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  1.  # 1

    Boa tarde,

    Tenho um familiar, que, segundo a segurança social direta poderá reformar-se aos 65 anos e 3 meses sem penalização (carreira contributiva longa), isto sucederá em Junho do presente ano. A minha questão, prende-se com o facto de o senhor ser sócio-gerente de uma empresa (empresa com 2 sócios, marido e mulher, sendo os 2 sócios-gerentes). Terá o senhor de renunciar à gerência antes de efetuar o pedido da pensão por velhice, para o pedido ser deferido sem problemas? O que mais necessita fazer? E pode fazer tudo via segurança social direta?

    Muito obrigado pela vossa sempre amabilidade.

    Continuação de um bom dia.
  2.  # 2

    Tudo boas perguntas para fazer à segurança social.
  3.  # 3

    Não é obrigado a deixar de ser sócio-gerente, pode passar a ser sócio-gerente não remunerado por exemplo.




    MOE não remunerado
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Meg1986
    • Iko
    • 24 março 2021

     # 4

    Boas!

    Como não quis estar abrir um tópico novo, resolvi usar este pois o assunto tb é sobre reformas.

    Passa-se o seguinte:

    A minha Sogra, têm 68 anos e trabalhou em limpezas para um local chamado "Casa dos Pescadores" na Nazaré e que mais tarde passou a ser a "Segurança Social", continuou então ai a fazer limpezas. Inicialmente descontava para algo chamado "Caixa de Previdência", e depois quando esse mesmo local passou a ser a Segurança Social, passou a fazer os descontos para a Segurança Social mesmo.
    Em 2009 foi colocada na mobilidade temporária, a receber muito pouco, mas estava em casa. Até que 2015 foi então chamada/requisitada para ir fazer limpezas para a Escola Primária. Esta neste momento, devido a problemas de saúde desde o Verão de 2018 de baixa médica. Tendo já tentado reformar-se, e ai começam os problemas...

    Segundo lhe disseram ela tinha que fazer o pedido para a reforma na Secretaria/Recursos humanos da Escola, o que ela fez e disseram então que estava tudo encaminhado. Passado uns meses disseram que faltavam os registo dos anos que descontou para a Caixa de Previdência pois a Segurança Social não têm acesso a informação e consequentemente a esses mesmo anos de descontos perdidos no tempo. Lá a Caixa de Previdência que ninguém sabe nem o que é o que e quem lá trabalha depois de cartas, formulários, emails lá disseram que enviaram essas informações que só chegaram uns valentes meses mais tarde.

    Mas agora e outra vez, o processo parou pois passou para a Camara Municipal pois os funcionários das Escolas passaram a estar sobre domínio da Camara Municipal. Mas aCamara Municipal empurra a resolução do processo para os recursos humanos da Escola na mesma.
    Cansados disto tudo pedimos informação á Segurança Social e como estava o processo, a qual respondeu que continuava a espera dos registos da Caixa de Previdência e que de outra forma o processo nem sequer tinha entrado. A Caixa de Previdência diz que enviou para a Escola, que por sua vez ou perderam os papais e dizem e que não têm nada, mas que enviaram tudo o que tinham para a Camara Municipal, que agora andam a meses/anos para resolver a situação e dizem que vão ver.

    A minha sogra têm estado de baixa médica, mas como entretanto já esgotou as baixas é agora obrigada apresentar-se em juntas médicas de 2 em 2 meses e que fica em Coimbra. Estamos a falar de uma senhora com problemas de saúde que apenas têm a 1º classe, que sabe ler e escrever mas com óbvias dificuldades para resolver estes assuntos complexos.

    - Como resolver este processo da reforma? Temos de matar alguém? ir á CMVM?

    - Existem quem possa desbloquear isto?

    - Coimbra é mesmo o local mais próximo para ir a Juntas Médicas, conheço pessoas que vão a Alcobaça, e a ela com 68 anos, problemas de saude sem carta de condução, sem transporte próprio, mandam-na para Coimbra para ser vistas por 2 ou 3 médicos inúteis que nada fazem a não ser dar-lhe um novo papel para ir lá passado mais 2 meses e andamos nisto. Em tempos de Covid que nem se podia sair do Concelho, eles acham normal. Tenho sido eu a ter de deixar o meu trabalho para poder ir com ela ás juntas médicas, de lá só respondem que se ela não for ou faltar perde o subsidio de baixa médica. Mas ai mim nimguem me paga os dias perdidos.

    - Entretanto ela foi operada, pois estava á espera de uma operação há já mais de 2 anos. Começo agora a pensar se vão mandá-la de volta para o trabalho, por achar que a mesma agora está ali para as curvas. Apesar das varizes, e um problema grave no joelho que não se consegue abaixar e têm muitas dores ao final de um dia de trabalho. Estamos a falar de alguém que teve uma vida dura, que trabalha desde os 8 anos, (sim 8 anos) com vários empregos ao mesmo tempo, restaurantes, limpezas, etc além do respectivo trabalho.

    Têm idade para se reformar, têm os anos de descontos, mas lá continua tudo na mesma.

    Algum conselho???
  4.  # 5

    Colocado por: IkoAlgum conselho???


    eu pedia na segurança social uma simulação sem esses anos de desconto da "caixa de providencia". se os rendimentos forem baixos e tiver o mínimo de 15 anos de descontos para a segurança social, provavelmente a reforma com esses anos ou sem esses anos não será muito diferente.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Iko
    • Iko
    • 24 março 2021

     # 6

    Colocado por: pauloagsantos

    eu pedia na segurança social uma simulação sem esses anos de desconto da "caixa de providencia". se os rendimentos forem baixos e tiver o mínimo de 15 anos de descontos para a segurança social, provavelmente a reforma com esses anos ou sem esses anos não será muito diferente.
    Estas pessoas agradeceram este comentário:Iko


    Por acaso não tínhamos pensado nisso, e acontece que os últimos 10 anos são os que descontou mais e logo vão contar mais para o calculo final. Mas tb encontrei isto:

    Valores minimos de reforma.

    Menos de 15 anos € 275,30
    15 a 20 anos € 288,79
    21 a 30 anos € 318,67
    31 e mais anos € 398,34

    Acho que é mesmo uma questão de fazer contas.
 
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