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  1.  # 381

    Colocado por: N Miguel Oliveira
    Se as rotas de Lisboa fossem rentáveis só por si, talvez não houvesse crise na TAP. Ou não?

    Mas não é só a TAP. Se uma companhia aérea vir uma oportunidade de voar de/para determinado destino ganhando dinheiro, fá-lo-á. Se OPO tem espaço, não há nada que impeça outras companhias de o fazer, excepto.. o facto de não verem viabilidade nessas rotas.



    Há viagens entre Palop e Europa em que pouco importa fazer escala no novo aeroporto ou noutro que já exista...


    A prova de que não é líquido o que diz é que, apesar de tudo, as companhias aéreas preferem fazer escala num aeroporto sobrelotado em vez de usarem um mais desafogado. Claro que podemos imaginar que isso é vontade das transportadoras perderem dinheiro (porque atrasos geram custos pesados), ou encolher os ombros e dizer que é política.



    Se tinham que fechar alguma, claro que cortar a do Porto seria o mais lógico... Agora se o problema é a falta de espaço...


    O Nuno não conhece o negócio das transportadoras melhor que quem o gere. E quem o gere avalia tudo isso que o Nuno menciona lá atrás, para no fim optar por um aeroporto de Lisboa sobrecarregado. A mim, isso diz-me que Lisboa tem outras vantagens para as transportadoras (não é só a TAP, que até poderia limitar-se a cumprir ordens políticas), que superam os inconvenientes.
  2.  # 382

    Colocado por: luisvvA mim, isso diz-me que Lisboa tem outras vantagens para as transportadoras (não é só a TAP, que até poderia limitar-se a cumprir ordens políticas), que superam os inconvenientes.


    Pois, talvez seja como diz.
    Já a minha percepção é a de que a TAP ocupa demasiado espaço tendo uma base só, e sendo em boa parte por isso que o aeroporto está lotado...

    Se é politica ou não? O que é certo é que as rotas que fecharam foram as do Porto... Mas a TAP afinal não se livrou dos prejuízos nos melhores anos do Turismo.

    Não vi outras companhias a fecharem rotas no OPO, mas sim, também é certo que certas rotas só a TAP opera pelo que seria injusta a comparação.

    Depois com tantas trocas e baldrocas já nem sei o que é certo, mas arriscaria dizer que a ANA e a Lusopontes são controladas pelo mesmo dono, a Vinci...
    Casual o novo aeroporto ser na margem sul?

    Se posso encolher os ombros e dizer que tudo isto não passa de politica e jogos de interesses? Se calhar até posso...

    Pergunte ao construtor da garagem do seu primo se ninguém se lembrou disso na altura.

    Se querem o novo aerodromo, no minimo que o façam como deve de ser.

    Colocado por: luisvvO Nuno não conhece o negócio das transportadoras melhor que quem o gere.


    Nisto tem toda a razão.
    Mas dar prejuizos em tempos de vacas gordas é obra...
  3.  # 383


    Pois, talvez seja como diz.
    Já a minha percepção é a de que a TAP ocupa demasiado espaço tendo uma base só, e sendo em boa parte por isso que o aeroporto está lotado...


    A TAP representa menos de metade dos passageiros que voaram para Lisboa.


    Se é politica ou não? O que é certo é que as rotas que fecharam foram as do Porto... Mas a TAP afinal não se livrou dos prejuízos nos melhores anos do Turismo.

    No Porto a TAP representa ainda menos passageiros. Mas tem outras companhias, que poderiam ter aproveitado as rotas que a TAP largou..
    Se nenhuma o fez, tem aí um bom indicador sobre a expectativa de retorno, do ponto de vista das empresas.


    Depois com tantas trocas e baldrocas já nem sei o que é certo, mas arriscaria dizer que a ANA e a Lusopontes são controladas pelo mesmo dono, a Vinci...
    Casual o novo aeroporto ser na margem sul?


    Sim, a Vinci é accionista da Lusoponte. E?




    Pergunte ao construtor da garagem do seu primo se ninguém se lembrou disso na altura.

    Desde o final dos anos 60 que se fala do novo aeroporto, fora de Lisboa.




    Nisto tem toda a razão.
    Mas dar prejuizos em tempos de vacas gordas é obra...


    Do que é público, a TAP semi-privada tinha uma estratégia de crescimento agressiva, que estava aparentemente a dar frutos. Num contexto de investimento e crescimento acelerado, ter prejuízos é razoável. Se chegaria a dar resultado, não sabemos, porque COVID.. mas desde que o risco tivesse ficado do lado "deles", não me chatearia nadinha.
  4.  # 384

    Colocado por: luisvvSim, a Vinci é accionista da Lusoponte. E?


    E nada. Nada mais normal pressionar a opção Montijo, afinal se não passar na 25 Abril passo na Vasco da Gama.

    Até já antecipo aqui a "Sociedade de Dragagens Vinci"... Para quando surja o "imprevisto" da subida das águas, a infraestrutura esteja já montada ali perto.

    Já agora uma participação na TransTejo também vinha em boa altura...
  5.  # 385

    Colocado por: N Miguel OliveiraAté já antecipo aqui a "Sociedade de Dragagens Vinci"... Para quando surja o "imprevisto" da subida das águas, a infraestrutura esteja já montada ali perto.

    Acho piada á preocupação da subida das águas. A catástrofe que seria 3 kms de alcatrão ficar inundados. Porque do outro lado do rio toda a baixa de Lisboa (que está á mesma cota) ficar inundada até seria divertido, e uma nova atracção turística.
  6.  # 386

    Lisboa já está naquele sitio à centenas de anos. Atualmente é suposto não se construir em áreas alagáveis.
  7.  # 387

    Colocado por: CarvaiA catástrofe que seria 3 kms de alcatrão ficar inundados.


    Se é para usar um hidroavião, o estuário chega e sobra, não precisam de alcatrão algum.
    Concordam com este comentário: ricardomendes, 21papaleguas
  8.  # 388

    Colocado por: N Miguel OliveiraE nada. Nada mais normal pressionar a opção Montijo, afinal se não passar na 25 Abril passo na Vasco da Gama.


    depois virá é a pressão da 3a travessia sobre o Tejo em mais uma magnifica PPP como a Vasco da Gama. O povo paga, a lusopontes (vinci) fica com o lucro.
  9.  # 389

    O Carvai tem razão. Quando a pista tiver água à sua altura, já o Terreiro do Paço está submerso ao primeiro andar. A solução neste caso é uma barreira de cheias ou outra obra de engenharia hidráulica que proteja todo o estuário do Tejo, pelo que aqui é um não problema.
  10.  # 390

    Colocado por: N Miguel Oliveira
    Se é para usar um hidroavião, o estuário chega e sobra, não precisam de alcatrão algum.


    O que o Carvai disse e é fácil de perceber, é que quando chegar a esse ponto, Lisboa já terá uma praia na Avenida da Liberdade, pelo que talvez o aeroporto não seja uma preocupação.
  11.  # 391

    Colocado por: N Miguel Oliveira
    E nada. Nada mais normal pressionar a opção Montijo, afinal se não passar na 25 Abril passo na Vasco da Gama.

    Até já antecipo aqui a "Sociedade de Dragagens Vinci"... Para quando surja o "imprevisto" da subida das águas, a infraestrutura esteja já montada ali perto.

    Já agora uma participação na TransTejo também vinha em boa altura...


    Certo. Imagino que esteja a pensar no aeroporto do Montijo na Margem Sul, por oposição ao de Alcochete, a Norte do Tejo, ou o de Beja, ainda mais a Norte.
  12.  # 392

    Então a lógica é em Lisboa já existem construções em áreas inundáveis por isso vamos continuar a construir em áreas inundáveis. Depois constrói-se um sistema de diques para proteger o aeroporto. Diques esses que se calhar vão custar mais que o próprio aeroporto. Ou nem são possíveis de construir devido ao impacto ambiental brutal que iam ter numa zona sensível.
    Porque será que o Montijo vai ter a pista mais curta de Portugal ,incluindo Funchal e Ponta Delgada, onde os aviões da Ryanair não vão poder aterrar com a carga máxima?
    Se calhar é porque os 100m de pista a mais que eram precisos tinham que ser construídos para cima do Tejo e isso não ia passar nas avaliações de impacto ambiental. Constrói-se o aeroporto agora assim e quando já for um caso consumado pensa-se nos metros de pista que lhe faltam?
  13.  # 393

    Colocado por: ricardomendesEntão a lógica é em Lisboa já existem construções em áreas inundáveis por isso vamos continuar a construir em áreas inundáveis.


    A lógica é a evidente: a probabilidade de tal acontecimento é tão baixa que vivemos tranquilamente com ela.
    Tão tranquilamente que se construíram/estão a construir inúmeras infra-estruturas públicas e privadas à beira do Tejo, desde Sacavém a Oeiras.


    Depois constrói-se um sistema de diques para proteger o aeroporto. Diques esses que se calhar vão custar mais que o próprio aeroporto.


    Depois constrói-se um sistema de diques para proteger o aeroporto. Lisboa. Diques esses que se calhar vão custar mais que o próprio aeroporto.

    Pronto, a sua frase está corrigida.
  14.  # 394

    Colocado por: ricardomendesEntão a lógica é em Lisboa já existem construções em áreas inundáveis por isso vamos continuar a construir em áreas inundáveis. Depois constrói-se um sistema de diques para proteger o aeroporto. Diques esses que se calhar vão custar mais que o próprio aeroporto. Ou nem são possíveis de construir devido ao impacto ambiental brutal que iam ter numa zona sensível.
    Porque será que o Montijo vai ter a pista mais curta de Portugal ,incluindo Funchal e Ponta Delgada, onde os aviões da Ryanair não vão poder aterrar com a carga máxima?
    Se calhar é porque os 100m de pista a mais que eram precisos tinham que ser construídos para cima do Tejo e isso não ia passar nas avaliações de impacto ambiental. Constrói-se o aeroporto agora assim e quando já for um caso consumado pensa-se nos metros de pista que lhe faltam?
    Horta, na ilha do Faial.
  15.  # 395

    Colocado por: luisvvCerto. Imagino que esteja a pensar no aeroporto do Montijo na Margem Sul, por oposição ao de Alcochete, a Norte do Tejo, ou o de Beja, ainda mais a Norte.


    Acho que seria sempre mais simples construir a Norte do rio, mesmo ficando mais longe um pouco... que ignorar a imensa largura desse elemento natural, que já lá estava antes mesmo da cidade de Lisboa. Afinal daqui a uns anos será essa a discussão mais uma vez, quando o Montijo ficar também ele lotado e não se conseguir ampliar.

    Ainda em 98 se inaugurou a maior ponte da Europa ali perto... Espero que não inventem uma terceira, com o pretexto de levar o metro (e afins) ao novo aeroporto.

    Às vezes saber estar quieto é uma virtude.
    Não sei se será o caso.
  16.  # 396

    Prontes, esqueçam o Aeroporto em Alcochete, está numa zona sísmica. Entre uma pista inundada ou rachada não sei qual a melhor opção.
    https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/sismo-sentido-em-lisboa
 
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