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  1.  # 21

    Equivocado ? , engana-se... passei a minha infância ( tenho quase 40 anos ) numa casa arrendada, com contrato e devidos recibos ( os meus pais não tinham posses para comprar, no entanto nunca se faltou a um pagamento) , a renda era na altura baixa certamente , no entanto as obras também o eram. Lembro-me de o meu pai ter uma discussão enorme com o senhorio que ao ver que o meu pai fez obras na casa ( arranjou telhado , paredes e pintou ) , lembrou- se de aumentar a renda para o dobro ( isto passou-se em 88/89)

    Não foi assim tão antigamente...., lembro-me que desde então , a renda foi actualizada todos os anos , obras nem vê-las ...

    Não digo que não tivesse sido complicado para ALGUNS senhorios , mas para os inquilinos não era diferente, especialmente iletrados, o que era comum na altura... eu vivi esse lado e o esforço dos meus pais ... aqueles a quem você denomina “parasitas” assim que se exigisse algo , a porta da rua era mostrada ...

    A bela “vita” do receber rendas sem obras , finalmente vê o seu fim ..e dou graças a todos estes inquilinos que exigem qualidade de vida , na sua casa, arrendada ou não ...
    Tem de haver direitos sim , mas também deveres , de ambas as partes.
  2.  # 22

    Atenção que não estou a generalizar a classe de senhorios, pois já conheci e tive senhorios honestos e super abertos a propostas e actualizações .
    Mas também existem ervas daninhas em todos os jardins ...
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    • 31 agosto 2019 editado

     # 23

    Quileute

    A circunstância que expôs dos seus pais nada vale para a questão que levantou, do antigamente....

    Repito, antigamente, reinou o desrespeito pelos direitos dos senhorios/proprietários, reinou o congelamento das rendas, mantendo rendas rediculas, desactualizadas durante décadas a fio, e reinou o incumprimento dos inquilinos caloteiros, sem que fossem despejados de forma célere.
    Um autêntico rega-bofe
    É sobejamente conhecido, que muitos inquilinos enriqueciam e abusavam do incumprimento, ao abrigo desta miserável benevolência imposta pelo poder político aos senhorios, fazendo-os empobrecer/descapitalizar . Sim, um autêntico parasitismo.

    Por isso, diz bem, hoje, as coisas estão mudadas.... em vez do rega-bofe de antigamente, à cautela, os senhorios estão dispensando os inquilinos. Hoje, à cautela, dificilmente, se investe na habitação para arrendamento.
  3.  # 24

    Colocado por: sizeQuileute

    A circunstância que expôs dos seus pais nada vale para a questão que levantou, do antigamente....

    Repito, antigamente, reinou o desrespeito pelos direitos dos senhorios/proprietários, reinou o congelamento das rendas, mantendo rendas rediculas, desactualizadas durante décadas a fio, e reinou o incumprimento dos inquilinos caloteiros, sem que fossem despejados de forma célere.
    Um autêntico rega-bofe
    É sobejamente conhecido, que muitos inquilinos enriqueciam e abusavam do incumprimento, ao abrigo desta miserável benevolência imposta pelo poder político aos senhorios, fazendo-os empobrecer/descapitalizar . Sim, um autêntico parasitismo.

    Por isso, diz bem, hoje, as coisas estão mudadas.... em vez do rega-bofe de antigamente, à cautela, os senhorios estão dispensando os inquilinos. Hoje, à cautela, dificilmente, se investe na habitação para arrendamento.


    Size , não duvido que houve abusos de parte a parte, e sou completamente a favor de os senhorios se defenderem de forma a não serem penalizados e defenderem os seus interesses.
    O que me quis referir, foi á forma arrepiante a que o trekker666 expôs o seu post.
    A situação que ocorreu antigamente , foi uma agressão para os senhorios, no entanto foi .... á muito tempo e em nada relevante para esta situação e a generalização do “parasitismo” foi rude .
    Estamos no século 21, o virem queixar-se que os inquilinos deviam ter vergonha de exigirem direitos é retrógrado e inumano.

    Como se existisse uma regra , em que se o inquilino paga uma renda baixa, perde direito a manutenção do imóvel ...
  4.  # 25

    Aliás é por linhas de pensamentos deste género , que se abomina a ideia de arrendar entre os jovens, quando deveria ser A primeira opção.
  5.  # 26

    Também estou num contrato averbado, sempre paguei a tempo e horas
    Fiz pinturas, limpei e desocupei a casa dele para ir para la morar, fiz limpezas bem a fundo sem lhe pedir um tostao. Porque a gente quer sempre o bem estar no nosso lar e por momentos nem me passava pela cabeça que esse lar nao era meu.
    Quando tive uma infiltração andou a arrastar meses para a arranjar, o chao dessa divisao teve de ser trocado. E quem andou a arrancar o antigo e a carregar o novo fui eu.
    E é um conhecido, imagina se nao fosse.
    Felizmente este mes saio de lá. So la fica a pintura e o chao. Nem as torneiras que la meti ficam ( guardei as velhas dele)
    Agora fica com a casa pronta a alugar e eu é que lhe tive de agradecer. Nem o ultimo mês foi capaz de dar um desconto
 
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