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  1.  # 1

    Sou avalista de um crédito habitação de um filho meu. Recebi hoje notificação para o pagamento da divida total, por incumprimento do pagamento das prestações.
    Acontece que o banco concedeu este crédito de 124.700 euros, havendo já um outro crédito noutro banco contraido pelos mesmos titulares, também para habitação.
    A minha pergunta é: até que ponto posso ser chamado a pagar o montante do emprestimo, sendo certo que há alguma responsabilidade e imprudencia por parte do banco financiador.
  2.  # 2

    Isto é de rir(Claro que não para si) mas para quem lê! Então o banco é imprudente e voçe é o que ao seu avalista do seu filho??? Vai ter de pagar tudo ou penhoram-lhe tudo o que tem....
  3.  # 3

    Confesso que também não entendo.

    O Banco foi imprudente? Mas caçou-o a si como avalista - partindo do princípio que você terá recursos e bens que cubram o empréstimo.

    Não se esqueça que, à partida, os bancos não estão interessados em ficar com a casa do seu filho. Eles querem, em primeiro lugar, esmifrar tudo o que for possível em DINHEIRO. Portanto, se o seu filho não pode pagar, viram-se para o avalista.
    E só depois de o terem bem espremido é que, eventualmente, se virarão para a execução da (2.ª?) hipoteca.
  4.  # 4

    Portanto o banco é irresponsável por ter dado crédito, e o sr. é responsável por se ter co-responsabilizado pelo pagamento desse mesmo crédito. Agora é que fiquei baralhado! :)

    Infelizmente para si, as responsabilidades são para assumir, e não vai por esse raciocinio ou outro semelhante que se vai safar das mesmas.
    • eu
    • 3 setembro 2009

     # 5

    Mais um tópico para a lista dos surreais... sem ofensa ;)
  5.  # 6

    Bem

    Ponhamos ao menos a hipotese do senhor não ter conhecimento do outro emprestimo e o filho tenha prestado falsas declarações em relação á informação que os contratos pedem no formulário sobre se a pessoa tem outros emprestimos noutras instituições.
    E ai o caroca interroga-se sobre se o proprio banco deveria confirmar essas declarações junto, acho, do banco central.
    O que é certo é que será sempre uma batalha perdida tentar dizer que se foi avalista em boa fé, penso.
  6.  # 7

    É o reflexo do país onde vivemos...
  7.  # 8

    Colocado por: marco1Bem

    Ponhamos ao menos a hipotese do senhor não ter conhecimento do outro emprestimo e o filho tenha prestado falsas declarações em relação á informação que os contratos pedem no formulário sobre se a pessoa tem outros emprestimos noutras instituições.
    E ai o caroca interroga-se sobre se o proprio banco deveria confirmar essas declarações junto, acho, do banco central.
    O que é certo é que será sempre uma batalha perdida tentar dizer que se foi avalista em boa fé, penso.


    Mas isso é exactamente o procedimento em qualquer processo de crédito, os bancos são muita coisa, mas estupidos para não investigarem junto do BP a taxa de esforço actual a quem dão crédito não. Só o deram com certeza graças ao fiador que apareceu no dia da escritura de sua livre vontade num qualquer cartório deste país.
  8.  # 9

    Colocado por: aeglos
    Colocado por: marco1Bem

    Ponhamos ao menos a hipotese do senhor não ter conhecimento do outro emprestimo e o filho tenha prestado falsas declarações em relação á informação que os contratos pedem no formulário sobre se a pessoa tem outros emprestimos noutras instituições.
    E ai o caroca interroga-se sobrese o proprio banco deveria confirmar essas declarações junto, acho, do banco central.
    O que é certo é que será sempre uma batalha perdida tentar dizer que se foi avalista em boa fé, penso.


    Mas isso é exactamente o procedimento em qualquer processo de crédito, os bancos são muita coisa, mas estupidos para não investigarem junto do BP a taxa de esforço actual a quem dão crédito não. Só o deram com certeza graças ao fiador que apareceu no dia da escritura de sua livre vontade num qualquer cartório deste país.


    Por acaso não sei se isso é assim tão linear (não estou a defender a teoria que a culpa é do banco, note-se). A certa altura, pelo menos, e seguramente, na Bélgica, onde vivo, certos bancos ofereciam crédito verdadeiramente ao desbarato por que, entre os juros elevados que pediam a clientes de risco, as penalizações, etc, e o facto de o comum dos cidadãos apesar de tudo se desunhar para não perder a sua casa, ganhavam mais dinheiro com esse comportamento do que sendo prudentes.
  9.  # 10

    Tu não estás a defender os bancos mas até podias, porque na realidade a unica parte que está mais ou menos em bons lençois é o banco. A minha interrogação foi quando me dizem meti-me eu propria/o num problema mas tenho que descartar culpas... Por isso é que eu costumo dizer que quando se está na eminencia de ser fiador á que ponderar muito bem, porque não é por ser um filho, ou outro alguem que haja de boa ou má fé... É POR SER UMA RESPONSABILIDADE QUASE PARA UMA VIDA, vida essa que dá muitas voltas e que pode levar a estas situação desagradaveis! Na escritura o principal pagador é sempre o fiador... Á pessoa que abriu o topico resta-me dizer-lhe que vá com calma com o banco porque eles teem a faca e o queijo na mão!
  10.  # 11

    Colocado por: brunobras... vá com calma com o banco porque eles teem a faca e o queijo na mão!
    E quem lhos meteu na mão foi o próprio fiador.
    Os bancos NÃO EMPRESTAM sem garantias.
    O banco que concedeu o 2.º empréstimo para habitação, deverá ter feito o respectivo registo de hipoteca na Conservatória do Registo Predial, pelo que tinha de saber que já havia outro registo feito (a não ser que o seu filho fôsse um trafulha e tivesse negociado os 2 empréstimos em simultâneo)...
    Se já havia outro registo, o banco só concedeu o 2.º empréstimo porque o valor da casa cobria ambos, os rendimentos dos titulares do empréstimo seriam suficientes para liquidá-los, E PORQUE O CAROCA ERA FIADOR.
 
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