Colocado por: Nelhas
Foi penhorada, pois havendo herdeiros , têm de proceder a habilitação de herdeiros, para apurar o espólio da herança de modo a que a mesma seja avaliada para responder as dividas do falecido.
Foi mal aconselhada e as credoras tentam sempre forçar os herdeiros a pagar.
As dividas em Portugal não se herdam.
O património dos falecidos é que responde por elas.
Caso exista.
Senão existir, acabou.
Colocado por: mln2cEu penso que em princípio consegue receber a sua parte da herança numa situação amigável com os restantes herdeiros.
Caso existam conflitos e caso o seu avô ainda tenha algum dos filhos vivos acredito que possa não conseguir.
Não sou advogado, é só a minha interpretação da lei.
Colocado por: pipocas4Eu não fiz Habilitação de Herdeiros, só fiz a relação de bens que entreguei nas Finanças
Colocado por: Nelhas
Têm direito a herança.
Visto que o repudio que fez não vale de nada.
Colocado por: pipocas4
Só para memória futura, para ajudar alguém que esteja a passar ou vá passar pelo mesmo que eu: para se Repúdiar uma herança, primeiro tem de se fazer a Habilitação de Herdeiros (que é diferente da relação de bens que se entrega nas finanças e que tem um prazo). É isto não é?
Colocado por: Nelhas
Não.
Para se repudiar uma herança NÃO SE PODE FAZER ABSOLUTAMENTE NADA em relação a uma possível herança.
Assim que o familiar directo morre, o que se deve fazer o quanto antes, não é ir as Finanças nem a lado nenhum, é ir proceder ao repudio da mesma, sendo que a partir desse momento é "cortado" o vinculo legal a qualquer tipo de relação com o familiar em questão.
O repudio tem de ser cego. Se quer repudiar, significa que não pode tomar conhecimento, ver, analisar, ou tratar seja de que documentação for sobre a herança do falecido.
Não pode ir fechar as contas dele ao banco, não pode ir tratar de papeis , etc.
Pode tratar do funeral. Ponto.
Colocado por: pipocas4
Existe uma grande falta de informação, em Portugal, com todas estas questões legais. Recordo-me que, na altura, também me senti uma baratinha tonta, porque logo a seguir ao falecimento, nem sabia onde me deveria dirigir primeiro. Parecia que nunca tinha falecido ninguém...
Sendo a única familiar direta que acompanhou sempre o falecido antes e depois da sua morte, senti-me moralmente responsável por tentar resolver as coisas da melhor maneira possível, tanto que cheguei a ir ao stand onde o automóvel tinha sido comprado um ano antes para saber o que tinha de fazer para o entregar de volta.
Na minha cabeça, estava apenas a administrar a herança (que era basicamente uma dívida) já que mais ninguém estava dentro dos assuntos do meu pai e quem deveria estar também ao meu lado, estava em parte incerta.