Colocado por: nortenho66Mas o Hal está à espera que alguém vá dar o seu tempo de reforma a bem da sustentabilidade da SS, principalmente quando vê o dinheiro ser desbaratado em tudo e mais alguma coisa?Não estou à espera que alguém em particular o faça, mas a sociedade como um todo, sim. Afinal se cada um pensar apenas em si, está a borrifar-se para o futuro dos filhos e netos...também, basicamente é o que tem acontecido desde 1980s.
Colocado por: HAL_9000Não estou à espera que alguém em particular o faça, mas a sociedade como um todo, sim. Afinal se cada um pensar apenas em si, está a borrifar-se para o futuro dos filhos e netos...também, basicamente é o que tem acontecido desde 1980s.
Neste caso apenas estou à espera que não tentem alterar em seu favor as regras que vigoram para todos porque "a sua profissão é de desgaste (físico e psicológico) superior a algumas outras.". Quantas profissões não poderão alegar o mesmo.
O nortenho66 está à espera que eu veja mais uma tentativa de "o dinheiro ser desbaratado em tudo e mais alguma coisa" e aceite isso como normal?
Colocado por: nortenho66só porque outras profissões poderão ir pelo mesmo caminho, já não poderão os professores serem considerados uma profissão de desgaste rápido?Claro que podem. É uma questão de fazer contas, juntamente com uma avaliação mensurável do que configura "desgaste rápido". A classificação de desgaste rápido tem de estar ligada a fatores objetivos e não à força de um sindicato (ou ordem em alguns casos). Por mim dever-se-ia alterar a idade da reforma para os 60 anos para todos, afinal todos merecemos aproveitar a reforma quando ainda temos alguma qualidade de vida, e não apenas quando já estamos física e psicologicamente muito debilitados. Até lhe digo mais a idade ideal seria até os 55 anos, como acontece em algumas classes profissionais.
Colocado por: HAL_9000Quantas profissões não poderão alegar o mesmo.
Colocado por: HAL_9000Claro que podem. É uma questão de fazer contas, juntamente com uma avaliação mensurável do que configura "desgaste rápido". A classificação de desgaste rápido tem de estar ligada a fatores objetivos e não à força de um sindicato (ou ordem em alguns casos). Por mim dever-se-ia alterar a idade da reforma para os 60 anos para todos, afinal todos merecemos aproveitar a reforma quando ainda temos alguma qualidade de vida, e não apenas quando já estamos física e psicologicamente muito debilitados. Até lhe digo mais a idade ideal seria até os 55 anos, como acontece em algumas classes profissionais.
Colocado por: HAL_9000Contudo tem de se fazer contas. Se no final de fazer contas se concluir que não há dinheiro que permita essa situação para TODOS, então acho que os professores não merecem melhores condições que um pedreiro, um calceteiro, um funcionário da limpeza, um arquiteto, um engenheiro civil, ou um CEO de uma empresa de tecnologia. Todas as profissões desgastam.
Colocado por: nortenho66Uma profissão não é ou deixa de ser de desgaste rápido por cálculos de sustentabilidade.Os cálculos de sustentabilidade não definem se a profissão é de desgaste rápido, mas definem se a reforma antecipada é financeiramente comportável pelo país. No caso dos professores, aparentemente determinam que não é possível, e eu nem estou a questionar que a profissão seja de facto desgastante.
Colocado por: nortenho66Então para si não devia existir nenhuma profissão que se reforme mais cedo do que outras?Sim devia, quando refiro todos, são todos os que também fossem de desgaste rápido. O cerne da questão está na forma como e feita a classificação, que não pode ter nada a ver com a força de um sindicato, capaz de mobilizar votos.
Colocado por: nortenho66Acho que está a misturar reformas antecipadas com sustentabilidade da SS ou então acha que as duas não são compatíveis, nesse caso eu discordo.Acha portanto que é compatível? Apenas para alguns grupos profissionais com forte influência sobre quem toma decisões, ou para todas aquelas cuja profissão seja objetivamente provado que provoca desgaste? É que se calhar tem uma surpresa, hoje em dia muita gente trabalha sob stress, com taxas elevadíssimas de burnout e desgaste psicológico e físico, tão ou mais relevante que o sofrido pelos professores. Não foi o nortenho que no outro dia me disse que havia dias que nem conseguia trabalhar com dores de costas (ou no pulso, não me recordo bem)? pois bem...
Colocado por: hangasComo todas as profissões acabam por causar uma sobrecarga física e/ou mental se calhar faz sentido uma classificação quantitativa e não qualitativa, à semelhança do que se faz com a incapacidade.Sim, a solução terá de ser esta.
Colocado por: HAL_9000Sim devia, quando refiro todos, são todos os que também fossem de desgaste rápido. O cerne da questão está na forma como e feita a classificação, que não pode ter nada a ver com a força de um sindicato, capaz de mobilizar votos
Colocado por: HAL_9000Acha portanto que é compatível? Apenas para alguns grupos profissionais com forte influência sobre quem toma decisões, ou para todas aquelas cuja profissão seja objetivamente provado que provoca desgaste? É que se calhar tem uma surpresa, hoje em dia muita gente trabalha sob stress, com taxas elevadíssimas de burnout e desgaste psicológico e físico, tão ou mais relevante que o sofrido pelos professores. Não foi o nortenho que no outro dia me disse que havia dias que nem conseguia trabalhar com dores de costas (ou no pulso, não me recordo bem)? pois bem...
Colocado por: nortenho66Sim, e então? A sua conclusão é que ou são todos de desgaste rápido ou não é ninguém? Não estou a entender o seu ponto.O meu ponto é que não temos euros para "acudir" a todas as profissões que são efetivamente de desgaste. Portanto, ou se concede reforma antecipada aquelas que configuram um desgaste quantitativo maior. E para isso não se pode hoje atribuir hoje aos professores, amanha aos calceteiros, depois aos eletricistas, etc.. Tem sim de ser revista a classificação do que é uma "profissão de desgaste rápido" ou a reforma antecipada terá de ser atribuída de forma individual, como já se faz através das juntas médicas.
Colocado por: HAL_9000O meu ponto é que não temos euros para "acudir" a todas as profissões que são efetivamente de desgaste.
Colocado por: HAL_9000Tem sim de ser revista a classificação do que é uma "profissão de desgaste rápido" ou a reforma antecipada terá de ser atribuída de forma individual, como já se faz através das juntas médicas.
Colocado por: AMVPPara quem estava preocupado com a sustentabilidade da segurança social, pelos vistos parece vir a existir uma medida cuja receita, segundo as notícias, reverterá a favor da SS.
https://eco.sapo.pt/2021/10/12/englobamento-obrigatorio-vai-render-perto-de-10-milhoes-de-euros-ao-estado/
Colocado por: HAL_9000Ora bem dos debates que vi até agora, ainda ninguém apresentou medidas para reverter o problema da SS, o crescimento anémico da economia, o envelhecimento acelerado da população(muito pior que o que se pensava).
Até ver dia 30 nao voto em ninguém!!!
Colocado por: marco1e porquê tem de ser diminuir pensões?
é tão fácil fazer cortes, até eu era capaz de governar assim.