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  1.  # 1

    Colocado por: J.Fernandespouca experiência e com quem nunca falamos.

    Segundo aqui a Sandra, no privado acontece de pensar que é o médico X que vai operar...



    Colocado por: J.Fernandes
    Não sei onde é que você ouviu isso, mas é falso.

    Mais uma vez, informações da sandra, também fiquei pasmado mas pelos vistos é mesmo assim, a ordem é que define as percentagens de cada acto no privado, todos recebem igual.


    Colocado por: J.Fernandes
    Avalia se quiser e deixa ao critério da menina se quiser. Se quiser, escolhe o médico por quem quer ser operado. Já no público não há quereres.

    Mais vez, pergunta à Sandra o que que supostamente acontece na cuf.
  2.  # 2

    Colocado por: JPJDLVOra se o serviço for bom e reduzir tempos de espera para que se precisa dos privados?
    Acha que ele continua mau porquê? não há grande vontade que ele efetivamente melhore. Nem por parte de alguns profissionais que por lá andam, nem acredito por parte de alguns decisores políticos que vêm com bons olhos a expansão dos privados.
  3.  # 3

    Os que defendem a exclusividade da saúde pública deveriam também defender a exclusividade, ou pelo menos o predomínio do estado na venda de alimentos, que são algo muito mais necessário no imediato para todos, do que muitos que precisam de cuidados médicos, Afinal de contas se muitos podem bem esperar um ou dois anos em listas de espera (pelo menos é o que diz o SNS), poucos sobrevivem a 3 ou 4 semanas sem comer.

    Os supermercados do estado (aqui não há, ainda não descemos tão baixo), são lojas onde realmente os preços são muito mais baixos que nas lojas de privados, é verdade - eu próprio testemunhei isso em Angola - só têm um senão, as prateleiras estão invariavelmente vazias e pode acontecer um produto essencial estar esgotado durante meses.

    A analogia com o SNS parece-me evidente.
    Concordam com este comentário: Sandra_cc
  4.  # 4

    Colocado por: J.FernandesOs que defendem a exclusividade da saúde pública deveriam também defender a exclusividade,
    Ainda não vi aqui ninguém a defender a exclusividade do SNS. O que se defende é que o SNS deve ser robusto e expedito e complementar a sua oferta com os privados (não andar em função dos interesses destes, que é o que acontece atualmente).
  5.  # 5

    E uma das razões pelas quais só aceito ser operado sem anestesia , para ter a certeza que não e um impostor
    • Sasapo
    • 22 junho 2022 editado

     # 6

    Colocado por: J.FernandesOs que defendem a exclusividade da saúde pública deveriam também defender a exclusividade, ou pelo menos o predomínio do estado na venda de alimentos, que são algo muito mais necessário no imediato para todos, do que muitos que precisam de cuidados médicos, Afinal de contas se muitos podem bem esperar um ou dois anos em listas de espera (pelo menos é o que diz o SNS), poucos sobrevivem a 3 ou 4 semanas sem comer.

    Os supermercados do estado (aqui não há, ainda não descemos tão baixo), são lojas onde realmente os preços são muito mais baixos que nas lojas de privados, é verdade - eu próprio testemunhei isso em Angola - só têm um senão, as prateleiras estão invariavelmente vazias e pode acontecer um produto essencial estar esgotado durante meses.

    A analogia com o SNS parece-me evidente.

    Alguém defendeu exclusividade da saúde ser pública? O que se defende é que o SNS deve ser melhorado e muito para quem a ele acede ser tratado com qualidade e celeridade.
    Depois desta conversa toda, chego à conclusão que o deterioramento do SNS benefícia me primeiro, grupos privado, e em segundo, os médicos que dele vivem ou completamentam o seu salário, afinal, a ordem já lhes garantiu os valores de remuneração, 0 concorrência. Como me outras tantas áreas do estado, não me admirava que a decadência do SNS não esteja mesmo a ser propósitada. Os políticos são peritos em desmantelar para depois vender ao desbarato.
    Concordam com este comentário: JPJDLV, NTORION
    • NMGS
    • 22 junho 2022 editado

     # 7

    Colocado por: Reduto25E uma das razões pelas quais só aceito ser operado sem anestesia , para ter a certeza que não e um impostor


    Isso de ser operado sem anestesia é muito relativo. Possivelmente em procedimentos que podem ser realizados sem anestesia geral opta por ser sem anestesia geral, porque se precisar de algum procedimento que exija anestesia geral nem tem opção de escolha, quer dizer, tem a de não ser intervencionado.
    Relativamente ás ordens profissionais elas não são mais que organizações públicas que representam o "estado" numa profissão específica, é uma espécie de organismo público especializado numa profissão, sendo que são nomeados pelos profissionais da própria profissão para a representar. Uma ordem em última análise regula o acesso e a própria profissão, atua na defesa dos cuidados de saúde prestados à população, ou pelo menos devia. Ainda assim não esquecer que ultimamente existiram algumas alterações legislativas nesta área relacionadas com as denúncias de do lar de Reguengos e outros. Nisto de vencimentos não são os médicos que estão mal ao receber acima da média, ou outros é que estão mal porque recebem pouco, não podemos exigir que todas ganhem pouco, caso contrário caminhamos para um país sem saída.
    Atenção que a exclusividade apresenta custos muito relevantes, pelo menos nos modos legislados na atualidade.
    • ibyt
    • 22 junho 2022

     # 8

    Colocado por: J.FernandesOs que defendem a exclusividade da saúde pública deveriam também defender a exclusividade, ou pelo menos o predomínio do estado na venda de alimentos, que são algo muito mais necessário no imediato para todos, do que muitos que precisam de cuidados médicos

    Não é difícil entender que o problema da saúde é que os custos por pessoa podem ser muito variáveis: algumas pessoas estão saudáveis e não precisam de cuidados de maior e outras precisam de cuidados caríssimos. O custo por pessoa é mais baixo quanto mais pessoas estiveram no sistema de saúde.

    No entanto não existe muita variabilidade no custo da alimentação.

    Se os custos de saúde fossem fáceis de prever não era preciso ter seguros.
  6.  # 9

    Colocado por: Reduto25E uma das razões pelas quais só aceito ser operado sem anestesia , para ter a certeza que não e um impostor


    Uhmmm... Uma tiroidectomia sem anestesia deve ser giro. Ou operar um meningioma.
    Concordam com este comentário: NMGS
  7.  # 10

    Colocado por: ibyt
    Não é difícil entender que o problema da saúde é que os custos por pessoa podem ser muito variáveis: algumas pessoas estão saudáveis e não precisam de cuidados de maior e outras precisam de cuidados caríssimos. O custo por pessoa é mais baixo quanto mais pessoas estiveram no sistema de saúde.

    No entanto não existe muita variabilidade no custo da alimentação.

    Se os custos de saúde fossem fáceis de prever não era preciso ter seguros.


    O SNS não tem de ser totalmente gratuito. Claro que há equipamentos e tratamentos caríssimos mas os impostos também são elevadissimos.

    A juntar a isso, poderia sim haver um valor a pagar mas não ao nível de um privado onde tirar um quisto custa um ordenado mínimo e fazer uma análise mais detalhada ao mesmo mais meio ordenado mínimo.
    • ibyt
    • 22 junho 2022

     # 11

    Colocado por: JPJDLVao nível de um privado onde tirar um quisto custa um ordenado mínimo

    Isso até parece razoável quando num determinado hospital tratar um corte numa mão custou €300 (só assistido por enfermeiros).
  8.  # 12

    Há fundamentalmente dois tipos de sistema de saúde, os sistemas de saúde de Bismarck (baseados em seguros de saúde "obrigatórios", como a frança e a alemanha) e os sistemas de saúde de Beveridge (Criado e mantido no reino unido, e em portugal, ou seja, é o estado que presta cuidados de saúde, financiados por impostos). A diferença é que os sistemas de Bismarck são tendencialmente bastante mais caros, em % do PIB (na alemanha cada trabalhador desconta 14% do vencimento para o seguro de saúde, em partes iguais pelo trabalhador e patrão) mas também há mais satisfação dos utilizadores pela facilidade de acesso à especialidades e não só. Em países pobres, como Portugal, é fundamental que o SNS se mantenha, como factor de coesão social e que permita a equidade em saúde.

    A questão em portugal é que, por um lado, a função pública é ineficiente, não há consequências para os maus trabalhadores nem incentivos para os que têm uma boa performance. Exemplo; estão dois médicos num balcão de urgência, um trabalha e ou encosta-se, no final ganham o mesmo; o que se encosta não tem qualquer consequência e continua a receber o seu ordenado. Consequência: quem é bom e tem uma performance elevada vai procurar melhores condições, no caso, no privado. Isto acontecendo diariamente em todo o país, leva a que cada, vez mais os melhores profissionais saiam para o privado. Fica quem está acomodado, com acada vez menos qualidade no SNS.

    Por outro lado, com desde a Troika e mnatido por estes governos PS, as profissões mais diferenciadas na função pública viram o seu vencimento congelado e travões à progressão pelo que perderam bastante poder de compra nos últimos anos.
    Concordam com este comentário: NMGS
  9.  # 13

    Colocado por: AndreFSCHá fundamentalmente dois tipos de sistema de saúde, os sistemas de saúde de Bismarck (baseados em seguros de saúde "obrigatórios", como a frança e a alemanha) e os sistemas de saúde de Beveridge (Criado e mantido no reino unido, e em portugal, ou seja, é o estado que presta cuidados de saúde, financiados por impostos). A diferença é que os sistemas de Bismarck são tendencialmente bastante mais caros, em % do PIB (na alemanha cada trabalhador desconta 14% do vencimento para o seguro de saúde, em partes iguais pelo trabalhador e patrão) mas também há mais satisfação dos utilizadores pela facilidade de acesso à especialidades e não só. Em países pobres, como Portugal, é fundamental que o SNS se mantenha, como factor de coesão social e que permita a equidade em saúde.

    A questão em portugal é que, por um lado, a função pública é ineficiente, não há consequências para os maus trabalhadores nem incentivos para os que têm uma boa performance. Exemplo; estão dois médicos num balcão de urgência, um trabalha e ou encosta-se, no final ganham o mesmo; o que se encosta não tem qualquer consequência e continua a receber o seu ordenado. Consequência: quem é bom e tem uma performance elevada vai procurar melhores condições, no caso, no privado. Isto acontecendo diariamente em todo o país, leva a que cada, vez mais os melhores profissionais saiam para o privado. Fica quem está acomodado, com acada vez menos qualidade no SNS.

    Por outro lado, com desde a Troika e mnatido por estes governos PS, as profissões mais diferenciadas na função pública viram o seu vencimento congelado e travões à progressão pelo que perderam bastante poder de compra nos últimos anos.


    Há 15 anos o fosso entre a remuneração no SNS e a privada não era tão grande. Nessa altura 2.700€ (não era muito menos que isso) de base era uma valor interessante e a privada ainda não tinha o volume de procura e respostas que agora tem.

    O problema é que o tempo passou e os sucessivos governos mantiveram o intervalo remuneratório dos médicos praticamente sem alterações significativas e as condições de carreira completamente desinteressantes. Em simultâneo os privados foram investindo em capacidade e meios e usufruindo duma procura crescente de doentes.

    O resultado é um fosso enorme actual entre público e privado para uma classe profissional.
    Concordam com este comentário: NMGS
  10.  # 14

    2700€ brutos, convém referir, equivale a cerca de 1800€ líquidos, menos 3,5% para a ADSE. Isto para um especialista (em principio aos 30 anos), com horário de 40h, ao contrário da generalidade da restante função pública.
    Concordam com este comentário: Sandra_cc
  11.  # 15

    Colocado por: AndreFSC2700€ brutos, convém referir, equivale a cerca de 1800€ líquidos, menos 3,5% para a ADSE. Isto para um especialista (em principio aos 30 anos), com horário de 40h, ao contrário da generalidade da restante função pública.


    Menos 1% para o sindicato.
  12.  # 16

    Existe algum preconceito em Portugal de falar em salários liquidos
  13.  # 17

    Sindicatos médicos rejeitam proposta mas Governo avança com 50€/hora



    Sindicatos médicos rejeitam proposta mas Governo avança com 50€/hora.
  14.  # 18

    Colocado por: VarejoteSindicatos médicos rejeitam proposta mas Governo avança com 50€/hora.


    Após ter realizado 150 horas extra. Escravatura? "Só te pago condignamente depois de teres trabalhado 150 horas para além do teu horário de trabalho". Num mundo em que as pessoas procuram cada vez mais um equilíbrio do trabalho com a vida pessoal e familiar, admiram-se de não conseguir contratar...
    Concordam com este comentário: Sandra_cc
  15.  # 19

    50€ brutos...

    Enquanto tarefeiro ganha os 50€ líquidos porque abriu empresa e factura por lá.

    E enquanto a privada...

    E esperam que algo mude com isto?!...
  16.  # 20

    Colocado por: AndreFSCIsto para um especialista (em principio aos 30 anos), com horário de 40h, ao contrário da generalidade da restante função pública.
    A sandra ja disse diversas vezes que essas 40h não são todas ocupadas. Depois fazem-se horas extra que não são mal pagas. Qual é o salário médio liquido desse mesmo especialista de 30 anos? Só SNS.

    É pá, as vezes os médicos parece que vivem na Alemanha. Apesar de tudo não nos podemos desligar completamente da realidade do país. O estado tem capacidade para investir mais que os atuais 11 mil milhões de euros no SNS? Agora se me disserem que com os mesmos 11 mil milhões conseguem pagar melhor, por mim excelente porque merecem.

    Mas tb merecem os enfermeiros, os técnicos de diagnóstico e terapêutica, os auxiliares, etc, etc.

    E depois merece a generalidade dos funcionários do estado, e do setor privado. Por isso mesmo não se pode carregar ainda mais nos impostos para satisfazer caprichos de classe.

    50 eur/h não é uma má proposta. Se não há vontade de negociar, então que se comece a procurar alternativas.
 
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