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  1.  # 41

    Colocado por: zedasilva
    O empreiteiro não tem que ser visto como inimigo mas tb não tem que ser visto como vosso amigo.
    mas nao é questão de ser inimigo.. mas sim uma pessoa com interesses que podem nem sempre estar alinhados com os dos DO.. em especial quando correr algo mal
    Concordam com este comentário: zedasilva
  2.  # 42

    Colocado por: SEEINGnum "mundo perfeito".


    A lógica do "perdido por 10, perdido por 100" não costuma resultar bem. Claro que obras e mundos perfeitos não existem. Ainda assim, um Dono de Obra deve tentar ter a melhor obra possível... e se começa logo a patinar com coisas tão simples, como não ter fiscal para poupar 1 ou 2% do que vale a obra... esqueça lá o "mundo perfeito" ou coisa que o valha...
    Já parece aquela lógica do "se pago mais não quer dizer que serei melhor servido no projecto"... ou com as empreitadas, etc... Apesar de ser verdade, é uma questão de probabilidades também.

    O grande problema aqui, é só nos interessarmos pelo valor escrito com as letras maiores no fundo da última página dos orçamentos, seja do Fiscal, do Empreiteiro, do Arquitecto, da Seguradora, etc etc... sem "importar" o que cada um oferece em relação à concorrência. É esse o problema!

    Neste "mundo imperfeito", ter um Fiscal desde ínicio pode inclusivé afastá-lo dos maus empreiteiros. É alguém que se mexe no meio, que com jeito já trabalhou com a maioria dos empreiteiros da zona, que já sabe quais os "chico espertos" e quais os "verdadeiros profissionais". As suas opiniões para ajudá-lo a escolher o empreiteiro ideal não se prendem com o apego à carteira, que naturalmente o Dono de Obra terá. O mal é vermos o Fiscal como o Projecto... "tenho-o porque a Câmara exigiu"... portanto vou procurar o mais barato possível, sem perceber qual era a lógica que estava por detrás disso quando se escreveu a lei.

    Se o Fiscal chega já depois de escolhido o Empreiteiro... é uma pena. O seu trabalho poderia ser todo ele muito mais simples se o Fiscal fosse escolhido antes mesmo de comprar o terreno... se chega no final, tem que lidar com todas as más escolhas e azelhices que um Dono de Obra que não perceba de obras foi fazendo até ali.
    Concordam com este comentário: zedasilva
  3.  # 43

    Colocado por: N Miguel OliveiraClaro que obras e mundos perfeitos não existem.

    E não imagina como sei disso.
    Não sou fiscal mas fiscalizo a instalação dos produtos que vendo.
    Muitas vezes arranjo inimigos...os aplicadores!
  4.  # 44

    Colocado por: SEEINGE não imagina como sei disso.
    Não sou fiscal mas fiscalizo a instalação dos produtos que vendo.
    Muitas vezes arranjo inimigos...os aplicadores!


    Precisamente.
    Agore imagine que o cliente o contacta a sí como Fiscal, antes de ter escolhido o Aplicador.
    Certamente que se você souber como trabalha aquele tipo, irá avisar e aconselhar o cliente, que tudo paga, a contratar outro qualquer.
    O seu trabalho será mais simples e o cliente ficará melhor servido.

    Mesmo que traga um que você desconhece e lhe dê problemas... não é o fim do mundo, contas acertadas e cada um vai à sua vida. O pior que pode fazer é insistir no erro.
    • HFSF
    • 16 dezembro 2024

     # 45

    Colocado por: zedasilvaE porque é que não lhe garantem?

    Disseram-me que não garantiam porque não iam estar na obra constantemente, que a obra poderia avançar e já não dar para analisar determinados pormenores.

    Colocado por: zedasilvaNem podem garantir pois isso é algo que não depende do fiscal.
    O fiscal pode e deve, é avisar o DO quando o planeamento está a não ser cumprido.


    Sim mas quando vendem serviços de coordenação de obra a estes preços, não haver contrapartida vicia o sistema.
    Pelo que passei na minha obra, passava horas semanais em coordenação e a tentar que não existissem atrasos. Fazia-o porque iria poupar realmente muito dinheiro. Se o coordenador de obra estivesse contratado em avença mensal iria perder o tempo para garantir que não haviam estes atrasos?

    Não faz mais sentido uma lógica de premio por objectivos, por exemplo?

    Vejo-vos a comentar isto em % mas o valor bruto não pode ser ignorado. 30k por um serviço não pode ser negligenciável.
  5.  # 46

    Quanto mais leio mais confio no método Europeu de Gestão de Projecto em que o DO tem que lidar apenas com um responsável que os tem no cepo para tudo. De prazos a valores e garantias. Mas pronto…
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  6.  # 47

    Colocado por: gil.alvesQuanto mais leio mais confio no método Europeu de Gestão de Projecto em que o DO tem que lidar apenas com um responsável que os tem no cepo para tudo. De prazos a valores e garantias. Mas pronto…


    Eu também. E sei que funciona.
    Mas agora tente explicar a um português que o "projecto" lhe custará 15% do valor da obra... quando na sociedade, a ideia é a de que um projecto é apenas algo que a Câmara exige por lobbismo... fiscalização idem... certificados idem... etc etc.
  7.  # 48

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Eu também. E sei que funciona.
    Mas agora tente explicar a um português que o "projecto" lhe custará 15% do valor da obra... quando na sociedade, a ideia é a de que um projecto é apenas algo que a Câmara exige por lobbismo... fiscalização idem... certificados idem... etc etc.

    Eu sei que funciona Miguel é o que aprendi por lá e o que faço por cá.
    é mais dificil sem dúvida mas também, tal como lá, o volume é menor. Não dá para "ter"/seguir 10 projectos+ ao mesmo tempo.
    Faz-se menos, faz-se bem. Os clientes sentem e vêem resultados do suposto "custo" com facilidade e é transparente o trabalho.

    Mas sim, até ser a norma não vejo jeitos... :)
    Abr.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
    Estas pessoas agradeceram este comentário: N Miguel Oliveira
  8.  # 49

    Colocado por: gil.alvesaté ser a norma


    Para já a norma por Portugal tem sido, "queria gastar X... e gastei Y".
    Mas a malta parece não entender porque é que isso acontece. A culpa é sempre dos outros.
    Até pelo simples facto de pôr em causa a contratação dum Fiscal se nota isso.
  9.  # 50

    A questão do fiscal vê-se e “entede-se” pelo factor “amigo”.

    O meu amigo pagou X pelo fiscal e não se queixou. Sem saber o que inclui e o que não fez ou o que de facto correu bem ou mal…
    Em Portugal criaram-se silos. Silos em que cada um faz a sua parte bem ou mal e não se entendem nem falam uns com os outros. A fiscalização é entendida como policiamento disto tudo e como não há entendimento acaba por fazer “só” o que o parco projecto rabisca… :/
    Cag****…
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  10.  # 51

    Colocado por: gil.alvesEm Portugal criaram-se silos.


    Exactamente.
    Pelo menos na Suíça, que foi onde mais participei nesse sistema... é muito mais gratificante ser um profissional a gerir uma obra. Todos trabalham melhor, mais rápido, sem derrapagens e dentro do prazo. Parece-me perfeitamente lógico, todos remam para o mesmo lado. Em Portugal, se houver um Fiscal a sério (que não assine tudo de cruz, sem ver, e numa visita fugaz à hora de almoço) já é quase um milagre.
    Concordam com este comentário: gil.alves
    • sito
    • 16 dezembro 2024 editado

     # 52

    E já agora... onde encontrar fiscais (zona centro, Leiria)?

    Já procurei pelo fórum, o mais próximo que encontrei foi o já muito citado ze :), mas mesmo assim a sua zona centro é mais a norte.

    Noutro tema... ‘Feedback’ sobre contratar um fiscal "online" onde em vez de ir diretamente à obra, agendamos algumas reuniões / whatsapp / etc e mostramos fotos / vídeos do estado da obra? Bem como resolver dúvidas sobre a gestão e fiscalidade geral da obra?

    Hoje em dia também se fazem consultas médicas online, consultas com advogados / seguradores online, etc., daí a pergunta de um leigo que em "breve" começará também a sua aventura.

    Obrigado e bem-haja
 
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