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      CMartin
    • 26 outubro 2018 editado

     # 21

    " Quando a equipa de design da Carvalho Araújo, Arquitectura e Design, liderada por José Manuel Carvalho Araújo, recebeu o projeto de criação da Casa do Gerês, no Vale da Caniçada, em Portugal, em Vieira do Minho, eles tinham algumas coisas a considerar. Em primeiro lugar, a encosta íngreme da encosta onde o edifício seria construído apresentava propensão para pequenos deslizamentos de terra - um fator que determinava a demolição de uma estrutura anterior menor no mesmo local - e, segundo, seu cliente, José Maria Marques Ferreira, desejava que o riacho sinuoso próximo, assim como as vistas de tirar o fôlego, fossem aproveitadas no projeto da nova casa. O edifício foi finalmente concluído em 2015 para estas especificações exigentes.
    Linhas simples, um sentido de estrutura e materiais básicos limpos e enxutos, todos conspiram para tornar a Casa do Gerês uma parte intrínseca da terra, bem como um marco de tirar o fôlego que se destaca. O que poderia ter sido um risco, ou seja, a íngreme encosta, foi transformado em um ativo, onde a casa está aninhada no morro como dois blocos de concreto e madeira perfeitamente ajustados, seus dois níveis apoiados um no outro como o bloco de madeira. "se encaixa no bloco de concreto" que se estende além da linha de água do nível inferior.
    (...).
    Traduzido por google da Fonte : https://www.yatzer.com/casa-do-geres-carvalho-araujo
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  1.  # 22

    Eu só venho a este tópico, porque não vejo a primeira palavra do nome do tópico.
    •  
      CMartin
    • 26 outubro 2018 editado

     # 23

    Colocado por: PicaretaEu só venho a este tópico, porque não vejo a primeira palavra do nome do tópico.

    Não se vê ?
    É um "c" de casas. Edit : Palavra (?) é casas.
    Só vem a este tópico por isso ?
  2.  # 24

    Colocado por: CMartinSó vem a este tópico por isso ?

    Vejo "desnudar de preconceitos", e entro logo ... só depois vejo as "casas" :-((
    Concordam com este comentário: CMartin, zinna
  3.  # 25

    Colocado por: PicaretaVejo "desnudar de preconceitos", e entro logo ... só depois vejo as "casas" :-((

    Realmente. Não tinha pensado nisso. Se calhar devia ter escolhido outra palavra em vez de desnudar, tipo desmistificar ou destruir. Agora vou ter aqui malta na expectativa para nada! Taditos dos senhores todos.
  4.  # 26

    •  
      CMartin
    • 26 outubro 2018 editado

     # 27

    Colocado por: PicaretaEu só venho a este tópico

    De qualquer maneira, não vem nada só por causa disso
  5.  # 28

    Colocado por: CMartin"Casa na Gaiteira"
    "
    (...)
    Descrição
    A Gateira é uma aldeia situada numa encosta cultivada com vinhas, pinheiros e oliveiras que dispõe de uma vista privilegiada sobre o extremo Sul da Serra da Estrela.

    Os clientes - um casal britânico - pretendiam uma segunda casa que lhes proporcionasse espaço, ar livre e silêncio, por contraste com a vida que levam em Londres. A primeira questão: como intervir numa paisagem tão dramática, com um equilíbrio invulgar entre natureza, agricultura e arquitectura popular? A nossa estratégia foi interferir o mínimo possível: entra-se na casa pela cota superior do terreno, através de um muro que evoca as construções em xisto tradicionais da região, e depois desce-se até ao centro da casa - uma sala em 2 níveis. A partir deste espaço, o volume da casa quebra-se e estende-se ao longo da topografia numa distinção subtil mas efectiva entre espaços sociais e espaços íntimos, ou seja, cada espaço está a uma cota diferente e tem acesso directo ao exterior. Podemos dizer que em vez de uma casa na paisagem pensámos numa casa da paisagem, como a construção de um passeio no campo.

    Além da noção romântica de uma casa bem enraizada, o contacto extenso com o terreno tem enormes vantagens energéticas: usamos a inércia térmica ilimitada da terra para contrabalançar as amplitudes térmicas do ar ao longo dos dias e das estações. O pátio entre a sala e o quarto principal também é um dispositivo térmico passivo: cria um diferencial térmico entre a piscina e o pátio, o que gera uma corrente de ar ascendente através da casa para arrefecimento na Primavera e Verão, e permite insolação intensiva no ponto mais interior da casa no Outono e Inverno."

    Fonte :http://camarim.pt/projectos/casa-na-gateira/
    Estas pessoas agradeceram este comentário:Pedronandinho
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    interessante como um casal inglês encomenda uma casa tão respeitadora das raizes locais e do meio envolvente.. não acham?
    Concordam com este comentário: CMartin, maria rodrigues
  6.  # 29

    Adoro a patina da madeira nesta casa do Gerês... e tantas pessoas a dizer q nao metem madeira porque fica feia passado algum tempo. Recentemente tive a felicidade de ouvir o Arqº Carvalho Araújo explicar que passado uns anos foi retirada toda a madeira exterior da casa para que fosse aplicada de novo, mas a que estava á sobra/protegida foi trocada com a que estava mais exposta para que ficasse assim toda da mesma cor... achei de uma sensibilidade magnifica.
    Concordam com este comentário: CMartin
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      CMartin
    • 26 outubro 2018 editado

     # 30

    Colocado por: antonylemose tantas pessoas a dizer q nao metem madeira porque fica feia passado algum tempo

    Fica "feia" porque envelhece, envelhece porque é viva.
    E as pessoas não lidam bem com envelhecimentos e talvez nem com a naturalidade dos materiais. Uma casa com beleza envelhece magnificamente.
  7.  # 31

    Pois meus caros, eu venho aqui não pela espectacularidade das construções - fabulosas, é um facto -, mas porque me incomodou ( indignou ) bastante, ver a pele de uma zebra colocada no chão de uma das divisões da casa. A meu ver não há só "diamantes de sangue", também há "safaris de sangue". Intrigante, que se tenha optado por criar uma casa no meio da natureza, mas se tenha escolhido uma pele de zebra para tapete…!!
  8.  # 32

    Colocado por: maria rodriguesPois meus caros, eu venho aqui não pela espectacularidade das construções - fabulosas, é um facto -, mas porque me incomodou ( indignou ) bastante, ver a pele de uma zebra colocada no chão de uma das divisões da casa. A meu ver não há só "diamantes de sangue", também há "safaris de sangue". Intrigante, que se tenha optado por criar uma casa no meio da natureza, mas se tenha escolhido uma pele de zebra para tapete…!!
    e tem a certeza da zebra ser verdadeira? eu ficaria indignado se a pele de zebra fosse made in china de algum plástico qualquer...

    mas vc tb não deve ser das pessoas que percebem que quem mais contribui para a conservação dos animais e do habitat em áfrica são precisamente os caçadores desportivos e a economia gerida por isso. caso contrário esses animais e o seu habitat estariam condenados à extinção.

    e já agora, fez referencia a uma pele de zebra, que porventura não consigo encontrar por mais que procure.. mas não falou no sofá de pele....?
    Concordam com este comentário: nunos7, CMartin
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      CMartin
    • 26 outubro 2018 editado

     # 33

    É verdade, Maria. Estou com o antony, não tenho nada contra o uso dos recursos naturais de que dispomos, de forma equilibrada, respeitadora e sensata, como certamente, era pretendido desde a criação.
  9.  # 34

    CMartin, a Casa do Geres.. esse quarto ou lá o que é com a cama lá ao fundo.. e o vão enorme... achas que conseguias dormir bem aí?
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      CMartin
    • 26 outubro 2018 editado

     # 35

    Colocado por: antonylemosCMartin, a Casa do Geres.. esse quarto ou lá o que é com a cama lá ao fundo.. e o vão enorme... achas que conseguias dormir bem aí?

    A tua pergunta é simples antony, mas já agora deixa-me acrescentar isto para eu pensar/ver melhor o que vou responder :o)


    Planta da Casa do Gerês

    Fonte : http://www.carvalhoaraujo.com/pt/pro/casageres/
      CARVALHOARAUJO_GERES_PISO_0.jpg
      CARVALHOARAUJO_GERES_PISO_1.jpg
      CARVALHOARAUJO_GERES_ALCADOS.jpg
      CARVALHOARAUJO_GERES_CORTESLONGITUDINAIS.jpg
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      CARVALHOARAUJO_GERES_PORMENOR.jpg
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      CMartin
    • 26 outubro 2018 editado

     # 36

    E já agora mais esta lenga lenga, da mesma fonte.

    "HABITAÇÃO
    Casa do Gerês
    Caniçada | Gerês – Portugal

    A Casa do Gerês localiza-se numa encosta íngreme do Vale da Caniçada onde existia uma pequena habitação e um ribeiro. A construção existente na cota superior do terreno, eventualmente sujeita a pequenas derrocadas, determinou a deslocalização da nova construção e, consequentemente, a demolição da existente.

    A nova construção relaciona-se com o terreno de uma forma bastante espontânea, tirando partido da pendente acentuada, do pequeno ribeiro e da vista privilegiada sobre a paisagem. O acesso é feito a partir da cota superior, garantindo uma vista ampla sobre o lote e sobre a cobertura da casa que se encastra no terreno como uma rocha. Mas é no seu interior que a amplitude visual permite (re)descobrir o terreno que se projeta pela encosta abaixo, marcado pelo percurso irregular do ribeiro que forma um pequeno lago na cota mais baixa.

    A nova construção não procura um programa convencional, mas antes espaços amplos, funcionais e polivalentes, onde o lazer e o trabalho se confundem. O espaço social da casa assume especial protagonismo, materializado num grande salão central que se prolonga para o exterior através de uma grande varanda. A cozinha e serviços dispõem-se no mesmo piso do salão e o programa mais íntimo surge num segundo nível, relacionando-se com o anterior sob a forma de mezzanine."
    •  
      CMartin
    • 26 outubro 2018 editado

     # 37

    Colocado por: antonylemosCMartin, a Casa do Geres.. esse quarto ou lá o que é com a cama lá ao fundo.. e o vão enorme... achas que conseguias dormir bem aí?

    ok, espontaneamente, sem ter olhado para as plantas para tentar entender a ideia, não sei se dormiria bem naquele quarto. Acho que não, acho que teria que me mentalizar mas o subconsciente à noite fazer-me-ia sofrer durante uns bons tempos até me adaptar ao espaço. Apesar de que, à partida, e em princípio, sou aberta a muita coisa, sabes acho assim:
    - o quarto tem um pé direito enorme, com uma largura, considerando, que o torna desproporcional
    - o enorme vão que permite tirar partido da vista, e uma ligação mais estreita com a natureza circundante, imagino eu, enquanto, simultaneamente, torna o quarto mais desconfortável. É excessivo. A posição do vão também não permite apreciar coisa nenhuma, estando-se deitado na cama
    - Não entendo o espelho colocado em frente ao vão, será para dar sensação de mais largura anulando a parede com o reflexo ? Será para permitir também maior amplitude via luz natural ? Será também e ou apenas para dar mais luz ao quarto, para reflectir a natureza lá de fora cá para dentro, para fingir transparência entre a janela e o espelho tipo piscina infinita, infinitude ?
    - Os móveis parecem perdidos. Tipo Alice no País das Maravilhas quando comem o rebuçado para encolher as mobílias ou encolherem-se a eles, qualquer coisa nesse género
    - Gosto imenso dos materiais da casa, mas neste quarto há qualquer coisa que não bate bem no betão com a madeira a forrar o tecto, que é um conjunto que eu adoro, mas acho que por causa de dimensão desta divisão enaltece ainda mais as características já de si muito evidentes/excessivas : pé direito alto versus largura do quarto.
    - Faz efeito túnel. E eu tenho claustrofobia. Será que faz efeito retiro espiritual dos monges tibetanos, libertos do desnecessário mundano a contemplar a natureza, e libertos de preconceitos arquitectónicos não sei.

    E tu, o que achas ?
  10.  # 38

    Colocado por: CMartinok, espontaneamente, sem ter olhado para as plantas para tentar entender a ideia, não sei se dormiria bem naquele quarto. Acho que não, acho que teria que me mentalizar mas o subconsciente à noite fazer-me-ia sofrer durante uns bons tempos até me adaptar ao espaço. Apesar de que, à partida, e em princípio, sou aberta a muita coisa, sabes acho assim:
    - o quarto tem um pé direito enorme, com uma largura, considerando, que o torna desproporcional
    - o enorme vão que permite tirar partido da vista, e uma ligação mais estreita com a natureza circundante, imagino eu, enquanto, simultaneamente, torna o quarto mais desconfortável. É excessivo. A posição do vão também não permite apreciar coisa nenhuma, estando-se deitado na cama
    - Não entendo o espelho colocado em frente ao vão, será para dar sensação de mais largura anulando a parede com o reflexo ? Será para permitir também maior amplitude via luz natural ? Será também e ou apenas para dar mais luz ao quarto, para reflectir a natureza lá de fora cá para dentro, para fingir transparência entre a janela e o espelho tipo piscina infinita, infinitude ?
    - Os móveis parecem perdidos. Tipo Alice no País das Maravilhas quando comem o rebuçado para encolher as mobílias ou encolherem-se a eles, qualquer coisa nesse género
    - Gosto imenso dos materiais da casa, mas neste quarto há qualquer coisa que não bate bem no betão com a madeira a forrar o tecto, que é um conjunto que eu adoro, mas acho que por causa de dimensão desta divisão enaltece ainda mais as características já de si muito evidentes/excessivas : pé direito alto versus largura do quarto.
    - Faz efeito túnel. E eu tenho claustrofobia. Será que faz efeito retiro espiritual dos monges tibetanos, libertos do desnecessário mundano a contemplar a natureza, e libertos de preconceitos arquitectónicos não sei.

    E tu, o que achas ?


    De qualquer maneira, como disse, raramente digo que não a uma série de coisasda arquitectura. Depende do conceito da casa, se eu tivesse melhor conhecimento dele (do conceito) talvez visse de outra maneira. Estou a dar uma resposta espontânea, que podia alterar dependendo de outros pormenores que descoheço ou que não esteja a ver.
  11.  # 39

    Colocado por: JoelMPara uma casa desse orçamento, esses pormenores (em relação a pontes térmicas e afins) estão fraquíssimos... a qualidade a nivel de design que temos (em PT) contrasta com a enorme lacuna em termos técnicos...

    Aí fora, como é a esse nível (design face a termos técnicos) ?
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      CMartin
    • 26 outubro 2018 editado

     # 40

    Colocado por: JoelMO mínimo de conforto térmico (qualidade do ar, humidade, etc) é definido por lei e tem de ser atingido, depois cabe ao arquitecto ser "habilidoso" o suficiente para encontrar soluções que cumpram os requisitos e tenham o aspeto/design desejado.

    Pois não sei, mas cá não se faz da mesma maneira (?), ou seja, encontrar soluções que cumpram os requisitos de conforto térmico, isolamento isso tudo, eu achava que sim ? No teu tempo em Portugal, como se fazia ?
    (Estou a tratar por tu, porque como o antony, vens ou estás fora, duma, penso que seja nova geração, e assim, as pessoas tratam-se por tu, you. Mas, se afinal tiveres 60 anos, ou tiveres preferência, diz que passo para o você de novo).
 
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