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  1.  # 101

    Colocado por: SirruperEu gosto de ler estes comemtarios. Pensarem que os arquitectos pensam pelos seus clientes.



    Colocado por: pauloagsantosfiquei com a sensação que os arquitectos não sabem cumprir plafonds,


    Sirruper, PauloAGSantos,

    Lamento terem-se cruzado com profissionais assim. Agora não generalizem.

    Tanto no programa/layout como no orçamento, o Arquitecto deve tomar o controlo das coisas, no seu todo.

    Mas para o fazer, há que pagar por isso. Projectos completos, e alguma flexibilidade para ceder.

    Há Donos de Obra que simplesmente gostam de se convencer que dá. De se enganarem... Uns 3 ou 4 WCs... Mais closet, janelões, varandas, etc. etc. Gostam de achar que são espertos e que têm muitos contactos... Que comprarão eles o material, para não serem enganados... Depois são castigados na mão-de-obra...
    Muitas vezes diz-se, olhe isso custa mais X do que o seu orçamento. E a "bola pá frente" vem da parte do Dono de Obra...


    Um wc de serviço mais um banho para os quartos não chega? Suite, 2 quartos mais um escritório... Não dá para eliminar o escritório? Mesa de jantar que não usam? Varandas que só lá vão para limpar, etc...

    Pensem em como se vivia há 50 anos. Áreas muito pequenas. Nos anos 90 passámos do 8 ao 80. Hoje em dia quer-se manter em tamanho, mas a custar o dobro, com salários quase iguais. Créditos a 40 anos?

    Há que ser mais humilde nas escolhas e não divagar muito...


    Por exemplo, aqui no caso do André, com semelhante rampa e manobras dificeis, duvidam que deixará muitas vezes o carro na rua?
  2.  # 102

    Quando se começa por poupar no Projecto é meio caminho andado para dar bronca. A culpa é de todos, só o Dono de Obra é que é inocente, afinal, o "cliente tem sempre razão".

    Dos orçamentos que pediram para o projecto, quantos são os Dono de Obra que optam pelo mais caro? Ou pelo 2o? Seria interessante saber.

    É fácil de ver que se um técnico dedica mais tempo a um projecto a probabilidade de correr bem, aumenta.
  3.  # 103

    Gostaria de estar no lugar do andre nesta fase e ter alguem que me fizesse abrir os olhos. Acho que o andre está demasiado optimista para a realidade que tem nas maos.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  4.  # 104

    Colocado por: SirruperGostaria de estar no lugar do andre nesta fase e ter alguem que me fizesse abrir os olhos. Acho que o andre está demasiado optimista para a realidade que tem nas maos.


    Sim, penso que lhe fará bem esmiuçar muitos dos tópicos publicados neste fórum. E sobretudo falar com a vizinhança. Fácilmente chegará à conclusão de que é um caso muito sensível. Se uma moradia 150-170m2, 2 pisos anda pelo valor do seu orçamento... Basta comparar com o corte...
  5.  # 105

    Colocado por: N Miguel OliveiraDos orçamentos que pediram para o projecto, quantos são os Dono de Obra que optam pelo mais caro? Ou pelo 2o? Seria interessante saber.


    até recebi um orçamento de um colega aqui do forum que era mais barato do que o eu escolhi
  6.  # 106

    Colocado por: pauloagsantosaté recebi um orçamento de um colega aqui do forum que era mais barato do que o eu escolhi


    E?
    E quantos tinha mais caros?
  7.  # 107

    Colocado por: N Miguel OliveiraE?
    E quantos tinha mais caros?


    nunca vou ao mais caro, nem ao mais barato, aponto sempre para o meio.
    •  
      CMartin
    • 10 novembro 2019 editado

     # 108

    Colocado por: SirruperUm cliente chega ao arquitecto e quer um t3 pequeno por 125k.
    O arquitecto chega com um desenho com um t3 com 3 wc, 1 suite com closet, uma sala de 50m2.
    A esposa do cliente fica deslumbrada. E a partir daí nao acenta menos do que isso.
    O cliente argumenta. Mas um wc grande nao chega? Mas uma sala de 25m2 nao chega? Os 125k chegam para isso tudo?
    O arquitecto argumenta que agora nao se constroi assim. Isso ja se nao se faz. E os 125k chegam para tudo. Desde que se poupe nas louças dos wc, se poupe na carpintaria, se poupe na caixilharia e nos acabamentos.

    Não sou arquitecta, mas como designer de interiores, não tenho nada este pensamento. Estabelece-se o plafond e tem que se fazer por trabalhar dentro dele. Agora, já-me aconteceu o plafond não ser real para as intenções do dono de obra, e, aí, prefiro dar um passo atrás e reavaliar o todo, do que cortar nos acabamentos, caixilhos, tudo isso, como diz. A casa, como já várias vezes referi, para mim, é um todo. Um equilíbro, para que resulte dentro do programa pensado para ela.

    Também já me aconteceu ter-se estabelecido o plafond, e esse plafond afinal ser mais elevado. A meio começa-se a pedir mais coisas, para se perceber até onde se vai, mesmo ficando mais caro. Também não gosto muito.
    Estar a contar com um plafond é pensar, desde o início, o programa para a casa de acordo com esse plafond. Seja ele qual for, mais ou menos do que o que foi dito, talvez, ou melhor, muito provavelmente eu teria feito de forma diferente, desde o início.
    No entanto, compreendo que o dono de obra nem sempre consiga pensar assim, ou consiga previamente pensar nisto assim. Muitas vezes, dá-se passos atrás, para dar passos em frente, uma perda de tempo desnecessária se, quando bem estabelecido desde o início, muita coisa corria de forma diferente. Até o meu conceito poderia ser outro. Assim, faz-se o caminho, o melhor que se pode : vamos adaptando o projecto, sem outro remédio. Fica sempre no entanto, nestes casos, uma sensação de se ter feito o melhor retalho ou o melhor encaixe. Mais do que o melhor do todo. Tivesse tudo ficado clara e solidamente definido desde o início : o objectivo e a intenção de investimento, para depois, não se mexer nem num nem no outro.
  8.  # 109

    Colocado por: pauloagsantosnunca vou ao mais caro, nem ao mais barato, aponto sempre para o meio.


    Nisso discordámos. Ter tal preconceito eliminaria logo duas opções, que possivelmente até poderiam ser as mais ajustadas ao que pretendo.
  9.  # 110

    Colocado por: marco1Sirruper

    teve alguma má experiencia?
    eu por exemplo quando desenho uma casa só meto suite com closet e wc privativa porque está nos requisitos do cliente.
    não consigo perceber onde quer chegar.
    pensa que há inocentes no processo ?? não brinque.
    Concordam com este comentário:CMartin

    Concordo. Não há inocentes, marco.
    •  
      CMartin
    • 10 novembro 2019 editado

     # 111

    Colocado por: Andre_OliveiraClaro que 40% do orçamento são os acabamentos e na minha perspectiva é aí é que podemos poupar (neste ponto o arquiteto está a dar-me contactos de empresas e formas para reduzir um pouco a factura)

    São estas considerações , da primeira parte, que me são reveladoras.
    Não há inocentes...não.
  10.  # 112

    Colocado por: CMartin
    Não sou arquitecta, mas como designer de interiores, não tenho nada este pensamento. Estabelece-se o plafond e tem que se fazer por trabalhar dentro dele. Agora, já-me aconteceu o plafond não ser real para as intenções do dono de obra, e, aí, prefiro dar um passo atrás e reavaliar o todo, do que cortar nos acabamentos, caixilhos, tudo isso, como diz. A casa, como já várias vezes referi, para mim, é um todo. Um equilíbro, para que resulte dentro do programa pensado para ela.

    Também já me aconteceu ter-se estabelecido o plafond, e esse plafond afinal ser mais elevado. A meio começa-se a pedir mais coisas, para se perceber até onde se vai, mesmo ficando mais caro. Também não gosto muito.
    Estar a contar com um plafond é pensar, desde o início, o programa para a casa de acordo com esse plafond. Seja ele qual for, mais ou menos do que o que foi dito, talvez, ou melhor, muito provavelmente eu teria feito de forma diferente, desde o início.
    No entanto, compreendo que o dono de obra nem sempre consiga pensar assim, ou consiga previamente pensar nisto assim. Muitas vezes, dá-se passos atrás, para dar passos em frente, uma perda de tempo desnecessária se, quando bem estabelecido desde o início, muita coisa corria de forma diferente. Até o meu conceito poderia ser outro. Assim, faz-se o caminho, o melhor que se pode : vamos adaptando o projecto, sem outro remédio. Fica sempre no entanto, nestes casos, uma sensação de se ter feito o melhor retalho ou o melhor encaixe. Mais do que o melhor do todo. Tivesse tudo ficado clara e solidamente definido desde o início : o objectivo e a intenção de investimento, para depois, não se mexer nem num nem no outro.


    Exato CMartins, é isso que espero de um profissional. Escolhi este arquitecto pelas referências que me deram e inclusive porque é professor de arquitetura, e quando lhe entreguei o projecto e estabeleci um budget que espero que o cumpra, mas no minimo me avise se corro o risco de o ultrapassar caso me estique demais visto que não faço ideia que quanto custa uma placa ou um pilar por exemplo. Neste momento considero o meu arquiteto não como desenhador, mas como conselheiro e expert nesta área e que me guie durante projecto e construção, sim ele também vais fiscalizar os trabalhos de construção.
    No decorrer do projeto fomos idealizando a casa e praticamente em todas as reuniões falamos do budget em que me certificou que estaríamos dentro do expectável.
    No meio disto tudo também acho que um DO tem alguma responsabilidade e que deva preparar-se para alguma eventualidade, definir um plano B mas sobretudo que se informe sobre outros casos (uma das razões para expor o meu projecto aqui) pois se der para o torto quem se lixa é o DO pois o arquiteto vai ganhar o mesmo.
    Peço desculpa se feri alguma suscetibilidade a quem for da área, mas são espectativas demasiado altas para um projecto de uma vida.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  11.  # 113

    Colocado por: Andre_OliveiraNo meio disto tudo também acho que um DO tem alguma responsabilidade e que deva preparar-se para alguma eventualidade, definir um plano B mas sobretudo que se informe sobre outros casos (uma das razões para expor o meu projecto aqui) pois se der para o torto quem se lixa é o DO pois o arquiteto vai ganhar o mesmo... mas são espectativas demasiado altas para um projecto de uma vida.
    • NBA
    • 10 novembro 2019

     # 114

    A moradia depois de acabada e pronta a habitar com os serviços mínimos que garantam qualidade de vida terá um custo superior a 250K.
    Daqui a um tempo dirá por quanto ficou.
    Aponte para esse valor senão vai ter uma surpresa desagradável.
    Lembre.se que não basta construir, precisa de a rechear.
    Que corra pelo melhor.
    Vou seguir atentamente este tópico.
    Concordam com este comentário: MrVetable, leandro_m
  12.  # 115

    Colocado por: JoelM

    Dá para o torto porque muitos DO quando recebem os orçamentos para a obra e veem que está a cima do que querem gastar, em vez de perderem 6 meses a remodelar o projecto (submeter de novo na CM eventualmente) para aquilo que podem pagar, preferem continuar e esperar um milagre...
    mas esta discussão já é velha, falar-se de preços de construção como uma "ciência exacta" e estática, só mesmo de quem não quer perceber...

    Entao perde-se tempo e dinheiro, e depois os orcamentos confirmam que nao é possível construir por aquele valor, e comeca-se tudo de novo!?
    Parece que o tempo e dinheiro é de graça para os arquitectos.
    Agora nao venha dizer que é melhor corrigir do que avançar com derrapagem.
    O ideal é fazer à primeira como deve ser.
    E aqui nao estou a dizer que a culpa é do cliente ou do profissional.
    O Andre pediu especificamente uma casa para um orçamento. Se nao consegue construir por aquele valor, o arquitecto deveria ter desenhado uma casa com menos pisos e mais pequena. Assim teria pelo menos mais certezas.
    Agora o que tem é muitas duvidas.
  13.  # 116

    .
  14.  # 117

    Agora que o André disse que o arquitecto dele é professor universitário, quero ver o desenrolar do tópico...

    ehehe
  15.  # 118

    Colocado por: JoelM

    em que que isso influência o tópico?


    Não percebi a pergunta
  16.  # 119

    Eu se fosse arquitecto perguntava ao cliente:
    - quanto queria gastar=170k
    - Quantos quartos=3
    - garagem=sim/nao
    -n.°wc=1/2/3
    -sala e cozinha openspace=sim/nao
    =cobertur=plana /inclinada
    O arquitecto devia responder logo. Face ao que querem e orcamento, isso nao dá para fazer uma casa com mais de 170m2. E o ideal era concentrar-nos para 150m2 e sem garagem. Se calhar conseguiamos ter folga para os arranjos exteriores com os 170k.
    Esta deveria ser a conversa no inicio.
    Se o cliente diz que quer gastar 170k e quer uma casa com mais de 200m2, entao o arquitecto tem de ser honesto e dizer que nao aceita fazer o trabalho pq não é possivel e nao quer construir um pesadelo para os clientes.
    Se os clientes tiverem 2 dedos de testa vão perceber um profissional que se recusa a nao trabalhar para eles porque foi honesto.
    Concordam com este comentário: pauloagsantos, desofiapedro, zinna
  17.  # 120

    Colocado por: SirruperEu se fosse arquitecto perguntava ao cliente:
    - quanto queria gastar=170k
    - Quantos quartos=3
    - garagem=sim/nao
    -n.°wc=1/2/3
    -sala e cozinha openspace=sim/nao
    =cobertur=plana /inclinada
    O arquitecto devia responder logo. Face ao que querem e orcamento, isso nao dá para fazer uma casa com mais 170m2. E o ideal era concentrar-nos para 150m2 e sem garagem. Se calhar conseguiamos ter folga para os arranjos exteriores com os 170k.
    Esta deveria ser a conversa no inicio.
    Se o cliente diz que quer gastar 170k e quer uma casa com mais de 200m2, entao o arquitecto tem de ser honesto e dizer que nao aceita fazer o trabalho pq não é possivel e nao quer construir um pesadelo para os clientes.
    Se os clientes tiverem 2 dedos de testa vão perceber um profissional que se recusa a nao trabalhar para eles porque foi honesto.
    Concordam com este comentário:pauloagsantos

    Concordo.
 
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