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  1.  # 1

    Olá a todos. Venho à procura de opiniões para uma modificação que estou a ponderar fazer em dois vãos de janelas, atualmente com caixilharia dupla de correr.

    Ponderava mudar a caixilharia de fora, que não é de origem, por uma mais eficiente em termos energéticos. Um instalador sugeriu-me, em vez disso, retirar as duas (exterior e interior) e colocar uma caixilharia de correr com classe A+ em ambos os vãos. Só que isto significaria que as caixas de estore passariam a ter contacto direto com o exterior (a atual caixilharia de fora, apesar de fraca, sempre isola bastante do som da rua).

    Perante isto, foi-me sugerido colocar a nova caixilharia A+ alinhada pela padieira, deslocar a guia do estore o que fosse necessário para este correr por dentro e procurar um carpinteiro para fazer as devidas adaptações da parte de dentro ao nível das madeiras.

    É uma solução que me agrada, até porque já ponderava trocar as madeiras que estão miseráveis. Mas algo me diz que há inconvenientes aqui. Será que ter uma janela apenas praticamente alinhada pela fachada do prédio é aconselhável? É que, se for, pergunto-me porque é que não se construiu sempre assim? Porque é que (diria que) a maioria dos prédios em Portugal tem as janelas dentro com estore a correr por fora?

    Agradeço desde já os vossos comentários.
  2.  # 2

    Se é prédio, tem condominio, pelo que deve ter o cuidado de não desvirtualizar a fachada do prédio.

    Fazer o reforço de isolamento termico e acustico da caixa de estore.
    Uma janela de batente, ou oscilobatente de duas folhas não é opção? é que é muito mais eficaz em termos acusticos e termicos que uma de correr.
    Mantem o estore a correr por fora.
  3.  # 3

    A principal e mais valorizada função do estore exterior é o sombreamento. Impede que os raios solares incidam na janela.
    Estore pelo interior para além de ser esteticamente muito questionável, perde a sua principal função e apenas manterá a função de privacidade (que é facilmente alcançável por uma cortina etc.

    Se tem estore exterior, acho que é de manter no exterior e preservar a dupla função.
    Quanto à solução da janela nova na minha opinião ou a mantém no sítio da original e dispensa a janela exterior, mas faz melhoramentos à caixa de estore existente.
    Ou pode aproveitar para meter estore elétrico porque deixa de ter o buraco para a fita.
    Pode ainda fazer o mesmo mas alinhar a nova janela mais perto do interior porque os fabricantes de janelas normalmente também têm soluções para fazer os remates interiores e dispensar a carpintaria existente. Neste caso o acesso aos estores ficaria pelo exterior

    Esta é uma questão de gosto. Mas melhorar a caixa de estores e meter elétricos para deixar de ter 'buracos' do exterior para o interior é realmente melhorar o conjunto.
    Óbvio que depois há que pensar na ventilação da casa.
    Cumprimentos
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas, zedasilva
  4.  # 4

    Colocado por: Pedro BarradasSe é prédio, tem condominio, pelo que deve ter o cuidado de não desvirtualizar a fachada do prédio.

    Já tenho uma caixilharia dupla, que não é de origem, portanto não mudaria nada ao que existe atualmente.

    Colocado por: Pedro BarradasUma janela de batente, ou oscilobatente de duas folhas não é opção? é que é muito mais eficaz em termos acusticos e termicos que uma de correr.
    Mantem o estore a correr por fora.

    As divisões são pequenas (10 e 15 m2) e os vãos têm 165cm de largura. Abrir uma janela oscilobatente nestas divisões ocuparia demasiado espaço (exceto no modo oscilante). Mas, mais do que isso, é que esta hipótese mantém o problema da caixa de estore por fora. Até já tentei perceber como isolá-las em termos térmicos aqui - https://forumdacasa.com/discussion/78125/isolamento-termico-de-caixas-de-estore-porto/#Item_14 - mas não sei se o resultado final valerá o trabalho. Depois, há a questão acústica, que por mais cortiça ou outro isolante que se acrescente ao isolamento térmico, não elimina o facto de existir uma ranhura a todo o comprimento para a passagem do estore.

    Penso que a solução ideal seria uma janela com estore monobloco incorporado. Mas:

    Colocado por: LrLisboaOu pode aproveitar para meter estore elétrico porque deixa de ter o buraco para a fita.

    Os estores que tenho já são elétricos, colocados há 4 anos e a funcionar bem.

    Depois, tenho um terraço por cima destas duas divisões sem isolamento térmico. Se dependesse, a primeira coisa a tratar seria isso. Com esta janela, estou só a tentar minimizar o problema térmico atual, sem perder o ganho acústico que tenho por ter uma caixilharia entre a a caixa de estpore e o exterior.
  5.  # 5

    Colocado por: bruperDepois, tenho um terraço por cima destas duas divisões sem isolamento térmico. Se dependesse, a primeira coisa a tratar seria isso.

    Tecto falso com manta de la mineral (dotada de papel kraft voltada para o espaço climatizado - para baixo) com minimo de 100mm, papel, fica com a situação resolvida

    Com 1.65, vai ficar com cerca de 75cm de folha. não acho que seja muito... alem disso vai começar a utilizar mais a função oscilante para ventilação. MAs pode haver questoes com algum mobiliário que possa ter defronte da janela.
  6.  # 6

    Colocado por: Pedro BarradasTecto falso com manta de la mineral (dotada de papel kraft voltada para o espaço climatizado - para baixo) com minimo de 100mm, papel, fica com a situação resolvida


    Em tempos, o Pedro e outros foristas já mo recomendaram noutra thread - https://forumdacasa.com/discussion/75402/2/isolar-tectos-sob-terraco-de-predio/#Item_10. Este terraço foi impermeabilizado há uns 3 anos, mal por sinal, ou de forma incompleta. Precisamente esta semana foi remendado o que faltava impermeabilizar. Se tivesse avançado com o isolamento por dentro, como cheguei a ponderar, por esta altura era dinheiro deitado fora. Este é o meu receio em fazer o que quer que seja pelo interior. E mesmo que não existisse este historial, terraços por cima mais cedo ou mais tarde dão de si. Nem entendo como são permitidos...
  7.  # 7

    Bruper...Tem de separar os problemas.

    1º resolve a impermeabilização do terraço. como deve ser, sem tintas milagrosas e/ou mézinhas.
    2º procede ao isolamento termico por dentro, em condições - se ter de se preocupar se a impermeabilização pode resultar ou não.


    PS: o terraço não tem nada de mais, não percebi, porque haveria de não ser permitido.
    • bruper
    • 20 setembro 2023 editado

     # 8

    Pedro, vivo num apartamento, portanto resolver a impermeabilização depende pouco de mim. Mas diga-me como é que se "resolve a impermeabilização" de um terraço? Isto é, que tipo de impermeabilização oferece garantias de que o problema não volta a manifestar-se poucos anos depois (na melhor das hipóteses)? Que eu saiba nenhuma. Daí achar que prédios com terraços na cobertura, não deviam ser permitidos. São fontes de problemas, e acho que isto não é novidade para si. Os construtores fazem-nos para maximizarem ganhos. Se um prédio só pode ter x andares, então faz-se os ditos x andares e acrescenta-se um andar recuado por cima para se ter mais uns apartamentos para vender. Talvez nas novas construções já haja maior cuidado (ou, sendo otimista/ingénuo, fiscalização) para assegurar o devido isolamento térmico e impermeabilização destas coberturas, mas nos prédios com 10 ou mais anos, isso não existia. A laje que separa o terraço do andar inferior é a mesma dos restantes andares: vigas, tijolos, um bocado de cimento e uma tijoleira e siga vender.
 
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