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  1.  # 381

    Colocado por: cmm86

    Boa tarde, desculpem a insistência, mas um dos bancos que contactei insiste num orçamento detalhado e até me apresentou um exemplo de um de cerca de 10 páginas em que o empreiteiro detalha passo a passo a construção e atribui um valor para cada etapa. Parece-vos normal? Algum dos bancos do vosso conhecimento trabalhou desta forma? E contrato de empreitada também vos pediram?

    Obrigada.


    Sim, para ser feita a avaliação e aprovação do crédito construção tive de apresentar um orçamento. Contrato de empreitada não.
  2.  # 382

    Colocado por: cmm86

    Boa tarde, desculpem a insistência, mas um dos bancos que contactei insiste num orçamento detalhado e até me apresentou um exemplo de um de cerca de 10 páginas em que o empreiteiro detalha passo a passo a construção e atribui um valor para cada etapa. Parece-vos normal? Algum dos bancos do vosso conhecimento trabalhou desta forma? E contrato de empreitada também vos pediram?

    Obrigada.


    Boa tarde cmm86,

    Antes de mais, primeiro escolha o banco, valide as condições, e depois só necessita de apresentar o orçamento aquele com o qual pretende avançar. De qualquer modo, contacte-me, que eu resolvo-lhe rapidamente essas dificuldades.
    [email protected]

    Cumprimentos,
    Estas pessoas agradeceram este comentário: cmm86
  3.  # 383

    Boa tarde,

    Antes de mais, agradeço a todos que colaboram com este forúm e em especial neste tópico. Tem-me sido possível tirar algumas dúvidas inerentes tanto à construção como, neste caso, em relação ao CH.

    Ainda estou na análise dos CH dos vários bancos que recebi proposta, pelo que agradecia se alguém me conseguisse elucidar sobre a seguinte questão...Na apresentação do orçamento do empreiteiro ao banco para efeitos de aprovação do CH, aconselharam-me a apresentar um orçamento "ligeiramente superior" de forma a prever algumas situações de trabalhos a mais durante a obra (embora tenha uma almofada financeira adequada).
    Contudo, a minha dúvida prende-se com os trabalhos a menos...isto é se o orçamento que apresentar for de, por exemplo, 200.000€, em que o banco emprestará no máximo os 90% (ou seja 180.000€) e eu durante a obra decido que, por exemplo, não quero executar dois quartos e pretendo deixar uma zona em open space ou não quero executar uma WC na cave e daí resultam trabalhos a menos que fazem com que a obra custe no total por exemplo menos 5.000€, o banco fará essa redução no valor que empresta, passando para 175.000€ o valor do empréstimo?

    Obrigado.
  4.  # 384

    Colocado por: blazoraconselharam-me a apresentar um orçamento "ligeiramente superior"


    Certo, foi o que eu fiz. Fiquei com um credito aprovado de valor superior ao que preciso para alguma eventualidade.
    Não é obrigado a utilizar tudo, o valor aprovado é o maximo que pode pedir. Se não precisar de tudo, fica com o crédito daquilo que utilizou.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: blazor
    • Palmix
    • 25 janeiro 2022 editado

     # 385

    O banco vai libertando o valor à medida da evolução da obra.
    No momento inicial, logo após a assinatura do contrato de empréstimo o banco vai libertar algum valor.
    A obra vai andando...quando precisar de mais dinheiro, ou seja, vai precisar de mais uma tranche do empréstimo, o banco vai enviar o seu medidor/avaliador, para ver quanto da obra está concluído. Você vai pagar por essa visita!
    O avaliador dá a sua informação e o banco liberta mais dinheiro.
    Se chegar a um momento em que não precisa de mais valor, e ainda assim tenha ficado abaixo do valor inicialmente previsto, não há qualquer problema.
    Quando comunicar ao banco que a construção está concluída, pelo que terá que entregar a respetiva documentação, o empréstimo começa a correr com o novo valor.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: blazor
  5.  # 386

    Colocado por: dalmonio

    Certo, foi o que eu fiz. Fiquei com um credito aprovado de valor superior ao que preciso para alguma eventualidade.
    Não é obrigado a utilizar tudo, o valor aprovado é o maximo que pode pedir. Se não precisar de tudo, fica com o crédito daquilo que utilizou.
    Estas pessoas agradeceram este comentário:blazor


    Colocado por: PalmixO banco vai libertando o valor à medida da evolução da obra.
    No momento inicial, logo após a assinatura do contrato de empréstimo o banco vai libertar algum valor.
    A obra vai andando...quando precisar de mais dinheiro, ou seja, vai precisar de mais uma tranche do empréstimo, o banco vai enviar o seu medidor/avaliador, para ver quanto da obra está concluído. Você vai pagar por essa visita!
    O avaliador dá a sua informação e o banco liberta mais dinheiro.
    Se chegar a um momento em que não precisa de mais valor, e ainda assim tenha ficado abaixo do valor inicialmente previsto, não há qualquer problema.
    Quando comunicar ao banco que a construção está concluída, pelo que terá que entregar a respetiva documentação, o empréstimo começa a correr com o novo valor.
    Estas pessoas agradeceram este comentário:blazor


    Obrigado a ambos pelo feedback.
    •  
      luisDS
    • 1 fevereiro 2022 editado

     # 387

    https://www.jornaldenegocios.pt/mercados/credito/detalhe/bdp-introduz-novos-limites-no-credito-da-casa-contratos-a-40-anos-so-para-quem-tem-ate-30-anos

    Em resumo, o objectivo continua a ser a convergência do prazo médio do CH para 30 anos.
    A partir de 1 de abril, a maturidade máxima dos créditos à habitação deve ser de 40 anos, para mutuários com idade inferior ou igual a 30 anos. Já para quem tem entre 30 e 35 anos, o prazo máximo recomendado desce para 37 anos, reduzindo-se outros dois anos, para um prazo máximo de contrato de 35 anos, para mutuários com mais de 35 anos.
    Isto é uma recomendação para o bancos e não uma obrigação, pelo que excepções continuarão a existir, mas eventualmente, cada vez menos!
    Concordam com este comentário: desofiapedro
  6.  # 388

    Colocado por: luisDShttps://www.jornaldenegocios.pt/mercados/credito/detalhe/bdp-introduz-novos-limites-no-credito-da-casa-contratos-a-40-anos-so-para-quem-tem-ate-30-anos

    Em resumo, o objectivo continua a ser a convergência do prazo médio do CH para 30 anos.
    A partir de 1 de abril, a maturidade máxima dos créditos à habitação deve ser de 40 anos, para mutuários com idade inferior ou igual a 30 anos. Já para quem tem entre 30 e 35 anos, o prazo máximo recomendado desce para 37 anos, reduzindo-se outros dois anos, para um prazo máximo de contrato de 35 anos, para mutuários com mais de 35 anos.
    Isto é uma recomendação para o bancos e não uma obrigação, pelo que excepções continuarão a existir, mas eventualmente, cada vez menos!
    Concordam com este comentário:desofiapedro


    Digamos que será quase uma Deliberação (obrigação)...

    «...O Banco de Portugal, enquanto Autoridade Macroprudencial, continuará a monitorizar o cumprimento da Recomendação e poderá adotar medidas adicionais que considerar adequadas para atingir o objetivo de convergência da maturidade média dos novos contratos de crédito à habitação para 30 anos até ao final de 2022 (...).
  7.  # 389

    Face a um possível aumento das taxas de juro, será melhor optar por uma taxa fixa?
  8.  # 390

    Colocado por: ninja906Face a um possível aumento das taxas de juro, será melhor optar por uma taxa fixa?


    Ninguém sabe, mas se quiseres jogar pelo seguro, o Bankinter está com 1,25%. É bastante bom.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ninja906
  9.  # 391

    Colocado por: ninja906Face a um possível aumento das taxas de juro, será melhor optar por uma taxa fixa?

    Estamos "face a um possível aumento das taxas de juro", há anos. Imagine quem, por receio, já tenha optado pela taxa fixa. Quanto dinheiro já perderam até agora? Nunca vi ninguém ter optado pela taxa fixa, e depois, ter dito que foi a melhor coisa que fez, antes pelo contrário.
  10.  # 392

    Colocado por: vmontalvao
    Estamos "face a um possível aumento das taxas de juro", há anos. Imagine quem, por receio, já tenha optado pela taxa fixa. Quanto dinheiro já perderam até agora? Nunca vi ninguém ter optado pela taxa fixa, e depois, ter dito que foi a melhor coisa que fez, antes pelo contrário.
    Acho que pelo menos psicologicamente para quem nao tem folga para um possível aumento brutal, pode ser um descanso a taxa fixa
  11.  # 393

    Colocado por: DR1982Acho que pelo menos psicologicamente para quem nao tem folga para um possível aumento brutal, pode ser um descanso a taxa fixa

    Para mim, psicologicamente, será o inverso, ver que fui para a taxa fixa e que nada de mau aconteceu ao Euribor, e arrependendo-me todos os meses por ter ido para a taxa fixa.

    O bom das taxas variáveis é que podemos rever o CH com o banco a qualquer altura. Se o Euribor subir muito, tentamos falar com o banco para baixar o spread.
  12.  # 394

    Colocado por: vmontalvaoPara mim, psicologicamente, será o inverso, ver que fui para a taxa fixa e que nada de mau aconteceu ao Euribor, e arrependendo-me todos os meses por ter ido para a taxa fixa.


    tb tenho a percepção de que o numero de pessoas que se arrepende de ir para a taxa fixa é superior ao número de pessoas que se arrepende de ir para a taxa variável.



    Colocado por: vmontalvaoSe o Euribor subir muito, tentamos falar com o banco para baixar o spread.


    ou procura outro banco. os spread dos bancos estão entre os 1% e os 1,5%. já tiveram no passado a 0.3%.
    quando as taxas de juro começarem a subir, que remédio tem os bancos em baixarem os spread para evitarem o aumento exponencial do crédito mal parado.


    mas é preciso que o ganho de ter taxa variável seja canalizado para a poupança para ter margem para suportar os aumentos das taxas de juro. se o pessoal insiste em viver na filosofia de chapa ganha, chapa gasta, não vai ter capacidade de suportar os aumentos que ai vem.
    Concordam com este comentário: vmontalvao
  13.  # 395

    Eu já estou a pedir para retificarem o spread este mês.

    Tenho 1.4%, mas queria chegar perto do 1%.
    Basta ter um valor fixo todos os meses,(teórico) para o restante que sobrar colocar de lado para as tais subidas que poderem vir, nem que seja daqui a 10 anos e assim não atingir muito o orçamento familiar...
    Mas aqui cada um sabe de si...e terá de ajustar o valor que pode colocar de lado todos os meses....
    Concordam com este comentário: vmontalvao
  14.  # 396

    Colocado por: RcrdPrntEu já estou a pedir para retificarem o spread este mês.

    Eu faço isso a cada 2 anos. Desde o fim da crise do subprime, já consegui baixar 1% no spread do meu CH, e acrescentando as descidas da Euribor, tenho me dado bem. Agora imaginem, se tivesse optado pela taxa fixa!
    Concordam com este comentário: RcrdPrnt
  15.  # 397

    Gostaria de aproveitar este tópico para tentar esclarecer umas duvidas relativamente a situaçao em que me encontro.
    -Adquiri um imóvel em 2019 com acesso a CH
    -Nesse altura, para alem dos custos do processo e escritura, paguei IMT, Imposto do Selo Credito (0.6%) e Imposto do Selo Transacao (0.8%)
    -Em 2020 fiz permuta desse imóvel por outro e procedemos a uma nova escritura e a garantia bancaria do meu antigo imovel (hipoteca) foi transferida para este novo imóvel.
    -Dado que os VPTs eram muito proximos, o IMT e o IS (0,8%) foram quase nenhuns, mas para minha surpresa, tive de pagar novamente Imposto do Selo Credito (0.6%) sobre o valor total da garantia. Esta situação não me foi avisada pelo banco infelizmente..
    -Neste momento estou em projecto de licenciamento para a renovaçao e ampliacçao desse imóvel ao que pretendo adquirir uma segunda hipoteca para financiar as obras

    Tenho duas opçoes:
    1- Mantenho me no mesmo banco e adquiro essa nova hipoteca as condiçoes que este propoem
    2- Transfiro o credito para outro banco e beneficio de poder rever as condicoes da primeira hipoteca (mesmo assumindo os custos da transferencia) assim como potenciais melhores condicoes para a segunda.

    A nivel de condicoes bancarias a coisa é relativamente facil de comparar.. a minha grande duvida é:
    1.1- Ao manter-me na mesma entidade bancaria irei pagar Imposto do Selo Credito (0.6%) sobre o valor da segunda hipoteca correto?
    1.2- Nesse cenario ha algum imposto que me esteja a faltar?
    2.1- No cenario em que faço transferencia de credito para outra entidade, encorro em novo Imposto do Selo Credito (0.6%) sobre o valor das duas hipotecas somadas levando assim a uma 3a tributacao de IS incidente na minha primeira hipoteca?
    2.2- Nesse cenario tenho que pagar novo IMT e Imposto do Selo Transacao (0.8%)? (presumo que não pois o imóvel não passou de "mãos")
    2.3- Algum outro custo?

    Desde já desculpem o longo texto e agradeço a vossa disponibilidade e contributo.
    Cumprimentos
  16.  # 398

    Boa tarde,

    Você pagou IS sobre o novo crédito porque o CH antigo extinguiu-se e fez um CH novo. E aí tem sempre de pagar IS.
    Relativamente Às 2 opções que menciona, não há qualquer dúvida que a número 2 é a escolha correcta, a menos que seja um crédito enorme e nesse caso teremos de fazer contas. Isto porque em vários bancos tem possibilidade de transferir e fazer um crédito multifunções ou multiopções sem custo processuais. Ou seja, poupa logo cerca de 1500/1600€. Relativamente ao IS sobre o novo crédito, independentemente da opção, terá sempre de o pagar, mas será o único custo na opção 2.
    1.1- sempre, mantenha ou transfira
    1.2- não, a não ser o IVA
    2.1 - Não. Só paga IS sobre o novo crédito contratado.
    2.2 - Não, pois existe transmissão!
    2.3 - certidão permanente do registo prediL online - 15€ e eventualmente certidões de nascimento e casamento se entretanto alterou o seu estado civil - 10€ cada, creio.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: xzibit
  17.  # 399

    Colocado por: xzibitGostaria de aproveitar este tópico para tentar esclarecer umas duvidas relativamente a situaçao em que me encontro.
    -Adquiri um imóvel em 2019 com acesso a CH
    -Nesse altura, para alem dos custos do processo e escritura, paguei IMT, Imposto do Selo Credito (0.6%) e Imposto do Selo Transacao (0.8%)
    -Em 2020 fiz permuta desse imóvel por outro e procedemos a uma nova escritura e a garantia bancaria do meu antigo imovel (hipoteca) foi transferida para este novo imóvel.
    -Dado que os VPTs eram muito proximos, o IMT e o IS (0,8%) foram quase nenhuns, mas para minha surpresa, tive de pagar novamente Imposto do Selo Credito (0.6%) sobre o valor total da garantia. Esta situação não me foi avisada pelo banco infelizmente..
    -Neste momento estou em projecto de licenciamento para a renovaçao e ampliacçao desse imóvel ao que pretendo adquirir uma segunda hipoteca para financiar as obras

    Tenho duas opçoes:
    1- Mantenho me no mesmo banco e adquiro essa nova hipoteca as condiçoes que este propoem
    2- Transfiro o credito para outro banco e beneficio de poder rever as condicoes da primeira hipoteca (mesmo assumindo os custos da transferencia) assim como potenciais melhores condicoes para a segunda.

    A nivel de condicoes bancarias a coisa é relativamente facil de comparar.. a minha grande duvida é:
    1.1- Ao manter-me na mesma entidade bancaria irei pagar Imposto do Selo Credito (0.6%) sobre o valor da segunda hipoteca correto?
    1.2- Nesse cenario ha algum imposto que me esteja a faltar?
    2.1- No cenario em que faço transferencia de credito para outra entidade, encorro em novo Imposto do Selo Credito (0.6%) sobre o valor das duas hipotecas somadas levando assim a uma 3a tributacao de IS incidente na minha primeira hipoteca?
    2.2- Nesse cenario tenho que pagar novo IMT e Imposto do Selo Transacao (0.8%)? (presumo que não pois o imóvel não passou de "mãos")
    2.3- Algum outro custo?

    Desde já desculpem o longo texto e agradeço a vossa disponibilidade e contributo.
    Cumprimentos


    Em relação ao suposto pagamento em duplicado de ISUC a questão é que o que fez não foi transferir a hipoteca, mas sim liquidar um crédito e fazer distrate da hipoteca respetiva com o dinheiro que lhe foi concedido no novo crédito dando de hipoteca o novo imóvel adquirido. A permuta permite reduzir em muito o IMT e IS, mas não o ISUC.
    Em relação à dúvida de qual a forma mais otimizada de financiar as obras depende das condições que tem atualmente, spread, indexante, vendas associadas facultativas (principalmente seguros), tipo de taxa,... Depende também do montante da dívida atual e da que pretende contrariar para obras. É também importantíssimo perceber quando completa dois anos desde a aquisição mais recente.
    No crédito de obras ou multiopções pagará ISUC, mas se transferir não paga de novo sobre o valor transferido. Se fizer crédito para obras na instituição atual pagará os custos processuais do novo processo de crédito e provavelmente terá um spread mais elevado do que o do empréstimo principal. De resto não terá mais nenhum custo.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: xzibit
  18.  # 400

    Bom dia,

    Minha irmã (28 anos) e eu (27 anos) trabalhamos nos EUA, com contrato a termo. Nosso salário combinado fica em torno de 3600 euros por mês. Queremos comprar uma casa para nossos pais reformados, mas não sabemos se é possível conseguir o crédito a habitação.

    1) Podemos conseguir o crédito mesmo sem sermos efetivadas? Sabem sugestões de bancos para isso?
    2) Não somos residentes de Portugal, mas nossos pais sim. Há complicações ou piores condições por isso? A moradia contaria como primaria (para habitação própria, apesar de ser para nossos pais)?
    3) Nosso pais precisam co-assinar o contrato de credito ou serem fiadores, ou podemos fazer só nós duas? No primeiro caso, os anos se limitam pela idade deles, certo?

    Pretendemos ter taxa de esforço inferior a 10%. Obrigada pela ajuda!
 
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