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  1.  # 801

    Colocado por: Carvai
    Não existe vacina mas há tratamentos preventivos - Resoquina p.ex. - a preços muitos baixos.
    Mas o azar deles (por opção própria) é serem governados por bandos aramados cuja ultima preocupação é a saúde das populações.
    Aliás no caso do Covid houve milhões de vacinas enviadas para esses países que foram para o lixo.


    Já alguma vez tomou Resoquina por longos períodos? Eu desisti ao fim de 2 meses.
  2.  # 802

    Colocado por: PedroNunes24

    Já alguma vez tomou Resoquina por longos períodos? Eu desisti ao fim de 2 meses.

    Não é necessário - e acho que contra indicado - tomar por longos períodos. 4 a 6 comprimidos uma vez por ano é suficiente. Não fica totalmente imune mas se apanhar é muito menos grave - tipo vacina da Covid. Na época colonial era dado aos alunos das escolas antes de começar o ano letivo. Os militares tomavam antes de ir para Àfrica.
  3.  # 803

    Colocado por: HAL_9000A questão é "quando o dinheiro não chega para tudo". Mas não chega para tudo por quê? Se um casal trabalha e se esforça, não deveria ter um rendimento compatível com um filho? Ou tem de escolher entre ter um filho e continuar a morar no T0 que consegue pagar, ou não ter o filho até conseguir mudar para um T2? O problema é que quando consegue dá deve ter mais de 30 anos.


    De facto é um tema bastante sensível.
    Mas não me parece ainda assim que seja por questões económicas que se abdique da paternidade no caso do primeiro filho. Acho que quem o deseja, arranjará sempre forma de suprir as necessidades básicas ou balancear o estilo de vida. Acredito sim, que isso aconteça nos filhos seguintes em que o "poder dar a melhor vida ao primeiro", acaba por influenciar a decisão de ter mais um ou outro... (visto que pelo menos o desejo de ser-se pai/mãe já foi realizado).
    Por outro lado, seria interessante perceber qual seria o numero ideal de filhos por pessoa, num contexto de cambio climático vs manutenção do sistema social. Não sei até que ponto faz sentido o Estado "ajudar" quem tem o 3º ou 4º filho por exemplo... Talvez faça sentido, talvez não.
  4.  # 804

    Colocado por: N Miguel OliveiraEstado "ajudar" quem tem o 3º ou 4º filho por exemplo... Talvez faça sentido, talvez não.
    O estado ajuda porque muitos outros casais ou têm apenas 1 ou nenhum filho, e precisamos de novos contribuintes como do pãpo para a boca. A nossa evolução demográfica (aqui restrinjo-me à realidade do país apenas), é preocupante para as contas públicas. A continuar assim, os impostos vão ter de aumentar, ou o estado social ser reduzido a mínimos.

    Outro problema é o facto, para termos poucos filhos, é o facto de estudarmos até mais tarde, começarmos a trabalhar mais tarde, aproveitarmos mais a vida, logo os relacionamentos equiparados a casamento acabam por ser estabelecidos mais tarde também. Isto leva a que os filhos sejam adiados para depois dos 30. Havendo orçamento curto vai-se adiando e os 40 chegam rápido.

    Quanto à questão do câmbio climático o problema é que existe excesso de natalidade em algumas regiões e défice em outras, e o ser humano vive cada vez mais anos. No caso particular de Portugal não acho que nos possamos dar ao luxo de estar com considerações de câmbios climáticos quando se pensa em taxas de nascimentos. Para manter o estilo de vida tal como o conhecemos, precisamos e muito que mais nascimentos. Caso contrário temos de nos resignar com a ideia de no futuro vivermos pior, e considerar seriamente a possibilidade de voltarmos a morrer por causas perfeitamente preveníeis (ver os números recentes de mortes e o estado do SNS).
  5.  # 805

    O ter filhos para garantir futuras reformas acho muito redutor. A chamada taxa de substituição de 2,1 filhos por casal talvez já não tenha sentido. Tirando questões de patriotismo e nacionalismo se calhar no futuro já não importa onde se nasce mas o que sabe fazer para escolher o local de trabalho/residência. Os chineses adotaram uma politica de redução de população mas agora parece que estão a recuar, mas a falha principal foi mais cultural - reduziram o sexo feminino.
    Nós europeus estamos muito agarrados a reformas e segurança social mas em muitos países do mundo muito mais populosos esse conceito não existe.
    E sim população a mais dá problemas climáticos, que vão das deslocações á agricultura intensiva.
    Ironicamente apesar dos grandes avanços tecnológicos a guerra e as pandemias irão continuar a funcionar como "reguladores" populacionais.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, eu
  6.  # 806

    Colocado por: CarvaiTirando questões de patriotismo e nacionalismo se calhar no futuro já não importa onde se nasce mas o que sabe fazer para escolher o local de trabalho/residência.
    Exacto, com a mão de obra que Portugal consegue atrair (não qualificada), mais depressa voltamos a ser um país de 3º mundo do que o país que todos queremos.
    No caso do nosso país a solução não pode ser só a emigração. Exportamos jovens com diplomas e vamos buscar pessoal para as obras, hotelaria, agricultura, telemarqueting e pouco mais.
    Poucos serão os trabalhadores qualificados que não olhem para Portugal apenas como uma porta de entrada na Europa.
    Concordam com este comentário: eu
  7.  # 807

    Colocado por: HAL_9000Quanto à questão do câmbio climático o problema é que existe excesso de natalidade em algumas regiões e défice em outras, e o ser humano vive cada vez mais anos. No caso particular de Portugal não acho que nos possamos dar ao luxo de estar com considerações de câmbios climáticos quando se pensa em taxas de nascimentos. Para manter o estilo de vida tal como o conhecemos, precisamos e muito que mais nascimentos. Caso contrário temos de nos resignar com a ideia de no futuro vivermos pior, e considerar seriamente a possibilidade de voltarmos a morrer por causas perfeitamente preveníeis (ver os números recentes de mortes e o estado do SNS).


    Pois, há excesso numas zonas e défice noutras, mas o resultado total é claramente ascendente.
    Se acha que Portugal (1º- 2º "mundo") não se pode dar ao luxo de considerar as alterações climáticas para manter pensões e o estilo de vida que temos, então que farão os países que vêm atrás na lista (quase todos apesar de tudo), onde se morre à fome, guerras, etc... Meio mundo rebolaria de riso com esse argumento.
  8.  # 808

    Colocado por: HAL_9000Exacto, com a mão de obra que Portugal consegue atrair (não qualificada), mais depressa voltamos a ser um país de 3º mundo do que o país que todos queremos.

    Isso é verdade, mas se todos os pais acham que os filhos devem e bem ser o mais qualificados possíveis, aonde vai buscar a tal mão-de-obra não qualificada ?
    Há muitos anos que a Alemanha, França, Suiça, etc o fazem e não desceram ao 3º mundo. E Portugal é atrativo para Palop's e Brasil isso é bom pois culturalmente e linguisticamente somos mais próximos.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  9.  # 809

    Colocado por: HAL_9000O estado ajuda porque muitos outros casais ou têm apenas 1 ou nenhum filho, e precisamos de novos contribuintes como do pãpo para a boca. A nossa evolução demográfica (aqui restrinjo-me à realidade do país apenas), é preocupante para as contas públicas. A continuar assim, os impostos vão ter de aumentar, ou o estado social ser reduzido a mínimos.


    Já pensou que se não houvesse tanto imposto (para manter os 3º e 4ºs filhos dos outros), os tais "casais que têm apenas 1 ou nenhum filho" teriam maior margem de manobra ao fim do mês? Há coisas fantásticas :P

    Quanto ao resto concordo, mantendo-se a demografia assim, ou sobe imposto ou baixa a pensão. Mas o que é que estava à espera? Andamos anos a dar pensão a quem nunca trabalhou. Alguém tem que pagar a fatura. Agora incentivar ao crescimento da população por causa disso acho caricato... visto que o país nem segura os jovens que tem dentro de portas.

    Uma vez cruzei-me com uma Sra. que não trabalhava, o que recebia do Estado pelos 4 filhos chegava para pagar as despesas que tinha. Mas como? Deveria eu sentir-me agradecido, porque um dia serão esses a pagar-me a reforma? Ou serão como a mãe, que não produz nada e só "me" traz despesa?
  10.  # 810

    Colocado por: CarvaiHá muitos anos que a Alemanha, França, Suiça, etc o fazem e não desceram ao 3º mundo.
    Pois não, mas eles conseguem reter os seus cidadãos qualificados também. Basicamente a emigração, permite-lhes compensar a evolução demográfica negativa. Duvido que em termos percentuais Alemanha ou França exportem sequer metade da mão de obra qualificada que Portugal exporta.



    Colocado por: CarvaiE Portugal é atrativo para Palop's e Brasil isso é bom pois culturalmente e linguisticamente somos mais próximos.
    Verdade. Os não qualificados vão ficando. Os qualificados também sabem falar inglês. Depois de ter cidadania vamos ver se esses permanecem por cá a ganhar 800 euros, ou preferem ir ganhar 3-4k para a Alemanha, França, UK, etc...
  11.  # 811

    Colocado por: N Miguel OliveiraJá pensou que se não houvesse tanto imposto (para manter os 3º e 4ºs filhos dos outros),
    Quanto é que o N Miguel Oliveira dá por cada filho adicional? Eventualmente dão mais qq coisa se os pais não trabalharem, mas de resto... Quanto aos custos que o estado paga em saúde e educação para as crianças em termos de impostos é igual ser filho de A, B ou C. Não é aí que os nossos impostos são mal gastos.

    Por outro lado concordo que uma pessoa sem filhos paga demasiado impostos sobre rendimentos, e que isso não ajuda a que consiga juntar uma almofada que lhe permita avançar com o projeto de paternidade se for esse o seu desejo.

    Quanto à mãe das 4 crianças depende muito de como encarar a situação. Se fossem todas pequenas e tivesse de pagar creche podia não compensar ir trabalhar. AGora o que o estado tem de garantir, é que indo trabalhar se consegue uma vantagem efetiva (isso nem sempre é garantido. Algumas pessoas ganham efetivamente mais ficando em casa com os apoios que tem, do que efectivamente saindo para trabalhar. Isto no mínimo indica que mais uma vez tudo é decidido e planeado em cima do joelho, não a pensar no país, mas sim em títulos notícias e nas próximas eleições).
  12.  # 812

    Colocado por: HAL_9000Quanto é que o N Miguel Oliveira dá por cada filho adicional? Eventualmente dão mais qq coisa se os pais não trabalharem, mas de resto...


    Tem que enquadrar o que escrevi no seu contexto do "então quem trabalha deveria ter rendimentos para poder ter um filho", que basicamente foi o que comentei. O que questiono nem é o "adicional" (que nem sei se isso existe), mas o facto de por um lado haver apoio a partir de determinado nº de filhos. Ou melhor, se certa família tem "4 ou 5 filhos" e não tem rendimentos para a sustentar + de 2 (mas é subsidiada)... acho caricato que nesse mesmo país "alguém" diga que não tem filhos pela situação geral do país (custo de vida, taxa de impostos brutal associada, etc).

    Nuns casos, parece que "ser pai/mãe" agora é profissão, e remunerada como tal. O problema é para que isso, alguém tem que trabalhar e pagar impostos. Por outro lado, aposto que ninguém tem mais ou menos filhos preocupado pela situação da sustentabilidade da Seg. Social.
  13.  # 813

    Posto isto, parece-me um desperdício medidas tipo apoios financeiros a família numerosas, a benesses para os emigrantes voltarem, subsídios para as pessoas instalarem-se no interior, etc etc... atirar dinheiro para um problema por si só não resolve nada. O que falta sempre é emprego e salários decentes. Para isso, o que há a fazer é simplificar a vida de quem cria postos de trabalho e condições em determinadas zona, escoando um pouco as cidades (e pressão imobiliária). Para isso, há-que ter um país estável, uma justiça que não demore 10 anos a decidir algo simples, um Estado mais preocupado a fiscalizar e controlar a sanidade do mercado e dos serviços, e a gastar menos do que produz já agora. As boas condições lá aparecerão. Mas o que vemos é só candongas, ajustes directos, legislação e mais legislação, muito trabalho para o boneco, e falta de transparência.
    Concordam com este comentário: Bztracens, Carvai
  14.  # 814

    Mais um cromo para a caderneta. Se alguém tiver o email do António Costa PM partilhem, que assim ao menos podia mantê-lo informado

    https://www.dinheirovivo.pt/economia/nacional/pensoes-de-velhice-sofrem-dura-penalizacao-e-valem-apenas-38-do-salario-daqui-a-48-anos-15126118.html
    Concordam com este comentário: eu
    • TMMJ
    • 2 setembro 2022

     # 815

    Entro aqui a pique, mas acho que a única forma para as pensões se aguentarem seria começar do 0. Quem começasse agora a trabalhar iria descontar para um novo sistema.
    Quem está no antigo não deixaria de ver a sua reforma paga, mas o que faltasse a partir de agora teria que ser suprido através do Orçamento de Estado.
    Concordam com este comentário: Bztracens
  15.  # 816

    E qual seria o novo sistema?
  16.  # 817

    Colocado por: TMMJmas o que faltasse a partir de agora teria que ser suprido através do Orçamento de Estado
    O orçamento de estado não terá folga para tal. Vai ter de haver um sistema misto. 2-3 gerações vão pagar ambos os sistemas e vão chegar à reforma miseráveis. Suspeito que a minha geração (80-90) será uma delas.



    Colocado por: rjmsilvaE qual seria o novo sistema?
    Algum copiado de outro país europeu, é o que geralmente fazemos, digo eu...O Holanês por exemplo até há algum tempo atrás, pelo menos, era tido como um sistema de pensões com um ótimo desempenho e sustentável. O sistema Holandês baseia-se em três pilares: uma pensão pública mínima, outra procedente dos fundos de investimento administrados pelas empresas e um terceiro resultante de poupança individual.
    • TMMJ
    • 3 setembro 2022

     # 818

    Um novo sistema pode ser o que o Hal_9000 disse, mas vamos ter a esquerda a dizer "eles vão jogar com a tua reforma na bolsa" (que até já fazem) e o povo vai assustar-se e votar no PS e vai ficar tudo na mesma.

    De qualquer das formas, desde que se descontasse para a reforma de cada um propriamente dita e não viver a crédito como o actual seria uma evolução.
    • eu
    • 4 setembro 2022

     # 819

    Colocado por: HAL_9000Mais um cromo para a caderneta. Se alguém tiver o email do António Costa PM partilhem, que assim ao menos podia mantê-lo informado

    https://www.dinheirovivo.pt/economia/nacional/pensoes-de-velhice-sofrem-dura-penalizacao-e-valem-apenas-38-do-salario-daqui-a-48-anos-15126118.html
    Concordam com este comentário:eu


    E parece que ninguém se importa...

    Anda tudo a dormir?
  17.  # 820

    Colocado por: euAnda tudo a dormir?
    Não é mais aquela atitute "nos anos 80 também já diziam que as reformas iam acabar e elas ainda se mantêm"
    Concordam com este comentário: eu
 
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