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  1.  # 21

    Colocado por: NostradamusOs seus pais com +60 anos ja perceberam que daqui a meia dúzia de anos, com as suas reformas não vão conseguir suportar essa casa. A escolha racional é vender isso já.


    realmente se tem 60 anos e o crédito à cerca de 16, quer dizer que fizeram o crédito já com 45 anos ( + ou -) se o mesmo foi feito a 25 anos, 30 anos ou 35 anos, o crédito vai terminar quando eles tiveram 70, 75 ou 80 anos. Vai haver aqui um altura que a quebra de rendimentos provocada pela reforma pode dificultar e muito o pagamento do crédito.

    depois mesmo que o banco seja obrigado a renegociar o crédito, por conta da legislação que o costa criou, não sei que renegociação é possível quando o prazo do crédito já se estende para cima dos 70 anos. se passar uma parte do crédito para o final, o que é essencialmente empurrar o problema com a barriga, porque baixam hoje a prestação, mas depois ficam com uma prestação final de 10k, 15k ou 20k quando já estão velhos para fazer outro crédito qq para suportar este valor.

    por isso acho que sem a sua ajuda, que os seus pais estão lixados de qualquer maneira, mais cedo ou mais tarde o problema vai piorar.

    se os seus pais já averiguaram a viabilidade de construir a tal segunda habitação e analisar a possibilidade de você comprar a casa aos seus pais pelo valor da divida, e depois ver se a avaliação da casa permite fazer um crédito multi-opções num valor possível de construir a segunda habitação e ver quanto isso tudo fica o final do mês. No entanto a altura é péssima para andar a fazer créditos.
    • RCF
    • 2 março 2023

     # 22

    Colocado por: InicialEstou emocionalmente envolvida

    É natural que esteja, mas tenta não deixar de ser, também, racional...

    Colocado por: NostradamusBrincalhões os seus pais.

    Livram-se das suas responsabilidades, passando-as à herdeira, e ainda ganham uma casa gratuita.

    Os seus pais com +60 anos ja perceberam que daqui a meia dúzia de anos, com as suas reformas não vão conseguir suportar essa casa

    e não consigo deixar de ver alguma razão neste escrito do Nostradamus.
    Eu compreenderia melhor a situação se os pais tivessem comprado a casa há meia dúzia de anos atrás, com os juros negativos. Mas, se compraram há já 16 anos, não posso deixar de questionar como é que conseguiram pagar a prestação nessa altura. Recordo que há 16 anos atrás, em 2007, os juros estavam mais altos do que estão hoje!
    E, há 16 anos atrás, provavelmente, estes pais ainda teriam uma filha a cargo, que hoje já não têm. E, se conseguiam pagar uma prestação alta há 16 anos atrás, com taxa de juro acima de 5%, o que fizeram nestes últimos anos em que as taxas de juro estiveram negativas? Não aproveitaram para poupar e agora amortizar...?

    Naturalmente, a solução não deverá passar por virar as costas aos pais, mas há que ter alguma racionalidade, se não vão todos ao chão...
  2.  # 23

    Colocado por: RCF, há 16 anos atrás, provavelmente, estes pais ainda teriam uma filha a cargo, que hoje já não têm. E, se conseguiam pagar uma prestação alta há 16 anos atrás, com taxa de juro acima de 5%, o que fizeram nestes últimos anos em que as taxas de juro estiveram negativas?
    Não sei em que área trabalha, mas recorde-se que em Portugal entre 2010-2014 houve uma perda brutal de rendimento em muitas áreas, sobretudo nmo sector privado. Rendimento esse que ainda não foi recuperado em algumas situações.

    Conheço situações de pessoas com CH antigos e que nessa fase perderam a bonificação de juros (que na prática impedia aumentos significativos) porque falharam prestações devido à quebra de rendimentos.

    Pode ter sido esse o caso.

    Mas sim, 10 anos de taxas negativas ou quase é o oasis para qualquer um que tivesse CH no início desse ciclo.
    • AMVP
    • 2 março 2023

     # 24

    Eu se fosse à user divida o problema em duas fases: curto prazo: Tentava arranjar uma fonte de rendimento extra, em caso de não querer mudar-se para casa dos seus pais, uma já a referi; e Médio/longo prazo: o que fazer com a casa. Vender? decide ficar com a casa para si? Seja qual for a decisão não é bom fazê-lo a "correr".
  3.  # 25

    Se os seus pais venderem a casa, quanto ganhariam entre a diferença do preço de venda e a dívida ao banco? Seria suficiente para comprarem outra habitação mais pequena?
  4.  # 26

    Quantas divisões tem a casa dos seus pais ?
  5.  # 27

    Boa tarde a todos!

    Antes de mais, agradeço tantas reacções construtivas e tão céleres à minha publicação inicial: não há nada como a ajuda sincera entre estranhos para reanimar a confiança na humanidade.

    Em resposta aos vários comentários feitos e para enquadrar melhor o assunto:

    Colocado por: HAL_9000Antes de mais os seus pais deveriam falar com o banco. Alertar, antes de haver qualquer falha na prestação, que estão a ficar numa situação financeira muito precária e portanto solicitam uma renegociação.

    a) Sim, estou de acordo que o banco deverá ser contactado e ter noção das dificuldades que os contraentes do crédito têm cumprir com as suas obrigações contratuais. Nesse âmbito, sempre foi minha opinião que se deve levar a renegociação do crédito ao limite do possível e sempre alertei os meus pais para que o fizessem nas múltiplas ocasiões em que se pagar a casa se revelou mais difícil que o costume. Mas infelizmente, a minha mãe apesar de muito trabalhadora e esforçada para manter a sua casinha é iletrada financeiramente e o meu pai vive na esperança que os problemas desapareçam por serem ignorados. Lá terei de ser eu a tomar a iniciativa e agarrar o touro pelos cornos. Alguém me sabe dizer se posso ser eu a solicitar a renegociação deste crédito junto da instituição, ou tem de ser mesmo o meu pai a dar a cara?

    b) Quanto a construir o 2º fogo, anexo, casa móvel, reorganizar ou ampliar a casa de modo a conter 2 apartamentos, etc.... talvez seja possível edificar algo bem modesto reunindo todos os tostões que eu e o meu marido temos conseguido poupar com grande abnegação nos últimos anos, mas depois é para vivermos os próximos anos sem nenhum pé de meia, sem fundo de emergência, sem segurança financeira e certamente a continuar pagar um crédito à habitação. Não mencionei isto na minha publicação inicial porque já estava a ser impressionável o suficiente, mas vem aí a nossa primogénita (nascimento previsto para finais de Junho de 2023). Temo e bem pelo nosso futuro familiar se nos metermos numa empreitada destas.

    Colocado por: marco1por exemplo qual é o grau de convivencia entre o seu agregado e os seus pais?

    c) O grau de convivência com os meus pais é bastante bom (visito-os todos os fins-de-semana), mas não o suficiente para que eu queira voltar a viver com eles. Ambos ainda trabalham (cada um no seu ramo e em negócio próprio, daí as dificuldades ocasionais para pagar o crédito quando o negócio rende pouco, sobretudo no caso do meu pai), mas já a verem a reforma ao virar da esquina, pelo que o entusiasmo pela vida profissional é praticamente inexistente. Eu e o meu marido também temos as nossas ocupações profissionais, se bem que a minha será bastante afectada no próximo ano graças à inactividade forçada pelo nascimento da nossa filha (também sou trabalhadora independente). O meu marido trabalha remotamente a partir de casa para uma multinacional e necessita de um ambiente propício a teleconferências constantes. Uma casa com 4 adultos e um bebé (e ainda animais) não representará certamente um exemplo disso... Em suma, adoro os meus pais e só lhes quero bem, mas não às custas do meu bem-estar e da minha família. A esta altura da minha vida, e mesmo sabendo que ter os avós por perto é importante para o desenvolvimento de uma criança, tenho zero vontade de voltar para casa deles, nem que seja durante um breve período (que não é o que prevejo, infelizmente).

    Colocado por: PickaxeQuantas divisões tem a casa dos seus pais ?

    d) A casa que os meus pais adquiriram há 16 anos não é um casarão (3 quartos, 2 casas de banho, sala, cozinha, dispensa, corredores e alpendre distribuídos por cerca de 170m2), mas tem espaço exterior considerável (a propriedade tem quase 1000m2), e está localizada às portas da cidade de Loulé, em zona muito apetecível do ponto de vista habitacional. Na realidade, na altura em que a compraram já o era e a casa custava cerca de €250mil, pelo que os meus pais tiveram de recorrer a fiador para obter crédito, apesar de terem uma entrada bastante relevante (cerca de €125mil).

    Colocado por: marco1a região tem alguma oferta em termos de arrendamento simpatico de uma casa pequena para os seus pais? eles conseguiriam emocionalmente dar esse passo?

    e) Arrendar na zona central do Algarve (concelhos de Faro, Loulé, Olhão, São Brás de Alportel) é dispendiosíssimo, tão caro como a prestação mensal (ou por vezes ainda mais) de um CH para um imóvel com as mesmas condições. Não é incomum encontrarem-se anúncios de T1 a €700-€800 na faixa mais urbana da região. Por outro lado, os meus pais não vão querer mudar-se para o interior do Algarve de modo a ter uma renda menor, mas ficar longe dos seus clientes e com mais despesas ainda devido a isso. Além disso, a minha mãe tem mentalidade de proprietária e para ela, arrendar é deitar dinheiro fora. Seria difícil convencê-la de que trocar a sua casa por um arrendamento pudesse ser benéfico para as finanças familiares.

    Colocado por: HAL_9000Não sei em que área trabalha, mas recorde-se que em Portugal entre 2010-2014 houve uma perda brutal de rendimento em muitas áreas, sobretudo nmo sector privado. Rendimento esse que ainda não foi recuperado em algumas situações.

    f) Exactamente a situação dos meus pais. Na altura em que compraram a casa, eles sentiam-se seguros profissionalmente o suficiente para não serem ponderados ao adquirir uma casa que estava efectivamente acima das suas possibilidades. 2010-2014 foi de facto um período muito complicado sobretudo para o negócio do meu pai, que depende bastante da hotelaria e restauração, sofrendo com as mesmas flutuações sazonais, chegando a deixar de ter capacidade de empregar pessoas e arrendar armazém. De facto, a recuperação para ele não chegou a acontecer, pois com as dificuldades sentidas também na altura pelos sectores que ele servia, estes começaram a adquirir os mesmos bens e serviços a companhias maiores (que conseguiam ter uma oferta mais competitiva) que se foram expandindo na região no pós-crise, e deixaram de ser clientes regulares do meu pai.

    Colocado por: AMVPE is seus pais, para ja, arremdarem parte da casa? Nao e bom mas pelo menos sempre entrava mais algum enquanto pensam na solucao.

    g) Para além de não ser uma casa assim tão grande, também a sua configuração não facilita o arrendamento de uma parte (apesar de ser uma sugestão válida): a casa é térrea, rectangular e basicamente tem os quartos todos num dos lados mais longos do rectângulo, separados da cozinha (que está num dos cantos) e da sala (no outro canto) por um corredor.

    Colocado por: RCFEu compreenderia melhor a situação se os pais tivessem comprado a casa há meia dúzia de anos atrás, com os juros negativos. Mas, se compraram há já 16 anos, não posso deixar de questionar como é que conseguiram pagar a prestação nessa altura. Recordo que há 16 anos atrás, em 2007, os juros estavam mais altos do que estão hoje!
    E, há 16 anos atrás, provavelmente, estes pais ainda teriam uma filha a cargo, que hoje já não têm. E, se conseguiam pagar uma prestação alta há 16 anos atrás, com taxa de juro acima de 5%, o que fizeram nestes últimos anos em que as taxas de juro estiveram negativas? Não aproveitaram para poupar e agora amortizar...?

    h) Tem toda a razão na sua análise, em particular na conclusão que tira: houve muita irreflexão ao longo destes anos todos e não se souberam precaver em relação à possibilidade de as vacas nunca mais serem gordas como já tinham sido antes. Mas como não adianta chorar pelo leite derramado, é mesmo preciso entrar em acção o mais rápido possível.

    Colocado por: palmstrokeSe os seus pais venderem a casa, quanto ganhariam entre a diferença do preço de venda e a dívida ao banco? Seria suficiente para comprarem outra habitação mais pequena?

    i) Não sabemos porque (ainda) não pusemos essa hipótese em cima da mesa. E não a pusemos porque isso vai causar uma grande insatisfação e contrariedade... mas precisa de ser contemplada, porque provavelmente o seu valor de mercado terá incrementado brutalmente, sobretudo pela localização e dimensão. E também porque foram sendo feitas melhorias ao longo dos anos, inclusive a instalação de painéis solares no âmbito do programa do Fundo Ambiental.

    Vou tentar delinear uma estratégia com base nas ideias que foram avançadas por vós todos (e que muito agradeço!) e publico-a mais tarde, que esta publicação já vai deveras longa.
  6.  # 28

    Vou dar o meu contributo.
    Nos idos anos de 1940/1970 era normal 2 familias viverem num apartamento.
    O caso que conheço era de familiares próximos no bairro de Alvalade em Lx.

    Atualmente tenho a minha mãe a viver comigo e já estiveram o meu pai e uma avó.
    E vejo a coisa do lado positivo, é uma ajuda muito grande para cuidar da casa, fazer comida, etc.

    Por isso não vejo mal nenhum, caso a casa tenha condições, viverem todos juntos.
    Acho que devemos aproveitar a familia enquanto a temos e podemos.
    Concordam com este comentário: NTORION, Dani
    • AMVP
    • 2 março 2023

     # 29

    Colocado por: Inicialg) Para além de não ser uma casa assim tão grande, também a sua configuração não facilita o arrendamento de uma parte (apesar de ser uma sugestão válida): a casa é térrea, rectangular e basicamente tem os quartos todos num dos lados mais longos do rectângulo, separados da cozinha (que está num dos cantos) e da sala (no outro canto) por um corredor.

    Com a falta de alojamento no algarve, não será um problema encontrar alguém para um quarto ou dois. Daria tempo para fazerem as coisas com calma, pois vender sob pressão não é o ideal.
    Pelo que expõe, parece haver dificuldade na venda da casa, se for esse o caminho. E arrendar a casa e os seus pais arrendarem uma mais pequena, dada a localização e ser uma moradia o mercado exterior poderá ser uma opção.
  7.  # 30

    Não sei qual o tempo de crédito em falta, nem o montante, mas se há 16 anos a dívida era de 125k, agora deverá ser metade disso ou menos.
    Não dará para diluir o restante crédito em mais alguns anos?

    Um t3 não é de todo pequeno para 5 pessoas. Se também paga uma renda de 800€, pq não propõe a divisão da casa por uns anos pagando uma renda de 300/350€, assim também poderia poupar um pouco mais nos próximos tempos para posteriormente construir uma casa ou o tal anexo para os seus pais.


    Com uma criança a caminho, não descure a proximidade dos seus pais, umas mãos a mais nunca são demais. Olhe eu fiz outra casa parcialmente por isso.

    Ainda para mais se é filha única, não há mais herdeiros...

    Boa sorte
    Concordam com este comentário: rjmsilva, snob
  8.  # 31

    Concordo totalmente com o ntorion.
    Concordam com este comentário: tc82
  9.  # 32

    Colocado por: NTORIONNão sei qual o tempo de crédito em falta, nem o montante, mas se há 16 anos a dívida era de 125k, agora deverá ser metade disso ou menos.
    Não dará para diluir o restante crédito em mais alguns anos?


    Isto. Acho estranho tanta dívida ainda. Precisa urgentemente de perceber quais as avenidas de renegociação do crédito. Também poderá fazer uma amortização (isto já será dinheiro seu) que permita fazer descer a prestação para um nível aceitável, sem perigar de forma excessiva as suas reservas financeiras.

    Deixar um valor residual para o futuro poderá até ser vantajoso se herdar a casa, pois nessa altura poderá ter uma maior folga financeira para aguentar esse encargo.

    Por outro lado, a hipótese de mudança para casa dos pais e pagar um valor adequado, como escreve o NTORION, (se houver um anexo no terreno para o marido trabalhar, ainda melhor) não é impensável, ainda por cima numa altura em que vai ter uma criança (boa sorte e tudo de bom para todos, já agora), sobretudo se passados 2 ou 3 anos conseguir arrendar outra casa pelo mesmo valor caso veja que precisa de sair de casa dos pais (quer dizer, pelo valor equivalente que pagaria daqui a esse tempo pela casa que agora tem).

    O aluguer de um quarto a estudante(s) também pode ser uma opção para completar o rendimento mensal.

    Tudo isto é escrito, como indicado acima, com a presunção que herdará a propriedade após o falecimento dos pais.
    • RCF
    • 3 março 2023

     # 33

    Colocado por: InicialAlguém me sabe dizer se posso ser eu a solicitar a renegociação deste crédito junto da instituição, ou tem de ser mesmo o meu pai a dar a cara?

    A renegociação do crédito apenas pode ser solicitada pelos titulares do crédito. Ainda que filha, é uma estranha a esse crédito. Terão de ser os seus pais, o que não quer dizer que não os possa acompanhar e eles apenas façam figura de corpo presente...
    • RCF
    • 3 março 2023

     # 34

    Colocado por: NTORIONNão dará para diluir o restante crédito em mais alguns anos?

    Se eles já têm mais de 60 anos de idade, não me parece que essa possa ser solução...
  10.  # 35

    Se o terreno é assim tão grande, não dá para destacar uma parte e vender?
  11.  # 36

    Com esses dados todos novos; boa relação com os pais, bebé a caminho, etc, reforço ainda mais o que disse.

    Fazer o destaque do terreno e de seguida construir um T1 com 50-70m² nas traseiras para os pais, e vocês ficam com a casa grande.

    Durante o tempo de construção deste T1, ficam todos a viver na mesma casa.

    E como infelizmente os pais não duram para sempre, e sendo única herdeira, futuramente poderá alugar este T1 e tirar um rendimento extra.

    Quer outra ideia: O empréstimo para este T1 até pode ser pedido em vosso nome. Mas no final você fica a pagar o empréstimo da casa dos pais, e os pais o seu.

    O vosso problema tem varias soluções possíveis. Agora é uma questão de fazerem um exercício das diversas montagens financeiras possíveis.
    • AMVP
    • 3 março 2023

     # 37

    A casa não tem telhado que se possa aproveitar para habitação?
 
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