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  1.  # 101

    Já teve alguma conversa com a outra parte? Às tantas ela nem quer saber de nada disso e só pensa em ser feliz a seu lado.. com ou sem nome no registo do imóvel
    • VCAC
    • 18 junho 2020

     # 102

    Colocado por: ridjumbambo
    não é possível colocar um preço nisso.







    Mas "pagar-lhe" o salário que ela poderia ganhar caso tivesse seguido o caminho da sua carreira, ou seja, todos os meses o depositar numa conta para ela ter essa segurança caso um dia saia da relação, parece-me algo mais justo.





    Por um lado diz que não é possível colocar um preço pelo trabalho que a sua companheira faz pelo bem estar da sua família.
    Por outro diz que seria justo "pagar" um salário correspondente ao que poderia ser o vencimento dela caso seguisse a sua carreira...

    Imagine que a sua companheira seguia com a sua carreira, era uma profissional de excelência, subia rapidamente na carreira, em três tempos estava a ganhar o mesmo ou mais do que o ridjumbambo e com menos horas despendidas diariamente.... nunca vai saber...
    • Sira
    • 18 junho 2020

     # 103

    Bem me parecia que o que queria era uma espécie de comunhão de adquiridos :)

    Da minha parte, não vou julgar se esse acordo é certo ou errado, justo ou injusto. Acho que o ter passado por aqui já o levou a reflectir em algumas coisas, o que é positivo.

    Veja com a sua companheira se ela acha justo e, se sim, "formalizam" da forma que acharem melhor, depois arrumem isso numa gaveta e não pensem mais nisso!
    Concordam com este comentário: VCAC
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ridjumbambo
  2.  # 104

    Colocado por: rjmpiresFelizmente também tenho um bom vencimento, num ano ganho o mesmo que a minha mulher ganha em cinco, não foi por isso que quando comprei um terreno o nome dela não ficou no registo, ou que lhe comprei uma carrinha nova para ter um veículo seguro e confortável para levar a nossa filha ou que tenhamos construído uma casa em nosso nome...


    Também compro e dou tudo isso, bens materiais, conforto e incentivo a práticas e hobbies, nunca faltou nada. É como costumo dizer, sei que não estou tão presente quanto gostaria mas gosto de pensar e sei que lá naquele oásis nada falta e todos vivem e são felizes.

    No seu caso, e se em apenas 5 anos e com o que já tinha conquistado e acumulado antes da relação, comprava o terreno e fazia a casa. Nome dos dois. Separavam-se nem um ano depois. Investiu quase tudo o que tinha e numa proporção de 90% seu na casa. O que investiu, era o que já tinha acumulado antes da relação e também que ganhou durante a relação.
    Saía a sua companheira da relação.
    Ficava tranquilo em deixar-lhe a casa ou vender e ficar com apenas 50%? Ou seja, considerava estar a ser feita justiça.
    Não me refiro obviamente a relações longas de 15 ou 20 ou mais anos.



    Colocado por: ricardo.rodriguesEh pá. Se se separem você paga a pensão de alimentos decidida pelo juiz. Como tem rendimentos elevados, garanto que essa pensão será choruda, mas pode meter sempre mais um dinheiro de parte numa conta só em nome da vossa filha.


    Esse é o caminho fácil e que não é justo, a pensão é para a filha, a mulher ficaria sem nada.
  3.  # 105

    Colocado por: ridjumbambo

    Também compro e dou tudo isso, bens materiais, conforto e incentivo a práticas e hobbies, nunca faltou nada. É como costumo dizer, sei que não estou tão presente quanto gostaria mas gosto de pensar e sei que lá naquele oásis nada falta e todos vivem e são felizes.

    No seu caso, e se em apenas 5 anos e com o que já tinha conquistado e acumulado antes da relação, comprava o terreno e fazia a casa. Nome dos dois. Separavam-se nem um ano depois. Investiu quase tudo o que tinha e numa proporção de 90% seu na casa. O que investiu, era o que já tinha acumulado antes da relação e também que ganhou durante a relação.
    Saía a sua companheira da relação.
    Ficava tranquilo em deixar-lhe a casa ou vender e ficar com apenas 50%? Ou seja, considerava estar a ser feita justiça.
    Não me refiro obviamente a relações longas de 15 ou 20 ou mais anos.





    Esse é o caminho fácil e que não é justo, a pensão é para a filha, a mulher ficaria sem nada.

    Não lhe vou responder diretamente a isso porque não vivo a vida a pensar negativamente.
    Sou racional optimista, não sou apenas racional.
    Concordam com este comentário: ridjumbambo
  4.  # 106

    Não é assim. Tenho um tio que paga uma pensão avultada à ex mulher, porque ela foi sempre doméstica. Os filhos já têm todos mais de 30 anos.
  5.  # 107

    As uniões de facto também geram direitos da outra parte, mas eu nao sou jurista, e posso estar equivocado.
  6.  # 108

    Colocado por: ricardo.rodriguesAs uniões de facto também geram direitos da outra parte, mas eu nao sou jurista, e posso estar equivocado.

    Pode haver direitos, mas apenas o casamento prevê regime de bens.
  7.  # 109

    Colocado por: ricardo.rodriguesNão é assim. Tenho um tio que paga uma pensão avultada à ex mulher, porque ela foi sempre doméstica. Os filhos já têm todos mais de 30 anos.


    A pensão parece-me justa se a mulher não levou património. Mas se feita uma divisão 50/50 e ainda + uma pensão avultada, o homem sai claramente a perder até porque obrigatoriamente terá que trabalhar para pagar a pensão e poderá já nem ter rendimentos para ele.
  8.  # 110

    Colocado por: rjmpiresJá teve alguma conversa com a outra parte? Às tantas ela nem quer saber de nada disso e só pensa em ser feliz a seu lado.. com ou sem nome no registo do imóvel


    Partiu dela mas não sabe o que achar justo. E eu também não. Apenas não quer ficar sem protecção caso a relação termine. E como nunca me ocorreu pensar no assunto, respondi que nunca isso aconteceria mas, como ela diz e muito bem, está tudo bem quando está bem mas numa situação em que se gere raiva ou ódios o que antes se disse pode-se dar como não dito.
    Daí eu achei que o ideal seria alguém externo apurar as particularidades desta situação e apurar qual seria a solução mais justa para ambas as partes.

    Mas talvez o ideal seja mesmo ela a determinar o que considera justo e acertar-mos a partir daí.

    Obrigado a todos pelo input.
  9.  # 111

    Se ela acha justo você ficar com o património avance sem problema, o mais sensato é falarem e chegarem a uma opção em conjunto sem que nenhum se sinta lesado
  10.  # 112

    Colocado por: ridjumbamboPartiu dela mas não sabe o que achar justo. E eu também não.
    Eu nessas situações também sou bastante racional, o dinheiro custa a ganhar e hoje em dia os casamentos e relações acabam por motivos que não estamos à espera. Por outro lado deve-se pensar na unidade familiar, e aí o papel desempenhado pela sua companheira tem um valor que não pode efectivamente ser quantificado.

    Uma sugestão. Se por exemplo acumulou património de 1 milhão euros em 20 anos de trabalho, e a relação durou por exemplo 5 anos, então dividem 1/4 do património 50/50. Não sei se isso será totalmente justo porque a sua companheira ao abdicar de trabalhar para se dedicar a si, à casa e à vossa filha pode ter comprometido de forma irremediável a sua carreira. Logo para além da percentagem de património a dividir ela teria direito a uma pensão de alimentos. Vocês têm mesmo de falar e estabelecer o que é justo para ambos no caso de um dia a relação terminar.

    Posto isto confesso que fiquei com curiosidade acerca da sua profissão. Uma pessoa investe anos e anos em formação superior, trás sempre trabalho para casa para no fim do mês ter um ordenado que não sendo mau, está muito longe de ser bom. Ao ler o que escreveu fico com a clara sensação de estar a apostar no trabalho errado.

    De resto, boa sorte para a vossa decisão, espero que ela nunca passe da teoria. Ah, se de facto sacrificou tanto da sua vida pessoal em prol do trabalho, é pá tem mais é que zelar mesmo pela sua estabilidade financeira e pela possibilidade de se reformar cedo.

    Cumprimentos
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ridjumbambo
  11.  # 113

    sou só eu que divido a vida com a minha esposa sem pensar no aspecto economico?

    Devo ter uma sorte do caraças, mais depressa preferia ficar pobre que ter uma vida sem ela. Mas isto sou eu.
    Concordam com este comentário: Cneves, rjmpires, desofiapedro, Bi91, pedrocipri, kiliam, SMBS, Vítor Magalhães
    • SMBS
    • 18 junho 2020

     # 114

    Com a minha só há uma conta e não interessa quem ganha nem quem gasta, nem quem tinha mais ou menos antes. Tem é de sobrar no fim do mês e isso aplica-se aos 2.
    Concordam com este comentário: RRoxx
  12.  # 115

    concordo Joel, mas para se estar preocupado com divisoes na separação enquanto a relação existe, mais vale não haver relação.

    cada caso é um caso, e ha por ai muito boa gente ao engano com pessoas que não veem mais nada a frente que não o dinheiro (fruto da influencia da sociedade em que vivemos, que nos impinge que o que importa é ter um bom carro, uma boa casa e boas coisas para meter nas fotografias do instagram). Qunaod na realidade, o que realmente interessa é a vida que levamos enquanto cá andamos, as experiencias e vivencias que temos com quem nos cruza o caminho.

    é um adagio que levo comigo: ninguem no fim da vida deseja ter passado mais tempo a trabalhar, nem ninguem leva o dinheiro para a cova.

    Mas é como digo, secalahr eu tive uma sorte desgraçada, já estou com a mesma pessoa ha mais de 10 anos e não vejo nada nem ninguem à minha volta que valha mais a pena.
    Concordam com este comentário: rjmsilva, Bi91
  13.  # 116

    Colocado por: RRoxxmais depressa preferia ficar pobre que ter uma vida sem ela


    Cá em casa também ninguém se põe a fazer contas, mas digo-lhe que, nos dias que correm, (demasiado) facilmente "fica pobre e sem ela".
  14.  # 117

    Colocado por: RRoxxnão vejo nada nem ninguem à minha volta


    isso é só porque não anda "à procura" (e ainda bem)
  15.  # 118

    Cá em casa também não há divisões. Começámos a namorar em 2005, juntámo-nos em casa comprada pelos 2 em 2006 e casámos em 2015. Agora queremos construir uma casa maior.
    Tudo o que temos é dos 2, porque se um ganhou mais o outro aguentou a lida da casa e ausências. O meu marido chegou a ter 2 trabalhos enquanto eu terminava a licenciatura e até casámos em regime geral de bens, o que hoje em dia é raro. Entra tudo numa conta e sai tudo dali, seja o que for. Com o meu filho agora preferimos passar mais tempo em casa e ganhar um pouco menos,mas felizmente ao fjm de vários anos já temos uma situação confortável que nos permite uns luxos de vez em quando.

    Sei que isto não é a realidade de muitos, mas para mim se não for assim não faz sentido.
    Concordam com este comentário: rjmsilva, ricardo.rodrigues, A. Madeira
  16.  # 119

    Também acho que se as pessoas se juntam e vivem sufocadas com a ideia de perder dinheiro numa eventual separação no futuro, mais vale não se juntarem. Vivam como um tio Patinhas, cheios de dinheiro mas sozinhos.
    Concordam com este comentário: Nelhas
  17.  # 120

    Colocado por: JoelMo "problema" normalmente nunca é enquanto a vida de casal dura, é numa eventual separacao!


    Caríssimos, tudo corre bem enquanto corre bem. Foi opção de ambos que minha mulher ficasse a cuidar da nossa filha a tempo inteiro, pelo meio vai fazendo alguns trabalhos (é freelancer) quando encontra tempo e lhe dá prazer.
    Nunca exigi nada, nem agora em que 3 dias por semana são para ela pois a miuda ou está na escola ou nos avós etc.
    Sempre dei tudo sem questionar e nem preciso me preocupar com poupança e gestão pois ela é bem melhor do que eu nisso pois perco a cabeça de vez em quando.

    Sempre disse que estou a trabalhar para "nós" e o que é meu é teu. E nunca pensei no final da relação. Até que esse tema se levantou: "se a relação terminar em que situação eu fico".

    Portanto, prefiro deixar claro todos estes aspectos, como que um acordo (como o é num casamento) do que depois num clima de tempestade pois não sabemos o dia de amanhã, andar a debater esses aspectos e talvez não ser justo. Exemplo simples: 5 anos de relação, património de 500mil pré-relação + 200mil durante relação. A mulher trai o marido, sai da relação, desaba o sonho da familia e da casa de sonho. Foi feito investimento na casa e existe agora um problema para resolver. Perco 50%, perco o sonho, perco a "família".
    É justo? Hoje é a relação da minha vida. Mas se durar apenas 5 anos, daqui a 50 anos vou olhar para trás e talvez amaldiçoar a mulher que me levou tudo após uma breve passagem na minha vida. E digo tudo pois não tenciono continuar a trabalhar como antes pelo que nunca iria recuperar e ainda teria que suportar todos os encargos das minhas actividades. É a realidade e casos como estes são muitos por aí.

    A maior parte das opiniões de quem diz que "não interessa quem ganha mais etc" está no mesmo ponto que eu, simplesmente não ponderou a hipótese de separação, que existe sempre.

    E claro, tudo isto porque há dinheiro. Se eu ao final do mês tivesse apenas uma poupança de uns 20% do que ganho, era tudo muito mais simples pois pouco ou nada individualmente teria, ou seja, ela em casa dedicada a família, eu a ganhar uns 2000mês liquidos, a pagar um empréstimo, no final do mês a sobrar talvez uns 500 euros. Seria simples, vida simples, resolução simples, seria 50% para cada lado.

    Procuro orientação para solução justa. Quero continuar despreocupado com contas como até agora continuei. Mas ao mesmo tempo por protecção de ambos ter acordo justo contemplado, conforme se faz num casamento. E já encontrei aqui algumas dicas úteis que ajudam nesse aspecto.

    Prevejo gastar 500mil na casa que vamos construir, incluindo terreno e recheio. Pondero agora comprar em nome dos dois sendo que será proprietária em função dos anos de união até 50% em incrementos ao longo de 25 anos. Ou seja, 5 anos já passados e se hoje a relação terminasse eu teria que comprar a parte dela em 50mil euros. Com 33 anos, 50mil + os 30mil pré-relação que tinha e eu nunca quis que fizesse movimento, parece-me uma boa almofada para compensar os 5 anos que esteve parada profissionalmente. Além da pensão que a miuda terá direito. Se 25 anos = 250mil (na verdade será mais pois a casa irá valorizar o que poderá ser proporcional para com a valorização profissional e incremento de ordenado).
    Após 25 anos para além de 50% da casa, provavelmente passará a 50% de todo o património.

    Se for eu a saltar fora da relação, as condições dobram em favorecimento dela.

    E claro que ela não irá ficar em casa esses anos todos, ou seja, daqui a uns 3 anos já terá mais tempo para ela pois já a miuda estará numa rotina de escola-casa e ela poderá por isso exercer profissionalmente e ter os seus rendimentos os quais eu posso dispensar.

    Não pensamos em nada disto enquanto tudo está bem mas se acaba... todos vão a números... e no nosso caso, se for por lei, em união de facto pouco há a dividir.
 
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