Iniciar sessão ou registar-se
  1.  # 1

    Colocado por: Sandra_ccE esperam que algo mude com isto?!...
    Qual é a sua proposta?

    A sandra e o AndréFSC escrevem num papel em branco o salário que querem, remetem à administração e recebem o contrato?

    Uma coisa eu tenho a certeza, se num cenário de aumento de inflação (com previsível estagnação económica a bater à porta), em que não há capacidade para anular o já reduzido poder de compra, sendo o 3º país da europa em que os alimentos mais aumentaram, e um dos top 5 em preços de combustível, se o António e companhia vai ao pote dos impostos para segurar uma ministra, então se calhar pode preparar-se para lidar com contestações que não se vêm desde o tempo da troica.
  2.  # 2

    Colocado por: HAL_9000A sandra ja disse diversas vezes que essas 40h não são todas ocupadas. Depois fazem-se horas extra que não são mal pagas. Qual é o salário médio liquido desse mesmo especialista de 30 anos? Só SNS.

    É pá, as vezes os médicos parece que vivem na Alemanha. Apesar de tudo não nos podemos desligar completamente da realidade do país. O estado tem capacidade para investir mais que os atuais 11 mil milhões de euros no SNS? Agora se me disserem que com os mesmos 11 mil milhões conseguem pagar melhor, por mim excelente porque merecem.

    Mas tb merecem os enfermeiros, os técnicos de diagnóstico e terapêutica, os auxiliares, etc, etc.

    E depois merece a generalidade dos funcionários do estado, e do setor privado. Por isso mesmo não se pode carregar ainda mais nos impostos para satisfazer caprichos de classe.

    50 eur/h não é uma má proposta. Se não há vontade de negociar, então que se comece a procurar alternativas.


    A alternativa são as paletes de Venezuelanos e cubanos que vão tentar trazer! Mas tenho sensação que nem esses vão preencher as vagas em falta.
    • ibyt
    • 23 junho 2022

     # 3

    Colocado por: AndreFSCApós ter realizado 150 horas extra. Escravatura? "Só te pago condignamente depois de teres trabalhado 150 horas para além do teu horário de trabalho". Num mundo em que as pessoas procuram cada vez mais um equilíbrio do trabalho com a vida pessoal e familiar, admiram-se de não conseguir contratar...

    É preciso ter calma nos protestos. Não falta quem faça horas extra e nem seja pago: num ano fiz perto de 350 horas extra e recebi €0.

    Há muito boa gente que recebe o salário mínimo e trabalha no mínimo 45 horas por semana.
  3.  # 4

    Colocado por: ibyt
    É preciso ter calma nos protestos. Não falta quem faça horas extra e nem seja pago: num ano fiz perto de 350 horas extra e recebi €0.

    Há muito boa gente que recebe o salário mínimo e trabalha no mínimo 45 horas por semana.
    Mas não são Sr. Drs. e não têm alternativa.

    De qq modo isto tb não é como pintam. O privado e os médicos precisam do SNS por mais que vão dizendo que não.
  4.  # 5

    Colocado por: HAL_9000Qual é a sua proposta?

    A sandra e o AndréFSC escrevem num papel em branco o salário que querem, remetem à administração e recebem o contrato?

    Uma coisa eu tenho a certeza, se num cenário de aumento de inflação (com previsível estagnação económica a bater à porta), em que não há capacidade para anular o já reduzido poder de compra, sendo o 3º país da europa em que os alimentos mais aumentaram, e um dos top 5 em preços de combustível, se o António e companhia vai ao pote dos impostos para segurar uma ministra, então se calhar pode preparar-se para lidar com contestações que não se vêm desde o tempo da troica.


    Quero ganhar por acto médico e objectivos, avaliações anuais, tempo para investigação, não fazer urgências de presença física (apenas à chamada), não quero fazer urgências 24h.

    Se o SNS for assim, volto.
  5.  # 6

    Colocado por: Sandra_cc

    Quero ganhar por acto médico e objectivos, avaliações anuais, tempo para investigação, não fazer urgências de presença física (apenas à chamada), não quero fazer urgências 24h.

    Se o SNS for assim, volto.


    E também não quero perder tempo a operar picuinhices de treta que são os internos que devem fazer.
  6.  # 7

    Cada um fala da realidade que conhece. Em cuidados de saúde primários, essas 40h (descontando 2h para reunião) são todas dedicadas a doentes (sejam presencial ou não presencial; receitas, relatórios, consultas telefónicas, etc).

    Sem dúvida que temos de ter noção da riqueza gerada pelo país. No entanto, isso é fácil de ponderar; vamos ver a ponderação do vencimento de um médico relativamente ao Salário Mínimo Nacional de outros país e tiremos as devidas ilações (maior parte dos país europeus é 4, 5, 6x). Por outro lado, quando não há capacidade no público, paga-se ao privado para haver resposta (vales cirurgia, convenção de exames); o privado não está certamente a perder dinheiro, e está a pagar melhor aos seus profissionais.
    Convençam-se, quanto mais fraco o SNS, mais floresce o privado pois a saúde para além de um direito fundamental, é um "bem" de primeira necessidade. Olhem para região de lisboa, com 1 milhão de doentes sem médico de família e onde o privado cresce em cada esquina...
    Concordam com este comentário: Sandra_cc, NMGS
  7.  # 8

    Colocado por: Sandra_cc

    E também não quero perder tempo a operar picuinhices de treta que são os internos que devem fazer.


    Também quero que me garantam que não há falta de sala, de equipamento, material, ou ajudante, ou de anestesista no meu dia de bloco. Garantias!
  8.  # 9

    Colocado por: Sandra_ccnão fazer urgências de presença física (apenas à chamada),
    Isso não é urgência, quanto muito disponibilidade.


    Quanto ás restantes fazem-me sentido. Levem isso para a mesa de negociações. Acho perfeitamente plausível desde que o rendimento acompanhe, se dá na privada, também terá que dar no público.
  9.  # 10

    Já é a segunda vez que vejo este filme aqui no fórum, já não me lembro do nome do outro.
    Este pessoal gosta muito de bater no médicos, tem inveja do que eles ganham.
  10.  # 11

    Colocado por: Sandra_cc
    Também quero que me garantam que não há falta de sala, de equipamento, material, ou ajudante, ou de anestesista no meu dia de bloco. G
    Isso já será falha do seu colega diretor de hospital ou do seu colega diretor de serviço. Muitas vezes penso se essas falhas não serão propositadas, para haver os tais tempos mortos e para alimentar a maquina de hospitais e clinicas privadas.
  11.  # 12

    Colocado por: HAL_9000Isso não é urgência, quanto muito disponibilidade.


    Quanto ás restantes fazem-me sentido e levem, isso para a mesa de negociações. Acho perfeitamente plausível desde que o rendimento acompanhe, se dá na privada, também terá que dar no público.


    Já disse que quero ser paga por acto médico e dispensaria ser paga à hora.
  12.  # 13

    Colocado por: ibyt
    É preciso ter calma nos protestos. Não falta quem faça horas extra e nem seja pago: num ano fiz perto de 350 horas extra e recebi €0.

    Há muito boa gente que recebe o salário mínimo e trabalha no mínimo 45 horas por semana.
    Estas pessoas agradeceram este comentário:RUIOLI


    Sem dúvida, e em Portugal infelizmente a maioria da população não vive com desafogo financeiro, e infelizmente vai piorar.
    Aliás, se há país em que a escalada social é difícil, é em Portugal (sair da pobreza e passar a classe média, alta, etc).
    Agora, tem haver retorno do investimento na educação que cada pessoa e família faz. caso contrário, é terminar a escolaridade obrigatória e ir trabalhar, não dá despesa e começa a ter um vencimento mais cedo.

    (que eu saiba, ninguém é obrigado a fazer horas-extra de graça...)
  13.  # 14

    Colocado por: HAL_9000Isso já será falha do seu colega diretor de hospital ou do seu colega diretor de serviço. Muitas vezes penso se essas falhas não serão propositadas, para haver os tais tempos mortos e para alimentar a maquina de hospitais e clinicas privadas.


    Não me interessa de quem é a culpa. Não quero que suceda isso no meu dia de bloco. Quero garantias que o material está lá, que está a funcionar, que não faltam anestesista, que a sala está em condições, etc.
  14.  # 15

    Ninguém devia ser obrigado a fazer horas extra . Isto peca logo pelo princípio
  15.  # 16

    Colocado por: PickaxeJá é a segunda vez que vejo este filme aqui no fórum, já não me lembro do nome do outro.
    Gambino (era um trol, a situação deve ser a mesma, mas a discussão é pertinente). Já agora o tópico, se quiser ir ler outra vez : https://forumdacasa.com/discussion/70909/1/comprar-casa-agora-os-precos-sao-aceitaveis/



    Colocado por: PickaxeEste pessoal gosta muito de bater no médicos, tem inveja do que eles ganham.
    Onde é que viu alguém bater nos médicos? Quanto muito em alguns dos argumentos apresentados. Eu por mim os médicos podem ganhar 5x mais, desde que isso não afete o meu rendimento disponível. entende? Ou acha que há aumentos de ordenado da grandeza que pretendem sem haver correspondente aumento de impostos?

    Além de que..nem seria sustentável a longo prazo.

    Daí que reestruturem para pagar melhor a gastar o mesmo. Se não resultar aumentem a mão de obra disponível para colmatar as falhas a pagar o mesmo, façam o que quiserem. Não aumentem é os impostos.
  16.  # 17

    A questão não e os médicos receberem bem a questão e os outros todos receberem mal
    Concordam com este comentário: Sandra_cc
  17.  # 18

    Colocado por: AndreFSCPor outro lado, quando não há capacidade no público, paga-se ao privado para haver resposta (vales cirurgia, convenção de exames); o privado não está certamente a perder dinheiro, e está a pagar melhor aos seus profissionais.
    Por isso mesmo é que eu digo que os profissionais não devem estar a render o mesmo em ambos os locais. Para mim faz sentido o SNS pagar em função do rendimento e output clínico por isso mesmo.



    Colocado por: AndreFSCConvençam-se, quanto mais fraco o SNS, mais floresce o privado pois a saúde para além de um direito fundamental, é um "bem" de primeira necessidade. Olhem para região de lisboa, com 1 milhão de doentes sem médico de família e onde o privado cresce em cada esquina..
    Não tenho a certeza se assim será a longo prazo porque as familias não têm grande rendimento disponível. Obviamente que podem deixar de pagar a net para o seguro, ou comprar telefones mais baratos. ,mas chega a um ponto que já não dá para equilibrar, sobretudo porque mais privado significa seguros cada vez mais caros. O nosso país é tão pequeno que a concertação de preços é muito fácil de fazer (olhe os postos de combustível, os supermercados).
  18.  # 19

    Colocado por: HAL_9000Qual é a sua proposta?

    A sandra e o AndréFSC escrevem num papel em branco o salário que querem, remetem à administração e recebem o contrato?

    Uma coisa eu tenho a certeza, se num cenário de aumento de inflação (com previsível estagnação económica a bater à porta), em que não há capacidade para anular o já reduzido poder de compra, sendo o 3º país da europa em que os alimentos mais aumentaram, e um dos top 5 em preços de combustível, se o António e companhia vai ao pote dos impostos para segurar uma ministra, então se calhar pode preparar-se para lidar com contestações que não se vêm desde o tempo da troica.


    É pagar o que querem agora e já agora na reforma para ninguém se chatear...


    Depois andamos nós preocupados com a sustentabilidade da segurança social..
  19.  # 20

    Colocado por: Sandra_cc
    Não me interessa de quem é a culpa. Não quero que suceda isso no meu dia de bloco. Quero garantias que o material está lá, que está a funcionar, que não faltam anestesista, que a sala está em condições, etc.
    Olhe candidate-se ou puxe os cordelinhos para ser nomeada diretora do Santa Maria e ponha essa porra toda na ordem. Até pagava mais impostos só para o seu salário se fizesse isso :)
 
0.4779 seg. NEW