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  1.  # 61

    Colocado por: NelhasNão pode existir correlação entre descontos e reforma, pois os descontos vão para outras situações suportadas pelo estado.


    Esse é outro dos problemas, o dinheiro dos descontos deveria ser só para as reformas, apoios socias deveriam vir do orçamento geral de estado.
  2.  # 62

    Colocado por: rjmsilvaQual é a alternativa
    A alternativa atual e que já vi ser mencionada por políticos passa por financiar a SS via orçamento de estado, logo haverá aumento de impostos num futuro não muito longínquo não invalidando ainda assim uma queda de rendimento muito significativa nas pensões de reforma.

    Também falam e começar a taxar empresas que substituam funcionários por robots, um pouco como colocar os robots a pagar SS. Mais uma vez esmagar as empresas com impostos, ainda que eu não considere esta medida totalmente desprovida de sentido, ainda que não represente uma solução.

    Urgente urgente seria desde já acabar com os abusos que se verificam em alguns cálculos de pensão de reforma, reformas antecipadas, esquemas para reformas por invalidez, que ainda se verificam amiúde, quando se saber que estão a abusar de um fundo de pensões já bastante limitado.
    Concordam com este comentário: rjmsilva
  3.  # 63

    Colocado por: rjmsilvadinheiro dos descontos deveria ser só para as reformas, apoios socias deveriam vir do orçamento geral de estado.


    Esse principio sustenta o Sistema Social Canadiano.
    A questão é se os portugueses estão dispostos ao que é exigido a cada Canadiano.

    Será que estão?
  4.  # 64

    Colocado por: NelhasPara a solução será sempre valores simbólicos comuns da reforma até a morte.
    E será justo que esta geração hipoteque o futuro das próximas? Não sendo justo, terá de haver mudanças.

    porém mudanças sem que sejam exigidas por parte dos afetados, também não vão ocorrer.
  5.  # 65

    Colocado por: Nelhas

    Sim.
    Porque a divisão consiste em cerca de 23,4 ao patrão e de 11 % ao empregado.
    Mas as contribuições não servem só as reformas.
    Servem tudo.
    Se está um ano sem trabalhar a receber por baixa, come do bolo.
    Se uma mulher está de baixa de maternidade, come do bolo.

    Não pode existir correlação entre descontos e reforma, pois os descontos vão para outras situações suportadas pelo estado.


    Penso que está a errado. Dos 11%, os trabalhadores desconta 10% para a sua pensão e 1% para o subsídio de desemprego. Os 23, 75 % tb são destinados às pensões em exclusivo.

    Os apoios que refere são medidas sociais do estado e como tal financiados através do OE, é mais o mesmo que as pessoas pensarem que a é a SS que paga o SNS, e não é.
  6.  # 66

    Para garantir a sua subsistência, as pessoas tb se podem deslocar para locais onde possam, pelo menos durante alguns anos, praticar agricultura de subsistência, mas é claro que se chega a uma idade em que nem isso é possível e depois há a questão do acesso aos cuidados de saúde e outros que em zonas mais interiores são mais escaços.
  7.  # 67

    Colocado por: AMVPPara garantir a sua subsistência, as pessoas tb se podem deslocar para locais onde possam, pelo menos durante alguns anos, praticar agricultura de subsistência,
    Portanto voltar ao período do estado novo ou até antes disso.

    Mas olhe pelo sim pelo não, quando comprei o terreno para a minha casa, procurei um terreno que me permita cultivar e com água a pensar que caso não tenha alternativas, sempre tenho onde plantar batatas. Triste é vermo-nos obrigados a ter esse tipo de pensamento.
  8.  # 68

    Colocado por: AMVPPara garantir a sua subsistência, as pessoas tb se podem deslocar para locais onde possam, pelo menos durante alguns anos, praticar agricultura de subsistência, mas é claro que se chega a uma idade em que nem isso é possível e depois há a questão do acesso aos cuidados de saúde e outros que em zonas mais interiores são mais escaços.

    É o que tem feito a população do interior, com reformas na casa dos 100 e poucos euros que mal chegam para a saúde (medicamentos, consultas, exames, deslocações...). Mas sim, não descontaram para isso.
  9.  # 69

    Colocado por: HAL_9000A alternativa atual e que já vi ser mencionada por políticos passa por financiar a SS via orçamento de estado, logo haverá aumento de impostos num futuro não muito longínquo não invalidando ainda assim uma queda de rendimento muito significativa nas pensões de reforma.


    mas para isso era preciso começar a baixar gradualmente o nível de impostos para termos depois folga para os redirecionar para a segurança social.

    eu já fico com os cabelos em pé só de pensar que os impostos aumentados na altura da Troika, nunca voltaram aos níveis que tinham. O governo aproveitou a folga que tinha para "repor rendimentos" mas mantendo os mesmos impostos. Ora se tivesse baixado os impostos, tb estavam a dar indiretamente rendimentos e ficávamos com folga para os voltar a aumentar em caso de necessidade.

    Agora se aumentamos os impostos, em caso de necessidade e nunca os voltamos a baixar, nunca termos folga para compensar a Segurança Social via Orçamento de Estado.
  10.  # 70

    Colocado por: HAL_9000Portanto voltar ao período do estado novo ou até antes disso.

    Mas olhe pelo sim pelo não, quando comprei o terreno para a minha casa, procurei um terreno que me permita cultivar e com água a pensar que caso não tenha alternativas, sempre tenho onde plantar batatas. Triste é vermo-nos obrigados a ter esse tipo de pensamento.


    Sabe quando passei a ter este tipo de pensamento? Aquando da intervenção da Troika.
    Mas mais triste é mesmo não podermos fazer o mesmo que os estrangeiros vêm fazer para Portugal, que é passar a sua reforma aqui pois é um país que tem uma estrutura base de países desenvolvido, essencialmente condições de asssitência média e restauração, a preços que eles não conseguiriam suportar no país deles. Nós vamos para onde?

    Pois eu vivo mesmo num apartamento, couves só mesmo na varanda. Ah Ah Ah.

    O interior tem o problema da assistência médica, que implica deslocações nem sempre suportáveis pelas pessoas. Mas pronto, em última análise lá estão os terrenos dos meus antepassados, eles não morreram à fome, eu já não sei pois nem uma alface algua vez plantei mas tenho esperança que alguém me ensine.
  11.  # 71

    Financiar a SS pelo OGE, iria implicar que acabavam os descontos para a SS, iria compensar de um lado para o o outro.
  12.  # 72

    Colocado por: Vítor Magalhães
    É o que tem feito a população do interior, com reformas na casa dos 100 e poucos euros que mal chegam para a saúde (medicamentos, consultas, exames, deslocações...). Mas sim, não descontaram para isso.


    Eu sei. A minha família provém de uma aldeia no interior, só o táxi para ir a uma consulta custava há 5-6 anos 50€, pois mais perto já não havia consultas. Tratamentos complexos, não tinham custo financeiro, mas estão a uma distância de cerca de 300 km. A minha tia só foi uma vez, nunca mais quis ir e nunca a sujeitamos a isso, tinha o direito a viver os últimos tempos de vida o melhor possível.
  13.  # 73

    Colocado por: rjmsilvaFinanciar a SS pelo OGE, iria implicar que acabavam os descontos para a SS, iria compensar de um lado para o o outro.

    isso seria acreditar no Pai Natal. Os descontos para a SS não iriam acabar, o orçamento apenas repunha o valor em falta.
  14.  # 74

    Colocado por: pauloagsantosAgora se aumentamos os impostos, em caso de necessidade e nunca os voltamos a baixar, nunca termos folga para compensar a Segurança Social via Orçamento de Estado.
    Basta ver o aumento extraordinario do ISP que ocorreu em 2016 fundamentado no baixo preço a que o petróleo estava a ser comercializado (na altura menos de 30 dolares). Pois bem entretanto o preço do petroleo já recuperou para valores normais, e o aumento do ISP? Mantém-se pois claro.

    Acho que podemos ter como ponto assente que qualquer aumento de imposto será para manter ad eternum.
  15.  # 75

    Colocado por: pauloagsantoseu já fico com os cabelos em pé só de pensar que os impostos aumentados na altura da Troika


    Não foram repostos, foram aumentados, por via dos impostos indiretos.
  16.  # 76

    Voltando ao tópico, na minha perspectiva só existem estas vias:
    - Ter uma economia de maior valor acrescentado, o que nos permitiria salários mais elevados e atrair estrangeiros para podermos compensar a baixa natalidade dos nacionais;
    - Admitir que as pessoas possam continuar a trabalhar em part-time por mais uns anos, isto pdoerá ser dificil porque a idade da reforma já está bem avançada mas pode funcionar para alguns;
    - tomar decisões relativamente às regras de cálculo e acesso à reforma.
    Concordam com este comentário: HAL_9000, pedrosslp
  17.  # 77

    Colocado por: AMVP- tomar decisões relativamente às regras de cálculo e acesso à reforma.
    Esta medida seria a mais urgente para efeitos mais imediatos, e contudo o mais provável é que nenhum governo o faça até ser obrigado a.

    Seria viável benefícios fiscais para senhorios reformados, Tendo em conta que esse rendimento poderia ser o tal complemento à reforma?
  18.  # 78

    A solução existe e vai acontecer sem que os políticos portugueses e outros façam algo - inflação.
    A inflação faz aumentar os salários que as reformas não acompanham - salvo alguns privilegiados de sangue azul.
    Esse é o principio do chamado "socialismo", em vez de retirar rendimentos não justificáveis a alguns, aumenta os impostos a todos.
    E a cambada aplaude (ou vota).
  19.  # 79

    Os impostos indirectos não teem parado vergonhosamente de aumentar, veja se o caso da gasolina. Senão onde iria o PS arranjar os 15 milhões e outros afins para subsidiar comprar as televisões e jornais?



    Colocado por: CarvaiA solução existe e vai acontecer sem que os políticos portugueses e outros façam algo - inflação.
    A inflação faz aumentar os salários que as reformas não acompanham - salvo alguns privilegiados de sangue azul.
    Esse é o principio do chamado "socialismo", em vez de retirar rendimentos não justificáveis a alguns, aumenta os impostos a todos.
    E a cambada aplaude (ou vota).
    • eu
    • 8 julho 2021 editado

     # 80

    Esta questão é extremamente importante, e quero deixar uma palavra de apreço ao HAL_9000 por ter aberto a discussão. Este problema é de facto uma verdadeira odisseia.

    Parece que a sociedade está adormecida e não está a dar importância a esta transformação no sistema social, que vai ter repercussões enormes na vida dos idosos daqui a uns anos.

    Dos meus colegas e amigos, da minha geração (nascidos nos anos 70), poucos se aperceberam que vão receber de pensão apenas cerca de metade do que ganham agora e vão trabalhar até aos 70 anos pelo menos. Parece que anda toda a gente anestesiada.

    Os media também têm culpa, pois em vez de promoverem a discussão destes temas importantes, só promovem lixo e temas supérfluos.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: HAL_9000
 
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