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  1.  # 81

    Colocado por: GT_racingComprar moveis online... dass... ja por 2x fui ao ikea ja com ideia do que queria comprar, com dinheiro para trazer 3x o que queria, e trouxe tupperwares...

    Tou farto de ir a joms e afins, so vejo sucata, móveis a ver se a colagem da lateral em fita de madeira, mas que é aquilo, ou lacado ou folha de madeira dobrada e acabada atrás...

    Mas nas fotografias é tudo lindo e igual...


    Concordo em parte. Isso acontecia-me muito há uns anos. Via coisas no site da IKEA tirava as referências, organizava a compra toda, chegava lá e comprava metade das coisas porque as outras ao vivo eram meh! Mas depois comecei a perceber que isso só acontecia com os artigos mais baratos. Na gama média/alta, o IKEA tem coisas muito interessantes. Para mim, que não sou muito exigente com móveis. Tive estantes do IKEA com 15 anos que estavam impecáveis.
    Quanto a JOM, Conforama etc... Olhe nunca lá comprei nada. E acho sempre feias as coisas de lá. Aqueles conjuntinhos de quarto e de sala a fazer o pandan todo. Nah. Não é para o meu olho.
  2.  # 82

    Colocado por: bit0Na gama média/alta, o IKEA tem coisas muito interessantes.
    essa gama acaba por ser mais cara que numa loja de móveis à seria/ carpinteiro
    Concordam com este comentário: joaosantos, bit0
  3.  # 83

    Colocado por: DR1982essa gama acaba por ser mais cara que numa loja de móveis à seria/ carpinteiro
    Concordam com este comentário:joaosantos,bit0


    Verdade. É apenas mais imediata de ter em casa. Mas tem razão.
    Eu ando à procura de quem me faça um simples móvel de TV para a sala e está tão difícil encontrar. Às vezes desmotivo e compro feito e pronto. Mas não é o ideal.
    Concordam com este comentário: joaosantos
  4.  # 84

    Colocado por: GT_racingTou farto de ir a joms e afins, so vejo sucata, móveis a ver se a colagem da lateral em fita de madeira, mas que é aquilo, ou lacado ou folha de madeira dobrada e acabada atrás...

    Mas nas fotografias é tudo lindo e igual...

    O ponto é mesmo este.
    Para mim, e acreditem quando digo, existe uma grande diferença. A questão nem é o preço, mas, acima de tudo, a falta de sentimento que existe num ambiente sem personalidade própria. É algo, isto, que não é indiferente.
    Como saberão, faço design de interiores e faço decoração, e, embora evite fazer algo para uma pessoa ou para uma casa igual, acima de tudo, acho mesmo, de sentimento, que as pessoas, cada um de nós deve ter gosto próprio, e, o nosso gosto não descobrimos no outro, descobrimos dentro de nós próprios. O produto massificado não permite essa identificação da pessoa individual, nem valoriza a sua casa especial. Porque todas as casas são especiais, e vocês devem sentir-se especiais quando dentro da vossa casa, a usufruir desse lugar que vos pertence. Não se trata de preço, é tão importante, esse bem estar, no lar.
    Não sou a favor da massificação, nem nas pessoas, nem nas casas. Quero que sejam especiais, únicos, eles próprios, isso, sim, um lar, o refúgio, vosso e da família. E isso, sente-se, tal como se vive, de outra forma muito diferente. Não comprem por comprar, para fazer função ou apenas isso, pensem realmente, que lar, que ambiente estão a criar, se é uma criação essa que vos trará felicidade e bem estar, se se sentirão realizados no ambiente que criaram, se será um espelho do vosso melhor "eu" pessoal.
    Concordam com este comentário: joaosantos
  5.  # 85

    :o)
    • J10
    • 8 abril 2021 editado

     # 86

    Eu gosto muito de decoração mas a verdade é que não percebo nada do assunto, vejo sempre coisas brutais e depois quando tento fazer algo fica uma salgalhada 😁.
    Se conseguir construir a minha casa na aldeia é dos pontos que irei ter muito cuidado. Por curiosidade tenho uma loja que vende vitra e outras marcas ao meu lado para lavar as vistas 😅
  6.  # 87

    Colocado por: J10Se conseguir construir a minha casa na aldeia é dos pontos que irei ter muito cuidado

    Se pensa assim, faz bem, tenha mesmo esse cuidado. A meu ver, não há, na perspectiva que falamos, da decoração de interiores, nada pior do que gastar dinheiro (seja muito, seja pouco) em mobília e decoração sem significado para nós, que não nos alegra, não nos orgulha, e que é para deitar fora passado um par de anos. Dinheiro gasto assim, é dinheiro deitado à rua.
  7.  # 88

    Tenho vindo a comprar aos poucos mobília nova para a minha casa, não vou gastar pouco dinheiro mas estou a espaçar os gastos.
    Comprei uma cama da pianca, a aladino em pele, prefeita outra mas a esposa quis esta e quando chegou afinal não era esta que queria. Normal, por acaso gosto da cama. Comprei um sofá da rolf benz o nuvola, e agora estou virado para consola, movel tv e aparador bar do estilo da TREKU, gosto muito deste estilo. Embora a treku seja caríssima e provavelmente terei que optar por outro fabricante. Mesa de sala neste momento a que gosto é da poliform do estilo da concorde, mais uma vez terei que procurar algo muito mais em conta do que esta marca.
  8.  # 89

    CMartin,
    Não consigo compreender muitas coisas do que diz. Entendo mas não compreendo.

    Na minha concepção só faz sentido ter o que se utiliza, ou seja, se o móvel ou outro artigo desempenha uma função necessária então faz falta.

    Quanto à personalidade, muitas vezes vamos conhecendo coisas novas de nós próprios. Como é que um decorador pode colocar a personalidade de um cliente, na decoração, conhecendo-o tão pouco?

    Só como exemplo a minha sala, na ultima mudança que fiz, trouxe todos os moveis que já tinha. São moveis que não foram baratos mas também não são nada de qualidade.
    Arranjei-os de formas diferentes, de duas estantes fiz uma e está a funcionar,isto é, combina bem.
    Neste momento só necessito de substituir os sofás, mas mesmo estes conjugam bem.
    Concordam com este comentário: bit0
  9.  # 90

    Colocado por: nielskyCMartin,
    Não consigo compreender muitas coisas do que diz. Entendo mas não compreendo.

    Na minha concepção só faz sentido ter o que se utiliza, ou seja, se o móvel ou outro artigo desempenha uma função necessária então faz falta.

    Quanto à personalidade, muitas vezes vamos conhecendo coisas novas de nós próprios. Como é que um decorador pode colocar a personalidade de um cliente, na decoração, conhecendo-o tão pouco?

    Só como exemplo a minha sala, na ultima mudança que fiz, trouxe todos os moveis que já tinha. São moveis que não foram baratos mas também não são nada de qualidade.
    Arranjei-os de formas diferentes, de duas estantes fiz uma e está a funcionar,isto é, combina bem.
    Neste momento só necessito de substituir os sofás, mas mesmo estes conjugam bem.
    Concordam com este comentário:bit0


    Eu acho que o que ele quer dizer é que, as pessoas sabem o que gostam mas nem sempre sabem conjugar as coisas que gostam umas com as outras. O que gostamos faz parte da nossa personalidade mas conseguir compor algo harmonioso com os nossos gostos nem sempre é fácil (e se gostamos de coisas muito diversificadas pior). É por isso que os decoradores podem ajudar. Corrijam-me se estiver errada mas nenhum decorador vai escolher sozinho toda a decoração. Tem que haver um levantamento junto do cliente, perceber o estilo de vida, o que ele valoriza, etc. para fazer um plano de decoração. Pelo menos é o que eu acho que se faz. O meu arquiteto, por exemplo, fez-me preencher um questionário com as nossas rotinas diárias, com os estilos que gostamos e não gostamos e com o que mais valorizamos numa casa.
    Concordam com este comentário: CMartin
  10.  # 91

    Colocado por: bit0Corrijam-me se estiver errada mas nenhum decorador vai escolher sozinho toda a decoração.

    Está correcta e compreendo isso.
    Tomando a mim proprio como exemplo, sou despegado de objetos. Não tenho grandes rotinas mas gosto de conforto.
    Dito isto, tenho dificuldade em compreender como um decorador poderia ser uma mais valia para mim.
  11.  # 92

    Colocado por: nielskyTomando a mim proprio como exemplo, sou despegado de objetos. Não tenho grandes rotinas mas gosto de conforto.
    Dito isto, tenho dificuldade em compreender como um decorador poderia ser uma mais valia para mim.

    E é perfeitamente legítimo. Tem a ver com a importância que damos às coisas. Conheço quem tenha um estilo tão minimalista que restringe mesmo ao essencial. Um amigo meu tem na sala apenas uma cadeira, uma pequena mesa de jantar (de duas pessoas), uma tv na parede e uma guitarra (que costuma tocar). E vive feliz assim.
    Acho que um decorador é uma mais valia para quem valoriza o aspeto da decoração mas não consegue por em prática de forma a que fique do seu agrado. Mas não acredito que seja algo obrigatório ou uma mais valia para todas as pessoas. Isso não acho. Eu já tive uma fase em que valorizava mais a decoração, etc. Neste momento, embora goste de decoração e de ver as coisas consistentes, agora privilegio funcionalidade e conforto. São apenas coisas e o nosso bem-estar, para mim, é mais importante.
  12.  # 93

    Colocado por: nielskyCMartin,
    Não consigo compreender muitas coisas do que diz. Entendo mas não compreendo.


    Olá Nielsky. Entendo, também :o)
    Na minha concepção só faz sentido ter o que se utiliza, ou seja, se o móvel ou outro artigo desempenha uma função necessária então faz falta.

    Quanto à personalidade, muitas vezes vamos conhecendo coisas novas de nós próprios. Como é que um decorador pode colocar a personalidade de um cliente, na decoração, conhecendo-o tão pouco?

    Só como exemplo a minha sala, na ultima mudança que fiz, trouxe todos os moveis que já tinha. São moveis que não foram baratos mas também não são nada de qualidade.
    Arranjei-os de formas diferentes, de duas estantes fiz uma e está a funcionar,isto é, combina bem.
    Neste momento só necessito de substituir os sofás, mas mesmo estes conjugam bem.


    Ainda bem que pos as coisas desta forma, Nielsky, tão objectiva porque dá-me a oportunidade de responder às questões de forma também concreta, para não resumirmos sempre estas coisas aos gostos, e a uma, essa, tantíssima, subjectividade, como se fosse de facto indiferente, irrelevante e com base apenas na crença de cada um de nós.

    O design de interiores e a decoração de interiores, é um serviço, que se contrata. E ao contratar não estamos de todo a contratar o bom gosto de o técnico, pode ser isso uma das razões mas não a razão por inteiro, até porque, e embora aconteça, as pessoas não contratam por assumirem que têm mau gosto, por vezes acontece mas não é preponderante, contratam porque assumem que não têm a técnica para fazer o serviço de forma a realizar o objectivo, porque dizem "não percebo nada disto".

    Imaginem assim para nomear algumas das ferramentas, ou será melhor, princípios, que utilizamos para criar decorações ou ambientes:
    - num ambiente existe sempre, como na arte, um ponto focal (ou seja a mobília e a decoração não tem toda a mesma importância e hierarquia no espaço)
    - há que jogar com as linhas (linhas mestras, as diagonais, horizontais, verticais, curvas, linhas do pavimento (onde se incluem as juntas por exemplo (para além do próprio padrão em madeira por exemplo...)), que são ferramentas visuais das mais poderosas na criação de ambientes, com a ajuda das linhas da divisão, das linhas de papéis de parede, do mobliário, dos tapetes, por exemplo, podemos direccionar o olhar, e até criar ilusões de óptica de forma a acentuar ou a esbater, clarificar ou reforçar, ou pelo contrário, reduzir determinados efeitos decorativos (e psicológicos),
    - Peso visual, tal como o peso lida com quilos e gramas, em decoração o peso visual lida e vem do modo como o olhar percepciona alguma coisa, por isso, por vezes quando dizemos que queremos uma "decoração leve", todos sabemos o que significa, mas saberemos de facto o que fazer para atingir essa leveza (?), em que os objectos grandes, cores escuras, contrastes grandes, tons quentes, objectos nos cantos e afastados, as linhas diagonais, e as formas complexas, têm mais peso do que objectos pequenos, as cores claras, a falta de contraste ou contrastes banais, os tons frios, os objectos próximos ou no centro, as linhas horizontais e as formas simples têm muito menos peso, e daí, proprocionarem poder fazer-se "ambientes de decoração leve".
    - E, depois, pense, o que nos faz sentir uma decoração leve ? Est+a a ver que a decoração leve e a decoração pesada faz nos sentir de forma diferente, logo, o ambiente em que nos encontramos, tem sobre nós influencia, proprociona sensações diferentes, de bem estar por exemplo. A decoração e o design de interiores tem este poder.
    - a regra do número ímpar na decoração,
    - o equilibrar os opostos com a ajuda ou recorrendo aos estilos de decoração,
    - as cores. Por exemplo a diferença entre o claro e o escuro, e que apreendemos tudo com mais nitidez, por exemplo em concreto, e simples, se eu pintar as paredes com uma cor mais escura, vou reparar muito mais nos interruptores, nas tomadas e nos radiadores, para além de ter muito provavelmente criado contraste, face a uma cor clara, a cor escura permite uma nitidez (maior percepção) face à cor clara que quase se esbate pelo ambiente comparativamente quando a olhamos.
    ...E por aí em diante, a relação das cores, das proporções, o ritmo, a frequência, a repetição, a proporção, a simetria, a assiimetria, etc, etc, e tudo isso que é tão vasto o leque.

    Agora, também, pelo menos na minha experiência, e na minha opinião, isto é algo que é por intuição, em quem faz design de interiores e decoração, tem tal enraízado e, de tal forma, que quando entramos num espaço, quase que o conseguimos decorar visualmente por instinto, sem pensar, vemo-lo imediatamente completo, mesmo ele estando afinal e à vista de facto vazio. A arquitectura também entra aqui, porque a arquitectura fala uma linguagem, transmitindo os seus requisitos, as suas necessidades.

    Quem também nos transmite os requisitos, para além da arquitectura, é o cliente. E o cliente fá-lo de duas maneiras : através dos pedidos concretos, e por uma linguagem menos directa, que é o seu perfil que nós avaliamos. Imagine que os clientes nos dizem, não faço ideia, tem carta branca, achamos que é mesmo assim (?), nunca, nessa carta branca que o cliente nos dá, porque não saberá transmitir o que gosta, os seus desejos de forma audível, estão muitas exigências e preferências pessoais que temos que saber interpretar e concretizar no espaço.
    Esta é uma das mais importantes funções da decoração e do design de interiores - a personalização.

    Aqui também é muito importante fazer esta distinção que eu acredito contribui para que não se preceba o que é a decoração e o design de interiores ! Nos programas de tv, se não todos, em maior parte, o trabalho é comercial. Tal como os projectos de decoração feitos pelas lojas. Tanto se faz o perfil, lá se terá em conta algumas necessidades e umas características pessoais transmitidas, mas, essa avaliação do perfil do cliente de forma a interpretá-lo e dar-lhe forma na sua casa é, na minha visão, substituída pelo interesse comercial de veicular (promover) o trabalho para o espectador querer comprar, e ou vender a mobília e as peças da própria loja.
    Isto também, na minha perspectiva, não tem mal nenhum, porque tal como é, acaba sempre por divulgar o que pode fazer a decoração, o antes e o depois, e isso acaba sempre por ser um aliado, uma divulgação, ao que realmente conseguimos fazer, entre colegas de profissão com objectivos mais ou menos comerciais ou mais ou menos personalizados. São é segmentos diferentes de uma mesma profissão, ou vertentes diferentes de uma mesma profissão.

    Resumidamente : Sim, conseguimos conhecer o cliente tão bem de forma a acertarmos nos seus mais íntimos desejos de decoração. Formamos com o cliente uma equipa, e o bem do cliente é o meu bem. Porque temos um único objectivo em comum, que é realizá-lo na sua casa, na melhor versão de si próprio.

    Agora, como este post de resposta está tão longo, vou responder à sua questão de que importância terá a decoração se afinal basta nos ver preenchidas as necessidades de funcionalidade a seguir que faz também parte da resposta à Bit, uam resposta para ambos aos vossos pensamentos.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: nielsky
  13.  # 94

    Colocado por: bit0Tem a ver com a importância que damos às coisas. Conheço quem tenha um estilo tão minimalista que restringe mesmo ao essencial. Um amigo meu tem na sala apenas uma cadeira, uma pequena mesa de jantar (de duas pessoas), uma tv na parede e uma guitarra (que costuma tocar). E vive feliz assim.
    Acho que um decorador é uma mais valia para quem valoriza o aspeto da decoração mas não consegue por em prática de forma a que fique do seu agrado. Mas não acredito que seja algo obrigatório ou uma mais valia para todas as pessoas. Isso não acho. Eu já tive uma fase em que valorizava mais a decoração, etc. Neste momento, embora goste de decoração e de ver as coisas consistentes, agora privilegio funcionalidade e conforto. São apenas coisas e o nosso bem-estar, para mim, é mais importante.


    Colocado por: nielskyDito isto, tenho dificuldade em compreender como um decorador poderia ser uma mais valia para mim.


    Está-se a pressupor que a decoração de resume a coisas, no entanto, se assim fosse, realmente, lá está, bastariam coisas que precisamos, que fossem funcionais, e nada mais, para nos sentirmos confortáveis, realizados, e que as nossas casas nos elevassem ao nosso ponto maior de bem estar, só com base nessas tais das coisas. Tanto se fazia, se a casa e o nosso ambiente não afectasse a nossa forma de vida e a nossa psicologia.
    Mas, a decoração tem função ela própria, e essa função é, precisamente, proprocionar bem estar, conforto, funcionalidade. A estética não é só o que se vê, o que é bonito, mas também a nossa apreensão do que nos rodeia. Tal como a funcionalidade não se resume ao que funciona. Estão interligadas numa única e comum realidade.
    Sabem aquele sentimento que temos num ambiente que nos traz paz e bem estar, para uns por exemplo será o campo, para outros o mar. Esse bem estar que nos preenche, trazemo-lo para dentro da nossa casa.

    Dois casos em concreto. Um cliente, que tal como o amigo minimalista da bit, pior, porque dormia num colchão no chão, tal era o desapego das coisas. A casa, numa zona nobre, tinha o que precisava, uma mesa, o colchão, umas cadeiras e umas mesas, que, de não serem usadas, estavam até empilhadas umas nas outras.
    O único objecto de sentimento, ou decorativo, era uma foto de um casal jovem, que nem sequer eram seus conhecidos, mas por ter gostado tanto, pediu com a venda da casa que ele adquiriu, que lhe deixassem ficar a foto. E assim foi. Para mim, esta foto, foi um fio à meada, quando este cliente me contratou, para fazer o seu design de interiores.
    Estabeleceu um plafond, deu-me carta branca, pediu-me plantas e deixou-me encarregue à sorte :o) Basicamente, apesar do desapego às coisas, precisava de sentir-se mais organizado em casa.
    Do muito pouco tempo que estava em casa.

    Exemplo dois. Um casal com filhos, numa casa de raíz há nove anos que mobilaram e até chegaram mandar fazer coisas, boas, de qualidade desenhada por eles, mas sentiam o ambiente triste, sem animo, frio. Não tinha o carácter deles, não se viam reflectidos na sua casa, apesar da boa arquitectura.
    O casal aproveitou os dias das montagens para passar uns dias fora, e ao chegarem receberam a nova casa, a rapariga chorou, Caramba, o aperto que dá lembrar-me disto.

    O rapaz desapegado, cuja casa ainda frequento, tem uma empregada e a casa está sempre impecável, a cheirar a soalho polido. Cuida da casa agora, tem gosto nela.

    Ambos continuam a ser meus clientes em projectos diversos e meus amigos, por quem tenho grande afecto. Sei que o serviço que contrataram fez das suas casas uma versão melhor deles próprios, preencheu o que eles queriam sentir no seu lar, e tornou, por isso, o usufruto do seu lar, em algo positivo, um sítio onde têm real prazer em estar, no qual se reveem como pessoas.
    E, nestes tempos, em que até mais ainda se reveste de importância por estarmos mais confinados às casas, vamos construir uma piscina para o casal, mas não uma piscina "coisa", uma piscina em que, quando nela mergulham, é um banho de alma, não só de água para refrescar.

    Pensem na linha do "antes" e "depois", é sempre ou há sempre um "antes" e um "depois, na apreensão da casa por quem nela vive, depis de um serviço destes. É concreto, não é imperceptível ou subjectivo. E isso, até, nada melhor que os clientes para se pronunciarem, do que quem como eu ofereço serviços.
    Não são apenas coisas, se não estas pessoas, nem precisariam mais de mim para os projectos actuais e futuros, se não tivessem sentido ou realizado algo preenchido nas suas necessidades com o trabalho de decoração e design de interiores.
    Há pessoas que já sabem e têm realmente essa expectativa quando nos contratam, há pessoas que nos contratam sem saber muito bem ao que vão, mas com o desejo de melhor, em ambos os casos, o feedback é positivo.
    Tenho pessoas que ainda hoje me mandam fotos de mobília que querem comprar, uma cadeira, para ver se se alinha na decoração, sem disrupção. São estes gestos, que, para mim, me são tão importantes, em termos de afectos, mas não só, são prova real de uma necessidade. E da utilidade do serviço para as pessoas.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: nielsky
    • J10
    • 9 abril 2021

     # 95

    Eu já disse por aí que de decoração percebo patavina, ou acho bonito ou não e neste sentido é das poucas coisas em que eu e a minha esposa concordamos, é a decoração. Gosto de coisas simples e uma das coisas que vou ter muito cuidado se avançar para a remodelação e aumento da casa da minha mãe é a escolha do chão, eu que não percebo nada do assunto reparo que o chão de uma casa influencia em muito o nosso gosto de decoração.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: bit0
  14.  # 96

    Falando em mobiliário, maltinha tirem um dia para fazer "turismo" a Paços de Ferreira ou Paredes, dêem uma voltinha pelas fábricas e não se vão arrepender! Vocês dão balúrdios por móveis online, ikea e afins e continuam sem estarem servidos. Se querem uma peça com a qualidade do ikea aqui em Paços encontram a mesma qualidade por metade do valor. Se querem dar o valor que dão no ikea, aqui em Paços com o mesmo valor têm o dobro da qualidade. Sofás da oksofas e afins é para daqui a 10 anos no máximos terem um buraco na esponja. Aqui diretamente na fábrica compram uma cadeira de cozinha por 30€ que dura 20/30 anos, no ikea e afins ao fim de 1 ano se tanto já abana por todos os lados. Laskasas é uma fábrica de Paredes mas de um segmento mais de luxo, bons móveis mas muito muito caros. Conseguem o mesmo estilo noutras fábricas e mais barato.
  15.  # 97

    Colocado por: danipcSe querem uma peça com a qualidade do ikea aqui em Paços encontram a mesma qualidade por metade do valor.

    Danipc, deve ter muito mais qualidade a peça em Paços, e ainda tem alma a peça nacional. Não comparemos o incomparável, na minha opinião.
    Mas, sei que se refere a preços.
  16.  # 98

    Colocado por: danipcFalando em mobiliário, maltinha tirem um dia para fazer "turismo" a Paços de Ferreira ou Paredes, dêem uma voltinha pelas fábricas e não se vão arrepender! Vocês dão balúrdios por móveis online, ikea e afins e continuam sem estarem servidos. Se querem uma peça com a qualidade do ikea aqui em Paços encontram a mesma qualidade por metade do valor. Se querem dar o valor que dão no ikea, aqui em Paços com o mesmo valor têm o dobro da qualidade. Sofás da oksofas e afins é para daqui a 10 anos no máximos terem um buraco na esponja. Aqui diretamente na fábrica compram uma cadeira de cozinha por 30€ que dura 20/30 anos, no ikea e afins ao fim de 1 ano se tanto já abana por todos os lados. Laskasas é uma fábrica de Paredes mas de um segmento mais de luxo, bons móveis mas muito muito caros. Conseguem o mesmo estilo noutras fábricas e mais barato.
    Em paços compensa comprar nas pequenas oficinas que vendem diretamente, tudo o que sejam grandes stands de mobilias os preços sao de fugir como nos outros lados, perdi dias por aí, e corri muitas das casas de móveis dessas bandas
  17.  # 99

    Colocado por: DR1982Em paços compensa comprar nas pequenas oficinas que vendem diretamente, tudo o que sejam grandes stands de mobilias os preços sao de fugir como nos outros lados, perdi dias por aí, e corri muitas das casas de móveis dessas bandas

    É demasiado vago DR, o que são preços de fugir para si (o "para si" é muito importante), quais são os seus preços de referência por exemplo ?
  18.  # 100

    Colocado por: J10reparo que o chão de uma casa influencia em muito o nosso gosto de decoração.

    O chão, e toda a arquitectura, tem muito a dizer (ou ditar) no que toca à decoração que vamos por.
 
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