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  1.  # 41

    Colocado por: M L Sousa
    Será que se o terreno dele tiver maior superfície do que aquela que está registada, terei direito a incorporar no meu terreno parte dessa superfície excedente?
    E se eventualmente ele tiver menos m2 do que os que estão registados, terei de lhe ceder alguns m2?
    Este também é o meu dilema...
    .

    O que é que acha?
    Se o vizinho tiver área a mais, tem que a repartir consigo!
    Se tiver área a menos, você já não gosta de repartir a sua, não é!?
    No 1º caso, a lei é boa.
    No 2ºcaso, a lei é mesmo muito bera.
    Concordam com este comentário: rafael gomes, Ludgero Silva
  2.  # 42

    Há quanto tempo teve lugar o negócio?
  3.  # 43

    Colocado por: pauloagsantos

    e voce continua a limpar e cultivar uma parte do terreno que não sabe se é sua ou não.... isso tb não revela boa-fé na resolução do problema.

    Tem de haver boa-fé e bom senso de ambas as partes. Caso contrário, vão arranjar um imbróglio de todo o tamanho.
    Mas, uma coisa é certa: se quer que o vizinho divida consigo um eventual excedente de área, terá também de admitir o contrário, ou seja, se ao vizinho lhe faltarem m2, você terá de estar disposto a ceder alguns dos seus 500 m2, ou não?
    É que não podemos ter "sol na eira e chuva no nabal", ou não será assim?
    Concordam com este comentário: rafael gomes, B Santos, Ludgero Silva
  4.  # 44

    Colocado por: ADROatelierHá quanto tempo teve lugar o negócio?


    Há cerca de 4 anos.
  5.  # 45

    Colocado por: M L SousaSerá que se o terreno dele tiver maior superfície do que aquela que está registada, terei direito a incorporar no meu terreno parte dessa superfície excedente?
    E se eventualmente ele tiver menos m2 do que os que estão registados, terei de lhe ceder alguns m2?
    Este também é o meu dilema...
    .

    Compreendido!!!
    Então, embora eu não concordo com isso nem pouco mais ou menos, faça o seguinte:
    Vá à CRP e veja qual é a área do terreno desse confinante.
    Se for maior, confronte-o com isso para ver qual a reação dele.
    Se for menor, cale-se caladinho, deixe de cultivar esse bocado de terreno e "moita carrasco".
    Isto, para ir ao encontro daquilo que você tem vindo a mostrar como intenção, com a qual não concordo minimamente, diga-se!
    Concordam com este comentário: Ludgero Silva
  6.  # 46

    Colocado por: M L Sousa

    Há cerca de 4 anos.


    Se já anda nessa vida de cultivo de terreno, muito provavelmente alheio, há 4 anos(data que disse ter comprado) e o vizinho já o avisou de que o terreno é dele, acautele-se e arranjem maneira de fazerem uma demarcação, que deverá ser justa, de acordo com os títulos de posse de cada um. Nada mais simples.
    Agora, se há um a querer "passar a perna" ao outro, isso já são outros quinhentos...
    Concordam com este comentário: Ludgero Silva, B Santos, LS 51
  7.  # 47

    Colocado por: rafael gomes

    Se já anda nessa vida de cultivo de terreno, muito provavelmente alheio, há 4 anos(data que disse ter comprado) e o vizinho já o avisou de que o terreno é dele, acautele-se e arranjem maneira de fazerem uma demarcação, que deverá ser justa, de acordo com os títulos de posse de cada um. Nada mais simples.
    Agora, se há um a querer "passar a perna" ao outro, isso já são outros quinhentos...
    Concordam com este comentário:Ludgero Silva

    Também concordo.
    Ou estão ambos de boa-fé, consultam os títulos de posse de cada um, constatam do excesso ou da falta de terreno e fazem uma demarcação justa, ou então vão andar às "turras", e é mais que provável terem de meter arquiteto e advogado e contribuírem para o OGE com custas judiciais. Não vejo outra solução.
    Concordam com este comentário: B Santos, LS 51, rafael gomes
  8.  # 48

    Colocado por: M L SousaBoa tarde.
    Venho expor o meu caso, esperando a ajuda que me possam dar.


    Mandei fazer um levantamento por um profissional e constatei que o dito prédio tinha uma superfície 2 vezes superior ao que consta da escritura, das finanças e da conservatória.(fisicamente tem uma superfície de 1.155m2 e em todos os documentos oficiais só constam 527 m2).
    Depois, um dos proprietários/confrontante disse-me que essa metade de terreno que eu pensava serem meus, lhe pertencem, porque, segundo afirma, após uma medição topográfica, constatou que fisicamente o seu prédio tem muito menos área do que aquela que está registada nas finanças e na CRP.
  9.  # 49

    Colocado por: M L SousaBoa tarde.
    Venho expor o meu caso, esperando a ajuda que me possam dar.
    Mandei fazer um levantamento por um profissional e constatei que o dito prédio tinha uma superfície 2 vezes superior ao que consta da escritura, das finanças e da conservatória.
    Depois, o vizinho após uma medição topográfica, constatou que fisicamente o seu prédio tem muito menos área do que aquela que está registada nas finanças e na CRP.
    .

    Então, se já ambos fizeram um levantamento topográfico dos seus prédios, o que é que vos falta para resolverem a questão?

    A não ser que, como atrás disse outro participante, um queira "passar a perna" ao outro! Só pode.
    Concordam com este comentário: A Ramalho, Ludgero Silva, LS 51, rafael gomes
  10.  # 50

    Mas diga-me lá uma coisa, medindo a área a olho (que até consegue medir no google maps fazendo a área) os seus 500m2 têm alguma hipótese de apanhar a área que cultivou?

    É que no final de contas se não tiver essa hipótese, você está a levantar um problema.
    E de uma boa conversa com o vizinho e ele deixá-lo cultivar... vai passar para uma má conversa, e ele não vai deixar mais.

    Se o terreno não é seu, o que interessa se é ou não do vizinho?

    Ps: já falou com o antigo proprietário?
    Concordam com este comentário: areia, LS 51, rafael gomes, B Santos, A Ramalho, Ludgero Silva
  11.  # 51

    De facto, como disse atrás, já localizei os terrenos no google maps e já tenho a medidas de ambos os terrenos juntos, o meu e o do meu vizinho.(Também já mandei fazer um levantamento topográfico e as medidas não andam longe das que obtive no google maps)
    E, uma vez que pedi aqui ajuda, não vou dizer uma não verdade, até pelo respeito por todos os que participaram e participarão no sentido de ajudar.
    De facto, os 527 m2 que comprei, abrangem apenas metade daquela que eu tenho ocupado, embora tal ocupação não tenha provocado prejuízos a ninguém e seja aquela que o vendedor me indicou antes da escritura.
    Quem me vendeu foi uma terceira pessoa, que não o proprietário, que está emigrado.
    Para falar com o vizinho confinante, que reside muito longe, tenho de recorrer a um familiar da zona, dado o mesmo ter ficado reticente em dar-me o seu nº de telemóvel,por motivos que só ele os saberá.
    Já cheguei a falar com ele para se combinar uma ida local para possível demarcação.
    Só que ele perguntou-me se eu sabia onde se deveriam pôr os marcos e aí eu fiquei reticente, tendo a deslocação ao local sido abortada e, depois, não mais contactámos.
  12.  # 52

    E qual o motivo das suas reticências, se diz que tem medidas obtidas no google maps e até um levantamento topográfica, feita por profissional?
    Terá de concordar que há algo que não bate certo, ou estarei errado???!!!
    Concordam com este comentário: Ludgero Silva, rafael gomes
  13.  # 53

    O único que lhe pode explicar essa história é o antigo proprietário.
    O que eu faria era ir novamente e pessoalmente ter com quem lhe vendeu isso, e pressionava-o para lhe dar o contacto do antigo proprietário.
    Se ele (vendedor) foi realmente enganado, deverá facultar o contacto. Agora se o vendedor já sabia disso, claro que não lhe vai dar o contacto.

    De resto, acho que já percebeu qual o tamanho do seu terreno.
    Se quer cultivar o outro, fale a bem com a pessoa.
    Concordam com este comentário: Ludgero Silva
  14.  # 54

    Colocado por: M L SousaJá cheguei a falar com ele para se combinar uma ida local para possível demarcação.
    Só que ele perguntou-me se eu sabia onde se deveriam pôr os marcos e aí eu fiquei reticente, tendo a deslocação ao local sido abortada e, depois, não mais contactámos.


    para quem andou 4 anos a cultivar o terreno dele, até que ele respondeu-lhe muito educadamente.

    na altura ficou reticente, e agora? ainda está reticente? fale lá com o homem, coloquem os marcos no sitio certo, que isso bem conversado ele ainda o deixa cultivar todo o terreno dele, para não andar a gastar todo os anos dinheiro com a sua limpeza
    Concordam com este comentário: Ludgero Silva, LS 51
  15.  # 55

    Nem mais. Aí está um bom conselho.
    Desculpe lá, mas, pelo que vi exposto, parece que aqui o "mau da fita" é você.
    Depois de andar anos a ocupar o que, muito provavelmente é do seu vizinho, porque seu está visto que não é, ainda tem dúvidas? Possivelmente esse seu vizinho até é muito paciente e, se calhar, está a esperar para ver o que você vai fazer mais, além das tais culturas.
    Concordam com este comentário: JJMoreira, rafael gomes
  16.  # 56

    Penso que as reticências se devem ao facto de a partir do momento em que puserem os marcos, o autor do tópico estará a assumir claramente ao vizinho que tem estado a cultivar no terreno dele e que o seu é mais pequeno. Passa a estar tudo às claras em vez de estar como está agora: alguma conversa e o tempo vai passando, nada delimitado e os cultivos continuam. Tenho a sensação que o autor preferia que houvesse uma conversa informal, que talvez o vizinho até cedesse uma parte do terreno ou como ele o tem cultivado que até lhe desse aquela parcela, mesmo que não de forma oficial. Daí tanta insistência em querer saber se o vizinho não será obrigado a ceder parte do terreno caso os valores do registo não batam certo com o terreno, mesmo que, como já toda gente disse, o autor só tem direito àquilo que comprou. Será isto?
    Concordam com este comentário: MMarco, B Santos, JJMoreira, Ludgero Silva, C A Goncalves, LS 51
  17.  # 57

    Se vai fazer uma acção de demarcação, deverá contactar o vizinho por escrito. Por exemplo, enviando uma carta.
    Tentem agendar a acção para uma altura em que o proprietário venha a Portugal. O proprietário pode sempre mandatar, também por escrito, alguém para o representar.

    Se tem mesmo dúvidas sobre os terrenos, consulte um arquitecto e apresente toda a documentação disponível.
    Se já tem as medidas dos terrenos, se já fez topografia, se tem os documentos do seu terreno na AT e no predial em concordancia, não percebo qual a dúvida em concreto.
    Concordam com este comentário: Ludgero Silva, MMarco, rafael gomes, LS 51, B Santos
  18.  # 58

    E se realmente pretende continuar a cultivar a parcela do terreno em questão
    , pergunte se o seu vizinho gostaria de o alugar ou vender.
    Normalmente os valores desse tipo de terreno (cultivo) são valores baixos e passa a ter um amigo, assim como o direito de preferência numa eventual venda futura
  19.  # 59

    Pelo que vem sendo exposto, até pelo próprio autor deste tópico, não tenho qualquer dúvida de que este, em lugar de abrir o jogo com o confinante, prefere esconder, fazer as coisas pela calada, querer saber se, no caso do vizinho ter menos terreno do que o registado, ter de de ceder algum do seu, andar ocupar um terreno que, seja de quem for, sabe que dele não é, até porque ele mesmo o diz, que está a ocupar o dobro da área que comprou...
    Francamente, ponha as cartas na mesa, abra o jogo com o vizinho e fique-se por aquilo que é seu ou com o que consertarem amigavelmente.
  20.  # 60

    Colocado por: M L SousaBoa tarde.

    Comprei um prédio urbano.
    Será que essa área indicada pelo vendedor será minha ou só me pertencerá o que consta da escritura, das finanças e da e

    O autor começa por dizer que comprou um prédio urbano, possivelmente um terreno para construção, dado que não fala em qualquer construção.
    Ora, dependendo do local onde se situa, esse prédio urbano até pode ter muito valor, ou não.
    Assim,ao querer juntar ao seu terreno outro tanto, ficaria com o dobro daquilo que comprou, sendo que o preço do m2 desceria para metade e, só nisso, sem nada fazer, teria logo uma mais valia de vulto, até porque, muito provavelmente, essa parte em causa poderia ser incorporada no seu prédio urbano após alguma diligências, embora agora o utilize na agricultura.
    Por outro lado, disse também que o vizinho, com o qual disse pouco ter falado, à primeira vista, lhe pareceu ser uma pessoa "assertiva e informada".
    Se assim é, não consigo descortinar com clareza qual o expediente que o autor quer pôr em prática para, eventualmente, "fanar", em princípio a esse vizinho/confinante, uma área tão grande, independentemente do seu real valor para o vizinho.
    Esta sua pretensão tem um nome. Contudo, abstenho-me de o expressar aqui, até por uma questão de respeito por mim próprio e pelos restantes foristas/participantes.
    Concordam com este comentário: A Ramalho, LS 51, B Santos, JJMoreira, Ludgero Silva, C A Goncalves, DEEPblue
 
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