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  1.  # 1

    Caros foristas,

    Tenho vindo aos poucos (à medida que posso) a remodelar um apartamento dos anos 50. Ando a entreter realizar umas alterações que vi em casa de um vizinho, que seriam as seguintes: Remover a parede que separa a sala do vestíbulo, remover a parede (e porta) que separa o vestíbulo do corredor e, por fim, reduzir o tamanho da despensa, fechando a abertura do lado do corredor e fazendo uma nova abertura do lado do quarto para que a mesma se transforme num roupeiro embutido (ou seja, mover a parede que confina com o corredor uns 30cm na direcção do quarto).

    Todas estas paredes são de alvenaria de tijolo e têm 15cm de espessura, julgo que não suportam cargas, mas após ter visto a planta de estruturas (que anexo com a indicação das alterações) fiquei um tanto confuso. O que a mesma demonstra é que os pilares e vigas encontram-se apenas no perímetro do edifício, o que me leva a pensar que talvez estas paredes suportem cargas das lajes (apesar de existirem também as paredes divisórias entre fogos e caixa de escadas que são mais espessas e mais passíveis de serem paredes de suporte). O processo do edifício que consultei na câmara, refere que o projecto de estabilidade foi feito em conformidade com o regulamento do betão armado que não tenho a certeza se, há altura, permitia que as lajes descarregassem em paredes de alvenaria de tijolo ou não.

    Para ajudar a minha confusão, sei de vizinhos que removeram paredes e colocaram vigas metálicas e vizinhos que removeram paredes e não colocaram suporte algum (nenhum deles recorreu aos serviços de engenheiros, bem sei que o devo fazer, mas antes disso gostava de ter algumas opiniões quanto ao assunto).


    Desde já, os meus agradecimentos.
      FORUM DA CASA.JPG
  2.  # 2

    Colocado por: HUGOMOPO que a mesma demonstra é que os pilares e vigas encontram-se se encontram apenas no perímetro do edifício,
      FORUM DA CASA.JPG
  3.  # 3

    Encontram-se

    Ao menos, rectifique para melhor...
  4.  # 4

    apenas se encontram no perímetro do edifício

    Àquela hora já estava meio a dormir...

    CONTUDO, o tema não é lingua portuguesa...

    Mas agradeço sempre uma oportunidade para me rectificar e melhorar!
  5.  # 5

    As lajes estão todas apoiadas nas paredes divisorias interiores. nessa planta umas lajes indica a direcção do apoio, noutras nem por isso. podem ser bidireccionais.
    Nessa altura era habitual ter um sistema em que apesar de ter pilares e lajes em betão e linteis,.,, não havia propriamente vigas e uma métrica de pilares estruturais, ou seja , a estrutura é toda ela colaborativa com os paramentos interiores... pelo que qq tipo de intervenção, sua, dos vizinhos, deve ser acautelada por uma inspecção e projecto de eng. civil.

    Se uns tiram , outros metem vigas a descarregar ao lado, esse prédio, quando vier um sismo, vai sofre muito. também se abusarem, pode haver assentamentos... soa prédios que derivado do processo construtivo, sofrem mesmo muito com alterações interiores.. pelo que Actualmente esse tipo de intervenção não esta isento de controlo prévio. Nomeadamente do relatório de vulnerabilidade sísmica, que entrou em vigor Novembro passado.

    Tome atenção.
    Concordam com este comentário: Picareta
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  6.  # 6

    Pedro,

    Agradeço a sua resposta! É o único que me dá atenção. Entendo o que me diz. De facto, alguns dos pormenores dos elementos de BA demonstram algumas partes das lajes travadas entre panos de alvenaria, e outras a apoiar nas vigas perimetrais. O caso aqui, segundo me parece, é que são edifícios em banda, confesso que não sei se compartilham estrutura mas são todos absolutamente iguais por dentro e por fora e encostam uns nos outros, como se fosse 'copy, paste' (apesar de no processo da câmara, os desenhos e documentos serem específicos a este edifício em questão - tirando um alçado em que aparece todo o conjunto). Inquieta-me um pouco o que me diz, porque em 50 anos muitas alterações já foram efectuadas nos diversos fogos, principalmente no que diz respeito à compartimentação interior e à remoção de paredes que dividem os compartimentos das marquises (principalmente ao nível das cozinhas).

    Tenho estado a fazer as 'vezes' administrador do condomínio visto que o mesmo não teve qualquer rumo ou controlo durante largos anos. Estou aos poucos a tentar organizar umas muito necessárias obras de conservação/manutenção gerais. Acha prudente/recomendaria que se contratasse uma inspecção geral ao nível estrutural? Na zona de Lisboa/Sintra, conhece alguém que o faça? Será que a câmara prestará esse serviço?


    Agradeço novamente a atenção
  7.  # 7

    só vale a pena isso, se puderem ser visitadas todas as fracções... de modo a elaborarem um relatório global. Estamos a falar de um relatórios superficial/ visual.

    Em Lisboa o que não falta são gabinetes de engenharia que possam efectuar isso.
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