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Condomínios e vizinhos

Recusa Comparticipar Despesa

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  1.  # 1

    O nosso edifício está composto por três corpos designados Bloco A, Bloco B e Bloco C. Existem areas que sejam comuns a todo o edificio (despesas partilhados pelos 3 corpos), e existem areas que sejam de uso exclusivo por cada corpo (cada corpo paga as suas despesas).

    Temos uma situação em que existem 2 para-raios no edificio, nos terraços do Bloco A e do Bloco C, perto do terraço do Bloco B. O para-raios existente no terraco do Bloco A necessita uma reparação ou substituição e o Bloco B (protegido por este para-raios) recusa de comparticipar na despesa. A justificação que deram é que o para-raios "está colocado no vosso edifício" e "temos o para-raios do Bloco C junto ao nosso edifício".

    Não existe menção nenhuma sobre os para-raios na Certidão Permanente do Edificio. Apenas que o terraço é do exclusivo uso de cada corpo e que os 3 "corpos" constam no mesmo "edificio".

    Temos alguma maneira de exigir ao Bloco B para comparticipar na despesa? Ou não temos opção mas aceitar o parecer deles? Obrigado pela ajuda!

  2.  # 2

    Dividam completamente os condominios, esse modelo híbrido tem tudo para dar problemas.
    Concordam com este comentário: CarpeVinum
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    • 28 junho 2022

     # 3

    O que consta no TCPH ?
    É de presumir que a operacionalidade dos 2 para-raios abrangerá os 3 blocos, nomeadamente o bloco do meio, não interessando em que local estão implantados. Têm que aferir se, tecnicamente, estão a proteger o bloco B.
    Se sim, o bloco B tem que, forçosamente, comparticipar nas despesas de conservação.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: CarpeVinum

  4.  # 4

    Colocado por: sizeO que consta no TCPH ?
    É de presumir que a operacionalidade dos 2 para-raios abrangerá os 3 blocos, nomeadamente o bloco do meio, não interessando em que local estão implantados. Têm que aferir se, tecnicamente, estão a proteger o bloco B.
    Se sim, o bloco B tem que, forçosamente, comparticipar nas despesas de conservação.


    Não consta nada no TCPH e CP sobre os para-raios. Apenas consta que o "Edifício é composto por três corpos designados por Bloco A, Bloco B e Bloco C" e que "cada Bloco tem, para seu exclusivo uso, um terraço de cobertura". Sim, tecnicamente, estão a proteger o Bloco B. Sem eles, não estão protegidos contra raios. Obrigado!
    Estas pessoas agradeceram este comentário: saltao

  5.  # 5

    Talvez a informação que pretendem não conste do TCPH mas, certamente, constará do processo técnico do bloco de apartamentos.
    Se montaram 2 pára-raios será porque apenas um não seria suficiente para cobrir toda a área. Há que ter em conta também a disposição geográfica dos 3 blocos entre si. Poder-se-á dar o caso que um pára-raios seja suficiente para proteger 2 blocos mas o 3º bloco necessitou de um pára-raios próprio.
    Por outro lado há, principalmente, 2 tipos de pára-raios. Os clássicos, tipo hastes de Franklin e os do tipo Gaiola de Faraday, e cujas áreas de protecção são diferentes. A zona de protecção deste equipamento é de formato cónico com um raio de protecção equivalente à altura do pára-raios. Há a norma NP-4426 para este equipamento.

    Sugiro que tentem obter informação técnica específica junto dos bombeiros pois, segundo me apercebi, são a entidade que supervisiona esse tipo de equipamento. A resposta não parece ser tão linear como parecerá.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: CarpeVinum

  6.  # 6

    Colocado por: BoraBoraTalvez a informação que pretendem não conste do TCPH mas, certamente, constará do processo técnico do bloco de apartamentos.
    Se montaram 2 pára-raios será porque apenas um não seria suficiente para cobrir toda a área. Há que ter em conta também a disposição geográfica dos 3 blocos entre si. Poder-se-á dar o caso que um pára-raios seja suficiente para proteger 2 blocos mas o 3º bloco necessitou de um pára-raios próprio.
    Por outro lado há, principalmente, 2 tipos de pára-raios. Os clássicos, tipo hastes de Franklin e os do tipo Gaiola de Faraday, e cujas áreas de protecção são diferentes. A zona de protecção deste equipamento é de formato cónico com um raio de protecção equivalente à altura do pára-raios. Há a norma NP-4426 para este equipamento.

    Sugiro que tentem obter informação técnica específica junto dos bombeiros pois, segundo me apercebi, são a entidade que supervisiona esse tipo de equipamento. A resposta não parece ser tão linear como parecerá.
    Estas pessoas agradeceram este comentário:CarpeVinum


    Vamos tentar obter informação tecnica junto dos bombeiros. Muito obrigado pela sugestão!
    Estas pessoas agradeceram este comentário: saltao

  7.  # 7

    Os bombeiros não vão dizer nada...
    Sobre para-raios!?... Deve ter visto o alguma informação Brasileira.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: BoraBora

  8.  # 8

    Colocado por: Pedro BarradasOs bombeiros não vão dizer nada...
    Sobre para-raios!?... Deve ter visto o alguma informação Brasileira.


    Tem razão. Obrigado pelo alerta.

    Contacte a Direcção Geral da Energia.

    https://www.eletricidade.net/viewtopic.php?t=13033
    Estas pessoas agradeceram este comentário: CarpeVinum

  9.  # 9

    Colocado por: BoraBora

    Tem razão. Obrigado pelo alerta.

    Contacte a Direcção Geral da Energia.

    https://www.eletricidade.net/viewtopic.php?t=13033
    Estas pessoas agradeceram este comentário:CarpeVinum


    Vamos contatar a DGE, e tentar obter o processo técnico do bloco de apartamentos. Obrigado pela sugestão!

  10.  # 10

    Tem é de contratar um Eng. electrotécnico... para se for o caso, efectuar um relatório de peritagem.
    Ou ainda melhor, esse eng. pedir o projecto das instalações electricas do complexo e assim , tirarem as coisas a limpo.

    Deixem lá DGEG... que tem mais que fazer.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: CarpeVinum

  11.  # 11

    Colocado por: Pedro BarradasTem é de contratar um Eng. electrotécnico... para se for o caso, efectuar um relatório de peritagem.
    Ou ainda melhor, esse eng. pedir o projecto das instalações electricas do complexo e assim , tirarem as coisas a limpo.

    Deixem lá DGEG... que tem mais que fazer.
    Estas pessoas agradeceram este comentário:CarpeVinum


    Boa ideia, muito obrigado!

  12.  # 12

    Colocado por: Pedro BarradasTem é de contratar um Eng. electrotécnico... para se for o caso, efectuar um relatório de peritagem.


    Se calhar fica mais caro que pagar a outra metade do para raios e esquecer...

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