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  1.  # 41

    Colocado por: MikeMelgaTenho moradia há cerca de 5 anos com 6.9kva, com tudo o que é eléctrico e sem a mínima preocupação do que possa estar ligado ou não simultaneamente e nunca tive qualquer problema.
    .
    Se tiver controlador de potência(obrigatório), com 6,9 kVA só pode ligar, em simultâneo, a potência máxima de 6.900W, não mais. Caso não tenha controlo de potência, ou se o mesmo estiver desativado, pode ligar potência sem limite. É até os fios e/ou os cabos arderem.
  2.  # 42

    Colocado por: A Ramalho.
    Até autoriza ligações em MT com potências de 80 KW ou mais, como há algumas no País.
    Quem escolhe a potência é o cliente. A EDP só intervém na escolha, se houver indisponibilidade na respetiva rede, sendo que até 20,7 kVA é obrigada a abastecer o requerente. Neste caso, se não tiver capacidade na rede tem que arranjá-la.


    Tenho um caso onde a EDP se recusa recorrentemente, incluindo com falsos pretextos (como distâncias aos PTs e por aí fora), a fazer o fornecimento de 20.7 kVA.

    Teve que ser pedida uma potência de 10.35 kVA (era a que estava no pedido de viabilidade inicial) e mesmo assim anda há meses para ser executada, mesmo já estando paga.

    A grua terá que ter potência inferior aos 20.7 kVA (eventualmente os tais 10.35 kVA), já que não foi possível junto da EDP, mesmo ao fim de meio ano, obter 20.7 kVA de disponibilidade de potência, mesmo com 2 PTs a cerca de 600 metros ou menos (incluindo com a EDP a argumentar que os PTs estariam a 1000 metros, o que é facilmente desmentido, mas pronto).

    Isto de "a EDP tem que" tem muito que se lhe diga. Nem com ERSE ao barulho, ninguém os consegue obrigar a nada.
  3.  # 43

    Aliás, nesse processo de que falo não faltam documentos em que a EDP assume várias posições que são cabalmente contrariadas, até com documentos da própria EDP, além de prazos que a mesma assume ter para executar determinada tarefa, prazos esses que nunca são cumpridos (pelo menos nesse caso em específico).
  4.  # 44

    Colocado por: Skinkx

    A grua terá que ter potência inferior aos 20.7 kVA (eventualmente os tais 10.35 kVA), já que não foi possível junto da EDP, mesmo ao fim de meio ano, obter 20.7 kVA de disponibilidade de potência, mesmo com 2 PTs a cerca de 600 metros ou menos (incluindo com a EDP a argumentar que os PTs estariam a 1000 metros, o que é facilmente desmentido, mas pronto).

    Isto de "a EDP tem que" tem muito que se lhe diga. Nem com ERSE ao barulho, ninguém os consegue obrigar a nada.
    .
    Para ligações de caráter provisório, como penso que seja o caso, a EDP não é obrigada a fornecer potência nenhuma se a rede local não o permitir.
    Já é obrigada a fornecer a potência até 20,7 kVA se o pedido for de ligação a título definitivo.
    (Isto consta do RRC, da ERSE).
    Concordam com este comentário: jfsmoreira
  5.  # 45

    Colocado por: SkinkxAliás, nesse processo de que falo não faltam documentos em que a EDP assume várias posições que são cabalmente contrariadas, até com documentos da própria EDP, além de prazos que a mesma assume ter para executar determinada tarefa, prazos esses que nunca são cumpridos (pelo menos nesse caso em específico).
    .
    Não há que ter dúvidas.
    Se o pedido de ligação for a título definitivo, a EDP tem de disponibilizar essa potência (até 20,7 kVA). Se a rede local não tiver capacidade, a EDP que a arranje.
    Se o pedido for para ligação a título eventual ou provisório, e se a rede não tiver condições, a EDP também não é obrigada a arranjar essas condições.
  6.  # 46

    Colocado por: A Ramalho.
    Para ligações de caráter provisório, como penso que seja o caso, a EDP não é obrigada a fornecer potência nenhuma se a rede local não o permitir.
    Já é obrigada a fornecer a potência até 20,7 kVA se o pedido for de ligação a título definitivo.
    (Isto consta do RRC, da ERSE).


    Depreendi isso do seu último post.

    Todavia, há zonas onde a EDP só faz ligações definitivas, há zonas onde a mesma EDP faz primeiro a ligação de obras e somente depois a ligação definitiva. Donde se depreende que nestas últimas zonas a EDP só fornece mais de 10.35 kVA se quiser. Ou seja, teria que ser feito um pedido de viabilidade com 20.7 kVA de potência e um pedido de ligação de ramal com 20.7 kVA definitivos, com projecto eléctrico a suportar ambos, só para ter a grua, e depois pedir uma diminuição de potência para os 6.9 kVA da praxe, caso contrário fica ao critério do que a EDP quer ou deixa de querer.

    Nesse caso que lhe falei até informações falsas deram e por mais do que uma vez, quando contestadas.
    • Skinkx
    • 15 abril 2019 editado

     # 47

    Colocado por: A Ramalho.
    Não há que ter dúvidas.
    Se o pedido de ligação for a título definitivo, a EDP tem de disponibilizar essa potência (até 20,7 kVA). Se a rede local não tiver capacidade, a EDP que a arranje.
    Se o pedido for para ligação a título eventual ou provisório, e se a rede não tiver condições, a EDP também não é obrigada a arranjar essas condições.


    É como disse, na minha zona (sul de Aveiro) a EDP obriga a fazer pedido de ligação para obras e só depois passa a definitivo.
    Na zona onde trabalho (norte de Coimbra) só fazem ligações definitivas.

    Isto é um problema no primeiro caso, quando a EDP não se quer chatear, simplesmente não fornece electricidade para a grua, porque os 20.7 requeridos na fase de obra nunca o são a título definitivo.
  7.  # 48

    Colocado por: A RamalhoSe tiver controlador de potência(obrigatório), com 6,9 kVA só pode ligar, em simultâneo, a potência máxima de 6.900W, não mais.


    Claro que tenho controlador de potência. O que quero dizer é que, em minha casa (que tem tudo eléctrico), nunca tive problemas.

    O ter 'tudo eléctrico' é: domótica, alarme, cctv, placa indução, forno, 2 frigoríficos, 1 arca, 5 Tv's, piso radiante eléctrico em 3 divisões, etc, etc
  8.  # 49

    Colocado por: Skinkx

    É como disse, na minha zona (sul de Aveiro) a EDP obriga a fazer pedido de ligação para obras e só depois passa a definitivo.
    Na zona onde trabalho (norte de Coimbra) só fazem ligações definitivas.
    Isto é um problema no primeiro caso, quando a EDP não se quer chatear, simplesmente não fornece electricidade para a grua.

    Há 2 coisas diferentes. Uma é pedir uma ligação provisória e a EDP obrigar a que a baixada seja já definitiva, mas a contratação é provisória. Depois, no fim da obra, é só fazer contrato definitivo.
    Coisa diferente é requer uma ligação provisória e a EDP exigir uma baixada também provisória.
    Isso significa que, embora o cabo até seja o mesmo, tem de pagar 2 baixadas. Uma provisória e depois outra definitiva.
    Exemp: Se a EDP só lhe facultarem uma potência de 10,35 kVA, porque requereu uma ligação provisória(com baixada definitiva),quando quiser fazer contrato definitivo, a EDP é obrigada a fornecer-lhe 20,7 kVA se o cliente quiser.
    (Note-se que a secção do cabo para 10,35 kVA ou para 20,7 kVA é a mesma, não sendo necessário substitui-lo).
  9.  # 50

    Colocado por: A Ramalho
    Há 2 coisas diferentes. Uma é pedir uma ligação provisória e a EDP obrigar a que a baixada seja já definitiva, mas a contratação é provisória. Depois, no fim da obra, é só fazer contrato definitivo.
    Coisa diferente é requer uma ligação provisória e a EDP exigir uma baixada também provisória.
    Isso significa que, embora o cabo até seja o mesmo, tem de pagar 2 baixadas. Uma provisória e depois outra definitiva.
    Exemp: Se a EDP só lhe facultarem uma potência de 10,35 kVA, porque requereu uma ligação provisória(com baixada definitiva),quando quiser fazer contrato definitivo, a EDP é obrigada a fornecer-lhe 20,7 kVA se o cliente quiser.
    (Note-se que a secção do cabo para 10,35 kVA ou para 20,7 kVA é a mesma, não sendo necessário substitui-lo).


    Pois, mas na prática, isso não permite ter 20.7 kVA na fase de obra. E por exemplo nunca ninguém na EDP deu essa explicação cabal que você deu agora.

    Quando houver lugar ao contrato definitivo, já não são necessários os 20.7 de potência para a grua... :-)
    • MNeo
    • 15 abril 2019

     # 51

    A EDP tem politicas ligeiramente diferentes consoante a região do País. No Sul já vi moradias a serem abastecidas com 41,4Kva. Tinha piscina aquecida exterior...
  10.  # 52

    Colocado por: A Ramalho
    Há 2 coisas diferentes. Uma é pedir uma ligação provisória e a EDP obrigar a que a baixada seja já definitiva, mas a contratação é provisória. Depois, no fim da obra, é só fazer contrato definitivo.
    Coisa diferente é requer uma ligação provisória e a EDP exigir uma baixada também provisória.
    Isso significa que, embora o cabo até seja o mesmo, tem de pagar 2 baixadas. Uma provisória e depois outra definitiva.
    Exemp: Se a EDP só lhe facultarem uma potência de 10,35 kVA, porque requereu uma ligação provisória(com baixada definitiva),quando quiser fazer contrato definitivo, a EDP é obrigada a fornecer-lhe 20,7 kVA se o cliente quiser.
    (Note-se que a secção do cabo para 10,35 kVA ou para 20,7 kVA é a mesma, não sendo necessário substitui-lo).


    E o que sucede se a Potência Máxima Admissível no ramal não suportar os 20.7kVA?

    No meu caso o construtor tinha um contrato ativo com a EDP para o fornecimento de 20.7kVA trifásico (fornecimento provisório, quadro de obra).
    Quando o processo para o fornecimento definitivo seguiu com 20.7kVA trifásico, a EDP barrou o pedido porque aparentemente o ramal do loteamento não suporta essa potência por habitação (não obstante o facto de as primeiras 2 ou 3 moradias do loteamento terem certificação de 20.7kVA).

    Deveria então a EDP fazer o que fosse necessário para garantir os 20.7kVA? Ou somente por iniciativa dos proprietários finais das moradias (suportando os respetivos custos) é que isso é possível?
  11.  # 53

    Colocado por: Nortenho

    E o que sucede se a Potência Máxima Admissível no ramal não suportar os 20.7kVA?

    No meu caso o construtor tinha um contrato ativo com a EDP para o fornecimento de 20.7kVA trifásico (fornecimento provisório, quadro de obra).
    Quando o processo para o fornecimento definitivo seguiu com 20.7kVA trifásico, a EDP barrou o pedido porque aparentemente o ramal do loteamento não suporta essa potência por habitação (não obstante o facto de as primeiras 2 ou 3 moradias do loteamento terem certificação de 20.7kVA).

    Deveria então a EDP fazer o que fosse necessário para garantir os 20.7kVA? Ou somente por iniciativa dos proprietários finais das moradias (suportando os respetivos custos) é que isso é possível?


    Os proprietários suportam sempre esses custos, há é situações onde a EDP nem sequer o permite, ou seja, independentemente do preço, eles não fornecem a potência requerida.

    E estamos aqui a falar de 20 e 40 kVA e tenho clientes com orçamentos de 4 mil euros para ligar 10.35 à rede aérea que passa no arruamento que serve a moradia. O que não falta são situações difíceis de entender com os senhores da EDP...
  12.  # 54

    Colocado por: Nortenho

    E o que sucede se a Potência Máxima Admissível no ramal não suportar os 20.7kVA?

    No meu caso o construtor tinha um contrato ativo com a EDP para o fornecimento de 20.7kVA trifásico (fornecimento provisório, quadro de obra).
    Quando o processo para o fornecimento definitivo seguiu com 20.7kVA trifásico, a EDP barrou o pedido porque aparentemente o ramal do loteamento não suporta essa potência por habitação (não obstante o facto de as primeiras 2 ou 3 moradias do loteamento terem certificação de 20.7kVA).

    Deveria então a EDP fazer o que fosse necessário para garantir os 20.7kVA? Ou somente por iniciativa dos proprietários finais das moradias (suportando os respetivos custos) é que isso é possível?
    .
    Terá de ser, obrigatoriamente, por iniciativa do cliente, neste caso dos proprietários, com suporte, obviamente, dos respetivos custos, que serão tanto maiores, quanto maior for a potência total de todo o edifício e, por vezes, essa diferença é grande. Daí alguns construtores/proprietários, requererem potências mínimas para pagarem menos, sendo que não podem, legalmente, requerem menos de 6,9 kVA por apartamento ou fogo.
    Por si só, a EDP não pode obrigar ninguém a pagar por uma viabilidade superior a 6,9 kVA, embora o cliente possa contratar depois menos, mas a PMA mínima terá de ser, obrigatoriamente, de 6,9 kVA.
  13.  # 55

    Colocado por: MikeMelga

    Claro que tenho controlador de potência. O que quero dizer é que, em minha casa (que tem tudo eléctrico), nunca tive problemas.

    O ter 'tudo eléctrico' é: domótica, alarme, cctv, placa indução, forno, 2 frigoríficos, 1 arca, 5 Tv's, piso radiante eléctrico em 3 divisões, etc, etc


    Sinceramente.... algo se passa aí, não é nada normal ter uma casa como a tua com 6.9 e não ter problemas.
    Confira se as suas proteções estão a funcionar, pois como digo, ter isso tudo e não ter problemas é porque há algo de errado
    Concordam com este comentário: A Ramalho
  14.  # 56

    Colocado por: Skinkx

    Os proprietários suportam sempre esses custos, há é situações onde a EDP nem sequer o permite, ou seja, independentemente do preço, eles não fornecem a potência requerida.

    E estamos aqui a falar de 20 e 40 kVA e tenho clientes com orçamentos de 4 mil euros para ligar 10.35 à rede aérea que passa no arruamento que serve a moradia. O que não falta são situações difíceis de entender com os senhores da EDP...
    .
    Se a CONTRATAÇÃO for a título DEFINITIVO, o requerente só tem que pagar o ramal desde o último poste ou armário, até ao local do ponto de medida, independentemente do valor que seja, para potência não superior a 20,7 kVA.
    Acima dessa potência, a EDP, se a rede não suportar, não é obrigada a abastecer, a não ser que o requerente crie as condições para tal, nomeadamente o pagamento de um ramal direto do PT( se o PT também tiver capacidade para tal).
  15.  # 57

    Colocado por: Nortenho

    E o que sucede se a Potência Máxima Admissível no ramal não suportar os 20.7kVA?

    No meu caso o construtor tinha um contrato ativo com a EDP para o fornecimento de 20.7kVA trifásico (fornecimento provisório, quadro de obra).
    fornecimento definitivo seguiu com 20.7kVA trifásico, a EDP barrou o pedido porque aparentemente o ramal do loteamento não suporta essa potência por habitação (não obstante o facto de as primeiras 2 ou 3 moradias do loteamento terem certificação de 20.7kVA).

    Deveria então a EDP fazer o que fosse necessário para garantir os 20.7kVA? Ou somente por iniciativa dos proprietários finais das moradias (suportando os respetivos custos) é que isso é possível?
    .
    A questão da potência dos loteamentos é em tudo idêntica às dos edifícios coletivos: Quanto maior for a potência total requerida, mais paga de encargos e, por vezes, até da maior secção do ramal primário.
    A EDP não pode garantir, ou seja, não pode obrigar ninguém a requerer 20,7 kVA por fogo ou apartamento, só pode garantir 6,9 kVA.
    Nessa situação, esses alguns que têm 20,7 kVA, das duas uma: Ou o proprietário/vendedor requereu 20,7 kVA para essas moradias ou foi o comprador quem, após a compra, pediu aumento de potênca, pagando o respetivo diferencial de valores.
  16.  # 58

    Colocado por: MNeoA EDP tem politicas ligeiramente diferentes consoante a região do País. No Sul já vi moradias a serem abastecidas com 41,4Kva. Tinha piscina aquecida exterior...
    .

    Nada obsta a que uma moradia tenha 41,4 kVA, 50 kVA ou 100 kVA.
    Há moradias, tanto no Sul como no Norte, que estão abastecidas em Média Tensão porque a potência instalada é muito grande.
    Desde que o cliente queira e pague, e a rede e o PT o permitam, não há lei nenhuma que impeça de contratar os kVA que quiser. Uma moradia até pode ter um PT próprio, e há moradias no País que têm, porque precisam de grandes potências.
  17.  # 59

    Colocado por: trivialSinceramente.... algo se passa aí, não é nada normal ter uma casa como a tua com 6.9 e não ter problemas.
    Confira se as suas proteções estão a funcionar, pois como digo, ter isso tudo e não ter problemas é porque há algo de errado


    Errado é pensar que, lá por ter isto tudo, preciso de mais de 6.9kva
  18.  # 60

    Colocado por: MikeMelga

    Errado é pensar que, lá por ter isto tudo, preciso de mais de 6.9kva

    É isso...
 
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