Fiz um pedido de renegociação de spread de 1,7% para 1,2% no inicio de março e o banco aceitou o meu pedido.
O problema é que me dizem que tenho de me deslocar com os fiadores a um balcão do banco para assinar o aditamento ao contrato, caso contrário o mesmo não pode entrar em vigor. Por outro lado dizem que esta opção de spread 1,2% é temporária e que caso não vá lá com os fiadores nos próximos tempos, a mesma pode ficar sem efeito caso o banco decida mudar a sua política ou aumentar os spreads.
Os meus fiadores têm mais de 70 anos e encontram-se a 400km de distância neste momento..obviamente não podem vir assinar aditamentos a contratos no banco nesta altura. Eu próprio, dada a situação do vírus, também não tenciono arriscar e deslocar-me ao balcão.
O banco recusa-se a enviar documentação por via eletrónica pois afirma que as assinaturas têm de ser presenciais, mas por outro lado não garante que o spread proposto de 1,2% se mantenha em vigor quando esta pandemia passar e a situação voltar ao normal.
Como é que resolvo esta situação? É normal e aceitável o banco recusar-se a tratar de um aditamento contratual de um crédito habitação por via eletrónica nestas circunstâncias?
De acordo com a lei as Assinaturas Eletronicas (as do cartao do cidadao) tem a mesma validade do que uma assinatura fisica. Na pratica e apesar destas assinaturas existirem ha muitos anos e serem mais seguras do que a assinatura tradicional tem aceitacao reduzida. Pessoalmente ja tive uma situacao com um banco, no fecho de uma conta, em que inicialmente nao queriam aceitar um documento com assinatura eletronica, mas aceitavam "sem piscar os olhos" um documento com um mero scan da assinatura manuscrita (o qual e bastante facil de falsificar), depois de ter salientado que a alternativa que propunham era bastante insegura la aceitaram o meu com a assinatura digital. https://www.anacom.pt/render.jsp?categoryId=331655