenho uma filha que entrou este ano para o 1º ano , francamente acho que não a vamos pressionar, para ir ou não para a universidade ela deve escolher o que quer e onde se sente mais feliz.Oportunidades que lhe poderemos dar concerteza não faltaram .



    Pois. Entendo ambos os caminhos.

    Quanto as bolsas sim, e uma chatice ha pessoas a viverem assim durante anos e muitos chegam a uma idade que ja nem bolsas tem, o que e ainda pior.
    • AMVP
    • 12 setembro 2018

     # 46

    Nao sei se existe, mas face ao que vou sabendo a possibilidade que me parece mais logica seria a formacao numa empresa com escala, grande o suficiente para dar perspectivas de futuro.

    Nem sei se isto existe em Portugal e caso exista devera ser ao nivel das multinacionais.
  3.  # 47

    Colocado por: AMVP

    Posso saber se foi na região de Lisboa? Foi recentemente?


    o Que tirei foi em inform«atica de gestao.



    O curso profissional foi na zona de Torres Vedras e já lá vão 15 anos desde o seu término. Tirei tamém informática/gestão.
    • AMVP
    • 12 setembro 2018

     # 48

    Colocado por: JoelM

    Você ou o seu filho?





    se calhar é porque realmente nao sabe... eu só decidi aos 20 anos já depois de ter experimentado o mundo do trabalho!


    Quem tomou consciência fui eu, ele não está nem aí. E exactamente por não pensar e que tenho de o alertar.

    Sim, eu sei que ele não sabe. Mas sabendo ou não agora em Junho do ano que vem tem de tomar opções.
    • Saki
    • 12 setembro 2018

     # 49

    Não acho que todos tenhamos que seguir a via "normal".
    Por motivos financeiros não segui para a universidade logo após o 12o ano. Até entrei na universidade que queria mas faltava o melhor ( €€)
    Trabalhava desde os 14 durante as férias e durante o período escolar naquilo que aparecia. E foi assim que continuei. Entrei 3 anos depois, com outra maturidade, com uma visão mais estratégica do curso e da área (mas sempre atrás de algo que eu queria).

    Nesses 3 anos apostei em algumas coisas mas principalmente em fazer poupanças, tirei alguns cursos que serviram como auxílio na área que eu pretendia.
    Contactei profissionais das áreas que eu pretendia, retirei a hipótese profissional que eu mais queria (seguir investigação científica na área bioquímica) isto porque me apercebi da extrema dificuldade em conseguir ter rendimento e uma vida estável a fazer investigação científica. E tomei outras decisões que me levaram a fazer por exemplo uma licenciatura em pós laboral que me abriu a hipótese de trabalhar e estudar em simultâneo. Para isso segui um percurso muito pouco reconhecido cá : uma licenciatura numa privada (que me ficou praticamente a custo zero derivado a uma bolsa de mérito).

    Em relação às línguas... Durante esses 3 anos fiz por aprender japonês de forma autodidacta. Nunca aperfeiçoei a língua mas já me deu vantagem em entrevistas de emprego.
    O inglês é universal na minha área, é quase como não saber português. O alemão e o japonês é que são vantagens estratégicas. No exterior saber português tb é uma mais valia.

    Neste momento tenho tb um mestrado, faço investigação científica paralela à minha prática profissional, tenho alguns artigos em revistas científicas internacionais e vou tendo algumas propostas de trabalho mesmo internacionais porque a minha área, que até é considerada uma das que fornece mais desemprego em Portugal, tem um nicho subdesenvolvido associado à reabilitação neurológica (que está em expansão neste momento).
    • AMVP
    • 12 setembro 2018

     # 50

    Colocado por: SakiNão acho que todos tenhamos que seguir a via "normal".
    Por motivos financeiros não segui para a universidade logo após o 12o ano. Até entrei na universidade que queria mas faltava o melhor ( €€)
    Trabalhava desde os 14 durante as férias e durante o período escolar naquilo que aparecia. E foi assim que continuei. Entrei 3 anos depois, com outra maturidade, com uma visão mais estratégica do curso e da área (mas sempre atrás de algo que eu queria).

    Nesses 3 anos apostei em algumas coisas mas principalmente em fazer poupanças, tirei alguns cursos que serviram como auxílio na área que eu pretendia.
    Contactei profissionais das áreas que eu pretendia, retirei a hipótese profissional que eu mais queria (seguir investigação científica na área bioquímica) isto porque me apercebi da extrema dificuldade em conseguir ter rendimento e uma vida estável a fazer investigação científica. E tomei outras decisões que me levaram a fazer por exemplo uma licenciatura em pós laboral que me abriu a hipótese de trabalhar e estudar em simultâneo. Para isso segui um percurso muito pouco reconhecido cá : uma licenciatura numa privada (que me ficou praticamente a custo zero derivado a uma bolsa de mérito).

    Em relação às línguas... Durante esses 3 anos fiz por aprender japonês de forma autodidacta. Nunca aperfeiçoei a língua mas já me deu vantagem em entrevistas de emprego.
    O inglês é universal na minha área, é quase como não saber português. O alemão e o japonês é que são vantagens estratégicas. No exterior saber português tb é uma mais valia.

    Neste momento tenho tb um mestrado, faço investigação científica paralela à minha prática profissional, tenho alguns artigos em revistas científicas internacionais e vou tendo algumas propostas de trabalho mesmo internacionais porque a minha área, que até é considerada uma das que fornece mais desemprego em Portugal, tem um nicho subdesenvolvido associado à reabilitação neurológica (que está em expansão neste momento).


    Saki o que vejo actualmente, é já via antes mas menos, e que os miúdos, certamente por culpa de pais como eu, não sabem o que querem, não crescem. Não conhecem a vida e como tal não há objetivos.

    E claro há sempre espaço para nichos e para os que são excepcionais, em notas ou noutras competências. Senão é mt difícil pq no resto funcionam outros factores.
    • AMVP
    • 12 setembro 2018

     # 51

    Quanto às línguas talvez um dia ele tome consciência que tem tb de aprender sozinho. E até tem circunstâncias que o facilitam na aprendizagem de mais uma.
  4.  # 52

    Aproveitando o tópico...

    E pra quem já não está na idade estudantil?
    Eu, com 33 anos, se quiser posso entrar na Universidade sem problemas...não há impedimentos em relação à idade.

    E estas escolas profissionais? É só para adolescentes?
    Se quisesse aprender um ofício a esta altura do campeonato, onde poderia começar?
    • AMVP
    • 12 setembro 2018

     # 53

    Colocado por: TyrandeAproveitando o tópico...

    E pra quem já não está na idade estudantil?
    Eu, com 33 anos, se quiser posso entrar na Universidade sem problemas...não há impedimentos em relação à idade.

    E estas escolas profissionais? É só para adolescentes?
    Se quisesse aprender um ofício a esta altura do campeonato, onde poderia começar?


    A universidade pode em qualquer idade, agora até há regime especial de acesso para +23.

    Tive uma colega que começou a carregra em informática quase aos 40, após passar 5 anos numa licenciatura. Foi há alguns anos.


    Quantos aos curso profissionais não sei.
  5.  # 54

    Há pessoas desembaraçadas que sabem levar a água ao seu moinho,e outras que não.
    Podem estudar,podem investir,podem matar-se a trabalhar...
    Mas não são as que mais ganham.Ou que têm melhores cargos.

    Até há quem se tenha intitulado,sem ter percurso académico,e atingiu altos cargos governativos.

    Há empresários sem estudos,que atingiram grande prestígio e fortuna.Ex:Sousa Cintra.





    Não há fórmulas.
    Cada caso é um caso.
    Concordam com este comentário: Anonimo1710, vcd, luisms
    • AMVP
    • 12 setembro 2018

     # 55

    Colocado por: JoelM

    Eu aprendi inglês quando me mudei para Inglaterra... a necessidade é a melhor "pressão" que pode haver...

    Grande diferença que vejo entre Portugal e a Noruega (onde vivo agora) por exemplo, é que em portugal tendemos a "standardizar" os alunos, obrigar a fazer escolhas para uma area de estudo numa altura da vida em que nao nos devíamos preocupar com isso... porque que um alunos de letras nao pode mais tarde estudar engenharia? ou arquitectura? tende-se querer que os adolescentes cresçam e decidam à força quando vao ter todo um futuro onde isso vai acontecer diariamente...



    e capaz de ter toda a razao, e outra forma de ver a coisa.
    • vcd
    • 12 setembro 2018

     # 56

    O meu conselho como mãe é que deixe o seu filho seguir o seu próprio caminho.
    Decidir ele mesmo que profissão quer ter. Todos nós temos vidas diferentes e sonhos diferentes o importante antes de "ter um profissão onde não ganhe só o OMN" é que o seu filho faça o que gosta, que tenha uma profissão pelo qual é apaixonado esse é meio caminho andado para uma vida feliz e realização profissional.
    Eu com 16 anos não fazia a menor ideia da profissão que queria ter,a minha mais velha desde sempre que quis ser equitadora... Às vezes nasce connosco noutras temos que encontrar. Tenha paciência
    Estas pessoas agradeceram este comentário: AMVP
    • vcd
    • 12 setembro 2018

     # 57

    Colocado por: TyrandeAproveitando o tópico...

    E pra quem já não está na idade estudantil?
    Eu, com 33 anos, se quiser posso entrar na Universidade sem problemas...não há impedimentos em relação à idade.

    E estas escolas profissionais? É só para adolescentes?
    Se quisesse aprender um ofício a esta altura do campeonato, onde poderia começar?


    O meu marido tirou o curso de chefe na escola profissional ao mesmo tempo que tirou o secundário,seguiu para curso superior na mesma área e ao 33 anos decidiu tirar a licenciatura em Gestão. Nunca é tarde para estudar!
    Concordam com este comentário: AMVP
    • RCF
    • 12 setembro 2018

     # 58

    Colocado por: vcdO meu conselho como mãe é que deixe o seu filho seguir o seu próprio caminho.
    Decidir ele mesmo que profissão quer ter. Todos nós temos vidas diferentes e sonhos diferentes o importante antes de "ter um profissão onde não ganhe só o OMN" é que o seu filho faça o que gosta, que tenha uma profissão pelo qual é apaixonado

    isso é muito lindo, quando tem um filho com a cabeça no lugar... se a não tiver, pode correr mal, muito mal...
    • vcd
    • 12 setembro 2018

     # 59

    Colocado por: RCF
    isso é muito lindo, quando tem um filho com a cabeça no lugar... se a não tiver, pode correr mal, muito mal...


    Mesmo quando não têm a cabeça no lugar não existe muito que possamos fazer. Devemos sempre orientar e tentar encaminhar, ajudar a que sigam o melhor caminho para eles, incutir bons valores, ética de trabalho... contudo, no fim a escolha será sempre dos nossos filhos.
  6.  # 60

    efectivamente

    Há empresários com a quarta classe que dão emprego a centenas [ ia dar 2 exemplos mas não é preciso, é conheçido ]
    Há formados, mestrados pós graduados e doutorados em gestão de empresas, alguns que sabem criar planos de negócios e estudar viabilidades várias, mas isso não cria automaticamente empresários de sucesso. Se fosse fácil todos seriam "CEO" ....
    A empregabilidade dos cursos é alvo de estatística - http://infocursos.mec.pt/ - falaciosa [ limitada no tempo ]
    Entre uma orientação profissional [ ao candidato ] e uma procura de formações adequadas é uma escolha de vida hyper importante.
    Porém, se não acertar, há sempre "reconversões" mais ou menos forçadas que são feitas ao longo da vida.
 
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