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  1.  # 1

    Colocado por: N Miguel OliveiraEsta frase é sintomática e representativa da perceção que tenho da relação que o cidadão comum tem com o mundo dos projectos.
    Se não o valoriza, nem vale a pena perder tempo. Talvez um dia reparará que desenhar pequeno e bastante condicionado dá bastante mais trabalho que desenhar "à vontade", cada palmo vale mais, cada decisão é mais complicada, muitas cedências, etc. Desenhar estruturado é subvalorizado. "Chapa 4" tende a ignorar todo o potencial do local. Potencial que ainda é mais pertinente quando o orçamento é apertado.
    Contudo, não confundir com a economia de escala da repetição de soluções, de tamanho de vãos, de casas em banda ou de apartamentos. A repetição é possível por não existir um cliente especifico. Mas isso não é a "Chapa 4" que mencionou

    Mas isso tb concordo em tudo. Eu valorizo um projeto à medida, tanto que valorizo que em ambas as casas os projetos têm bastante da minha mão, sacrificando até a estética à funcionalidade.



    Colocado por: N Miguel OliveiraA noção de conforto pode passar por não cozinhar hoje e ir ao restaurante, pode ser ter uma sala grande, ampla tipo museu, ou precisamente o contrário, pequena, aconchegante, cosy, etc...

    Quem tem filhos pequenos tem outras prioridades que ir a um restaurante n vezes, seja pelo custo, pela alimentação, ou até pelo sossego. Ser de médio tamanho ou até grande não quer dizer q n seja aconchegante. Por isso a casa ganha muita importância.


    Colocado por: N Miguel OliveiraPois, se há falta de T1 e T2... não posso concordar que só os espaços maiores têm procura.
    Maior não significa melhor.

    Falta de t1 e t2 dentro de centros urbanos suponho? Em zonas mais rurais n me parece.
    Tenho visto, nas aldeias em redor, a recuperação de pequenas casas antigas q devem dar t1/t2...

    Colocado por: N Miguel OliveiraEm que os quartos dos filhos poderiam ser convertidos num estúdio para aluguer por exemplo, etc.

    Até converto bem a minha garagem num t1, já ficou preparada/planeada para isso, mas n me vejo a alugar, mas sim para um familiar que precise.

    Para perceber a necessidade de uma garagem é preciso tb ter 1 pouco de vivência do campo, seja a garagem ou um bom alpendre dão muito jeito, seja para n se molhar todo com os putos, seja para guardar lenha, bicicletas, ferramentas... Somos um povo faz tudo, as ferramentas/máquinas fazem parte do dia à dia e na despensa n da jeito guardar.



    Colocado por: N Miguel OliveiraPorém, percebo perfeitamente que seja demasiado pequeno para outras pessoas.

    Acho q n é a questão de ser demasiado pequeno, a construir, faço para as necessidades, caso contrário comprava feito e sujeitava-me à oferta.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: N Miguel Oliveira
    • NMGS
    • 29 outubro 2022

     # 2

    Neste momento é altura de considerar que se quem nos governa usou os dias de sol do BCE para desgovernar à grande, agora em dias de chuva que faça o mesmo uso da responsabilidade. Mas como responsabilidade não lhes assiste
  2.  # 3

    Colocado por: NTORIONQuem tem filhos pequenos tem outras prioridades que ir a um restaurante n vezes, seja pelo custo, pela alimentação, ou até pelo sossego. Ser de médio tamanho ou até grande não quer dizer q n seja aconchegante. Por isso a casa ganha muita importância.

    Por isso mesmo, há quem prefira gastar mais na educação dos filhos por exemplo, e menos em m2 de tijolo e cimento.

    Colocado por: NTORIONFalta de t1 e t2 dentro de centros urbanos suponho? Em zonas mais rurais n me parece.
    Tenho visto, nas aldeias em redor, a recuperação de pequenas casas antigas q devem dar t1/t2...

    E ainda bem que as recuperam. Afinal há alternativas. Por vezes este fórum parece a tertúlia da desgraça.

    Colocado por: NTORIONmas n me vejo a alugar, mas sim para um familiar que precise.

    Ora nem mais. A casa pode e deve ser pensada como investimento. É por situações destas, de flexibilidade, de poder fraccionar uma parte, etc... que digo isso. Agora construir maior por achar que é isso que valoriza a casa é um lapso a meu ver.
  3.  # 4

    Colocado por: NTORIONPara perceber a necessidade de uma garagem é preciso tb ter 1 pouco de vivência do campo, seja a garagem ou um bom alpendre dão muito jeito, seja para n se molhar todo com os putos, seja para guardar lenha, bicicletas, ferramentas... Somos um povo faz tudo, as ferramentas/máquinas fazem parte do dia à dia e na despensa n da jeito guardar.


    Um arrumo na casa de acesso exterior, que funcione como local técnico e sirva para guardar as mangueiras e corta relvas acho bem. Para mim 10m2 chega bem para isso tudo. Mas percebo-o bem quando diz isso, os meus pais têm 160m2 de garagem, que deu muito jeito para seccionar mais tarde, criar novos espaços e acumular uma valente quantidade de tralha e carros velhos (mas nem por isso o meu pai deixou de fazer o anexo par aguardar o trator).
    Agora, isso está longe de ser uma prioridade, nem serve de argumento do coitadinho que teve que ir ao banco porque não teve outra hipótese. As gerações anteriores tendiam a fazer a casa, e mais tarde, se houvesse dinheiro, a garagem e arrumos surgiam em forma de anexo no fundo do logradouro. Alternativas não faltam, agora se só vemos o que queremos ver torna-se complicado.
  4.  # 5

    Colocado por: ferreiraj125

    Então mas deram maioria absoluta a este governo e agora discordam dele...?
    Estas pessoas agradeceram este comentário:Faja



    Pois... Faço a mesma pergunta.
    • AMG1
    • 29 outubro 2022

     # 6

    Colocado por: taunus

    Claro, por isso fui irónico. Para subir é um ver se te avias... para baixar... tá quieto.


    É a perfeição dos mercados a funcionar em pleno.
    • AMG1
    • 30 outubro 2022

     # 7

    Eu falei de 2008 quando havia juros altos. A comparação é que vinhamos de um periodo em que o preço da habitação estava mais condizente com o rendimento salarial Nacional. AGora está mais condizente com o rendimento alemão ou sueco. A diferença é essa


    O rendimento médio mensal de um agregado familiar português ronda os 3,2k enquanto o de um agregado familar sueco deve andar em torno dos 5k.
    Agora na Suécia quem tem esse salario e vive numa das três principais cidades, o mais provável e viver num apartamento alugado, fora do centro, e com alguma probabilidade propriedade do estado ou de alguma instituição (fundos de pensões, companhias de seguros ou de grandes empresas com grande implantação local). Claro que se for um agregado de uma pessoa e nao se importar de viver num t0 ou t1 ate pode viver no centro de Estocolmo, mas não em todos os bairros. Se viver numa cidade de segunda ordem ja consegue viver e até comprar um apartamento t2 ou mesmo t3 (com muita sorte) no centro ou ate uma pequena moradia nos subúrbios, mas tem de ser tudo muito comedido e seguramente vai viver num espaço muito mais pequeno do que aquele em que uma pessoa com o rendimento português vive.
    As casa em portugal tem encarecido bastante, sobretudo nas grandes cidades e provavelmente até de forma artificial, por via da facilidade de acesso ao crédito, mas nem por sombras se aproximam dos preços suecos, isto se estivermos a falar dos locais onde os suecos vivem. Porque tambem ha locais onde os suecos que ganham salarios médios nao querem viver.
    Ainda há pouco vi no expresso que a freguesia de Santo António em Lisboa é o local mais caro do país. Eu vivo lá e posso garantir-lhe que a minha casa se estivesse no bairro mais caro de Estocolmo valia para aí umas 3 ou 4 vezes mais e vendia-a de imediato porque algumas até são vendidas com a condição dos actuais proprietarios a habitarem enquanto quiserem, ou seja quem compra nao sabe sequer quando é que a vai ter. Na verdade estao a pagar o privilégio de poderem viver ali. Claro que os preços também variam conforme a natureza do negocio, nestes casos até de acordo com a idade de quem vende.
    Na verdade o mercado habitacional urbano na Suécia é muito diferente do nosso, muito mais complexo, com varios tipos de intervenientes, p.e. cooperativas que gerem bairros inteiros e que nalgumas cidades são muito relevantes, o proprio estado que de forma direta ou indireta tem um peso enorme, ou os fundos privados que ja mencionei.
    A Suécia teve um problema crónico de falta de habitação até aos anos 60do séc passado quando se tornou um designio nacional resolver esse problema. Todos foram chamados a colaborar e essa circunstância criou alguma situações estranhas, p.e. a dada altura o maior proprietario urbano em Gotemburgo era uma companhia de navegação da cidade, porque suportou o investimento necessário para a expansão da cidade e depois foi vendendo, mas ainda hoje tem algum peso enquanto proprietaria de muitos imóveis onde residem alguns actuais e sobretudo antigos funcionarios agora ja reformados, mas cujas rendas continuam de alguma forma indexadas ao rendimento.
    Claro que como :não há fome que não dê em fartura", no inicio dos anos 90 houve uma crise brutal no imobiliario da qual so recuperaram mais de 20 anos depois. Há mesmo quem diga que nalguns casos ainda nao se recuperou e nalguns casos houve zonas que pura e simplesmente deixaram de ser habitadas por suecos, porque os preços baixar tanto que ficaram ao alcance de boa parte de estrangeiros com baixos rendimentos e digamos que com modos de vida com os quais os suecos nao simpatizam muito...mas isso é outro tema.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: N Miguel Oliveira
  5.  # 8

    Colocado por: N Miguel OliveiraJá agora, há dias ouvi um podcast da TSF em que fala o ex-ministro Siza Vieira, ele dizia que a prestação mediana dos créditos agora é de 272€/mês, e que em 2009 era de 369€ salvo erro (corro o risco de não ter ouvido bem, peço desculpa se me enganei nos valores).

    Ora, isto contradiz um pouco o que escrevi antes. Se calhar as pessoas agora (depois da ultima crise) pensam melhor antes de contrair crédito. Se é assim ainda bem.
    Mas estamos a brincar? Qual era a Euribor em 2009 quando a prestação era 369 ? E em 2021 quando Era de 272? Eu gostava era de saber a prestação média em Agosto de 2023.
  6.  # 9

    Colocado por: AMG1O rendimento médio mensal de um agregado familiar português ronda os 3,2k


    Say what?

    Onde está a fonte estatística disto?

    Só se fosse em valores brutos, o que significaria que em valor líquido seriam 1900€.

    E mesmo assim, seria estranho, dado que o salário médio bruto são apenas 1400€. Vezes 2 seriam apenas 2800€ por agregado.
  7.  # 10

    Colocado por: HAL_9000Eu gostava era de saber a prestação média em Agosto de 2023.
      Screenshot_20221030-094953_Firefox.jpg
    • AMG1
    • 30 outubro 2022

     # 11

    Colocado por: ricardo.rodrigues

    Say what?

    Onde está a fonte estatística disto?



    A fonta foi a Pordata: Rendimento medio disponivel anual dos agregados familiares em Portugal em 2021 dividido por 12 meses.

    Convém e ter em conta que nao estamos a falar de salário medio, mas rendimento médio...
  8.  # 12

    Colocado por: AMG1endimento medio disponivel


    Portanto isso são valores líquidos?
    • AMVP
    • 30 outubro 2022

     # 13

    Tendo em consideracao os dados da por data quem paga impostos diretos sobre o rendimento tem de fazer uma revolucao, tendo em consideracao que apenas uma pequenissima parte da populacao paga impostos diretos sobre o rendimento e com esse rendimento Medio ja haveria lugar ao pagamento de impostos diretos.
    • AMVP
    • 30 outubro 2022

     # 14

    Mas se esses numeros sao mesmo assim, significa um aumento de 75 %em 25 anos, assim nao sei pq se queixam do aumento do preço das casas ou da construcao.
  9.  # 15

    Colocado por: ricardo.rodrigues
      Screenshot_20221030-094953_Firefox.jpg


    O problema não está nos créditos antigos, com mais de 10 anos. Ao fazer uma média de todos os créditos existentes, de certa forma deve dar um ideia que não haverá grandes problemas no crédito mal parado. O problema é a média dos créditos habitação dos últimos 5 anos pra cá. Habitações sobrevalorizadas 60/70%, com empréstimos bancários na ordem média dos 125 mil euros (e estou a ser razoável). Taxas de esforço de 40%, a somar a energia mais cara, alimentação mais cara, salários que pouco ou nada subiram, euribor a bater quase os 4% a 12 meses, e a 3 meses de caminho nos 3%, não me parece que o cenário seja favorável.
    Concordam com este comentário: simaoguim
    • AMG1
    • 30 outubro 2022

     # 16

    Colocado por: AMVPMas se esses numeros sao mesmo assim, significa um aumento de 75 %em 25 anos, assim nao sei pq se queixam do aumento do preço das casas ou da construcao.


    Talvez porque as casas aumentaram isso mas nos ultimos 7 ou 8 anos.
  10.  # 17

    Colocado por: AMG1mas tem de ser tudo muito comedido e seguramente vai viver num espaço muito mais pequeno do que aquele em que uma pessoa com o rendimento português vive.



    Pois, mas dos suecos os portugueses só querem o salário. Fazer cedências no modo de viver ou construir é mal visto, se custa mais, pede-se mais (ao banco) e assunto arrumado.
  11.  # 18

    Colocado por: HAL_9000Mas estamos a brincar?


    Porque diz isso?
    • AMVP
    • 30 outubro 2022

     # 19

    Colocado por: AMG1

    Talvez porque as casas aumentaram isso mas nos ultimos 7 ou 8 anos.

    E irrelevante, tb nao fui em quanto tempo esse rendimento subiu. Se comparar com 1995 os valores das casas, em média, subiram um pouco mais que essa variação de rendimentos.
    Agora, para alem de nao se saber exatamente o que sao esses dados, a media vale6o que Vale. Se a desigualdade esta a aumentar...
    • AMG1
    • 30 outubro 2022

     # 20

    Colocado por: N Miguel Oliveira


    Pois, mas dos suecos os portugueses só querem o salário. Fazer cedências no modo de viver ou construir é mal visto, se custa mais, pede-se mais (ao banco) e assunto arrumado.


    Eu nem sequer quero "bater mais no ceguinho", mas quase que podia dizer que um português com um salário médio provavelmente faz uma vida mais à larga do que um sueco com o salario medio de lá. Para os nossos padrões de consumo, eles sao um bocado sovinas. Por isso é que a tx de poupança lá é muito superior à nossa.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
 
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