antes de mais, muito obrigado a quem me poder ajudar.
Tenho uma casa em co-propriedade com o meu irmão, que vamos vende-la. Já está com CPCV.
Essa casa em Lisboa foi comprada por mim e pelo meu irmão, mas paga pelo meu pai há uns bons anos trás. Entretanto, pouco tempo depois da casa ser comprada, o meu irmão foi exercer a profissão para outra cidade. Entretanto, decidi fazer obras por conta própria na casa. Gastei o que tinha para alem do tempo perdido, na altura achava normal, pois pensei que iria ser eu sobretudo a usufruir da casa e era justo. Não podia estar mais arrependido. Entretanto, o meu pai e o meu irmão arranjaram um comprador que oferece um bom valor pela casa. Eu bem que tentei que a casa não fosse vendida, mas depois de uma serie de conflitos decidi aceitar venda-la de livre e espontânea vontade. Entretanto, o meu pai e o meu irmão decidiram que todo o dinheiro das duas partes é do meu pai que foi quem pagou a casa há anos, ignorando as mais valias originados pelo tempo e do muito dinheiro que ali gastei. Na verdade, o meu irmão está a manipular o pai, aproveitando-se de ser medico e dos meus pais precisarem muito dele.
A ideia deles seria o cheque ser depositado numa conta conjunta, quando eu nem casa tenho sequer, estou a pagar renda, depois de ter saido desta que vai ser vendida.
Queriam jogar pela calada com o facto de normalmente se entregar apenas 1 cheque na escritura mesmo que seja mais que 1 proprietário, para chegar a escritura e fazerem uma lavagem cerebral para levarem-me o cheque. Entretanto, impus já no CPCV que fossem passados em escritura 2 cheques bancários ou visados, um á minha ordem, outro á ordem do meu irmão. Os vendedores aceitaram
Depois disso, o meu pai e o meu irmão vieram com a tortura psicológica e as ameaças. Peço desculpa pelo desabafo.
A minha questão é: tenho contas conjuntas com eles que não estou a conseguir elimana-las. No banco dizem que só o meu pai pode tratar disso. Será que eles conseguiam depositar o cheque bancário á minha ordem numa destas contas conjuntas que têm comigo, só com o numero do cheque? Sem o ter fisicamente? Como me posso prevenir de problemas? Que providencias devo tomar? Como posso ter a certeza que no dia da escritura vou depositar o cheque numa conta minha e este pesadelo em que a minha própria família me meteu acaba?
Se a casa está no seu nome então vai pagar as mais valias sobre a venda. Quando receber o cheque deposite-o numa conta onde não figure os seus familiares como co-titulares. Só com o numero do cheque não se faz nada.
Quanto ao dinheiro investido, o mal já está feito. Não vale a pena se martirizar.
Decidi aceitar vender a casa, para evitar litigiosos com a minha família. Alem disso, já não me sentia bem na casa, pois eles iam para lá fazer marcação serrada. Tenho plena consciência que a casa não era só minha. Aliás, sentia-o bem na pele. Depois disto tudo e de ter voltado a uma casa arrendada, só penso em receber a minha parte da casa (coisa que até vou achar que é mentira quando a receber na totalidade) para seguir a minha vida em frente, dar melhores condições á minha mulher e ao filho que quer ter e tem sido adiado e esquecer isto.
Pensei no empréstimo, mas face aos valores envolvidos, ao meu rendimento e principalmente por não ter sequer 10 % no valor (por ter gasto nas obras da casa), desisti disso.
Como disse, a casa está em meu nome e do meu irmão. Quanto ás mais-valias, por ser a minha única habitação e principal estou a contar que as mais-valias sejam aplicáveis.
O meu pai e o irmão, se tiverem oportunidade de ficar com o dinheiro (ou a maior parte do mesmo) da minha parte ficarão. Mas não vou conseguir pois não? Nem com luvas?
Comprei um terreno há 6 meses com 2 cheques, um para cada proprietário, cada um custou 20 e poucos euros. O seu comprador que faça o mesmo e o Eluis dp deposita o seu cheque numa conta qualquer.. sua. Não é pelo preço do cheque bancário q o negócio se deixa de fazer.
Vai estar presente na escritura, certo? Ou passou alguma procuração? Se vai estar presente na escritura, que é mais que aconselhável face ao que descreve, recebe o seu cheque das mãos dos compradores e vai depositar numa conta que seja só sua.
Se o meu pai e o meu irmao me fizessem isso, nunca mais me iam ver os dentes. Se os seus pais precisam do dinheiro, isso é outra coisa. Mas o litígio já está lançado. No dia da escritura é-lhe entregue um cheque de metade. Você faz o que quiser.
Sim, vou estar presente na escritura. Não passei nenhuma procuração. O meu irmão sim, passou uma procuração ao meu pai, mas parece que é o meu irmáo que vai á escritura, ou eventualmente os 2.
Não precisam do dinheiro de todo. O problema disto é a ganancia. De facto a moradia no concelho de Lisboa, com as boas obras que fiz e com a valorização imobiliária dos últimos anos vale muito mais agora e isso abriu-lhes o apetite. Quando me quiseram impedir de continuar a habitar a casa para vende-la, sem me dar qualquer oportunidade de ficar com a mesma, fiquei estupefato e percebi que não conhecia a minha família. Chegaram-me a jogar á cara que queria ficar com uma casa de valor X, o valor que a casa vale agora, quando foi comprada por menos de metade há anos.
Já não estou com eles há uns bons tempos. Já pensei se vou voltar a querer conviver com eles depois disto. De facto a casa, vale um bom valor, ainda que não consiga comprar nada semelhante a essa casa (que a bem da verdade não era só minha). Se eles se resignarem e acalmarem relativamente á parte que não pretendo prescindir e que bem preciso da mesma ao contrario deles, tanto para recuperar o que investi como para comprar alguma coisa para mim, dou-lhes uma oportunidade, afinal família é família. Se continuarem armados em gananciosos ficamos por aqui.
Mesmo assim, eu sei que sou um bocado tanso. Enquanto a moradia esteve a venda, continuei a tratar da casa, limpeza, jardim, rega, tudo. O meu ex-vizinho do lado, via-me com esses trabalhos e só me diz que não percebe como ainda vou para lá cuidar daquilo.
De facto, o que eles mereciam era que abandonasse a casa e me recusasse a vender até eles mudarem de atitude.
O pai pagou a casa e colocou em nome dos filhos, agora pai quer vender a casa(ficar com o valor realizado) e um dos filhos quer que o valor total da venda vá para o pai, os filhos atuais proprietários serão responsáveis pelo pagamento das mais valias. O outro filho no mínimo quer ser receber o valor que pagou pelas obras que fez. Rendas não pagou, porque a casa estava paga.
-O seu pai comprou uma casa em Lisboa há uns bons anos (quantos anos?) -o seu pai ofereceu a casa aos 2 filhos em partes iguais -o seu irmão nunca (ou pouco tempo) morou na casa. Era possível viverem a sua família e a do seu irmão ao mesmo tempo nessa casa? -Você ao longo destes anos (não disse quantos) nunca pagou renda ao seu irmão pela metade da casa (afinal ele tinha esse direito). Certo que fez obras mas foi o único a usufruir delas. -Aceitou vender a sua parte mas podia ter proposto comprar a parte do seu irmão e ficar com a casa talvez por um valor abaixo do que agora será vendida. -Agora irá receber metade do valor da casa e mesmo descontando o que lá investiu sairá a ganhar, faça as contas ao que teria de pagar estes anos todos (não disse quantos) de rendas. -O seu pai ajudou-o à maneira dele. Sabe que a maioria das pessoas compra casa com os seus rendimentos não dependendo dos pais para tal. -Receba o cheque o compre uma casa para si, se o dinheiro não chegar faça um empréstimo como toda a gente. -Apenas estamos a ouvir (ler) um lado da história, mas se o seu pai e irmão são como está a descrever você nem sequer teria conta conjunta com eles ou acha que eles iriam arriscar a que você fosse levantar o dinheiro que está depositado nessas contas.
Posto isto, peça que o seu cheque lhe seja entregue em mão e você deposita onde quiser. Siga com a sua vida e não se faça de vitima.
Esta história está mal contada algures, mas isso não me diz respeito... Boa sorte... A vida são dois dias, não se chateiem...
Colocado por: ELuísEssa casa em Lisboa foi comprada por mim e pelo meu irmão, mas paga pelo meu pai há uns bons anos trás.
Com que o objetivo é que foi feito este negócio? porque é que um pai compra uma casa em nome de dois filhos? Tinha dívidas e queria fugir aos credores? se foi isso o dinheiro da venda deveria ser todo para o seu pai.
Colocado por: ELuísEntretanto, decidi fazer obras por conta própria na casa.
Decidiu mal, primeiro porque não podia tomar tal decisão sem autorização do irmão, depois gastar dinheiro numa casa da qual apenas é proprietário de 50%, não me parece razoável.
As obras foram consentidas e motivadas pelo meu pai e irmão que também usavam a casa. E a titulo de curiosidade queriam-me motivar a gerir obras com o dinheiro deles noutra moradia, mas esta mesmo do meu pai no concelho de Lisboa também. Dava-lhes jeito uma vez que não residem em Lisboa.
A casa ficou em nosso nome, por influência da minha mãe que achava seguro nós os filhos termos uma casa garantida. Tive na casa apenas 2 anos, mas a casa já foi comprada há 6 anos. Teve 2 anos em obras.
É realmente discutível se parte do dinheiro é moralmente meu ou do meu pai, mas para o caso como devem compreender não me interessa discutir isso. Também digo-lhe já que não é minha intenção ficar com todo o valor. Que eu saiba, o meu irmão vai ficar com parte do valor.
Já agora, essas contas conjuntas estão a 0€. Para estas contas conjuntas não conseguem fazer o depósito sem o cheque físico pois não?
A mim o que me preocupa é garantir que todas as minhas poupanças e não só: o tempo, as dores de cabeça que investi ali retornem assim como as mais-valias da minha parte. Ainda é bastante dinheiro aqui. Se tenho garantias que através do cheque bancário a minha ordem no dia da escritura garanto esse dinheiro acho que já posso estar mais descansado. É essa a questão do tópico. Obrigado.
Olhe, não sei. Tenho medo que o meu pai e irmão deem a volta em questão. O meu pai é uma pessoa extremamente retrograda e autoritária. Está com um ódio de mim por eu lhe ter feito frente (apesar de eu já estar tão careca com ele). Acho que ele é homem para subornar. Sei lá...Depois de eu ter enterrado ali todo o dinheiro e tempo disponível que tinha que muito me custou a ter e nunca me terem pago nada, sabendo eu, que podiam pagar, já quase que acredito em tudo de mal que me possa acontecer.
Entretanto a escritura foi marcada pelos compradores. Já sei qual é o cartório. Será que vale a pena dar uma palavrinha ao notário?