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  1.  # 321

    Olá a todos os presentes neste fórum! Tenho lido vários comentários relativamente aos relvados denominados por escalracho e, poucos sabem realmente o que se está a acontecer!
    O problema começou há muitos anos com o livre trânsito de mercadorias nas fronteiras. Portugal é um país inserido na UE que tudo importa sem qualquer controlo fronteiriço. Muitos países, fora da EU, para combater estas situações e outras situações, nomeadamente alimentar, têm controlo marítimo, terrestre e aeroportuário, com polícias especializados para esta e outras adversidades da natureza. Devido a isso, num futuro próximo, a economia do nosso país vai ser afetada, vamos ser um país considerado “contaminado”, tudo o que procriamos vai ser considerado um centro de contágio nas exportações.
    Falando o que conta neste Fórun”, o mal sem dúvida está no inseto "Blissus Leucopterus"! Tenho cerca de 3 mil metros quadrados de relvados, tem sido um combate semanal para manter o bicho minimamente longe, mas os resultados têm sido bem caros para um sucesso abaixo dos 50%. Quem leu sobre ele e tem estudado o inseto no terreno, como eu, sabe que é uma luta perdida. Os inseticidas, nomeadamente os granulados, que são de longa duração, é que o vão combatendo. São produtos que se aplicam nos jardins, mas realmente foram criados para aplicação agrícola. Estes produtos, a curto prazo, acabam por deixar de fazer efeito, o bicho vai-se se adaptando e quando se sabe que cada fêmea no período de verão pode eclodir por seis vezes entre 200 a 500 ovos, estão a ver. Mas continuo a lutar, não pelos relvados, contrariando vários comentários aqui expostos quando á aplicação de químicos, mas tentar, o máximo possível, que após a erradicação do escalracho, não se inicie a devastação de produtos agrícolas essenciais para a nossa alimentação, como a sevada, centeio etc..
    Está a acontecer noutros países, Brasil e EUA, etc, os maiores importadores das espécies de escalracho. São culturas de perder de vista que todos os anos são dizimadas pelo inseto.
    Não vou mais longe, a pesquisa está ao vosso alcance, basta pesquisem o Blissus pela denominação “chinch”, muito vão encontrar aquilo que os vai deixar a pensar!
  2.  # 322

    Já agora, infelizmente, posso afirmar que a lei da obrigatoriedade de licença para adquirir/ aplicar produtos fitofarmacêuticos veio ajudar e em muito o que presentemente estamos a viver, quer no ambiente agricultura, quer na paisagística. Temos milhares de agricultores e jardineiros "caseiros", que, sem qualquer acesso aos produtos, com o passar do tempo, as pragas vão aumentar a um nível indesejado, ou seja perdeu-se o controlo.
    Não reclamo que a lei foi mal aplicada! Digo que foi pensada unicamente a pensar nas empresas de jardinagem e agricultura. O acesso á formação para aplicação de fitofarmacêuticos deveria ser acessível a todos, por freguesias, grátis e não com interesses empresariais. Os locais de acesso aos cursos são poucos e os valores irreais para consumos, onde os principais interessados são domésticos.
  3.  # 323

    Colocado por: Paulo Aparicioo mal sem dúvida está no inseto "Blissus Leucopterus"! Tenho cerca de 3 mil metros quadrados de relvados, tem sido um


    Uma pergunta: já viu os tal "blissus" . Ou seja já o viu com os seus olhos?
  4.  # 324

    O meu relvado este ano também ficou desse gênero, e tive duas phtonias que secaram do nada, ao substituir as mesmas encontrei este bicho.. vários, alguém sabe o que é?
  5.  # 325

    O meu relvado também ficou desse gênero este ano... Como tive duas photinias que secaram ao substituir as mesmas, encontrei estes bichos na raiz, alguém sabe o que é?
      IMG_20210913_112707.jpg
    • zed
    • 13 setembro 2021

     # 326

    Colocado por: ParamonteUma pergunta: já viu os tal "blissus" . Ou seja já o viu com os seus olhos?

    Sim, aos magotes.
    • zed
    • 13 setembro 2021

     # 327

    O Horto do Campo Grande fez-me saber que de momento não instala novos relvados de Grama de Santo Agostinho na zona de Lisboa por causa desta praga (especialmente margem sul). Tampouco se propõem a fazer tratamentos, recomendam antes reminder e substituir por tapete.
  6.  # 328

    Colocado por: zed
    Sim, aos magotes.


    Tem fotos?
    Concordam com este comentário: zed
  7.  # 329

    Colocado por: marcopereiraO meu relvado também ficou desse gênero este ano... Como tive duas photinias que secaram ao substituir as mesmas, encontrei estes bichos na raiz, alguém sabe o que é?
      IMG_20210913_112707.jpg


    São larvas de escaravelho. Uma autêntica praga para relvados que só desaparecem com uso de pesticidas.
    Alimentam-se das raízes do relvado. Se puxar pela relva e ela levantar como se fosse um tapete, é sinal de que estes bichos já fizeram estragos.

    Tenho destes residentes no meu relvado. Até há algum tempo era muito pontual, mas na última inspeção que fiz ao relvado já estão a espalhar-se outra vez.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: marcopereira
  8.  # 330

    Boa tarde
    Moro na margem Sul e tive a doença no escalracho no jardim (cerca de 500 m2) durante o Verão de 2020. Chamei um eng. agrónomo que aplicou vários inseticidas várias vezes durante Março a Maio de 2021 e nada feito. Então contratei outra empresa para substituir o escalracho moribundo por um tapete de relva Poa Pratensis e Festuca Arundinacea, que ficou pronto no fim do mês de Maio 2021. Antes de plantarem, retiraram cerca de 10 a 20 cm de terra, todo o escalracho foi removido e puseram terra nova. Puseram inseticida. O relvado estava quase todo bonito, com excepção de uns poucos 10/15 m2 que estavam secos. A partir de Agosto, começou a morrer a relva a pouco e pouco, e agora 75% está morta. Exatamente os mesmos sintomas do escalracho: nas zonas com sombra, ainda tenho relva, mas nas zonas sem sombra a relva morreu, secou. E não é falta de rega. O terreno está todo húmido. Está a acontecer exatamente o mesmo do que com o escalracho, que de início só sobreviveu o que estava debaixo de sombra.
    Pergunto ao fórum se alguém teve esta experiência com tapete de relva Poa Pratensis e Festuca Arundinacea. É que o que me parece, é que a doença do escalracho passou para a Poa Pratensis e Festuca Arundinacea, pois esta está a morrer e os sintomas são exatamente os mesmos do que aconteceu com o escalracho! Escusado será dizer que não sei o que hei-de fazer. A empresa que plantou o tapete não aparece apesar dos meus muitos telefonemas e já gastei muito dinheiro com esta brincadeira!!
  9.  # 331

    Colocado por: Patrocínio SantosMoro na margem Sul e tive a doença no escalracho no jardi


    Também moro na margem sul e tive o problema do escalracho a morrer.
    Não quero colocar produtos químicos pois vão para ao lençol freático de onde a água para beber é retirada, em Almada a água de abastecimento público vem de furos e, na minha opinião é uma irresponsabilidade usar herbicidas, o solo não é o nosso sumidouro daquilo de mau que queremos atirar.

    No ano passado a maioria do escalracho morreu. Fiz muitas pesquisas e falei com pessoas não ligadas ao negócio de jardins e cheguei à conclusão que possivelmente o que se está a passar é um problema temporário de contaminação química (não biológica) dos adubos que são abundantemente usados nos relvados, e cujas matérias primas são fabricadas por meia dúzia de fabricas, sempre as mesmas.

    Acerca do famoso blissus, ele existe obviamente mas muitos relvados que pereceram não tinham traço sequer deste insecto. Portanto, na minha opinião a contaminação pelo blissus que ocorreu no ano passado foi a que tem ocorrido em anos anteriores.

    Concluí que o problema estaria nos fertilizantes , que eu procuro sempre que sejam bio, mas aprendi que produtos bio são na verdade produtos normais com menos químicos.

    Decidi este ano excluir completamente fertilizantes químicos (bio ou não) e usei a minha compostagem que terá alguns produtos químicos presentes nas cascas dos frutos mas em muito menos quantidade que os grãozinhos disto e daquilo azuis e brancos e cor de rosa etc que por aí existem. Comprei também estrume de galinha. E apliquei só isso. Resultado o relvado renasceu, nas zonas de relvado morto plantei estacas de escalracho arrancadas de outro local. Tenho um relvado bom agora, excepto por baixo de uma figueira porque esta compete com a relva.
  10.  # 332

    Colocado por: Patrocínio SantosBoa tarde
    Moro na margem Sul e tive a doença no escalracho no jardim (cerca de 500 m2) durante o Verão de 2020. Chamei um eng. agrónomo que aplicou vários inseticidas várias vezes durante Março a Maio de 2021 e nada feito. Então contratei outra empresa para substituir o escalracho moribundo por um tapete de relva Poa Pratensis e Festuca Arundinacea, que ficou pronto no fim do mês de Maio 2021. Antes de plantarem, retiraram cerca de 10 a 20 cm de terra, todo o escalracho foi removido e puseram terra nova. Puseram inseticida. O relvado estava quase todo bonito, com excepção de uns poucos 10/15 m2 que estavam secos. A partir de Agosto, começou a morrer a relva a pouco e pouco, e agora 75% está morta. Exatamente os mesmos sintomas do escalracho: nas zonas com sombra, ainda tenho relva, mas nas zonas sem sombra a relva morreu, secou. E não é falta de rega. O terreno está todo húmido. Está a acontecer exatamente o mesmo do que com o escalracho, que de início só sobreviveu o que estava debaixo de sombra.
    Pergunto ao fórum se alguém teve esta experiência com tapete de relva Poa Pratensis e Festuca Arundinacea. É que o que me parece, é que a doença do escalracho passou para a Poa Pratensis e Festuca Arundinacea, pois esta está a morrer e os sintomas são exatamente os mesmos do que aconteceu com o escalracho! Escusado será dizer que não sei o que hei-de fazer. A empresa que plantou o tapete não aparece apesar dos meus muitos telefonemas e já gastei muito dinheiro com esta brincadeira!!

    Eu tenho tapete com 80% Festuca Arundinacea e 20% Poa Pratensis mas não tenho esse problema. O meu relvado está verde e bonito. Não será resquícios ou do anterior escalracho ou da terra onde ele esteve?
    Concordam com este comentário: Poolgarden
  11.  # 333

    Boa tarde
    A experiência do Paramonte é interessante.
    No meu caso, eles de facto aplicaram fertilizante azul em Maio, após a aplicação do tapete, mas esteve ótima até meados de Agosto!
    Finalmente consegui falar mesmo agora com a empresa que plantou o tapete, e dizem que este problema existe de facto também na relva de semente, tanto que a praga atualmente tem sido tão grave, que há cerca de mês e meio há falta de relva nos viveiros. Será verdade?
    Dizem que a praga é provocada por uma larva que provém dos ovos de uma espécie de borboleta parecida com as traças. Uma vez postos os ovos, estes eclodem e não há relvado que resista, seja de escalracho ou de semente. Será isto verdade?
    A questão é que o relvado está de facto a morrer e não sei o que lhe hei-de fazer...
  12.  # 334

    Boa tarde a todos,

    Voltei só para ver como andavam as coisas por aqui.

    Este problema do escalracho não afeta qualquer outro tipo de relva. Em Agosto e Setembro a margem sul do Tejo foi assolada por uma praga de lagarta ( de tonalidade cinza). Como despiste para detetar se o relvado está infestado de lagarta o processo é simples;
    Num balde comum cheio de água adicionem 5 a 6 gotas de detergente da loiça concentrado, agitem com a mão sem fazer demasiada espuma. Depois é só deitar sobre a orla das zonas que estão a secar. Caso exista lagarta num curto período de tempo será possível visualizar o aparecimento das mesmas á superfície.
    Nota: o detergente não é prejudicial para a relva.
    Caso tenha lagarta precisam de um tratamento urgentíssimo.
  13.  # 335

    Quanto ao problema do escalracho, não é conhecido qual o nome do fungo, que insisto ser o responsável pelo problema com que convivemos.
    Continuo (mesmo para os mais cépticos) a salvar os relvados com a lixívia.
    Nos vários jardins que a minha empresa possui de escalracho aqui na margem sul, este ano notei menor força do problema, no entanto mesmo em outubro e novembro, Aida tivemos que aplicar lixívia por pequenos focos de
    contaminação que apareciam. Do blissus nem qualquer sinal.
  14.  # 336

    Após ter partilhado aqui o meu contacto telefónico, curiosamente recebi algumas chamadas a agradecer o contributo para salvar os jardins dessas pessoas, das quais uma particularmente registei porque o senhor era da região do porto e enviou-me fotos do antes, e depois.
    Inclusive predispou-se para me ajudar em tudo o que necessitasse do Porto, tal foi a gratidão.
  15.  # 337

    Estas são as fotos que o senhor me fez chegar com o seguinte comentário.

    Boa tarde, gostaria de dar feedback, parece q está a voltar ao normal, graças a si. Muito obrigado, vamos falando, grande abraço
      IMG-20210908-WA0005.jpg
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      IMG-20210908-WA0003.jpg
  16.  # 338

    Colocado por: lmcaetComeçaria pela solução de lixívia como referiu, mas é mera opinião de amador...
    Pela foto o seu relvado aparenta já estar bastante deteriorado.
    E na verdade se for o fungo/insecto/etc a fase crítica já está a passar, estamos prestes a entrar no outono.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Ritaz84
  17.  # 339

    Experimente a lixívia. Não custa nada tentar.
  18.  # 340

    Colocado por: Paula RamosEstou com o mesmo problema. O jardineiro afirmou que é lagarta do pinheiro. Será? Vale a pena continuar a gastar água com a rega ou aplico a solução de lixívia?
      IMG-20210909-WA0002.jpg
 
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