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    • cr77
    • 23 dezembro 2024

     # 1

    Bom dia, gostaria de uma novos pontos de vista, opinião e quiçá soluções para a seguinte questão pessoal.


    Contexto-
    Sou divorciada, com 2 filhas cuja guarda é minha.
    Com o divórcio e por mútuo acordo, consegui ficar com a casa e com a exclusividade das responsabilidades que tal acarreta.
    (olhando de forma pragmática para a questão e deixando a emocional de fora, ter ficado com a casa foi e é uma grande conquista pois nunca achei que fosse possível, pois na altura fiz de todo esse processo um bicho de 7 cabeças... demoramos 8 anos para eu ganhar coragem e estabilidade financeira e tratar do assunto)

    Vivo do meu trabalho e ordenado mensal e rendas extra só 2 vezes ao ano com os subsídios, apenas conto comigo para todas as eventualidades E patrimonialmente falando, para além da nossa casa temos um carrito que consegui comprar há 3 anos.

    Estabilidade para mim é fundamental principalmente com 2 filhas a cargo.

    Há cerca de 2 anos conheci uma pessoa, namoramos.

    Ele divorciado, com 2 filhos cuja guarda é da mãe, estão com o pai de 3 em 3 semanas devido á distancia entre residências.
    Também vive do seu trabalho e ordenado mensal mas com rendas extra (carro, telemóvel, prémios, subsídios, etc), resumidamente, outra realidade laboral.
    Patrimonialmente também tem outra realidade, casa própria e mais 2 casas das quais é proprietário.

    Situação

    Ele tem uma vontade muito grande de viver junto. Efetivamente já estamos praticamente a fazê-lo, na minha casa, no entanto a grande vontade dele é ter uma moradia.
    Para mim, não é uma ideia que me repugne, até seria fixe mas não é um objetivo. Principalmente agora que consegui a minha estabilidade sem estar dependente de terceiros e mais importante que tudo, tendo 2 criaturas pelas quais sou responsável.

    Para comprarmos a casa em conjunto teríamos de vender as nossas, isto é, eu o meu apartamento e ele o dele (o principal). Ambos com valor de mercado semelhante.

    Olhando para a questão logo á partida o justo e correcto será cada um investir 50% do que é seu na compra da nova casa.
    Cada um vende o seu apartamento, liquida o respectivo crédito e do que sobra investe (percentagem igual)na nova casa.

    No entanto, na minha visão, o risco que cada um está a correr (caso as coisas não corram bem) é bem diferente.
    Na minha visão eu estarei a "apostar" tudo que tenho (a casa) neste projecto colocando-me a mim e ás miúdas numa situação mais vulnerável.
    Caso as coisas não vinguem sei que não terei possibilidades para ficar a pagar uma moradia e mesmo que se vendesse dificilmente a minha parte daria para comprar um apartamento semelhante ao que tenho hoje.

    No caso dele, visto ele ter outra realidade, tudo seria mais fácil de resolver: tem outras casa para onde voltar, tem outra realidade financeira que lhe abre outras portas e mais importante, não tem um envolvimento tão grande dos filhos cuja estabilidade a todos os níveis está mais salvaguardada visto viverem com a mãe.

    Questões

    Eu sei que se estou com tanto "ses" então é para não juntar trapos mas também aprendi que é possível sim viver uma vida feliz acompanhada tendo uma visão realista e pragmática das coisas e deixando as histórias da disney para as salas dos cinemas.

    Por isso, gostaria de opiniões ou melhor, outras formas de olhar para isto que me possam descomplicar a coisa e quiçá ser uma solução mais confortável para nós.
  1.  # 2

    A casa nova é um capricho.
    No seu lugar e como diz e muito bem, lutou muito pela estabilidade financeira, não a coloque em risco.
    Deixem-se viver juntos. No dia que uma casa for a razao para a relacao dar certo, algo está errado.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: cr77
  2.  # 3

    Poderiam arrendar os dois apartamentos e com esse rendimento arrendavam uma moradia
    Se corresse mal estavam os dois salvaguardados.
    Concordam com este comentário: zemvpferreira, jorgemlflorencio, matmag
    Estas pessoas agradeceram este comentário: cr77
    • cr77
    • 23 dezembro 2024

     # 4

    Colocado por: Kazuza148Poderiam arrendar os dois apartamentos e com esse rendimento arrendavam uma moradia
    Se corresse mal estavam os dois salvaguardados.
    Estas pessoas agradeceram este comentário:cr77


    Cheguei a ponderar essa hipótese mas da pequena pesquisa que fiz, das rendas que obtivessemos parte seria para pagar a mensalidade do crédito habitação que ambos, outra parte para impostos ao estado...o que sobrasse não chegaria para a renda da moradia (no minimo uma V3 porque embora os filhos dele não vivam cá, quando vêm têm de ter o seu espaço).
  3.  # 5

    Depois apanham arrendatários que deixam de pagar as rendas e ficam "oh tio, oh tio".
    Estas pessoas agradeceram este comentário: cr77
    • cr77
    • 23 dezembro 2024

     # 6

    Colocado por: VarejoteDepois apanham arrendatários que deixam de pagar as rendas e ficam "oh tio, oh tio".
    Estas pessoas agradeceram este comentário:cr77


    Também essa parte, mais estragarem as casas (infelizmente o meu companheiro já teve uma má experiência neste âmbito)
  4.  # 7

    Não comprem a casa em conjunto. Se o seu namorado quer assim tanto morar numa moradia, o justo e correcto seria:

    -Ele faz o esforço que for necessário para comprar a moradia.
    -Você e as suas filhas vão para lá viver com ele, pagando uma renda.

    Sugiro que a renda que vocês eventualmente paguem seja algo parecido com a renda que conseguir por arrendar a sua casa. Assim, toda a gente tem o que quer, ninguém é prejudicado, não há grandes chatices se se separarem brevemente.
    Concordam com este comentário: JoãoEduardoDias, nunogouveia
    Estas pessoas agradeceram este comentário: cr77
    • smst
    • 23 dezembro 2024

     # 8

    Ele se tem o sonho da moradia, ele que venda os 3 imóveis que tem e que compre a moradia. Você depois arrenda o seu apartamento e com o dinheiro do arrendamento paga a prestação ao banco e guarda o restante. Vai morar com ele na moradia e enquanto ele paga a prestação da casa, você assume o pagamento do resto (água, energia, telecomunicações, alimentação), afinal vocês serão 3 (você e filhas) a morar com ele. Se continuarem apaixonados tudo bem, se a relação não der certo, você volta para sua casa e ele fica na dele e as divisões ficam feitas.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: cr77
  5.  # 9

    Da forma como fala não parece precoce viverem numa casa nova. Acho q o ideal era viverem juntos na sua casa ou na do seu companheiro. Se um dia fizer sentido terem uma casa nova, julgo que não haverá todos estes ses que apresenta neste momento.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: cr77
  6.  # 10

    Pessoalmente nunca compraria uma casa nessas condições, e muito menos se para tal tivesse que vender o único património que possuísse. Mesmo que tivesse dinheiro para isso sem precisar de vender, seria um caso a pensar...

    Avancem para o arrendamento. Se um dia acharem que vale a pena casar, é porque vale a pena comprar casa em conjunto.

    (Sim, eu sei que pareço um velho a falar)
    Concordam com este comentário: joaomgf
    Estas pessoas agradeceram este comentário: cr77
  7.  # 11

    Bom, vou ser direto:

    Se procurou ajuda e colocou, aqui, tantas questões / dúvidas / receios... é porque realmente ainda não se sente preparada ou segura dessa (importante) decisão.

    Ele tem 3 casas. Você SÓ tem uma.

    Se um dia as coisas correrem mal (como disse)... ele não fica sem teto e você sai com uma mão à frente e outra atrás e duas filhas para criar.

    Vai mesmo querer colocar aquilo que tem e conquistou com o seu esforço nesse jogo? Mais o bem-estar das suas filhas?

    Tudo isso em algo que lhe está a levantar mais dúvidas do que certezas?


    Se ele tem o sonho da moradia, o sonho é dele. Não é seu.

    Não se meta em loucuras!

    De qualquer forma, outros utilizadores ja deixaram boas dicas :)
    Concordam com este comentário: desofiapedro
    Estas pessoas agradeceram este comentário: cr77
  8.  # 12

    Os apartamentos estão perto de escolas, hospitais, serviços?

    Podem arrendar nos apartamentos atuais os quartos a estudantes, professores, enfermeiros deslocados.

    Normalmente é mais fácil colocar para fora da casa em caso de necessidade...


    Não se sentencie o que pode acontecer de mal à partida...

    Ainda há outras coisas piores que nem sei se já foram referidas mas acontece!

    Há 'pedrastros' que ficam "encantados" com as enteadas...

    Os step-brothers começam a namorar... às escondidas.

    Tudo debaixo do mesmo teto.

    -----

    Mas também há a possibilidade de correr tudo bem.

    E com o dinheiro do arrendamento dos quartos irem pagando a moradia a prestações ao banco.

    Não sei qual a perspectiva em relação à escola das filhas.

    Têm de equacionar as distâncias e transportes.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: cr77
  9.  # 13

    Colocado por: zemvpferreiraVocê e as suas filhas vão para lá viver com ele, pagando uma renda.


    Ou pagando a prestação ao banco.

    Se o marido/namorado consegui pagar a entrada.

    Tudo contas a acertar.
  10.  # 14

    Lendo as opiniões, nem sei como é que vocês se juntaram com alguém. Só profetas da desgraça.
  11.  # 15

    Colocado por: rjmsilvaLendo as opiniões, nem sei como é que vocês se juntaram com alguém. Só profetas da desgraça.


    Como quem não sente não é filho de boa gente, pois respondo-lhe:

    1 - Reconheço que exagerei no meu comentário e peço desculpa à utilizadora por isso. Dei mais de comentários do que sugestões;

    2 - Por outro lado, todos estamos aqui a mandar papaias ao ar. Não conhecemos as pessoas em questão. Portanto, são as nossas experiências e observações de vida a opinar num estado menos refinado. Se a utilizadora veio aqui, é porque procura opiniões sinceras no respeito do seu anonimato (pois para outras opiniões e palmadinhas nas costas, tem os amigos ou a familia - que podem querer bem ou mal);

    3 - Felizmente, estou há 20 anos com a mesma pessoa. Mas vi estas histórias em amigos e até familiares. Em que as coisas correram muito para o torto. E como vi algumas "red flags" no post original, acabei por basear isso na minha intervenção.

    Portanto, a utilizadora saberá decidir aquilo que é melhor para ela :)
    Tem aqui sugestões dadas por outras pessoas que parecem muito boas!

    Bom Natal a todos!
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas, jorgemlflorencio
    Estas pessoas agradeceram este comentário: cr77
  12.  # 16

    Colocado por: rjmsilvaLendo as opiniões, nem sei como é que vocês se juntaram com alguém. Só profetas da desgraça.


    Antes preparar o pior e ficar agradavelmente surpreso do que esperar o melhor e ficar com a vida na **** durante 10 anos. Chama-se ser responsável. O romance não morre por nos protegermos um pouco.
    Concordam com este comentário: joaoreis, jorgemlflorencio
    Estas pessoas agradeceram este comentário: cr77
  13.  # 17

    Colocado por: rjmsilvaLendo as opiniões, nem sei como é que vocês se juntaram com alguém. Só profetas da desgraça.

    A maior parte de nós, quando nos juntámos com alguém não tínhamos 2 filhos para cuidar.
    Concordam com este comentário: joaoreis
    Estas pessoas agradeceram este comentário: cr77
  14.  # 18

    Chegaram aí a insinuar que o homem podia ser um pedófilo. Um pouco de noção.
    Concordam com este comentário: fadadolar
  15.  # 19

    Cautela e caldos de galinha não fazem mal. Mas há-de haver algum momento em que se tem de correr algum risco, seja de uma parte ou de outra, nunca ninguém estará 100% seguro.
    Concordam com este comentário: fadadolar
    Estas pessoas agradeceram este comentário: cr77
  16.  # 20

    Colocado por: rjmsilvaChegaram aí a insinuar que o homem podia ser um pedófilo. Um pouco de noção.

    Surreal!
 
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