Colocado por: pguilhermeConcordo, não há nenhuma linha tal como diz...
Redutor e inconclusivo.
Quanto custa uma "casa"? Terá de ser 1M€? Ou podem ser só 100k€?
Se um casal se sacrificou bastante para poupar 100k€ ao longo de muitos anos e - quiçá com a ajuda dos pais e sogros - porque não poderá precisar de crédito para um automóvel após comprar a casa? Ou o curso do filho?
E quem herdou algo que, liquidado, seja o suficiente para comprar casa?
E quem vendeu uma empresa que criou?
E quem ganhou um premiozito no euromilhões?
E quem comprou num bairro que sofreu uma tremenda valorização?
...
Assumir que há uma linha "quem tem dinheiro" é uma ilusão.
Mas veêm-se muito por aqui platitudes do género "quem tem dinheiro bem pode pagar caro por coisas sem valor acrescentado". Sim, podem suportar, mas não é a gastar estupidamente e sem controlo que conseguiram chegar ao patamar de "ter dinheiro".
O crédito é um custo, tal como é comprar um bem. Neste caso compra-se um produto financeiro. Pode ser vantajoso mesmo que não seja estritamente necessário. Depende de tudo o resto.
Colocado por: DR1982Concordo, não há nenhuma linha tal como diz...
quem tem dinheiro para uma casa nao tem que ter dinheiro para tudo o resto,
Por vezes quem nao investe em determinadas coisas nao quer dizer que nao tenha dinheiro para tal, nao é tudo branco ou preto
Colocado por: JPJDLVNao percebi
E qual seria o motivo/vantagens para alguém pedir para um carro e não a casa?
Colocado por: DR1982Nao percebi
Colocado por: JPJDLVHa quem o faça, mas provavelmente nao sao muito bons a fazer contas. nao sei
Existe algum motivo válido para alguém pagar uma casa a pronto e ir pedir um crédito para um carro?
Colocado por: JPJDLVqual seria o motivo/vantagens para alguém pedir para um carro e não a casa?
Colocado por: Beto1980
Sabendo que pode precisar de comprar carro, em vez de esturrar o € todo na casa, deixa algum de parte para o carro, universidade dos putos e outros previstos/imprevistos, fazendo um crédito do valor parcial da casa a juros baixos.
É uma opção.
Paga-se agora juros, mas pode ser melhor do que mais tarde pagar muito mais juros de crédito automovel ou pessoal
São opções
Colocado por: JPJDLVE qual seria o motivo/vantagens para alguém pedir para um carro e não a casa?
Colocado por: JPJDLVPorquê pedir crédito para um carro e pagar a casa? Para isso faz crédito para a casa e paga a pronto o carro. É o mais lógico tendo em conta a diferença de custos com cada empréstimo.
Colocado por: Beto1980deixa algum de parte para o carro, universidade dos putos e outros previstos/imprevistos, fazendo um crédito do valor parcial da casa a juros baixos.
Colocado por: d1000Bom dia, em tom de desabafo, tive de tomar a decisão de suspender construção da moradia onde iria residir, com projeto pronto, com datas marcadas, tudo pronto para avançar
Colocado por: DR1982se é que vão...
Colocado por: d1000A revisão de orçamentos só muito por alto aponta-me para facilmente uns 25% de aumento global
Colocado por: pguilhermeO problema é que isto nao passa de suposições, que poderão estar ou nao certas.
Se este aumento significativo que observamos for em muito boa parte derivado a ganância cega dos empreiteiros à boleia de algumas desculpas, então irá descer, pois o mercado não é movido só pelo high end (antes pelo contrário). As pessoas comuns deixam de construir e reduz-se assim a procura desenfreada.
Por outro lado teremos a bazuka, que supostamente irá alimentar esta fome franciscana dos empreiteiros gerais e subempreiteiros, durante 4 anos de aplicação que, com derrapagens, talvez se traduza em 8 ou 10 anos.
De qualquer forma, aumento irreversível haverá sempre. Até aqui é óbvio.
Agora se aumentos de 100~150% são sustentáveis ou simplesmente não passam de um fugaz "atirar barro à parede", é a aposta que cada um deve fazer.
Como sugeriram: não consegue compensar, pelo menos parte desses 25%, com afinações?
Colocado por: pguilhermeSim, completamente de acordo.A minha sugestão neste caso é que o user reduza a casa ao mínimo que considere indispensável, a partir daí pode ate prever a coisa de forma a dividir por fases conforme as necessidades por exemplo.
Em primeiro lugar é uma aposta.
Depois, como diz, os custos associados têm de ser contabilizados (custos ou falta de ganhos)
E mais importante, é uma situação que pode ser gerida sem entrar em pânico ou modo de sobrevivência. Ajustar e procurar alternativas parece ser o 1º passo lógico. Nisto até se ganha um pouco de tempo e insight para ajuda à decisão.
Colocado por: Reduto25Sim o preço dos materiais subiu mas também arredondam muito por cima do valor realAte pode ser verdade, mas cada um é livre de pedir o que quiser, nao havendo mais barato a pessoa ou pega ou larga :)
Colocado por: d1000Está tudo doido...
Colocado por: SirruperMas isto está tudo maluco. A desculpa da falta de mao de obra e preços de materiais justifica o injustificavel.
Colocado por: Chris_FUm DO lê que o valor geral da construção aumentou 6,6% mas recebe orçamentos 25 ou 30% inflacionados. É claro que o comum dos DOs, que não conhece nada da poda, irá atribuir alguma culpa ao empreiteiro :/
Colocado por: FabCardosoPortanto um gajo que tenha de fazer crédito para gastar 250k numa casa é um pobretanas que não merece ter casa própria?
Colocado por: Joao DiasO que eu acho quase surreal na leitura de praticamente todos os DO deste forum é que toda a gente sem exceção sabe dos aumentos loucos que têm existido nos materiais, transportes, combustível, etc,etc no entanto, a culpa no fim é do profissional que quer aproveitar a onda para “chular” tudo e todos. É hilariante de facto…
Colocado por: N Miguel OliveiraOra, se a fila é de 10, e 6 precisam da acção do banco.
Normal que o constructor meta aqueles 4 à frente.
Colocado por: N Miguel OliveiraApesar de existir certo "oportunismo", convém lembrar que não será em tempos de crise que se renova a frota, se trocam ferramentas, gruas, instalações, etc... Os mesmos que tanto criticam o "oportunismo" são curiosamente os mesmos que não tiveram complacência quando "matavam a fome" às empresas de construção e tudo era regateado quando tudo isto veio abaixo. Até os mapas de quantidades faziam "de borla"... deixavam a grua para todos os outros usarem. Entravam em obra já com a corda ao pescoço... sem prespectiva de lucro, "vamos indo, nem que seja só para aquecer e aguentar o barco..." etc...
Não houve cá layoff e ajudas de custo, nem bazucas, nem subsídios para a malta das obras...