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  1.  # 1

    Colocado por: AndreFSCAgora, tem haver retorno do investimento na educação que cada pessoa e família faz.
    Leu as notícias ontem? Bem vindo, isto é Portugal.
  2.  # 2

    Colocado por: HAL_9000Leu as notícias ontem? Bem vindo, isto é Portugal.


    Então, e acha isso correto?

    Se uma profissão requer um investimento de 12 anos de escolaridade + 6 anos de curso superior + 4-6 anos de especialidade (remunerada mas quer requer investimento do próprio bolso em curso, congressos e estágios), é mais que legítima a pretensão de essa profissão ser remunerada de acordo. Assim como o é um magistrado (o exemplo mais parecido que encontro em termos de diferenciação profissional).
  3.  # 3

    Colocado por: AndreFSC

    Então, e acha isso correto?

    Se uma profissão requer um investimento de 12 anos de escolaridade + 6 anos de curso superior + 4-6 anos de especialidade (remunerada mas que requer investimento monetário do próprio bolso em curso, congressos e estágios, para além do tempo investido em trabalhos de investigação e aprendizagem), é mais que legítima a pretensão de essa profissão ser remunerada de acordo. Assim como o é um magistrado (o exemplo mais parecido que encontro em termos de diferenciação profissional).
    • ibyt
    • 23 junho 2022

     # 4

    Colocado por: AndreFSC(que eu saiba, ninguém é obrigado a fazer horas-extra de graça...)

    Legalmente nao é. Mas em Portugal existe a Lei e existe o que se faz, isto porque as autoridades de controlo não são devidamente financiadas.

    É prática corrente os dados dos relógios de ponto serem "massajados" para refletirem as horas legais e não as horas reais. Quando um funcionário faz queixa à ACT acontece uma de três coisas: não acontece nada; aparecem mas avisam primeiro; ou aparecem sem avisar mas a infracção até nem é assim tão grave e só existem provas que aconteceu uma vez.

    Como gostamos de nos comparar com a Alemanha proponho que se implemente o sistema de coimas e de inspecções ao horário de trabalho que eles têm: uma só infracção é tão dolorosa que as empresas chegam ao ridículo de desligarem os computadores e expulsar os funcionários no fim do horário de trabalho. Os Portugueses que vão trabalhar para a Alemanha ficam pasmados com esta situação.
  4.  # 5

    Colocado por: AndreFSCSe uma profissão requer um investimento de 12 anos de escolaridade + 6 anos de curso superior + 4-6 anos de especialidade (remunerada mas quer requer investimento do próprio bolso em curso, congressos e estágios), é mais que legítima a pretensão de essa profissão ser remunerada de acordo.

    Não tem nada a ver com legitimidade, tem a ver com procura/oferta que há em dado momento para determinado profissional. Não é por alguém passar 15 ou 20 anos a fazer sucessivos doutoramentos em Grego antigo e Latim, que pode ter a pretensão de ter um salário de 10.000€ ou 15.000€.

    Por outro lado, há 30 anos atrás não era o facto de ser médico em Espanha que livrava alguém do desemprego e de muitos terem de concorrer ao SNS nacional.
    Concordam com este comentário: desofiapedro
  5.  # 6

    Colocado por: J.Fernandes
    Não tem nada a ver com legitimidade, tem a ver com procura/oferta que há em dado momento para determinado profissional. Não é por alguém passar 15 ou 20 anos a fazer sucessivos doutoramentos em Grego antigo e Latim, que pode ter a pretensão de ter um salário de 10.000€ ou 15.000€.

    Por outro lado, há 30 anos atrás não era o facto de ser médico em Espanha que livrava alguém do desemprego e de muitos terem de concorrer ao SNS nacional.


    Não era desemprego, mas nesse tempo não ganhavam em Espanha o que se ganhava em portugal. Isso já sabemos que se alterou radicalmente e deixamos de atrair espanhóis há mais de 15 anos.
  6.  # 7

    Colocado por: AndreFSCEntão, e acha isso correto?
    Claro que não. O que eu disse foi: "bem vindo a Portugal" o país que estando como está dá maiorias absolutas ao coveiro da última bancarrota.

    Isto não está mal para os médicos, está mal para todos.
    O que não faltam são exemplos de pessoas com os mesmos anos de formação a ganharem respos. Não deveria acontecer, mas acontece. O país está de rastos, daí eu dizer que podem aumentar ordenados, compensações, condições, tudo, desde que não seja à custa de impostos. Não vai ler nem um post meu a dizer que os médicos ganham bem, ou que não merecem ganhar mais.

    O que é diferenciador na classe médica em termos de ordenado é o facto de existir falta de oferta de mão de obra não os anos que estudaram (os anos que estudaram podem é contribuir para a falta de mão de obra). Se houvesse médicos em número suficiente acha que alguém se preocupava quantos anos você estudou na hora de oferecer um ordenado?
  7.  # 8

    Colocado por: Sandra_ccNão era desemprego, mas nesse tempo não ganhavam em Espanha o que se ganhava em portugal.

    Não havia desemprego de médicos?! Você só pode estar a brincar. Procure aí no Google e vai-lhe aparecer logo uma notícia do El País (só para subscritores) que fala de 60000 médicos desempregados em Espanha em 1990.
  8.  # 9

    Colocado por: J.Fernandes
    Não havia desemprego de médicos?! Você só pode estar a brincar. Procure aí no Google e vai-lhe aparecer logo uma notícia do El País (só para subscritores) que fala de 60000 médicos desempregados em Espanha em 1990.


    Não sou subscritora do El País. Conheço espanhóis que vieram para portugal trabalhar. Não estavam desempregados mas não conseguiam nesses tempos auferir o que auferiam em portugal. Não vieram em 1990,mas mais tarde. Por acaso todos continuam em Portugal.
  9.  # 10

    Colocado por: HAL_9000Claro que não. O que eu disse foi: "bem vindo a Portugal" o país que estando como está dá maiorias absolutas ao coveiro da última bancarrota.

    Isto não está mal para os médicos, está mal para todos.
    O que não faltam são exemplos de pessoas com os mesmos anos de formação a ganharem respos. Não deveria acontecer, mas acontece. O país está de rastos, daí eu dizer que podem aumentar ordenados, compensações, condições, tudo, desde que não seja à custa de impostos. Não vai ler nem um post meu a dizer que os médicos ganham bem, ou que não merecem ganhar mais.

    O que é diferenciador na classe médica em termos de ordenado é o facto de existir falta de oferta de mão de obra não os anos que estudaram (os anos que estudaram podem é contribuir para a falta de mão de obra). Se houvesse médicos em número suficiente acha que alguém se preocupava quantos anos você estudou na hora de oferecer um ordenado?


    Não sou dessa opinião.

    A falta de médicos em que insiste não tem confirmaçao em números, pois é mais que sabido e anunciado que Portugal tem mais médicos per capita que alemanha França, Holanda, Luxemburgo, Suécia, Bélgica, Dinamarca, Áustria. Enfim é o segundo da UE nesse rácio. Portanto, em números concretos nada sustenta essa afirmação!

    Relativamente ao curso, o valor da medicina está na ainda relativa qualidade que providência aos alunos. O curso e a formação em medicina ainda são ministrados maioritariamente por médicos a futuros médicos, algo que me apercebo que não existe noutros curso que são ministrados por professores especializados em gabinetes a alunos. A duração do curso também o diferencia dos outros. Também o internato acrescenta valor à medicina, no fundo a formação em medicina são 6 anos mais 1 de internato geral e mais 4 a 6 de especialidade. Tudo isto não é formalmente valorizado, mas traduz-se na prática no mercado de trabalho.
  10.  # 11

    Colocado por: Sandra_cc

    Quero ganhar por acto médico e objectivos, avaliações anuais, tempo para investigação, não fazer urgências de presença física (apenas à chamada), não quero fazer urgências 24h.

    Se o SNS for assim, volto.

    Pessoas como a Sandra não fazem falta nenhuma ao SNS, continue no privado. Um médico que em páginas e páginas de comentários não refere uma única vez o interesse dos utentes... Diz tudo.
    Concordam com este comentário: mafgod
  11.  # 12

    Colocado por: HAL_9000Quanto ás restantes fazem-me sentido. Levem isso para a mesa de negociações.

    Mas viu estas reivindicações em algum lado? Nem do sindicato nem da ordem, só falam em aumentos salariais, horas extra, etc, que é legítimo, mas nunca falam em como aumentar produtividade, reduzir listas de espera, aumentar eficiência, etc. Isso não lhes interessa.
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  12.  # 13

    Colocado por: PickaxeEste pessoal gosta muito de bater no médicos, tem inveja do que eles ganham.

    Antes de ler as intervenções da Sandra, os médicos tinham toda a minha a simpatia e solidariedade pela sua causa, depois de ler como usam e abusam da posição que têm, a minha opinião mudou radicalmente.
    Concordam com este comentário: mafgod
  13.  # 14

    Colocado por: Sasapo
    Pessoas como a Sandra não fazem falta nenhuma ao SNS, continue no privado. Um médico que em páginas e páginas de comentários não refere uma única vez o interesse dos utentes... Diz tudo.


    Não precisa de pedir, não tenho ponderado voltar.
  14.  # 15

    Colocado por: Sasapo
    Antes de ler as intervenções da Sandra, os médicos tinham toda a minha a simpatia e solidariedade pela sua causa, depois de ler como usam e abusam da posição que têm, a minha opinião mudou radicalmente.


    Boa desculpa.
  15.  # 16

    Colocado por: Sasapo
    Pessoas como a Sandra não fazem falta nenhuma ao SNS, continue no privado. Um médico que em páginas e páginas de comentários não refere uma única vez o interesse dos utentes... Diz tudo.


    Sugestões para redução de listas de espera e melhoria da eficiência já são apresentadas há mais de uma década.
  16.  # 17

    Todos falam mal do SNS mas quando uma doença grave como o cancro bate à porta vão logo para o SNS pedir ajuda.
    Todos querem dar à luz no privado, mas quando algo corre mal com o bebé, ele vai para um hospital público e a mãe continua no seu quarto no privado.
    Todos falam mal do SNS mas quando é necessário fazer algum exame mais caro, vão ao médico do seu centro de saúde pedir uma credencial para tentar fazer mais barato.

    Quando um profissional se preocupa mais com o seu vencimento do que o resultado do seu trabalho, algo vai mal, seja ele médico, político, futebolista, ladrilhador, agricultor...

    Esses que falam mal do SNS, se tiverem um acidente na via pública ou uma doença súbdita também vão para o privado ou chamam o 112 e são encaminhados para o serviço público?
    E se for transportado para um hospital público e não houver nenhum médico na urgência porque todos os que podiam estão ocupados com outros casos urgentes, de baixa, de férias ou mudaram-se para o privado para ganhar muito mais, o que dirá esse doente?

    O egocentrismo é uma coisa lixada...
  17.  # 18

    Colocado por: Sandra_cc

    Boa desculpa.

    Basta ler os meus comentários iniciais e como a minha opinião foi mudando ao longo da conversa.



    Colocado por: Sandra_cc

    Sugestões para redução de listas de espera e melhoria da eficiência já são apresentadas há mais de uma década.

    Onde é que estão?
  18.  # 19

    Colocado por: Sandra_ccA falta de médicos em que insiste não tem confirmaçao em números, pois é mais que sabido e anunciado que Portugal tem mais médicos per capita que alemanha França, Holanda, Luxemburgo, Suécia, Bélgica, Dinamarca, Áustria. Enfim é o segundo da UE nesse rácio. Portanto, em números concretos nada sustenta essa afirmação!
    As noticias dizem o contrário: urgências que fecham por falta de pessoas, vagas para especialidade que ficam por preencher. Não é preciso de ir ver estatísticas. Objetivamente faltam médicos, porque suponho que os médicos que não preenchem estas vagas, não estão em casa a descansar.

    O número de médicos per capita é irrelevante se não considerarmos a produtividade. Por ventura precisamos mais médicos per capita porque os nossos médicos não são produtivos. Não estou a dizer que a culpa é deles, será da falta de organização do sistema.Portanto em números mesmo concretos, e não com base em estatísticas de folhas de Excel, o número atual não suprime as necessidades do país.
  19.  # 20

    Colocado por: HAL_9000O número de médicos per capita é irrelevante se não considerarmos a produtividade. Por ventura precisamos mais médicos per capita porque os nossos médicos não são produtivos.

    Eu acho irrelevante falar-se em número de médicos per Capito e incluir os que estão no privado ou trabalham part time. O que interessa num sistema totalmente público é o número de médicos a trabalhar no público, o resto é ruído de fundo, o pessoal está na falta de medidos NO SNS.
 
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