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  1.  # 161

    https://www.instagram.com/reel/DGbADtTJmCs/?igsh=MW5hbjNmY3N2YzZ4dg==

    Interessante mensagem... Sobre o porquê do desespero em ser-se proprietário... e de se desprezar tanto o mercado de arrendamento. Mercado esse que poderia e deveria ser saudável e equilibrado.

    A mensagem vai um pouco de encontro ao que acho... que muito do que está acontecer tem origem na banca, e no poder aquisitivo que um jovem casal tem.

    https://www.publico.pt/2025/03/18/economia/noticia/so-5-credito-habitacao-propria-ultrapassou-300-mil-euros-2126413

    O outro detalhe é que essa dívida é contraída afim de suprir um gasto em alojamento... e muito poucas vezes se destina a investimento, tal como o Sr. que meteu 200mil num restaurante e cria postos de trabalho...

    Nem o banco quer arriscar nisso (ao menos, no crédito habitação tem um bem tangível caso o cliente deixe de pagar)... nem o cidadão comum tem vontade de apostar em sí e aventurar-se num negócio próprio quando nem casa tem sequer. Ambas as partes têm posições muito conservadoras e de pouco risco.
  2.  # 162

    Colocado por: N Miguel OliveiraQual é o problema mesmo?
    A qualidade da mão de obra que mantém a economia a funcionar.

    Não consigo perceber como não vê um problema no facto de o país não oferecer a esta geração a mesma esperança, perspectiva profissional, poder de compra que ofereceu as anteriores.

    E um dos principais motivos para a emigração neste momento, é precisamente o preço da habitação.
  3.  # 163

    Colocado por: N Miguel Oliveiraporque pode comprar as coisas e serviços relativamente baratos
    Não sei o que se compra relativamente barato hoje em dia em Pt. Comparando com uma Espanha, Itália, França, não noto grande diferença de preços.
  4.  # 164

    Colocado por: N Miguel OliveiraInteressante mensagem... Sobre o porquê do desespero em ser-se proprietário...


    Não achei que a mensagem fosse relacionada com o desespero em se ser proprietário mas sim uma forma deturpada do porquê dos bancos/economia estar assente num sistema de empréstimos <-> juros. E fizeram cherry picking no caso das habitações.

    Esse vídeo fazia total sentido se usassem o caso de empréstimos automóveis. Das coisas mais aberrantes que existe depois dos contratos de aluguer automovel 36 meses a particulares.

    Qualquer das maneiras, o Miguel já disse varias vezes que existe uma obsessão em ser proprietário, e eu de certa forma até concordo, dentro de um limite - Acho aberrante "cachopos" de 30 anos pedirem empréstimos a 40 anos sem qualquer real experiência de vida. Se lhe perguntamos se imaginam estar casados 40 anos com a mesma pessoa, não sabem responder, mas assinarem sem problemas um empréstimo a 40 anos é tranquilo. Mas isso são outras questões.

    No entanto, caso decida não ser proprietário, então faço o quê com o dinheiro? Imaginando que consigo poupar alguma coisa com a renda. De forma segura, de forma que não desvalorize?

    Eu detesto dar demasiadas informações pessoas, porque tenho aqui vizinhos, mas dou-lhe dois casos reais de familiares meus.

    a) Nunca foi proprietário em França, reformou-se e veio com por exemplo 50 mil de € no bolso.
    b) Comprou casa cedo no Luxemburgo, e tem neste momento a sua habitação totalmente paga e actualmente à venda no mercado a 700 mil €. Se fosse há 2 ou 3 anos valia 1 M € (as taxas de juro elevadas fez baixar muito o valor das habitações no Lux e França, em Portugal como por magia não).

    O caso a) teve a oportunidade de comprar um apartamento na zona parisiense mas como abominava empréstimos e juros, tal como no vídeo, recusou-se, mesmo tendo possibilidade de tal.

    Actualmente, o caso a) lamenta-se ter andado décadas a pagar rendas, ter chegado à reforma e andar a contar os tostões. Tivesse esta pessoa comprado o tal imóvel em Paris quando pode, estaria hoje a beber margaritas na Albufeira à custa da renda do apartamento.

    E para os engraçados que me venham falar na bolsa ou criptomoedas, estamos a falar de decisões nos anos 80, 90 e inicio de 2000. Fazia tanto sentido naquela altura comprar estes produtos financeiros como comprar Trump Coin hoje.
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  5.  # 165

    Colocado por: NostradamusNão achei que a mensagem fosse relacionada com o desespero em se ser proprietário mas sim uma forma deturpada do porquê dos bancos/economia estar assente num sistema de empréstimos <-> juros. E fizeram cherry picking no caso das habitações.


    A aposta dos bancos e dos particulares no imobiliario nao e surpresa para ninguem nos tempos recentes.
    Com as casas a valorizarem muito acima da taxa de juro, por cada ano que passa o comprador ve o seu LTV diminuir substancialmente e o banco o risco do credito diminuir tambem.
    Neste momento, nao ha melhor negocio quer para a banca, quer para os particulares. E um negocio sem risco.

    Colocado por: NostradamusAcho aberrante "cachopos" de 30 anos pedirem empréstimos a 40 anos sem qualquer real experiência de vida. Se lhe perguntamos se imaginam estar casados 40 anos com a mesma pessoa, não sabem responder, mas assinarem sem problemas um empréstimo a 40 anos é tranquilo. Mas isso são outras questões.


    A solucao para nao fazer o tal credito a 40 anos e o caso a) que relata... o grande problema da habitacao e o mercado de arrendamento completamente disfuncional que temos. Como foi sendo sucessivamente destruido, agora ninguem 'confia' no mercado. Nem os senhorios, nem os inquilinos.
    Portanto compensa muito mais fazer um credito de 200 mil euros a 40 anos, de um imovel que compro por 240 mil hoje e daqui a 5 anos vale 300 mil que arrendar apartamentos a precos absurdos.

    Isto tendo em conta a realidade atual. Eu acho que estes aumentos estao muito acima do real valor e que em algum momento vamos assistir a uma estabilizacao. E quando isso acontecer vai ser um choque para muita gente que toma a decisao de compra do imovel com a crenca de que crescimentos de 6/7/8/10% ao ano no valor do imovel sao 'normais'.
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
  6.  # 166

    Colocado por: dmanteigas
    E um negocio sem risco.


    Here we go.
  7.  # 167

    Colocado por: rod_2000
    Entretanto, um dos meus amigos com 24 anos que foi para o Luxemburgo, já comprou um apartamento em Liboa que têm arrendado (e comprou-o sozinho).


    não me leve a mal, mas mesmo que emigre para o Luxemburgo:
    - se poupa 1000€/mês, são 12000€ de poupança por ano.
    - se poupa 2000€/mês, são 24000€ de poupança por ano.

    falamos de entre 4 a 8 anos para poupar os primeiros 100k€, que deve ser o pontapé inicial para poder pedir um crédito para um apartamento de 300k€ em Lisboa para alguém que não tem salario em Portugal. se não quer pedir crédito, já seria entre 10 a 20 anos de poupança.

    ou seja, com esforço e grão a grão consegue-se, mas não tem nada do "imediatismo" que a sua frase sugere.
  8.  # 168

    Colocado por: HAL_9000A qualidade da mão de obra que mantém a economia a funcionar.

    Não consigo perceber como não vê um problema no facto de o país não oferecer a esta geração a mesma esperança, perspectiva profissional, poder de compra que ofereceu as anteriores.

    E um dos principais motivos para a emigração neste momento, é precisamente o preço da habitação.


    Acho que todos concordámos que é mau exportar jovens que custaram ao país na sua educação... e trocá-los por mão de obra pouco qualificada. Mas deveriamos perceber também o desfasamento das expectativas desta e da geração anterior do "estuda, para teres um futuro melhor"... ignorando que todas as profissões são dignas e necessárias.

    De pouco adianta ter um hospital cheio de doutores, se depois ninguém limpa nada e as infecçóes aparecem, porque a sociedade menosprezou a importância do senhor que limpa o chão.

    Idem para as obras. Parece inaceitável que um Eng. ou Arq. arregasse as mangas de vez em quando e ajude e/ou explique o brasileiro como se instala uma janela sem pontes térmicas, como mete a banda acústica no pladur, etc.

    Mas nada disto era o ponto, do exemplo do jovem de 24 anos que foi para o Luxemburgo.
    Ainda assim, não me causa tanta comichão assim, aceitar que no contexto europeu, tal como em quase todas as outras partes do mundo, existam migrações.

    Do mesmo modo que um transmontano vai tentar a vida em Lisboa... não vejo o que de estranho tem, um cidadão europeu migrar para o Luxemburgo e vermos Portugal como sitio onde temos a "casa de campo" ou onde se passa o mês de Agosto. Afinal era exactamente o mesmo que fazia o transmontano... Ele era migrante na mesma. A questão das migrações, no contexto da UE acho que é mais "psicológico" que outra coisa. Eu se me sentir europeu, tanto me vale viver em Portugal, como Espanha, como França, Alemanha, etc... Eu vejo isso como algo relativamente normal.

    Do mesmo modo, que nos USA, as migrações são uma constante, onde se encontram nos grandes centros, gente de todos os 50 estados... para mim são migrantes na mesma. Idem para os brasileiros, chineses, etc... em que cada provínicia é maior que um país europeu.

    Se no Luxemburgo, a economia se dedica à banca, aos seguros, etc... qual é o problema em aceitar isso?
    Idem para Portugal... se é onde os europeus gostam de passar férias... porque não orientar as coisas nesse sentido?
    Não temos porque resignar-nos em que isso só traz mão de obra pouco qualificada. Não tem porque ser assim.
    Podemos e devemos aproveitar o que temos de diferente dos outros países. E para isso há que orientar a formação nesse sentido... agora se só queremos banqueiros ou informáticos ou doutores... qual é o espanto que eles fujam ao ver as condições e infraestrutura doutros países nessas áreas? Não basta dizer que queremos uma economia voltada para tal sector... é preciso fazê-la. Mas de pouco adianta remar contra a maré... se nem sequer aproveitámos o que de diferente temos.
  9.  # 169

    Colocado por: HAL_9000Não sei o que se compra relativamente barato hoje em dia em Pt. Comparando com uma Espanha, Itália, França, não noto grande diferença de preços.


    Quer um exemplo simples e no contexto do FdC? Nos projectos de Arq. e Eng. por exemplo.

    Se não entendemos a razão de existir planeamento, e por isso o desvalorizamos (literalm€nt€)... não me admira que as coisas no final sejam pouco eficientes financeiramente. Daí vermos N de produtos que conseguem ser mais baratos fora apesar de terem mão de obra mais cara e impostos equivalentes aos nossos. São mais eficientes. Apostam mais em "trabalhar inteligente"... e deixar o esforço físico para as máquinas. Apostam também em fazer as coisas uma vez só... assim como na repetição e economia de escala.
  10.  # 170

    Colocado por: NostradamusNo entanto, caso decida não ser proprietário, então faço o quê com o dinheiro?


    Pois. É mais ou menos isso. Faço o quê?
    Pode por exemplo abrir um negócio, apostar em sí, em formar-se, etc...
    Pode aprender culinária, outro idioma, fazer uma segunda licenciatura...
    Melhor educação dos filhos, viagens, lazer, etc...

    Se somos materialistas, o que faremos com o dinheiro estará relacionado com isso.

    De resto, concordo com a generalidade do seu comentário.
    Mas vejo bastante lógica no que diz o sr. do video... a banca é quase indispensável nas nossas vidas. Mas parece que nunca pusemos isso em causa. Parece o nosso destino, ter créditos e mais créditos... para estudar, para o carro, para a casa, etc...

    Colocado por: Nostradamusa) Nunca foi proprietário em França, reformou-se e veio com por exemplo 50 mil de € no bolso.


    Bem, emigrar, para chegar à reforma com 50k no mealheiro parece-me estranho. Isso fazia em 3 ou 4 anos.
    Ainda assim, talvez tenha desfrutado mais da liberdade de se poder mudar "quando quis". De ter passado para casas melhores e vivido à grande... ou de ter feito um "downsize" quando precisou de maior liquidez. Por sí só, não vejo porque a vida do a) foi/é pior que a do b). Porque vemos agora as dificuldades dum e doutro... mas eu sei lá o esforço que o b) fez durante décadas para ter uma casa no Luxemburgo. E se os dois falecessem agora mesmo? Qual teria tido a melhor vida? Isso tanto pode estar ligado com a questão o proprietário vs inquilino, como com N de outras coisas na vida.

    A instabilidade na vida dum inquilino, tanto pode ser um pesadelo para alguém que todas as noites vai dormir e sonhar com ser despejado pelo senhorio... como uma benção e uma sensação de liberdade e paz... por saber que amanhã se me oferecerem o emprego dos meus sonhos noutro lado, se quero mudar-me para uma zona mais próxima do mar, do campo, da montanha, da neve, zona com melhores escolas, etc... posso fazê-lo duma maneira mais despreocupada.

    O mesmo acontece com o proprietário... que tanto pode viver descontraído por saber que "já tem" casa... como preocupado caso perca o emprego... e não consegue arranjar modo de pagar menos de prestação ao banco.
  11.  # 171

    Colocado por: palmstrokecom esforço e grão a grão consegue-se, mas não tem nada do "imediatismo" que a sua frase sugere.


    Ele pediu crédito, e já lá está à 4 anos, foi com 21 depois da Licenciatura. Mas já me aconteceu com outras pessoas, o "imediatismo" claro que não é logo no mês a seguir, mas poupa-se mais rápido e o crédito também é mais fácil. Em Portugal, aprovarem-te mais fácilmente um crédito com um salário do Luxemburgo ou da Holanda do que um salário Português.
  12.  # 172

    Colocado por: dmanteigaso grande problema da habitacao e o mercado de arrendamento completamente disfuncional que temos. Como foi sendo sucessivamente destruido, agora ninguem 'confia' no mercado. Nem os senhorios, nem os inquilinos.


    Precisamente.

    E arrendamento e compra/venda andam de mãos dadas também... Se vejo que as casas novas custam agora o dobro, as rendas vão subir também. E vice-versa.
  13.  # 173

    Colocado por: dmanteigas

    A aposta dos bancos e dos particulares no imobiliario nao e surpresa para ninguem nos tempos recentes.
    Com as casas a valorizarem muito acima da taxa de juro, por cada ano que passa o comprador ve o seu LTV diminuir substancialmente e o banco o risco do credito diminuir tambem.
    Neste momento, nao ha melhor negocio quer para a banca, quer para os particulares. E um negocio sem risco.


    Faz lembrar 2008.
  14.  # 174

    Colocado por: N Miguel Oliveirahttps://www.instagram.com/reel/DGbADtTJmCs/?igsh=MW5hbjNmY3N2YzZ4dg==

    Interessante mensagem... Sobre o porquê do desespero em ser-se proprietário... e de se desprezar tanto o mercado de arrendamento. Mercado esse que poderia e deveria ser saudável e equilibrado.

    A mensagem vai um pouco de encontro ao que acho... que muito do que está acontecer tem origem na banca, e no poder aquisitivo que um jovem casal tem.

    https://www.publico.pt/2025/03/18/economia/noticia/so-5-credito-habitacao-propria-ultrapassou-300-mil-euros-2126413

    O outro detalhe é que essa dívida é contraída afim de suprir um gasto em alojamento... e muito poucas vezes se destina a investimento, tal como o Sr. que meteu 200mil num restaurante e cria postos de trabalho...

    Nem o banco quer arriscar nisso (ao menos, no crédito habitação tem um bem tangível caso o cliente deixe de pagar)... nem o cidadão comum tem vontade de apostar em sí e aventurar-se num negócio próprio quando nem casa tem sequer. Ambas as partes têm posições muito conservadoras e de pouco risco.


    não existe nenhum desespero em ser-se proprietário, é mais barato comprar casa do que arrendar mas bastante!

    ai o banco não arrisca, tive crédito aprovado sozinho de 250k sem problema, e segundo aqui o simulador consigo crédito até 450k, a prestação é que é um pouco alta 😅

    mas não comprei na última da hora, e com as medidas do PSD lixei-me, os preços dispararam para os 400k, as casas, exceto uma outra não vendem mas os preços tmb não descem e ficamos assim

    se não descerem nos próximos tempos, vou ter de me fazer à vida e meter-me a andar daqui para fora, de qualquer maneira acho que o país já deu o que tinha a dar, com a % de imigrantes que temos aqui que não são contribuintes positivos, diga-se, apesar de todas as mensagens que passam a dizer o contrário
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
  15.  # 175

    Colocado por: Nostradamus

    Não achei que a mensagem fosse relacionada com o desespero em se ser proprietário mas sim uma forma deturpada do porquê dos bancos/economia estar assente num sistema de empréstimos <-> juros. E fizeram cherry picking no caso das habitações.

    Esse vídeo fazia total sentido se usassem o caso de empréstimos automóveis. Das coisas mais aberrantes que existe depois dos contratos de aluguer automovel 36 meses a particulares.

    Qualquer das maneiras, o Miguel já disse varias vezes que existe uma obsessão em ser proprietário, e eu de certa forma até concordo, dentro de um limite - Acho aberrante "cachopos" de 30 anos pedirem empréstimos a 40 anos sem qualquer real experiência de vida. Se lhe perguntamos se imaginam estar casados 40 anos com a mesma pessoa, não sabem responder, mas assinarem sem problemas um empréstimo a 40 anos é tranquilo. Mas isso são outras questões.

    No entanto, caso decida não ser proprietário, então faço o quê com o dinheiro? Imaginando que consigo poupar alguma coisa com a renda. De forma segura, de forma que não desvalorize?

    Eu detesto dar demasiadas informações pessoas, porque tenho aqui vizinhos, mas dou-lhe dois casos reais de familiares meus.

    a) Nunca foi proprietário em França, reformou-se e veio com por exemplo 50 mil de € no bolso.
    b) Comprou casa cedo no Luxemburgo, e tem neste momento a sua habitação totalmente paga e actualmente à venda no mercado a 700 mil €. Se fosse há 2 ou 3 anos valia 1 M € (as taxas de juro elevadas fez baixar muito o valor das habitações no Lux e França, em Portugal como por magia não).

    O caso a) teve a oportunidade de comprar um apartamento na zona parisiense mas como abominava empréstimos e juros, tal como no vídeo, recusou-se, mesmo tendo possibilidade de tal.

    Actualmente, o caso a) lamenta-se ter andado décadas a pagar rendas, ter chegado à reforma e andar a contar os tostões. Tivesse esta pessoa comprado o tal imóvel em Paris quando pode, estaria hoje a beber margaritas na Albufeira à custa da renda do apartamento.

    E para os engraçados que me venham falar na bolsa ou criptomoedas, estamos a falar de decisões nos anos 80, 90 e inicio de 2000. Fazia tanto sentido naquela altura comprar estes produtos financeiros como comprar Trump Coin hoje.


    isto é muito óbvio, se estivessem a construir casas mas não, estão a tirar casas do mercado de compra para o de arrendamento, e não é para perder dinheiro...
    •  
      marco1
    • 19 março 2025 editado

     # 176

    está a dar na sic uma reportagem que sinceramente..., é muito triste este Portugal
    gente rasca, muito rasca e lá vão continuando os seus negócios.
    uma pretensa igreja a faturar com "quartos"
    Concordam com este comentário: Jorge_Gonçalves, larkhe
  16.  # 177

    Colocado por: jg231não existe nenhum desespero em ser-se proprietário, é mais barato comprar casa do que arrendar mas bastante!

    ai o banco não arrisca, tive crédito aprovado sozinho de 250k sem problema, e segundo aqui o simulador consigo crédito até 450k, a prestação é que é um pouco alta 😅

    mas não comprei na última da hora, e com as medidas do PSD lixei-me, os preços dispararam para os 400k, as casas, exceto uma outra não vendem mas os preços tmb não descem e ficamos assim

    se não descerem nos próximos tempos, vou ter de me fazer à vida e meter-me a andar daqui para fora, de qualquer maneira acho que o país já deu o que tinha a dar, com a % de imigrantes que temos aqui que não são contribuintes positivos, diga-se, apesar de todas as mensagens que passam a dizer o contrário


    Certo.
    E não há vontade alguma de criar um mercado de arrendamento de jeito.
    Talvez um dia entendam, que os preços só estão controlados quando existe equilibrio entre arrendamento e compra/venda.

    Quando por obra do Espírito Santo, qualquer jovem, que mal começa a trabalhar logra "sacar" centenas de milhares de euros num crédito, e comprar/construir passa a ser a "única" opção, o mercado de arrendamento está condenado por um lado (pois só sobram fogos velhos)... e o mercado de compra/venda também sofre uma brutal pressão do lado da procura.

    Quanto mais sobe a percentagem de proprietários, mais caras serão as casas para aqueles que ainda não o são.
    A menos que de um momento para o outro, a economia, a educação, a sociedade no geral comece a apostar na inovação do sector da construção e respectiva mão de obra... e as coisas melhorem do lado da oferta, talvez nos safemos. E o efeito dessas mudanças tardam em notar-se. Caso contrário, se nada muda... não há grande perspectiva de que as casas fiquem mais baratas.

    A lei dos solos até tinha uma boa intenção... O problema é que a maioria dos DO deste país, são casais isolados, que nada mais querem construir uma só casa, a sua HPP. Talvez a lei em sí até nem esteja mal de todo... talvez o que há que tentar mudar é precisamente o facto de que cada HPP foi idealizada por alguém que só fez isso uma vez. O sinal o que acabo de escrever, é ver a nula quantidade de gente que idealiza a sua casa com alguma parte passível de isolar e meter no mercado de aluguer.

    Quanto à sua vontade em emigrar, só lhe posso desejar a melhor das sortes, sabendo que só lhe fará bem. Ganhará outra perspectiva das coisas, e do que opina sobre o seu próprio país. Não hesite. "Vou que é para aprender!" era o slogan dum programa de mobilidade europeu muito famoso! Perder, não perde nada.
  17.  # 178

    https://cnnportugal.iol.pt/habitacao/casas/preco-das-casas-esta-outra-vez-a-subir-muito-e-ha-cinco-razoes-para-esperar-o-pior-nos-proximos-tempos/20250318/67d88279d34e3f0bae9bc0fa
    Aqui resumem as 5 principais razões para o pessimismo num futuro próximo...

    Aqui parece que alguém acertou em cheio:
    - "Os jovens, agora, não compram a casa pelo preço, mas por até onde conseguem ir na prestação”
  18.  # 179

    Colocado por: ferreiraj125Faz lembrar 2008.


    Nao faz nao... o LTV medio atual e baixissimo por comparacao com essa altura.
    Dificilmente vamos ter algo sequer remotamente semelhante.

    Colocado por: N Miguel OliveiraAqui resumem as 5 principais razões para o pessimismo num futuro próximo...


    N Miguel... se entrevistarem o presidente da Ordem dos Arquitetos sobre o preco que os arquitetos cobram pelos projetos, acha que ele vai dizer que nos proximos 5 anos os precos vao subir ou descer?
    Estas entrevistas, com opinioes de malta diretamente interessada, valem sempre 0. Nos ultimos anos, ainda estou a espera da primeira noticia de alguem ligado ao imobiliario que diga que os precos vao estabilizar ou descer.

    Simplex? Vai subir os precos. Alteracoes a lei do arrendamento? Vai subir o preco. Lei dos Solos? Vai subir o preco. Isencao de IMT para jovens? Vai subir o preco porque o mercado absorve essa diferenca. Para a semana e lua cheia? Vai subir o preco.

    E curioso que o N Miguel postou a noticia mas nao o ponto 3 relativamente a imigracao ;)

    Neste momento o mercado imobiliario em Portugal funciona de certa forma como as criptomoedas. Todos os agentes criam na cabeca das pessoas a ideia de que aumentos futuros tornando-se uma profecia auto-realizavel pois todos os que esta no mercado estao com FOMO.


    Colocado por: N Miguel OliveiraAqui parece que alguém acertou em cheio:
    - "Os jovens, agora, não compram a casa pelo preço, mas por até onde conseguem ir na prestação”


    Se assim fosse era bom... os precos eram baixinhos :) So 5% dos creditos a habitacao sao acima de 300 mil euros.
    300 mil euros e o preco medio de um T3 em qualquer capital de distrito nos tempos que correm...
  19.  # 180

    Colocado por: N Miguel OliveiraAqui parece que alguém acertou em cheio:
    - "Os jovens, agoraMuitos, não compram a casa pelo preço, mas por até onde conseguem ir na prestação”


    Isso não é nenhuma novidade, já antes existia.
 
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