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  1.  # 1

    Boas!

    Venho aqui pedir a vossa preciosa ajuda.
    Tenho um terreno na zona de Sintra (distrito de Lisboa) que permite a construção de dois fogos. O terreno é:
    - duplo gaveto;
    - tem alguma inclinação,
    - 314m de área total,
    - 175m de área de implantação,
    - 2 pisos e cave,
    - 175m de construção por piso
    - 525m área total de construção .

    A ideia inicial era construir uma moradia (um fogo) para a minha família, com 90m por piso. Com a subida dos custos e das taxas de juros tornou-se incomportável. E o banco já só me empresta 220000€. O que nesta zona é pouco.
    O que me passa agora pela cabeça, numa tentativa de arranjar uma solução será associar-me a alguém para construir os dois fogos, ficando cada um com uma fração. É viável? alguém tem essa experiência? Sendo eu "particular", é possível?

    Agradeço a quem me possa dar algum contributo pois estou um bocado perdida.
    • RCF
    • 18 agosto 2023

     # 2

    O melhor será começar por avaliar a situação com um arquiteto.
    Será necessário que ele avalie da possibilidade de fazer um destaque no terreno (separar o terreno em dois) e construir duas moradias geminadas (uma em cada terreno, após destaque).
    • AMVP
    • 18 agosto 2023

     # 3

    Colocado por: danu1A ideia inicial era construir uma moradia (um fogo) para a minha família, com 90m por piso. Com a subida dos custos e das taxas de juros tornou-se incomportável. E o banco já só me empresta 220000€. O que nesta zona é pouco.
    O que me passa agora pela cabeça, numa tentativa de arranjar uma solução será associar-me a alguém para construir os dois fogos, ficando cada um com uma fração. É viável? alguém tem essa experiência? Sendo eu "particular", é possível?

    E porque não construir apenas um piso?
    Repare, os casais divorciam-se quando não se entendem, assim se e quando não se entender com o seu sócio vai-se divorciar, vender, a casa? É que caso seja casado, pode estar sujeitos a dois "divórcios", se já um é difícil dois então... Claro que há a possibilidade de se manter em relações conflituosas, mas é isso mesmo, conflito e que sendo 2 e se cada um ateimar na sua...
  2.  # 4

    Colocado por: RCFO melhor será começar por avaliar a situação com um arquiteto.
    Será necessário que ele avalie da possibilidade de fazer um destaque no terreno (separar o terreno em dois) e construir duas moradias geminadas (uma em cada terreno, após destaque).



    Com as características atuais, o terreno já permite construir duas "moradias" geminadas. Segundo os arquitetos, posso fazer duas frações, uma por cima da outra, ou lado a lado, geminadas, tomando a configuração que descreveu. Se percebi bem o seu comentário, acha que é mais vantajoso, ainda assim, dividir o terreno, certo?
  3.  # 5

    Claro.

    E vende a outra metade
    • argo
    • 18 agosto 2023

     # 6

    E sociedade com o empreiteiro?
  4.  # 7

    Colocado por: AMVP
    E porque não construir apenas um piso?
    Repare, os casais divorciam-se quando não se entendem, assim se e quando não se entender com o seu sócio vai-se divorciar, vender, a casa? É que caso seja casado, pode estar sujeitos a dois "divórcios", se já um é difícil dois então... Claro que há a possibilidade de se manter em relações conflituosas, mas é isso mesmo, conflito e que sendo 2 e se cada um ateimar na sua...


    Tem razão. É um forte fator a ter em conta.
    A minha ideia era encontrar uma forma legal de cada uma das frações ficar logo registada em nome de cada um (se é que é possível), para evitar chatices futuras.
  5.  # 8

    Colocado por: argoE sociedade com o empreiteiro?


    Já ponderei isso. O problema é encontrar um disposto a arriscar comigo nesse projeto.
  6.  # 9

    Colocado por: RicardoPortoClaro.

    E vende a outra metade


    É uma boa possibilidade! :)
    Tenho que ver junto da câmara qual o procedimento e custos associados.
  7.  # 10

    humm, duvido que um terreno com 334 m2 dê para dividir ( processo de destaque).
    hoje em dia ninguém está para se sujeitar aos estados de alma do outro nestas coisas, tanto mais que juridicamente mesmo com tudo bem feito preto no branco a coisa pode emperrar na nossa justiça caso surjam complicações.
    é pena porque seria uma forma de rentabilizar muito terreno e combater a falta de habitação.
    a meu ver devia se gosta do local, do terreno, tentar construir algo dentro do seu plafond, algo que pudesse mais tarde ampliar.
    Concordam com este comentário: ADROatelier, Ruikode
  8.  # 11

    Pela sua descrição, parece tratar-se de um loteamento.
    O loteamento permite a construção de uma moradia bifamiliar, certo?
    O lote não é grande. Estou também a achar, assim de repente, muita área de construção para esse lote, no seu limite máximo.
    Pode ter uma garagem comum na cave... 1 fracção por andar...
    Qual é a largura do lote? Consegue-se fazer acessos independentes, em função da zona em gaveto?

    Colocado por: danu1
    Tenho um terreno na zona de Sintra (distrito de Lisboa) que permite a construção de dois fogos. O terreno é:
    - duplo gaveto;
    - tem alguma inclinação,
    - 314m de área total,
    - 175m de área de implantação,
    - 2 pisos e cave,
    - 175m de construção por piso
    - 525m área total de construção.

    A ideia inicial era construir uma moradia (um fogo) para a minha família, com 90m por piso.
  9.  # 12

    100% de acordo com o Marco. Acho que com um terreno desse tamanho será esticar muito a corda com divisões (e complicações que podem surgir com esse processo ou futuramente em termos de relacionamento com o outro proprietário).
    Se já tem o terreno, e gosta da localização, pondere uma casa mais contida, e assim irá também ter outra qualidade de vida com o espaço livre exterior. E mais tarde remodelar e aumentar de necessário/permitido. Lógico que iria recuperar algum investimento com a venda de parte do terreno, mas mesmo assim acho um ponto insuficiente no panorama geral.
  10.  # 13

    Colocado por: marco1humm, duvido que um terreno com 334 m2 dê para dividir ( processo de destaque).
    hoje em dia ninguém está para se sujeitar aos estados de alma do outro nestas coisas, tanto mais que juridicamente mesmo com tudo bem feito preto no branco a coisa pode emperrar na nossa justiça caso surjam complicações.
    é pena porque seria uma forma de rentabilizar muito terreno e combater a falta de habitação.
    a meu ver devia se gosta do local, do terreno, tentar construir algo dentro do seu plafond, algo que pudesse mais tarde ampliar.
    Concordam com este comentário:ADROatelier


    Posso estar enganada mas penso que, à partida, dará para dividir. Nesta zona existem vários terrenos com 150m2, o que na minha modesta opinião, não são muito apetecíveis, por serem muito pequenos mas é o que se consegue neste momento.
    Também ponderei construir algo mais pequeno para depois ampliar. Nesta solução coloca-se o problema de se conseguir definir um layout funcional agora e depois da ampliação (tendo em conta que preciso de 3 quartos e escritório)
  11.  # 14

    É verdade, o terreno não é grande mas ainda assim tem uma grande área de implantação, podendo a construção ir até 175m2 por piso.
    Tem dez metros de largura (salvo erro, não tenho aqui agora os documentos para confirmar). Trata-se de um retângulo. Os acesos estão garantidos. Ao dizer duplo gaveto, quis dizer duas esquinas, não sei é o melhor termo. Se fizesse duas vivendas geminadas ficariam com duas fachadas livres cada uma. Construir uma fração por andar, por exemplo de 100m2 cada, é viável, mas não com o meu orçamento.



    Colocado por: ADROatelierPela sua descrição, parece tratar-se de um loteamento.
    O loteamento permite a construção de uma moradia bifamiliar, certo?
    O lote não é grande. Estou também a achar, assim de repente, muita área de construção para esse lote, no seu limite máximo.
    Pode ter uma garagem comum na cave... 1 fracção por andar...
    Qual é a largura do lote? Consegue-se fazer acessos independentes, em função da zona em gaveto?

    Estas pessoas agradeceram este comentário: ADROatelier
    • AMVP
    • 18 agosto 2023

     # 15

    Colocado por: danu1É verdade, o terreno não é grande mas ainda assim tem uma grande área de implantação, podendo a construção ir até 175m2 por piso.
    Tem dez metros de largura (salvo erro, não tenho aqui agora os documentos para confirmar). Trata-se de um retângulo. Os acesos estão garantidos. Ao dizer duplo gaveto, quis dizer duas esquinas, não sei é o melhor termo. Se fizesse duas vivendas geminadas ficariam com duas fachadas livres cada uma. Construir uma fração por andar, por exemplo de 100m2 cada, é viável, mas não com o meu orçamento.




    Faça um de cada vez, faz um piso agora e faz outro quando puder. A sério, não se meta a construir com sócios se é para lá ficar a morar
  12.  # 16

    Colocado por: danu1Boas!

    Venho aqui pedir a vossa preciosa ajuda.
    Tenho um terreno na zona de Sintra (distrito de Lisboa) que permite a construção de dois fogos. O terreno é:
    - duplo gaveto;
    - tem alguma inclinação,
    - 314m de área total,
    - 175m de área de implantação,
    - 2 pisos e cave,
    - 175m de construção por piso
    - 525m área total de construção .

    A ideia inicial era construir uma moradia (um fogo) para a minha família, com 90m por piso. Com a subida dos custos e das taxas de juros tornou-se incomportável. E o banco já só me empresta 220000€. O que nesta zona é pouco.
    O que me passa agora pela cabeça, numa tentativa de arranjar uma solução será associar-me a alguém para construir os dois fogos, ficando cada um com uma fração. É viável? alguém tem essa experiência? Sendo eu "particular", é possível?

    Agradeço a quem me possa dar algum contributo pois estou um bocado perdida.


    Mande-me um email… talvez tenha uma solução para si.
    [email protected]
  13.  # 17

    Se o terreno permitir faça 2 moradias geminadas ambas com cave/garagem e 2 pisos cada uma, mas com entradas independentes.
    Contrate um arquiteto e veja a possiblidade de venda de um dos terrenos já com projecto, outra solução era arranjar um construtor que fizesse as 2 moradias geminadas e ao construir as 2 em simultâneo conseguia reduzir os custos de construção, além que podia financiar a sua com o valor do terreno e parte do lucro da venda da 2ª moradia.
  14.  # 18

    Não sei a envolvente, nem se o município permite exceções ao "habitual", mas se se confirmar que terreno tem 10 metros de largura, terá 31,4 de comprimento. Ora se tiver de afastar 3 metros a cada lado, fica-lhe casa com 4 metros de frente ou de profundidade. Isto no R/C. E o que até parecia promissor...

    Mas se for loteamento, com essas áreas, deve ter condições especiais de implantação.
 
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