Colocado por: SirruperEu gosto de ler estes comemtarios. Pensarem que os arquitectos pensam pelos seus clientes.
Colocado por: pauloagsantosfiquei com a sensação que os arquitectos não sabem cumprir plafonds,
Colocado por: SirruperGostaria de estar no lugar do andre nesta fase e ter alguem que me fizesse abrir os olhos. Acho que o andre está demasiado optimista para a realidade que tem nas maos.
Colocado por: N Miguel OliveiraDos orçamentos que pediram para o projecto, quantos são os Dono de Obra que optam pelo mais caro? Ou pelo 2o? Seria interessante saber.
Colocado por: pauloagsantosaté recebi um orçamento de um colega aqui do forum que era mais barato do que o eu escolhi
Colocado por: N Miguel OliveiraE?
E quantos tinha mais caros?
Colocado por: SirruperUm cliente chega ao arquitecto e quer um t3 pequeno por 125k.
O arquitecto chega com um desenho com um t3 com 3 wc, 1 suite com closet, uma sala de 50m2.
A esposa do cliente fica deslumbrada. E a partir daí nao acenta menos do que isso.
O cliente argumenta. Mas um wc grande nao chega? Mas uma sala de 25m2 nao chega? Os 125k chegam para isso tudo?
O arquitecto argumenta que agora nao se constroi assim. Isso ja se nao se faz. E os 125k chegam para tudo. Desde que se poupe nas louças dos wc, se poupe na carpintaria, se poupe na caixilharia e nos acabamentos.
Colocado por: pauloagsantosnunca vou ao mais caro, nem ao mais barato, aponto sempre para o meio.
Colocado por: marco1Sirruper
teve alguma má experiencia?
eu por exemplo quando desenho uma casa só meto suite com closet e wc privativa porque está nos requisitos do cliente.
não consigo perceber onde quer chegar.
pensa que há inocentes no processo ?? não brinque.
Colocado por: Andre_OliveiraClaro que 40% do orçamento são os acabamentos e na minha perspectiva é aí é que podemos poupar (neste ponto o arquiteto está a dar-me contactos de empresas e formas para reduzir um pouco a factura)
Colocado por: CMartin
Não sou arquitecta, mas como designer de interiores, não tenho nada este pensamento. Estabelece-se o plafond e tem que se fazer por trabalhar dentro dele. Agora, já-me aconteceu o plafond não ser real para as intenções do dono de obra, e, aí, prefiro dar um passo atrás e reavaliar o todo, do que cortar nos acabamentos, caixilhos, tudo isso, como diz. A casa, como já várias vezes referi, para mim, é um todo. Um equilíbro, para que resulte dentro do programa pensado para ela.
Também já me aconteceu ter-se estabelecido o plafond, e esse plafond afinal ser mais elevado. A meio começa-se a pedir mais coisas, para se perceber até onde se vai, mesmo ficando mais caro. Também não gosto muito.
Estar a contar com um plafond é pensar, desde o início, o programa para a casa de acordo com esse plafond. Seja ele qual for, mais ou menos do que o que foi dito, talvez, ou melhor, muito provavelmente eu teria feito de forma diferente, desde o início.
No entanto, compreendo que o dono de obra nem sempre consiga pensar assim, ou consiga previamente pensar nisto assim. Muitas vezes, dá-se passos atrás, para dar passos em frente, uma perda de tempo desnecessária se, quando bem estabelecido desde o início, muita coisa corria de forma diferente. Até o meu conceito poderia ser outro. Assim, faz-se o caminho, o melhor que se pode : vamos adaptando o projecto, sem outro remédio. Fica sempre no entanto, nestes casos, uma sensação de se ter feito o melhor retalho ou o melhor encaixe. Mais do que o melhor do todo. Tivesse tudo ficado clara e solidamente definido desde o início : o objectivo e a intenção de investimento, para depois, não se mexer nem num nem no outro.
Colocado por: Andre_OliveiraNo meio disto tudo também acho que um DO tem alguma responsabilidade e que deva preparar-se para alguma eventualidade, definir um plano B mas sobretudo que se informe sobre outros casos (uma das razões para expor o meu projecto aqui) pois se der para o torto quem se lixa é o DO pois o arquiteto vai ganhar o mesmo... mas são espectativas demasiado altas para um projecto de uma vida.
Colocado por: JoelM
Dá para o torto porque muitos DO quando recebem os orçamentos para a obra e veem que está a cima do que querem gastar, em vez de perderem 6 meses a remodelar o projecto (submeter de novo na CM eventualmente) para aquilo que podem pagar, preferem continuar e esperar um milagre...
mas esta discussão já é velha, falar-se de preços de construção como uma "ciência exacta" e estática, só mesmo de quem não quer perceber...
Colocado por: JoelM
em que que isso influência o tópico?
Colocado por: SirruperEu se fosse arquitecto perguntava ao cliente:
- quanto queria gastar=170k
- Quantos quartos=3
- garagem=sim/nao
-n.°wc=1/2/3
-sala e cozinha openspace=sim/nao
=cobertur=plana /inclinada
O arquitecto devia responder logo. Face ao que querem e orcamento, isso nao dá para fazer uma casa com mais 170m2. E o ideal era concentrar-nos para 150m2 e sem garagem. Se calhar conseguiamos ter folga para os arranjos exteriores com os 170k.
Esta deveria ser a conversa no inicio.
Se o cliente diz que quer gastar 170k e quer uma casa com mais de 200m2, entao o arquitecto tem de ser honesto e dizer que nao aceita fazer o trabalho pq não é possivel e nao quer construir um pesadelo para os clientes.
Se os clientes tiverem 2 dedos de testa vão perceber um profissional que se recusa a nao trabalhar para eles porque foi honesto.