TEnho um imóvel em Coimbra, de construção anterior a 1951, e, perante os orçamentos para a sua reabilitação, só se torna viável a recuperação se o transformar para alojamento local. MAs como tem cinco pisos, queria convertê-lo para duas ou três fracções para AL.
Nesta circunstância, penso que vou ter que ter três licenças, uma por cada AL. Mas é isto possível sem requerer a divisão da propriedade total para propriedade horizontal?
Colocado por: marco1já pensou numa especie de hostel?
O hostel (quartos) penso não ser tão apelativo por ter custos de manutenção superiores e por o imóvel em si ter algumas características arquitectónicas de interesse acrescidos e da sua localização ser muito boa.
Sim, a ideia era fazer a exploração directa. Eventualmente, ocuparia uma das fracções para habitação própria e as restantes duas para AL.
Ouvi as estultices dos imbecis do Governo e estou convencido que não vão ser aplicadas. Seria demasiadamente intolerável. Nunca fiz greves ou andei em manifestações, e já não voto há vários anos. Mas desta vez estou pronto a ir para as ruas a reivindicar eleições antecipadas e, se tiver que ser, até a votar no CHEGA.
Os Srs. néscios do Governo olham pela janela dos seus gabinetes em Lisboa e pensam que o país é todo igual. Falando do que conheço, Coimbra, é absolutamente ridículo as absurdidades emanadas.
Andei mais de um ano atrás de empresas de construções para ter orçamentos. E só com muita pressão e perseguição é que consegui obter dois orçamentos. Uns familiares andam há mais de dois anos a pedir orçamentos e ainda não conseguiram um único. E isto para uma obra de reabilitação de um T3 na alta de Coimbra e para o colocarem no arrendamento tradicional. E têm projecto de arquitectura e mapa de quantidades e etc.
As empresas de construção não querem fazer trabalhos no centro histórico. Algumas confessaram-me isto. Só o fazem se não tiverem alternativas. AS exigências são muito maiores, bem como as fiscalizações e os imprevistos. E depois da primeira má experiência, não querem a segunda.
E quanto aos proprietários, para além do elevado custo da intervenção, ainda têm os custos da manutenção que são muito mais elevados do que nas habitações recentes. E temos todo o enorme conjunto de obrigações e limitações a cumprir. Caixilharias de vidro simples (????) e em madeira, proibição de instalação de painéis fotovoltaicos ou solares, proibição de instalação de AC se ficarem visíveis no exterior, etc, etc, etc.
O centro histórico em Coimbra divide-se essencialmente em duas zonas. A alta e a baixa. Em ambas, há pouquíssimos residentes de longa duração. E há muitíssimas casas vazias por se encontrarem em mau estado. Os Als devem representar 0.1% ou menos. Nunca ouvi falar de alguém que tivesse sido despejado para que ali fosse instalado um AL ou algo do género.
Quem é o doido que quer residir na alta de Coimbra onde não há estacionamento, onde é agonizante caminhar nas ruas calcetadas irregularmente em pedra rolada, onde não há serviços e comércio para além dos restaurantes e bares que existem apenas e só porque há turistas, onde o ruído noturno é absurdo por causa dos famosos estudantes ébrios, etc, etc, etc? Basicamente, o centro de Coimbra é, apenas, uma espécie de “Playground” ou Disneilândia onde à noite TUDO é permitido aos ditos estudantes.
Nunca tive um AL, mas creio que estes são propriedade de pequenos empresários. Já dos grupos hoteleiros é que ninguém fala. Ou será que os hotéis também não ocupam espaço nas cidades e não poderiam ser convertidos para habitação?
Portanto, tenho opinião que os imbecis do Governo e as suas ideias mirabolantes são um assunto para ou estudos psiquiátricos, ou de policia, ou ambos.
Relativamente às medidas sobre o AL, deixo aqui um comentário que fiz noutro site sobre a situação de Coimbra e o seu significado.
Tenho um imóvel no centro histórico de Coimbra.
Andei mais de um ano atrás de empresas de construções para ter orçamentos para poder rentabilizar esse imóvel. E só com muita pressão e perseguição é que consegui obter dois orçamentos. E os valores foram altíssimos. A única hipótese de viabilidade é utilizar o imóvel na modalidade de AL e esperar conseguir taxas de ocupação acima de 50%, ou então em alternativa deixar o imóvel devoluto como já o está há uns bons anos. Mais, uns tios andam há mais de dois anos a pedir orçamentos e ainda não conseguiram um único. E isto para uma obra de reabilitação de um T3 na alta de Coimbra e para o colocarem no arrendamento tradicional. E têm projecto de arquitectura e mapa de quantidades e etc.
As empresas de construção não querem fazer trabalhos no centro histórico. Algumas confessaram-me isto. Só o fazem se não tiverem alternativas. AS exigências são muito maiores, bem como as fiscalizações e os imprevistos. E depois da primeira má experiência, não querem a segunda.
E quanto aos proprietários, para além do elevado custo da intervenção, ainda têm os custos da manutenção que são muito mais elevados do que nas habitações recentes. E temos todo o enorme conjunto de obrigações e limitações a cumprir. Caixilharias de vidro simples (????) e em madeira, proibição de instalação de painéis fotovoltaicos ou solares, proibição de instalação de AC se ficarem visíveis no exterior, etc, etc, etc.
O centro histórico em Coimbra divide-se essencialmente em duas zonas. A alta e a baixa. Em ambas, há pouquíssimos residentes de longa duração. E há muitíssimas casas vazias por se encontrarem em mau estado. Os Als devem representar 0.1% ou menos. Nunca ouvi falar de alguém que tivesse sido despejado para que ali fosse instalado um AL ou algo do género.
Quem é o doido que quer residir na alta de Coimbra onde não há estacionamento, onde é agonizante caminhar nas ruas calcetadas irregularmente em pedra rolada, onde não há serviços e comércio para além dos restaurantes e bares que existem apenas e só porque há turistas, onde o ruído noturno é absurdo por causa dos famosos estudantes ébrios, etc, etc, etc? Basicamente, o centro de Coimbra é, apenas, uma espécie de “Playground” ou Disneilândia onde à noite TUDO é permitido aos ditos estudantes.