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  1.  # 1

    Colocado por: jamaral.57Qualquer preço unitário tem normalmente as seguintes componentes:
    Mão de Obra
    Materiais
    Equipamentos
    Estaleiro
    Margem lucro e imprevisto

    Faltam os custos indiretos (administrativos, contabilidade, juros, ....)
    Concordam com este comentário: Joao Dias
  2.  # 2

    Colocado por: N Miguel OliveiraE como consigo isso diminuindo a qualidade da construção?

    Porque está a insistir nesse detalhe específico?
    O arquitecto também pode explorar o DO, simplesmente de forma diferente que o promotor. Tal como o antonylemos disse "o profissional não vai usar o produto".

    O arquitecto pode lucrar mas de forma quase oposta que o promotor. Não é em empobrecer o projecto com materiais fracotes que vai lucrar, mas pelo contrário. Será ao projectar algo muito mais dispendioso do que o DO pretende ou consegue pagar (e, de forma geral, ao tentar convencer e guiar o DO nesta direcção, para aceitar soluções mais vistosas). Afinal um projecto com componentes mais caros, fica quase sempre mais bonito no portfolio, que por sua vez poderá convencer futuros potenciais clientes.
    Há aqui imensos exemplos no fórum :)

    Colocado por: PickaxeFaltam os custos indiretos (administrativos, contabilidade, juros, ....)

    Não faltam nada. Já lá está a componente:

    Colocado por: jamaral.57Margem lucro e imprevisto

    Ou quando compra uma mercadoria ou serviço, vêm descriminados os custos indirectos?
    Em que medida isso é do negócio ou responsabilidade do cliente?
    Também vai cobrar à parte pela "garantia", talvez?

    Lá está a total falta de noção que me tenho referido dos "nossos empreiteiros" :)
  3.  # 3

    Colocado por: jamaral.57
    Então e os equipamentos e os transportes e apoios nas descargas na obra têm de estar incluídos ou não?
    Voces quando querem acredito que consigam ver que as coisas sao mais simples.
    Numa obra de estrutura por exemplo os materiais que têm mais peso serao o betao e o ferro, o empreiteiro da orçamento para mao de obra e tudo o resto Sendo que quem paga o betao e o ferro é o DO.
    Nao é difícil basta que se queira
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  4.  # 4

    Colocado por: DR1982Nao é difícil basta que se queira

    Eu não disse que não era possível. É uma outra maneira de executar que tem as suas especificidades. É possível e já aqui veio um user(Dav82) mostrar como é possível.
    As actividades são as mesmas a afectação da MO e do resto são atribuídas a intervenientes distintos e isso obriga a uma outra maneira de gerir.
    Perguntem a esse user que aptidão tem ele no meio de que falamos e quantas horas gastou na gestão da sua obra e verão como é diferente.
    Possível mas diferente.
  5.  # 5

    Colocado por: jamaral.57
    Eu não disse que não era possível. É uma outra maneira de executar que tem as suas especificidades. É possível e já aqui veio um user(Dav82) mostrar como é possível.
    As actividades são as mesmas a afectação da MO e do resto são atribuídas a intervenientes distintos e isso obriga a uma outra maneira de gerir.
    Perguntem a esse user que aptidão tem ele no meio de que falamos e quantas horas gastou na gestão da sua obra e verão como é diferente.
    Possível mas diferente.
    Claro que isto não é uma opção para quem quer ficar no conforto da sua casa à espera do resultado final.

    Claro que haverão também pessoas que certamente ganharão mais a fazer o seu trabalho do que a gerir a obra, e nesse caso mais vale delegar esse trabalho a alguém.
    Cada caso é um caso
    Concordam com este comentário: jamaral.57
  6.  # 6

    Colocado por: pguilhermePorque está a insistir nesse detalhe específico?


    Porque está a virar a cabeça ao prego.

    Se o assunto era que o promotor lucra ao poupar, e se preocupa menos com a qualidade que um dono de obra comum, porque no final não é este (o promotor) que lá viverá... não percebo como surge a "achega" ao Arquitecto, enunciando que tem interesses semelhantes ao do promotor.

    Quanto muito é ao contrário.
    Quanto muito o Arq. valoriza a obra não poupando no vidro ou no ferro...
    Ao mesmo tempo, um lucra €€€ ao poupar, o outro ganha o quê afinal em fazer caro ou mal feito?

    É que essa do portfolio ou capa de revista não cola pelo que escrevi antes. E é algo que se lê recorrentente sem qualquer fundamento. Ou o dinheiro agora nasce nas arvores? E os projectos agora não têm que ser validados e ao gosto do dono de obra? São para o portfolio?

    Até percebo quem se queixe de desleixo, de erros no projecto ou de cálculo... do desperdicio de espaço, daqueles que simplesmente passam a limpo, etc... Porque afinal não é o Arq. que pagará ou viverá lá... Agora essa do portfolio eheheheh
  7.  # 7

    Colocado por: pguilhermeNão faltam nada. Já lá está a componente:

    olhe que não, olhe que não ...
  8.  # 8

    pode incluir tudo o que quiser no custo da mão de obra…

    qualquer material que seja necessário aplicar em obra fica a cargo do cliente, assim não há desculpas que o material subiu de preço e por isso o orçamento tem de ser alterado…


    Colocado por: jamaral.57
    Então e os equipamentos e os transportes e apoios nas descargas na obra têm de estar incluídos ou não?
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, DR1982
  9.  # 9

    Colocado por: N Miguel Oliveiranão percebo como surge a "achega" ao Arquitecto

    Precisamente no seguimento da "achega" ao promotor, pois afinal o arquitecto tem o mesmo interesse e oportunidade de explorar o DO que um promotor ou empreiteiro.
    Não acredito que todos operem da mesma maneira vil (nem promotores nem arquitectos), e daí refutar essas vossas generalizações.

    Colocado por: N Miguel OliveiraÉ que essa do portfolio ou capa de revista não cola pelo que escrevi antes. E é algo que se lê recorrente sem qualquer fundamento. Ou o dinheiro agora nasce nas arvores? E os projectos agora não têm que ser validados e ao gosto do dono de obra? São para o portfolio?

    Não cola porquê, exactamente? Porque ignora esse claro interesse no portfolio?

    Não digo que aconteça no seu gabinete, mas será descabido imaginar um cliente chegar a um gabinete de arquitectura com uma ideia e orçamento e no final acabar com um conceito completamente diferente e um orçamento muitíssimo maior?
    Durante o processo, como leigo que é, o cliente é influenciado e direccionado para soluções mais elaboradas e dispendiosas, não por se identificarem com o cliente, mas porque ficam melhor no portfólio do arquitecto do que uma casa comedida e à imagem do que o cliente pretende.

    O cliente no fim valida o projecto, claro e sem dúvida será mais interessante do que a sua ideia inicial. Sai para comprar um Fiat e o vendedor lá o convence que um Ferrari é melhor. E é! Mas a que custo? Será realmente isso que o cliente quer? Mas isso já pouco interessa, afinal o arquitecto não vai pagar a obra nem usar o produto. E a começar com os 3D, já tem material para publicar. Nesta altura, a obra ir para a frente até é opcional. E se for, e o cliente ficar com a corda ao pescoço, não há crise, afinal o arquitecto tb nao é conselheiro financeiro.

    Colocado por: Pickaxeolhe que não, olhe que não ...

    Lol.
    Desenvolva lá a ideia :)
  10.  # 10

    Colocado por: pguilhermeE a começar com os 3D, já tem material para publicar.


    Não precisa de nada disso para fazer o 3D mais espetacular do mundo. Nem de projecto de especialidades precisa, nem de cliente, muito menos da obra, nem de respeitar orçamento algum... Um computador e sofware bastam.

    O que afirma é daquelas coisas que se diz por dizer, que de tanto se ouvir já parece verdade...

    Pode acontecer num ou outro caso muito especial, estilo estádio do Braga ou Casa da Música... porque na verdade não existe um dono de obra como tal (obra pública é saco sem fundo).

    Numa obra particular, uma derrapagem orçamental que advenha do projectista prende-se com azelhice e desperdicio sobretudo. Que portfolio faz com uma obra que fica a meio? É que numa obra particular, o dinheiro do Dono de Obra tem de facto um limite.
  11.  # 11

    Colocado por: pguilhermepois afinal o arquitecto tem o mesmo interesse e oportunidade de explorar o DO que um promotor ou empreiteiro.


    Fico-me por esta frase sua. Se pensa assim deixo de insistir neste ponto pois não vale a pena.

    Comparar uns milhares de €€ que se mete ao bolso poupando (por parte dum promotor ou empreiteiro) com argumentos infundados e faceis de desmontar sobre a eventual melhoria do portfolio de um projectista por tramar um DO... É chover no molhado...

    Já agora também poderia comparar a má fama do Arq. que leva os DO a default com a benece do dito portfolio... Se calhar era algo mais comparavél... Que os milhares que os outros (promotores/empreiteiros) encaixam nas tais "oportunidades"...
  12.  # 12

    Colocado por: N Miguel OliveiraNem de projecto de especialidades precisa, nem de cliente, muito menos da obra, nem de respeitar orçamento algum... Um computador e sofware bastam.

    Está a dizer consegue fazer um 3D bonito sem projecto? OK. Provavelmente haverá quem faça isso e mostre como sendo portfólio. O que valida a noção que o portfólio tem interesse.

    Mas se puder fazer esse 3D bonito e ainda ser pago para tal é mais interessante, não?
    E se a obra for para a frente, será legitimamente portfólio e não apenas um embuste, certo?
    O archdaily, por exemplo, julgo que sendo projecto sem obra, exige toda uma série de informação complementar, justamente para se provar que não é meramente um 3D inventado.

    Colocado por: N Miguel OliveiraNuma obra particular, uma derrapagem orçamental que advenha do projectista prende-se com azelhice e desperdicio sobretudo.

    Derrapagem desde que valor? Do valor que o cliente inicialmente disse querer gastar? Ou do valor que o cliente no final acabou por concordar? A questão é precisamente sobre a diferença entre estes valores e não sobre uma "derrapagem orçamental" em obra.

    Colocado por: N Miguel OliveiraSe pensa assim deixo de insistir neste ponto pois não vale a pena.

    Não compreendeu ou simplesmente não concorda? Para não concordar teria que defender que todos os arquitectos sem excepção são sérios, profissionais e não explorariam o seu cliente. Boa sorte com isso.

    Colocado por: N Miguel Oliveiracom argumentos infundados e faceis de desmontar

    Tem aqui uma óptima oportunidade para desmonta-los. Aproveite para o fazer! Eu pelo menos agradecia.

    Colocado por: N Miguel OliveiraQue os milhares que os outros (promotores/empreiteiros) encaixam nas tais "oportunidades"...

    Sem dúvida. O que não faltam são exemplos de promotores e empreiteiros que arruínam clientes, daí ter tanta dificuldade em confiar num (um dos problemas que falámos anteriormente).
    Já no arquitecto tenho total confiança e por isso continuamos para outros negócios. Nem sequer julgo que as reputações dos arquitectos e empreiteiros sejam equiparáveis :)
  13.  # 13

    Colocado por: Luis81pode incluir tudo o que quiser no custo da mão de obra…

    qualquer material que seja necessário aplicar em obra fica a cargo do cliente, assim não há desculpas que o material subiu de preço e por isso o orçamento tem de ser alterado…

    Não me parece que seja assim tão fácil e que aja alguma economia se o empreiteiro juntar ao valor da MO tudo o que tem de fazer de apoio à compra dos materiais pelo DO, mas eu não sou empreiteiro eles que se pronunciem
  14.  # 14

    Colocado por: jamaral.57
    Não me parece que seja assim tão fácil e que aja alguma economia se o empreiteiro juntar ao valor da MO tudo o que tem de fazer de apoio à compra dos materiais pelo DO, mas eu não sou empreiteiro eles que se pronunciem
    A diferença é que se os materiais, principalmente os de maior peso forem pagos pelo DO o empreiteiro nao peecisar de aplicar uma “margem de leão” para se salvaguardar face à instabilidade actual.
  15.  # 15

    Colocado por: pguilhermeEstá a dizer consegue fazer um 3D bonito sem projecto? OK.


    Claro, no âmbito dum portfolio pode fazer o que bem entender. Se é para mostrar luxo num 3D não precisa de construir nadinha.
    Já para a fotografia (archdaily), não basta querer, é preciso dinheiro.

    Em que medida isso ajuda um Arq.? Mostrar uma casa de 1 milhão a um cliente que não tem 1/3 disso?
  16.  # 16

    Colocado por: pguilhermeTem aqui uma óptima oportunidade para desmonta-los. Aproveite para o fazer! Eu pelo menos agradecia.


    Anda distraído. Basta ler os comentários anteriores pelo que não me vou repetir. Em que medida um Arq. beneficia ir em contra do orçamento? Melhor portfolio, é isso que quer dizer? Portfolio de obras inacabadas? Ou com erros, patologias, desperdicio de área, etc?
  17.  # 17

    Colocado por: pguilhermeNem sequer julgo que as reputações dos arquitectos e empreiteiros sejam equiparáveis :)


    Então afinal concorda comigo.

    Os interesses e oportunismo dum promotor ou empreiteiro para com um dono de obra... Ou dum arq vs dono de obra... são tudo menos "semelhantes"...

    Apesar de nenhum deles (prom./emp./arq.) ficar lá a viver... Os dois primeiros tem outro tipo de vantagem €€€... Incomparável com o eventual portfolio mais exuberante...
  18.  # 18

    Colocado por: pguilhermeNão compreendeu ou simplesmente não concorda? Para não concordar teria que defender que todos os arquitectos sem excepção são sérios, profissionais e não explorariam o seu cliente. Boa sorte com isso.


    Está a polarizar a coisa. Do mesmo modo que acha que um portfolio mais exuberante e luxuoso é necessáriamente melhor para um arquitecto...

    Depende do mercado... Do perfil do cliente, etc.
    Olhe que se calhar ganha mais o vendedor da Fiat do que da Ferrari (para usar o seu exemplo de há bocado)...
  19.  # 19

    Colocado por: pguilherme
    Ou quando compra uma mercadoria ou serviço, vêm descriminados os custos indirectos?
    Em que medida isso é do negócio ou responsabilidade do cliente?
    Também vai cobrar à parte pela "garantia", talvez?

    Lá está a total falta de noção que me tenho referido dos "nossos empreiteiros" :)


    Você percebe zero de orçamentação.
    Concordam com este comentário: Pickaxe
  20.  # 20

    Colocado por: N Miguel OliveiraMelhor portfolio, é isso que quer dizer? Portfolio de obras inacabadas? Ou com erros, patologias, desperdicio de área, etc?

    Sim, melhor portfólio.
    Se a obra ficar inacabada, até se pode desculpar com o executante.
    Mas não percebo porque resiste à noção que um portfólio de casas bonitas e de projectos reais, tem interesse e valor comercial.

    Colocado por: N Miguel OliveiraEm que medida isso ajuda um Arq.? Mostrar uma casa de 1 milhão a um cliente que não tem 1/3 disso?

    Até pode prometer ao cliente 1/3 do valor e depois de ter todos os projectos concluídos e pagos, o cliente que se faça à vida. Sempre vendia o sonho e mais um projecto. Quem lhe diz que isso não acontece?

    Mas nem é isso a que me estava a referir. Apenas ao sujeito que quer gastar X e ao longo do desenvolvimento do projecto vai sendo gradualmente convencido a gastar 2X ou 3X. Sem derrapagem orçamental, sem patologias, sem área desperdiçada.

    Colocado por: N Miguel OliveiraEntão afinal concorda comigo.

    Que é mais provável um promotor ou empreiteiro aproveitar-se de um cliente? Sim, claro.
    Que todo o arquitecto é um santo e jamais se aproveitaria do cliente? Nem de perto.

    Colocado por: N Miguel OliveiraDo mesmo modo que acha que um portfolio mais exuberante e luxuoso é necessáriamente melhor para um arquitecto...

    Depende do mercado... Do perfil do cliente, etc.
    Olhe que se calhar ganha mais o vendedor da Fiat do que da Ferrari (para usar o seu exemplo de há bocado)...

    Em arquitectura, ter um portfolio mais pobre será vantajoso em alguma situação?

    De qualquer forma, já nos afastámos imenso do tópico.
 
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