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    • RCF
    • 12 setembro 2018

     # 61

    Colocado por: vcdMesmo quando não têm a cabeça no lugar não existe muito que possamos fazer.
    Existe, existe... isto já é muito:
    Colocado por: vcdDevemos sempre orientar e tentar encaminhar, ajudar a que sigam o melhor caminho para eles, incutir bons valores, ética de trabalho


    Dificilmente alguém, antes de passar a "viver por conta própria", tem a real noção de ter ou não feito a escolha certa. Com 14, 16 ou mesmo 20 anos de idade, para muitos, a profissão de que se gosta é ser desportista (jogador da bola) ou outra ligado a artes. Dificilmente se tem a real noção das perspetivas de futuro, particularmente quanto à segurança e remuneração de determinado trabalho/ocupação... e serão os pais, com a maturidade e experiência que os filhos não têm, a dever encaminhar, a abrir os olhos, a mostrar os pós e contras...
    • vcd
    • 12 setembro 2018 editado

     # 62

    Colocado por: RCFExiste, existe... isto já é muito:


    Dificilmente alguém, antes de passar a "viver por conta própria", tem a real noção de ter ou não feito a escolha certa. Com 14, 16 ou mesmo 20 anos de idade, para muitos, a profissão de que se gosta é ser desportista (jogador da bola) ou outra ligado a artes. Dificilmente se tem a real noção das perspetivas de futuro, particularmente quanto à segurança e remuneração de determinado trabalho/ocupação... e serão os pais, com a maturidade e experiência que os filhos não têm, a dever encaminhar, a abrir os olhos, a mostrar os pós e contras...


    Mas é nesse sentido que escrevi que não há muito que se possa fazer alem de aconselhar. Nós aconselhamos a nossa filha desde cedo que o ideal seria tirar uma ano sabático antes de ir para Alter do Chão... que seria bom para ela se seguisse medicina veterinária a par do outro curso que quer tirar por diversas razões. Ela acabou por achar que era um bom plano e que fazia todo o sentido... mas podia não concordar, podia achar que não fazia sentido que que o plano dela é que era fantástico e eu como mãe só posso respeitar pois é a vida dela e deve fazer o seu próprio percurso aprender com os seus erros e vitórias.
    Concordam com este comentário: Saki
    • Saki
    • 12 setembro 2018 editado

     # 63

    O meu único problema com o OMN é que não dá propriamente qualidade de vida a quem o ganha. É quase impossível pagar casa /renda, pagar água, luz, gás, mercearia e afins...
    Eu com o OMN e 2 filhos se o meu marido morresse ou ficasse desempregado como é que faria para dar os bens essenciais a todos?

    Acho importante gostar do que fazemos mas na minha opinião pessoal se o que mais gostamos (ou achamos que gostamos) não paga as contas e não dá para vivermos devemos procurar algo que o faça e que obviamente não seja um martírio para nós.
    Mas algo que se goste muito e não dê dinheiro para o mínimo para mim entra na vida como um hobby (que a longo prazo até se pode tornar a nossa profissão se tivermos sorte).

    Nós podemos gostar de muitas coisas, todas as pessoas têm interesses diferentes. Eu adoro línguas e tive a sorte de ter crescido a falar duas. Provavelmente dou mais erros em português do que alemão, por exemplo mas se até já fiz traduções através de alguns sites, não imagino viver a trabalhar nisso (nem sei como é que se sobrevive com apenas esses rendimentos).

    E os gostos mudam, as circunstâncias também e nem sempre o que achamos que seria o nosso ideal será sequer algo que imaginamos fazer diariamente.
    A irmã duma grande amiga minha trabalha num laboratório a fazer aquilo que eu achava que queria fazer e sinceramente já estive no laboratório onde ela está a investigar e está longe do que eu tinha idealizado.

    Cada vez menos um curso significa um percurso profissional e os trabalhos para a vida não existem. Por isso eu acho que faz sentido fazer um curso superior se ele for importante para o percurso que queremos agora/o que estamos a planear. Idem para os cursos técnicos. Mas de nada vale fazer apenas um curso se for para ser apenas mais um e muito menos se não tivermos motivação.
    Temos o exemplo de curso técnico de cozinha ou de turismo, são imensos sempre a sair e há quem fique na "multidão" e outros que se destacam internacionalmente.

    E depois temos áreas que não têm trabalho cá mas que se podem fazer via online. Ainda estes dias um português ganhou um Emmy a partir de Lisboa!
    E colocar a perspectiva de emigrar e ver as oportunidades no mundo inteiro... Se cá não há aquilo que eu mais queria será que o posso obter noutro local?

    Por aqui o meu percurso levou-me à universidade e eu adoro o que faço mas não vou enriquecer de certeza absoluta. O meu irmão por exemplo emigrou por opção. Tirou uma formação para conduzir um empilhador e emigrou para fazer esse trabalho, entretanto já mudou várias vezes de área e gosta do que faz na mesma. É seguir as oportunidades.

    Em relação aos meus filhos quero acima de tudo que sejam felizes. Temos uma poupança para a "universidade" que certamente não nos importamos de gastar para desenvolverem uma ideia de negócio ou para tirarem outro tipo de formações.
    Mas a orientação que pretendemos dar é para seguirem algo que dê para pagar as contas. Ninguém é feliz se não tiver dinheiro para comer.
  1.  # 64

    Colocado por: TyrandeE estas escolas profissionais? É só para adolescentes?
    Se quisesse aprender um ofício a esta altura do campeonato, onde poderia começar?


    para quem é do Norte o CICCOPN na Maia é uma óptima escolha...

    Formação pos laboral totalmente financiada, e ainda lhe pagam subsidio de transporte e alimentação.

    Tem dezenas de cursos... uns com acesso com 12 ano... outros com 9 ano.... e depois também é centro qualifica para validação de competências....

    Tem dezenas de cursos...
  2.  # 65

    Colocado por: TyrandeAproveitando o tópico...

    Se quisesse aprender um ofício a esta altura do campeonato, onde poderia começar?


    Já lhe tinha perguntado no tópico da "tropa":

    O que é que a Tyrande se vê a fazer? Quais são as suas apetências? O que é que a motiva?

    Cumprimentos.
    • emad
    • 12 setembro 2018

     # 66

    AMVP o seu filho gosta de ouvir música?
    Ajuda a manter a mente aberta.
    Esta é para si.
    https://youtu.be/lAwYodrBr2Q
    • vcd
    • 12 setembro 2018

     # 67

    Colocado por: SakiEm relação aos meus filhos quero acima de tudo que sejam felizes. Temos uma poupança para a "universidade" que certamente não nos importamos de gastar para desenvolverem uma ideia de negócio ou para tirarem outro tipo de formações.
    Mas a orientação que pretendemos dar é para seguirem algo que dê para pagar as contas. Ninguém é feliz se não tiver dinheiro para comer.

    A minhas filhas incentivo o a ter um plano B mas primeiramente a seguir sempre a sua paixão. O filho da minha melhor amiga de infância foi massacrado pelos pais por querer ir para artes, foi aceite numa universidade estrangeira contra vontade dos pais, hoje viaja pelo mundo todo de mala às costas a fazer o que ama surf e arte.
    Precisamos de muito pouco para viver e é importante sermos felizes a fazer o que amamos
    • AMVP
    • 13 setembro 2018

     # 68

    Colocado por: emadAMVP o seu filho gosta de ouvir música?
    Ajuda a manter a mente aberta.
    Esta é para si.
    https://youtu.be/lAwYodrBr2Q



    Sim, gosta.

    Ele tem a mente aberta, tão aberta que nem pensa no assunto. Só vai pensar quando tiver uma ficha de inscrição na mão. E aí ou por alguma razao estratosferica já sabe o que quer ou então vai dizer "mãe o que escolho?". Nesse dia, se chegar, só tenho duas soluções ou digo que ele é que sabe e que eu não sei ou já pensei no assunto e transmito a minha visão. A primeira não queria de todo, foi a que fizeram comigo e não me parece a mais correto. mas tb é sempre assim, temos sempre alguma coisa a apontar e depois queremos fazer diferente.
    • AMVP
    • 13 setembro 2018

     # 69

    Colocado por: vcd
    A minhas filhas incentivo o a ter um plano B mas primeiramente a seguir sempre a sua paixão. O filho da minha melhor amiga de infância foi massacrado pelos pais por querer ir para artes, foi aceite numa universidade estrangeira contra vontade dos pais, hoje viaja pelo mundo todo de mala às costas a fazer o que ama surf e arte.
    Precisamos de muito pouco para viver e é importante sermos felizes a fazer o que amamos


    Nem sabe o quanto os estudos j«a foram o Plano B, quando alguém pretende ser professional de areas tão dificeis de atingir no mundo e muito mais num país onde o apoio quase não existe tudo fica ainda mais dificil.
  3.  # 70

    Colocado por: costa3333

    para quem é do Norte o CICCOPN na Maia é uma óptima escolha...

    Formação pos laboral totalmente financiada, e ainda lhe pagam subsidio de transporte e alimentação.

    Tem dezenas de cursos... uns com acesso com 12 ano... outros com 9 ano.... e depois também é centro qualifica para validação de competências....

    Tem dezenas de cursos...


    Pois...mas todos esses cursos ditos "profissionais" são para quem ainda não tem o 12º, correto?
    Eu, como já tenho o 12º, não sou elegível para tal (pelo que eu percebi do que tenho lido em alguns sites até agora).
  4.  # 71

    Colocado por: Caravelle

    Já lhe tinha perguntado no tópico da "tropa":

    O que é que a Tyrande se vê a fazer? Quais são as suas apetências? O que é que a motiva?

    Cumprimentos.


    Carpintaria :)

    Fora isso, gostaria de aprender um ofício a sério.
    Não tirar um curso superior, isso não me diz muita coisa...
    Quero mesmo aprender um ofício.
    • AMVP
    • 13 setembro 2018

     # 72

    Colocado por: Tyrande

    Pois...mas todos esses cursos ditos "profissionais" são para quem ainda não tem o 12º, correto?
    Eu, como já tenho o 12º, não sou elegível para tal (pelo que eu percebi do que tenho lido em alguns sites até agora).



    Também existem para quem já tem o 12 ano penso e que ou são para jovens ou para desempregados.
  5.  # 73

    Colocado por: TyrandeEu, como já tenho o 12º, não sou elegível para tal (pelo que eu percebi do que tenho lido em alguns sites até agora).


    Cursos de Qualificação profissional até pode ser licenciado, eles querem é alunos.... veja la no site que tem tudo explicado.... ainda por cima aquilo é por modulos...

    Já lá tirei modulos do curso de topografia.... e se eu tivesse tempo tirava módulos de carpintaria e electricidade só para fazer uns biscates para mim...
    • Saki
    • 13 setembro 2018 editado

     # 74

    Colocado por: vcd
    A minhas filhas incentivo o a ter um plano B mas primeiramente a seguir sempre a sua paixão. O filho da minha melhor amiga de infância foi massacrado pelos pais por querer ir para artes, foi aceite numa universidade estrangeira contra vontade dos pais, hoje viaja pelo mundo todo de mala às costas a fazer o que ama surf e arte.
    Precisamos de muito pouco para viver e é importante sermos felizes a fazer o que amamos


    Eu conheço um caso oposto que investiu tudo na arte e correu muito mal. Foi uma experiência, claro, não sei é se a pessoa em questão tornaria a fazer o mesmo.

    O meu irmão por exemplo queria e foi para artes sem problema algum, quis e aprendeu a tocar guitarra e tinha uma banda. E não tinha más notas... Tirava 20s em geometria descritiva sem estudar sequer mas não quis continuar a estudar.
    Durante algum tempo ainda insistiu na música e tentou fazer do plano B o seu plano A mas não conseguiu. Mas tinha rendimentos e não ficou mal qd a música não correu bem.

    Eu não acho que se devam desistir das paixões, apenas se não forem um ganha pão podem ser um hobby (ou um segundo trabalho) até ganharmos pernas para serem algo mais na nossa vida.

    Mas nunca iria interferir na escolha profissional dos meus filhos. Sou contra isso. Tive na minha turma alguns que foram obrigados a seguir medicina, uma até estudou espanhol desde o 10o porque se não entrasse cá os pais iam obrigá-la a ir para Espanha para tirar o dito curso... Nunca faria isso a um filho.
    Mas a orientação que damos é para escolherem algo que os sustente (e que gostem) . Nada impede de terem 1 ou vários trabalhos paralelos na área que adorem e que passem a fazer apenas isso qd tiverem capacidade financeira para tal.
    • Saki
    • 13 setembro 2018

     # 75

    Colocado por: JoelM
    o que não paga as contas agora ou não paga as contas em Portugal, paga bem a cima da média noutros países por exemplo (o meu caso)... e o que tem empregabilidade agora, não sabe se terá "amanhã" (a maquinaria e automação tiraram muitos trabalhos e criaram outros novos)


    Há áreas que estão obsoletas, que têm excessivos profissionais formados para o mercado de trabalho, inclusive o mundial. Se se pode ser excepcional na área? Pode mas é um risco maior...
    Preferia 1000vezes investir numa formação em algo que está a expandir-se agora do que num curso "estabelecido" e sobrelotado, por exemplo.

    Há até estudos que reportam algumas áreas que possivelmente serão extintas nos próximos anos. Se é ciência exata? Não mas são tendências mundiais.

    Em relação à emigração tb o tinha referido... São tudo opções a serem consideradas.

    Mas ao iniciar uma licenciatura hoje terá 3/4 anos até sair com a dita da universidade. Dificilmente um curso sobrelotado hoje estará com muitas vagas qd a pessoa se formar. Mas uma área em expansão será menos provável que já tenha os profissionais necessários.
    • RCF
    • 13 setembro 2018

     # 76

    Colocado por: SakiMas nunca iria interferir na escolha profissional dos meus filhos. Sou contra isso. Tive na minha turma alguns que foram obrigados a seguir medicina

    Creio estar a referir-se a situações extremas. Entendo poder haver um meio termo - interferir, sem obrigar.
    • AMVP
    • 14 setembro 2018

     # 77

    Boa tarde.

    Agradeço a opinião de todos.

    Também ouvi opiniões foram do fórum, e parece que fora o ensino profissional e sempre visto como menor, e o que é, sociedade estranha.

    Bom decidi que vou continuar à procura de caminhos, dar a conhecer e ele ou as estrelas hão de decidir.
  6.  # 78

    Curso de Soldadura Subaquática
    Profissão de risco [ não reconheçida como profissão de desgaste rápido ] porém remunerada N vezes mais que um licenciado
    • FFAD
    • 21 fevereiro 2019

     # 79

    Colocado por: paulo_pereiraCurso de Soldadura Subaquática
    Profissão de risco [ não reconheçida como profissão de desgaste rápido ] porém remunerada N vezes mais que um licenciado


    Conheci um que ganhava 1000 Euros por dia.

    Não era só soldadura, mas vários tipos de serviços de manutenção subaquática.

    Mas não é para qualquer um, além de envolver muito perigo, é preciso estofo para estar enfiado dentro de um cano a x metros de profundidade para o limpar. Se alguma coisa corre mal...
  7.  # 80

    Colocado por: paulo_pereira[ não reconheçida como profissão de desgaste rápido ]


    Desgaste rápido por aqui, só funcionários publicos e pouco mais...
 
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