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  1.  # 1

    Boas,

    Estou em fase de projeto para reabilitar um edificio antigo. É-me permitido aumentar um piso, piso esse que já existe, mas é considerado sotão e a camara não o reconhece então como piso habitável. Mesmo tendo as escadas de origem até acima, e inclusivamente uma casa de banho, parece que antigamente seria mais barato registar o edificio nas finanças, sendo o ultimo piso como sotão.

    Assim estou obrigado, caso queira colocar o sotão como piso habitável, a cumprir o plano de acessiblidades. A minha dúvida prende-se com, outros edificios que estão a nascer, também na zona historica, edificios de raiz, em que se fossem obrigados a cumprir o plano de acessibilidades seriam só escada e casa de banho, pois não haveria espaço para mais nada.

    Existe alguma lei que isente pequenos espaços do plano de acessibilidades?
  2.  # 2

    Rgeu

    https://www.google.com/search?client=ms-android-vf-pt-revc&q=rgeu&sa=X&ved=2ahUKEwjiisyklfXnAhUKAGMBHT3MDucQ7xYoAHoECAsQAg&biw=360&bih=643&dpr=2



    Consoante a câmara há um PDM a respeitar e sendo zona histórica até outros regulamentos específicos podem existir.
  3.  # 3

    Contacte um arquitecto... E veja o enquadramento na legislação da reabilitação urbana... E nas outras todas aplicáveis.
    Concordam com este comentário: Palhava, marco1
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Palhava
  4.  # 4

    Colocado por: Pedro BarradasContacte um arquitecto... E veja o enquadramento na legislação da reabilitação urbana... E nas outras todas aplicáveis.


    Exatamente!

    Que outra maneira haveria de submeter as alterações à câmara?
  5.  # 5

    ... Porque razão tem de o sótão fazer parte dos compartimentos inseridos no percurso acessível?
  6.  # 6

    Em algumas situações é possível pedir isenção da aplicação do regulamento das acessibilidades.
    O seu Arquiteto/a não lhe explica isso ?
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas, N Miguel Oliveira
  7.  # 7

    Fantasma, o seu arquitecto... que faça o favor de estar a par da legislação que vai saindo. É impossivel hoje em dia fazer bonecos sem saber o "resto"...
    Veja se a intervenção é enquadrável no DL 95/2019 ( entrou em vigor em Novembro e subsitui o Regime Excepcional de Reabilitação Urbana (RERU)... e suas portarias reguladoras (297, 301, 302, 303, 304 e 305 todas de 2019)

    PS: só leio coisasde bradar aos céus, isto se tudo o que os donos de obra por aqui escrevem é mesmo verdade, ou foi falta de comunicação... mas qual a competência técnica que os tecnicos que acompanham estes foristas tem? Sinceramente, faz-me pesnar muito, e assusta-me. Isto é valido tanto para arquitectos, como para engenheiros...
    Um dos grandes problemas tem sio o boom, a falta de ciclos de aprendizagem da profissão apos a finalização dos cursos, a falta de empenho dos tecnicos em realizar accções de formação e/ou mesmo falta de interesse em estudar as coisas chatas .. que actualemtne são incontornávies... Também o facilitismo do copy/ paste e do encotro/ pergunto qq coisa na NET e é a verdae absoluta- Desculpem o desabafo.
    Concordam com este comentário: fcla, SG_arquitecto
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Palhava
  8.  # 8

    Bom dia, obviamente que estou a trabalhar com um arquiteto, neste caso arquiteta, que infelizmente eu não tirando formação na área, por sorte e por ter conhecimentos de AutoCAD, quase toda o layout passou por mim, pois a proposta apresentada foi qualquer coisa de aberrante. Infelizmente também o investimento já é muito e não estou em condições de fazer alterações nesta fase. E não foi o primeiro arquiteto com quem falei. Verdade seja dita, se forem todos assim são uma cambada de incompetentes. Estes não morrem de stress concerteza.

    Por sorte ou não, fui eu que preenchi o impresso para licenciamento na câmara, e por desconhecimento, no local de contacto coloquei o meu e-mail em vez do do técnico, caso contrário não saberia que o projeto tinha tido uma série de irregularidades à entrada.

    Avançando, vou tentar ler
  9.  # 9

    O artigo se 95/2019, que por sorte conheço a pessoa na câmara que está com o projeto e também me indicou esse artigo
  10.  # 10

    não entendo, então o layout foi todo seu e afinal "chumbou" na mesma na camara?
  11.  # 11

    O layout base, ou ideia base foi minha, tendo que ser adaptada depois tecnicamente pelo arquiteto. Uma vez que a proposta que me foi apresentada não tinha cabimento nenhum para um edifício antigo, onde imperava aproveitar os espaços ao máximo.

    A questão do layout aqui é o que menos importa, apenas a mencionei para reforçar a falta de profissionalismo/brio da pessoa.

    O que se veio a comprovar depois, é que o arquiteto desconhecia por completo o decreto 95/2019, tanto é que foi mencionado um decreto antigo quando o projeto entrou na câmara.

    A única questão que eu quero perceber, é o porquê de ao lado do meu estar um edifício novo, com 4metros de frente por 12 de fundo, e se também foi obrigado a cumprir as acessibilidades ou se há algum ponto na lei em que se consiga ter isenção.
  12.  # 12

    Colocado por: PhantomNorthO artigo se 95/2019, que por sorte conheço a pessoa na câmara que está com o projeto e também me indicou esse artigo

    Não é artigo, é Decreto-Lei. A arqutiecta do seu projecto é que tem de saber... e saber instruir as coisas de acordo.

    Saber ou não trabalhar em autocad, isso qq um faz. Não é disso que se fazem os projectos, muito menos a Arquitectura... é o grande erro de muita gente... Dos "técnicos" e dos não técnicos.
  13.  # 13

    Colocado por: PhantomNorthA única questão que eu quero perceber, é o porquê de ao lado do meu estar um edifício novo, com 4metros de frente por 12 de fundo, e se também foi obrigado a cumprir as acessibilidades ou se há algum ponto na lei em que se consiga ter isenção.

    Amigo fantasma, arranje outro arquitecto, para efectuar revisão de projecto.. e/ou acessorar nessas questões legais... e rectificar a instrução do procedimento da colega arquitecta. Ou então muda de arquitecto.

    Esse projecto foi alvo de relatório prévio? o edifico é anterior a 1977? está em zona de protecção?, quem que cidade?


    O que pretende carece de estudo do caso em especifico, é um trabalho técnico especializado que tem de ser visto sobre diversas perspectivas e enquadramentos legislativos, pelo conseguinte terá de ser pago. É assim que eu vejo o caso.
    e o que pretende executar cumpre a legislação SCIE~, vão efectuar o projecto pelo ARICA?
    Só fala na arquitectura e Acessibilidades.. Caro fantasma, faltam outros componentes... que o layout da arquitectura podem colocar em causa o cumprimento da restante legislação. Desde o inicio uma intervenção em edifícios "antigos" tem de ser conciliado com outras "artes"...
  14.  # 14

    Olá Pedro, o edifício é de 1882, está no centro histórico da Nazaré.

    Mudar de arquiteto agora para mim não faz sentido, apesar de já ter pensado nisso. Mas com o dinheiro que já tenho investido, não quero voltar à estaca 0. Tem de ir até ao fim, mas como vejo que ela não se vai cansar em entender os elementos, vai optar pela via mais fácil, que é o de criar os planos de acessibilidade, estava a ver no que poderia ajudar. Só isso.

    Não consigo perder mais tempo com isto, e ainda estamos no início de tudo
  15.  # 15

    Sabe que mudar de tecnico, pode fazê-lo poupar dezenas de milhar de euros em obras. que não fazem falta!?

    Ainda ontem , um amigo eng. ligou-me.... para tirar uma duvida SCIE que o andava a apoquentar.... O cliente é dele, ele estava atento, mas o projectsta SCIE dele... não sabe, ou não queois saber, estava a exigir rede sprinklers numa cave de estacionamento.. mas analizando o projecto, assim muito rapidamente, tal coisa não é exigida. Naquele momento, naquela simpels conversa,pouparam-se dezenas de milhares de euros ao cliente!!!
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, fcla
  16.  # 16

    Boa tarde Pedro. Percebo isso perfeitamente.

    No entanto não conheço ninguém de confiança que pudesse agarrar no projeto agora e nos timings que pretendo. Por isso tenho de me aguentar
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Pedro Barradas
  17.  # 17

    Isto é muito complicado. O curso de arquitetura, que eu conheço, está muito vocacionado para a parte artística. Já nem sei se foi aqui que li alguém a dizer "o problema é que os arquitetos saírem das universidades a pensar que são artistas". Algo assim.
    A verdade é que o quadro legislativo e normativo da construção é vastíssimo e complexo A legislação tendeu, nos últimos anos, a responsabilizar os técnicos pelo cumprimento das normas cabendo às autarquias o papel de fazer a fiscalização sucessiva.
    Repare que se a autarquia levasse a lei à letra já teria comunicado à Ordem dos Arquitectos falsas declarações do técnico nos termos de responsabilidade pois se o projeto não passou e há irregularidades- a não ser que o técnico as tenha mencionado e justificado a sua não aplicação- já cometeu pelo menos essa infração...
    Não sei como anda o estado dos cursos na universidade,mas umas cadeiras a sério de procedimentos urbanísticos e/ou direito seria e será fundamental. Aliás, na cadeira de projeto já deviam abordar o mesmos à Luz do procedimentos urbanísticos,nem que fossem ficcionados, mas de forma a saírem com a clara noção do funcionamento das coisas.
  18.  # 18

    Aplica-se nos dois sentidos.
 
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