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  1.  # 21

    Colocado por: helder121essas paredes exteriores nunca se deveriam executar em alvenaria de tijolo furado mas sim em betão armado também pois existirão sempre deslocamentos na parte perimetral da consola o que causará o a fissuração do revestimento dessas mesmas paredes.

    não é bem assim, mas estou a perceber onde está a querer chegar...

    Colocado por: helder121Quanto às paredes em alvenaria de pedra, não acho correto comentar a sua desadequação pois pode existir uma estrutura porticada interior a suportar a totalidade do peso, e podem estar a funcionar apenas de acabamento.


    Provavelmente terá uns 5 cm de betão projetado pelo interior com malha quadrada


    Colocado por: helder121executar uma laje maciça em consola em vez de utilizar vigotas prolongadas se dê ao trabalho de executar estrutura interior

    Secalhar vinha assim no projeto de estabilidade, não me admiro nada
    •  
      marco1
    • 16 agosto 2019 editado

     # 22

    penso que o que está ali é o seguinte: o empreiteiro "consolidou" mais ou menos a alvenaria de pedra em todo o perímetro , depois encarou a coisa como fazer um "ensoleiramento geral" com uma laje em vigotas ali assente ( :))) e voilá agora é só construir para cima o ultimo piso, está tudo seguro.

    enfim...duvido que tenha havido projeto para aquilo.
  2.  # 23

    não é bem assim, mas estou a perceber onde está a querer chegar...


    Então é como?
    • riscos
    • 16 agosto 2019 editado

     # 24

    Colocado por: helder121Então é como?

    Se fosse tao direto como o helder esta a dizer, hoje em dia não havia alvenarias exteriores porque cada vez mais os arquitetos gostam de fazer edifícios estilo Cogumelos, tenho prédios com 5 pisos …...
      fabisan_alterações_1_LOTE_5-Model.jpg
  3.  # 25

    Cada um projeta como acha melhor, continuo a achar e dizer, esses edifícios com paredes exteriores em alvenaria de tijolo furado e com revestimento tradicional, mais cedo ou mais tarde, vão fissurar.
    Já tenho visto em muitos, com menos e mais pisos que esse, fica a posição das lajes toda marcada nas fachadas.
  4.  # 26

    O ETICS disfarça isso.
  5.  # 27

    e rebocos e pinturas adequadas mesmo não sendo em ETICS
  6.  # 28

    Colocado por: helder121Cada um projeta como acha melhor, continuo a achar e dizer, esses edifícios com paredes exteriores em alvenaria de tijolo furado e com revestimento tradicional, mais cedo ou mais tarde, vão fissurar.
    Já tenho visto em muitos, com menos e mais pisos que esse, fica a posição das lajes toda marcada nas fachadas.

    Entao recomenda-me fazer toda a fachada principal e tardoz em betão armado é isso? sem alvenarias?
  7.  # 29

    Eu não lhe recomendo nada, mas se fosse eu o dono de obra ou projetista faria por evitar alvenaria tradicional nessas paredes. Esse material não lida bem com as trações que o deslocamento vertical da consola lhe vai impôr...
  8.  # 30

    Colocado por: helder121deslocamento vertical da consola lhe vai impôr...

    E se a consola for bem calculada para uma flecha a longo prazo?

    Não estou a dizer que o helder está errado, está certo na maneira de pensar, mas não está a explicar bem, cada caso é um caso, claro que não posso fazer uma fachada de um prédio todo em betão armado. aqui tem um exemplo do que o helder está a falar...se fosse alvenaria a consola ia ter uma flecha que me ia rebentar com a alvenaria (se tivesse metido alvenaria)
      IMG_20190712_225732.jpg
  9.  # 31

    Existem muitas formas de dar a volta ao problema, segue em anexo uma delas.

    Aquilo que eu disse, e continuo a dizer, é que se colocarmos alvenarias na extremidade duma laje maciça em consola, mesmo que com contrabalanço para o pano interior, vai fissurar, e não depende de nada, factualmente, vai fissurar pois a laje não possui nenhum elemento que lhe impeça a deformação vertical.

    ANEXO
    ANEXO
  10.  # 32

    Colocado por: helder121vai fissurar, e não depende de nada, factualmente, vai fissurar

    É a sua opinião, se me disse.-se que pode fissurar, concordava consigo, assim não. Tenho n feitas sem fissuras, deve ter sido sorte..
    Estas pessoas agradeceram este comentário: psnl
  11.  # 33

    Voltando ao 95/2019

    Tenho um PIP para reabilitação de um edifício aprovado pela CMLisboa em Maio/2019.
    Segundo o RJUE tenho um ano para apresentar a Comunicação Prévia.

    Mas, como o 95/2019 vai entrar em vigor "120 dias após 16/Julho" (a 14 ou a 16/Novembro?), já terei de apresentar o tal estudo de vulnerabilidade sísmica?
    Ou, como o projecto de arquitectura já está aprovado, o 95/2019 não se aplica?
    • imo
    • 27 outubro 2019

     # 34

    Colocado por: Luis K. W.Voltando ao 95/2019

    Tenho um PIP para reabilitação de um edifício aprovado pela CMLisboa em Maio/2019.
    Segundo o RJUE tenho um ano para apresentar a Comunicação Prévia.

    Mas, como o 95/2019 vai entrar em vigor "120 dias após 16/Julho" (a 14 ou a 16/Novembro?), já terei de apresentar o tal estudo de vulnerabilidade sísmica?
    Ou, como o projecto de arquitectura já está aprovado, o 95/2019 não se aplica?


    Veja o último parágrafo:
    https://imojuris.vidaimobiliaria.com/actualidade/noticias/Novo-regime-juridico-de-reabilitacao-urbana-entra
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Luis K. W.
  12.  # 35

    Colocado por: imoVeja o último parágrafo:
    "O diploma prevê ainda um regime transitório, determinando a aplicação do RERU aos procedimentos de controlo prévio das operações urbanísticas de reabilitação de edifícios ou frações autónomas que estejam pendentes à data da sua entrada em vigor"
    Obrigado.
    Mas não percebi se isto responde à minha questão.
    Tenho o PIP aprovado em Maio/2019. Segundo o RJUE, é válido por um ano.
    Quando meter a Comunicação Prévia, este processo estará sujeito ao 95/2019 ou não?
    • imo
    • 28 outubro 2019

     # 36

    Colocado por: Luis K. W."O diploma prevê ainda um regime transitório, determinando a aplicação do RERU aos procedimentos de controlo prévio das operações urbanísticas de reabilitação de edifícios ou frações autónomas que estejam pendentes à data da sua entrada em vigor"
    Obrigado.
    Mas não percebi se isto responde à minha questão.
    Tenho o PIP aprovado em Maio/2019. Segundo o RJUE, é válido por um ano.
    Quando meter a Comunicação Prévia, este processo estará sujeito ao 95/2019 ou não?


    Salvo melhor opinião e não sendo a área, eu diria que se o seu PIP está aprovado ao abrigo de legislação anterior (DL 53/2014 presumo) essa aprovação mantém-se.

    Segundo o mesmo raciocínio, irei dar entrada de um PIP no próximo dia 13 nov que só poderá ser aprovado após a entrada em vigor da nova legislação (15 nov) mas será sempre apreciado e aprovado (espero) ao abrigo da legislação anterior, em vigor à data da entrada do pedido.
    Espero ter ajudado.
    Talvez algum dos ilustres foristas mais familiarizados com estas questões queira pronunciar-se.
  13.  # 37

    Colocado por: Pedro BarradasFoi publicado o DL 95/2019,
    além das alteração ao RERU, SCIE e outros diploma, são igualmente revogadoss (finalmente) a os Regulamentos de estruturas Protugueses, adoptando somente os EUROCÓDIGOS (com as devidas adaptação à realidade portuguesa)

    Estas pessoas agradeceram este comentário:callinas,ADROatelier,NdaMadeira


    Pedro, esse Decreto-Lei não é apenas e só para "reabilitação de edifícios ou frações autónomas", conforme exposto no 'sumário' e no ponto 1 do artigo 2.º ?

    "1 — O disposto no presente decreto -lei é aplicável às operações de reabilitação realizadas em edifícios ou frações autónomas, sempre que estes se destinem a ser total ou predominantemente afetos ao uso habitacional (...)"

    Significando isto que para toda e qualquer construção de raiz, continuam todos em vigor.

    Os clientes, eles próprios, querem 'fugir' dos eurocódigos, por causa do incremento do aço. Sobretudo do eurocódigo do sismo.

    Cumprimentos.
  14.  # 38

    É uma questão interessante, mas penso que a obrigação do uso dos eurocodigos é mesmo para todas obras, reabilitação e novas.

    E diga-se, porquê insistir em utilizar um regulamento tão desatualizado e simplista como o REBAP? A segurança do edificado deve estar à frente do interesse económico.
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas
  15.  # 39

    O PIP vincula o projecto aos moldes e quadro legal em que foi aprovado.

    Colocado por: Luis K. W."O diploma prevê ainda um regime transitório, determinando a aplicação do RERU aos procedimentos de controlo prévio das operações urbanísticas de reabilitação de edifícios ou frações autónomas que estejam pendentes à data da sua entrada em vigor"
    Obrigado.
    Mas não percebi se isto responde à minha questão.
    Tenho o PIP aprovado em Maio/2019. Segundo o RJUE, é válido por um ano.
    Quando meter a Comunicação Prévia, este processo estará sujeito ao 95/2019 ou não?
  16.  # 40

    Colocado por: fredcunhaÉ uma questão interessante, mas penso que a obrigação do uso dos eurocodigos é mesmo para todas obras, reabilitação e novas.

    E diga-se, porquê insistir em utilizar um regulamento tão desatualizado e simplista como o REBAP? A segurança do edificado deve estar à frente do interesse económico.
    Concordam com este comentário:Pedro Barradas


    Por que descrevi, apenas está escrito que essa obrigatoriedade é para obras de reabilitação.

    Eu concordo que se deva utilizar os eurocódigos em vez do REBAP, mas não era essa a questão. Apenas estava a dizer que quem assim o quiser, poder ainda utilizar o REBAP em obras de raiz.
 
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