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  1.  # 181

    Sem dúvida. Muitas pessoas procuram moradias (especialmente quem até está disposto a construir) para poderem ter um pouco mais de espaço, tanto in como outdoors.

    Se não houver uma predisposição para tal, em muitos casos, um apartamento poderá ser uma boa opção, pelo mesmo preço, melhor localizado e de mais fácil aquisição. Até a questão dos vizinhos pode ser relativizada, consoante o tipo de prédio.

    Lá está, depende da vivência de cada um e não um "one size fits all".
  2.  # 182

    Colocado por: pauloagsantosa casa de 120m2 transforma-se numa casa de 200m2.


    Precisamente. Só a garagem estraga logo as contas.
    Um apartamento de 140 m^2 úteis mais 30 m^2 de garagem, já são 170 úteis... provavelmente não fugirá muito de 200 m^2 brutos só para replicar isso...
  3.  # 183

    Eu quando digo 150m2 brutos é sem contar com a garagem!
    Porque a dimensão da garagem é ainda algo a meu ver mais específico que a dimensão da casa, ha quem a garagem sirva apenas para guardar o carro ou ate naonse importe de deixar o carro ca fora e precise apenas de um lugar para guardar meia duzia de tralha, e ha quem precise/queira uma garagem grande por mil e um motivos!
    Quanto à dimensão da casa, o meu apartamento Atual tem 107m2 brutos salvo erro, 75m2 uteis acho, e acrescentando mais um quarto, mais espaço para arrumação que sentimos falta, mais uns cms numa ou outra divisão, espaço para a escada e pumba, estou com 160m2 brutos que vou tentar reduzir para 150m2!
  4.  # 184

    Colocado por: DR1982Eu quando digo 150m2 brutos é sem contar com a garagem!

    Não estava a falar do seu caso, somente de forma genérica :)

    O apartamento onde estou agora tem sensivelmente aquelas dimensões e estamos a rebentar pelas costuras, pelo que cada caso é um caso!
  5.  # 185

    Tambem ha sempre a questao da casa em si, ha casas que se calhar com 120/130 m2 têm mais espaço e mais arrumação que algumas de 200m2, tao
    Importante como a área é a forma como ela é distribuída!
  6.  # 186

    Em arrumação, sem dúvida.
    Em espaço... só se houverem exageros nas circulações, acho.
  7.  # 187

    Eu como estou escalado com a arrumação (neste caso falta dela) cada canto e recanto está mais que aproveitado.
    E os 170m2 podiam ser apenas 130 que não ia notar muita diferença, mas lá está, há sempre uma divisão ou espaço extra que vai dar jeito.
    • MVA
    • 15 julho 2020

     # 188

    Colocado por: DR1982Eu nao consigo baixar dos 150m2 brutos, e acho que as minhas divisões ja sao pequenas!
    120/130 é capaz de ser pequeno demais para um T3, a menos que nao tenha varandas...


    120/130 m2 para um T3 é mais do que suficiente.
    O problema é quando entramos no T3 tipico projectado pelo arquitecto Português mediano, em que o aproveitamento do espaço é ridiculo. Depois vamos ao Ikea e vemos lá em exibição um T0 Sueco com 25 m2 que tem mais arrumação e espaço de circulação que o T3 de 120 m2 português.
    O exemplo mais flagrante é a cozinha típica projectada por um arquitecto português: em 90% dos casos é uma divisão independente em forma de rectângulo com móveis só dum lado e uma parede vazia e inútil do outro lado. O resultado? Nos móveis não cabe quase loiça/tachos nenhuns, o espaço de bancada é insuficiente e naquela parede inútil nem sequer dá para meter uma mesa. Mas isto é o que se vê em 90% das casas projectadas nos ultimos 70 anos em Portugal!
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, jorgferr, apexcordis
  8.  # 189

    Estas generalizações são top :)

    Não discordo do conceito. É óbvio que um espaço pode ser bem ou mal aproveitado.
    No meu caso em particular, nem conheço ninguém com uma cozinha dessa forma, (100% da amostra) mas isto não vale nada.

    Bem arrumadinho, um T0 de 25m^2 é um palácio em comparação com espaço individual num submarino, por exemplo. Que é possível viver num espaço assim, é claro que sim. Se é agradável.... depende de cada um :)

    Exemplo: deputados Suecos, com 16m2 de kitchenette (pelo que li rapidamente): https://www.bbc.com/portuguese/internacional-47198240

    Lá por ser possível, não quer dizer que todos queiramos ou aspiremos em viver num ambiente assim tão pequeno. E assim um booleano se transforma num gradiente. Onde se traça a linha do que é "suficiente"? E mais importante, quem somos nós para estar a afirmar categoricamente que x m^2 é mais do que suficiente para toda a gente? :)
    Concordam com este comentário: NPRP
  9.  # 190

    a parte habitacional idealizada para o meu caso tem cerca de 140m2. Teremos depois uma cave com praticamente as mesmas dimesões onde iremos ter lavandaria e garagem. Optamos por fazer desta forma, devido às caracteristicas do terreno e ao facto de termos já as fundações feitas quando compramos o terreno.
  10.  # 191

    Colocado por: MVA

    120/130 m2 para um T3 é mais do que suficiente.
    O problema é quando entramos no T3 tipico projectado pelo arquitecto Português mediano, em que o aproveitamento do espaço é ridiculo. Depois vamos ao Ikea e vemos lá em exibição um T0 Sueco com 25 m2 que tem mais arrumação e espaço de circulação que o T3 de 120 m2 português.
    O exemplo mais flagrante é a cozinha típica projectada por um arquitecto português: em 90% dos casos é uma divisão independente em forma de rectângulo com móveis só dum lado e uma parede vazia e inútil do outro lado. O resultado? Nos móveis não cabe quase loiça/tachos nenhuns, o espaço de bancada é insuficiente e naquela parede inútil nem sequer dá para meter uma mesa. Mas isto é o que se vê em 90% das casas projectadas nos ultimos 70 anos em Portugal!
    Concordam com este comentário:N Miguel Oliveira


    O sueco ou uma sueca não têm 1/3 da roupa e da tralha que têm um português , francês ou espanhol , ja para não falar nos sapatos das mulheres.... Eu li por aqui que os portugueses precisam de casas grandes para receber mas os nórdicos ( centro e norte da europa )devem recebem e devem ser dos que mais fazem isso , o problema é que a casa vive para eles , e o português vive para mostrar a casa , se olharmos qualquer projeto nórdico vemos o espaço de arrumação completamente diferente .

    Actualmente a area media de implantação neste países anda nos 60 a 70 m2 , alguma fez alguém quer isso em Portugal ? nestes países o telheiro chega , alguém abdica dos 100 ou 200 m2 de garagem em Portugal ?
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
    • M.....
    • 15 julho 2020 editado

     # 192

    Colocado por: pguilhermeEstas generalizações são top :)

    Não discordo do conceito. É óbvio que um espaço pode ser bem ou mal aproveitado.
    No meu caso em particular, nem conheço ninguém com uma cozinha dessa forma, (100% da amostra) mas isto não vale nada.

    Bem arrumadinho, um T0 de 25m^2 é um palácio em comparação com espaço individual num submarino, por exemplo. Que é possível viver num espaço assim, é claro que sim. Se é agradável.... depende de cada um :)

    Exemplo: deputados Suecos, com 16m2 de kitchenette (pelo que li rapidamente):https://www.bbc.com/portuguese/internacional-47198240

    Lá por ser possível, não quer dizer que todos queiramos ou aspiremos em viver num ambiente assim tão pequeno. E assim um booleano se transforma num gradiente. Onde se traça a linha do que é "suficiente"? E mais importante, quem somos nós para estar a afirmar categoricamente que x m^2 é mais do que suficiente para toda a gente? :)


    Os m2 por pessoa para viver estão mais que estudados , cada um vive como quer , mas não pode por as culpas no vizinho nem no sistema .....falava o souto mora dos mamarrachos do emigrantes na aldeia , isto da para fazer uma tese , existem casa que foram feitas ao longo dos tempos com cerca de 400/500 m2 e o dinheiro que la esta dava para comprar sei la o que , e hoje quando pensavam que iriam vender aquilo pelo preço do palácio de Versalhes , é que perceberam o grande erro que fizeram.
  11.  # 193

    Colocado por: JoelMtraça a linha onde a carteira pode pagar... toda a gente se queixa do custo aburso da construção mas não estão dispostos a construir aquilo que podem pagar!

    já diz o ditado, quem não tem dinheiro não (devia) ter vicios!


    Completamente de acordo. E a carteira, tal como os requisitos de espaço, são diferentes para cada um.

    Área de implantação média no "norte da Europa".... de amostra nacional? De uma cidade? Como se comparam esses valores aos homólogos em Portugal? Certamente em Lisboa, por ex., também haverão muitos apartamentos minúsculos, tal como pessoas que gostem e procurem estes imóveis.

    Novamente no meu caso, metade da família é do norte da europa (não são emigrantes), e todos têm casas bem granditas. Mas como referência também não vale nada. Tal como acima, também não passa de apenas um caso anedótico.
  12.  # 194

    Colocado por: M.....Os m2 por pessoa para viver estão mais que estudados

    Aqui há uns tempos perguntei aqui por isso e os arquitectos caíram-me em cima e disseram em uníssono: não há regras de espaço, cada caso é um caso.
    Julgo que o nome do tópico era algo "espaço ideal para divisões" ou algo do género.

    Colocado por: M.....cada um vive como quer , mas não pode por as culpas no vizinho nem no sistema

    Lamento, não sei ao que se possa estar a referir.


    Colocado por: M.....falava o souto mora dos mamarrachos do emigrantes na aldeia , isto da para fazer uma tese , existem casa que foram feitas ao longo dos tempos (...)

    Novamente um caso anedótico sem relevo para a questão.
  13.  # 195

    Colocado por: JoelM

    traça a linha onde a carteira pode pagar... toda a gente se queixa do custo absurdo da construção mas não estão dispostos a construir aquilo que podem pagar!

    já diz o ditado, quem não tem dinheiro não (devia) ter vicios!
    Concordam com este comentário:M.....,N Miguel Oliveira,Anonimo12122020,rjmpires

    Endividamento e viver a cima das posses sempre foi um sonho bem português 😂
    Concordam com este comentário: Anonimo1710
    • ig8
    • 15 julho 2020

     # 196

    Colocado por: rjmpiresEndividamento e viver a cima das posses sempre foi um sonho bem português

    A primeira parte não concordo, a segunda sim.
    Não confundam beira da estrada com a estrada da beira.
    Recorrer ao banco para construir, estudar, comprar carro, ir de férias, o que seja... não significa que a pessoa se vá endividar.
    Quantas e quantas pessoas lá fora (que a julgar pela conversa parecem ser bem melhores que os portugueses) o fazem? Milhões!!!
    A diferença está em saber que há um limite (a tal taxa de esforço), e aí sim, acredito que os portugueses (diria que se calhar metade ou mais da população) não olhe muito para esse aspecto.
    As pessoas recebem o ordenado, chega para pagar as despesas fixas e sobram meia dúzia de trocos. está bom! qualidade de vida, dizem...
    Um dia o ordenado não cai e aí é um aí jesus.
  14.  # 197

    Colocado por: ig8
    A primeira parte não concordo, a segunda sim.
    Não confundam beira da estrada com a estrada da beira.
    Recorrer ao banco para construir, estudar, comprar carro, ir de férias, o que seja... não significa que a pessoa se vá endividar.
    Quantas e quantas pessoas lá fora (que a julgar pela conversa parecem ser bem melhores que os portugueses) o fazem? Milhões!!!
    A diferença está em saber que há um limite (a tal taxa de esforço), e aí sim, acredito que os portugueses (diria que se calhar metade ou mais da população) não olhe muito para esse aspecto.
    As pessoas recebem o ordenado, chega para pagar as despesas fixas e sobram meia dúzia de trocos. está bom! qualidade de vida, dizem...
    Um dia o ordenado não cai e aí é um aí jesus.

    Sim, basicamente é isso.
    Pedir dinheiro emprestado é ficar endividado, mas isso é assim para 90% das pessoas, há umas que ficam mais que outras e há umas que aguentam melhor que outras a perda de rendimentos.
    Concordam com este comentário: ig8
  15.  # 198

    Colocado por: JoelMem PT existem areas minimas para cada tipologia, por cá não, o que traduz um pouco da mentalidade. (ainda que eu ache que neste ponto, portugal está certo, deveriam existir mínimos para cada tipologia)


    Sim, na altura li algo sobre isso. Até tirei um screenshot do documento no tal tópico: https://forumdacasa.com/discussion/1637/4/tamanho-ideal-das-divisoes/#Comment_1544615


    Desde 5.5m^2 como mínimo para quarto de descanso individual, até 15m^2 como ideal para quarto de casal com área de recreio, parece ser uma boa referência.

    Julgo que as dimensões não se prendem muito com uma questão de real "necessidade" nem sequer de diferenças culturais, mas sobretudo com a parte financeira. Também no norte da Europa há diferenças socio-económicas.

    Colocado por: rjmpiresEndividamento e viver a cima das posses sempre foi um sonho bem português 😂


    É triste mas é a pura verdade. E certamente terá impacto no momento da construção.
    Raramente há plano de contingência, de reforma antecipada (muitas vezes nem da reforma normal...), de contenção para salva guarda, investimentos, etc. É só consumir e pedir ao banco financiamento para tudo e um par de botas. Depois logo se vê.
  16.  # 199

    Colocado por: ig8Recorrer ao banco para construir, estudar, comprar carro, ir de férias, o que seja... não significa que a pessoa se vá endividar.


    Estão literalmente a contrair uma divida ao banco...

    Colocado por: ig8As pessoas recebem o ordenado, chega para pagar as despesas fixas e sobram meia dúzia de trocos. está bom! qualidade de vida, dizem...


    Mesmo, se não conseguem pôr 10% de parte (minimo) do que entra liquido em cada mes, estão é a viver no fio da navalha.
    Concordam com este comentário: ig8
    • ig8
    • 15 julho 2020 editado

     # 200

    Colocado por: RRoxx

    Estão literalmente a contrair uma divida ao banco...



    Mesmo, se não conseguem pôr 10% de parte (minimo) do que entra liquido em cada mes, estão é a viver no fio da navalha.


    Sim, mas se essa dívida representar 10%, 20%, 30% do teu ordenado, não me parece que seja algo crítico.
    Se essa dívida representar 80% ou mais...
    Para mim, o meu forecast das despesas fixas (a tal taxa de esforço) calculo-a com tudo. Eventuais prestações existentes, combustível, seguros de saúde/vida, alimentação, X% para a poupança, e por norma conto também com algum para "umas minis"...
    Em função disso é que me meto ou não em aventuras de financiamento...
    Mas há quem só vejo a taxa de esforço como sendo a despesas fixa com outros créditos (eventualmente)
    Concordam com este comentário: pguilherme
 
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