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  1.  # 1

    Enquanto não se criar um enquadramento legal e fiscal que atraia grandes operadores para a promoção de Built-to-rent andaremos sempre a canibalizar um mercado para outro.

    Haja coragem e vontade para o fazer e **** de alto na gritaria dos histerismo das manas do Bloco o importante é resolver o problema sem andar na caça às bruxas ao que é dos outros!
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  2.  # 2

    Colocado por: dmanteigasN Miguel... se entrevistarem o presidente da Ordem dos Arquitetos sobre o preco que os arquitetos cobram pelos projetos, acha que ele vai dizer que nos proximos 5 anos os precos vao subir ou descer?
    Estas entrevistas, com opinioes de malta diretamente interessada, valem sempre 0. Nos ultimos anos, ainda estou a espera da primeira noticia de alguem ligado ao imobiliario que diga que os precos vao estabilizar ou descer.

    Simplex? Vai subir os precos. Alteracoes a lei do arrendamento? Vai subir o preco. Lei dos Solos? Vai subir o preco. Isencao de IMT para jovens? Vai subir o preco porque o mercado absorve essa diferenca. Para a semana e lua cheia? Vai subir o preco.



    Tem razão.
    Mas diga-me lá, quem de fora do sector acertou em como vai descer?

    Quanto ao presidente da Ordem dos Arquitectos, não percebo qual o interesse dele ou dos Arquitectos (no geral) poderiam ter em que os preços subam.

    Preços mais altos, menos gente constrói, menos trabalho para os Arquitectos.
  3.  # 3

    Colocado por: dmanteigasE curioso que o N Miguel postou a noticia mas nao o ponto 3 relativamente a imigracao ;)


    Curioso porquê?
    Eu farto-me de afirmar que é um problema multi factorial, e que é evidente que mais gente pressiona a balança do lado da oferta.

    A mensagem que tento passar sobre a imigração é que é a ponta do iceberg. É a parte visivel, é o alvo da fúria. Quando há N de outros factores que tornam o iceberg um gigante além da parte que se vê. Pelo que cortar a ponta do iceberg não fará com que este desapareça. Apenas ficará um pouco mais pequeno.

    Agora, não tenho é o hábito de atirar a matar em alguém só porque tem sotaque. Muito menos, num sector em que paradoxalmente tem uma % significativa de mão de obra imigrante.
  4.  # 4

    Colocado por: dmanteigasSe assim fosse era bom... os precos eram baixinhos :) So 5% dos creditos a habitacao sao acima de 300 mil euros.
    300 mil euros e o preco medio de um T3 em qualquer capital de distrito nos tempos que correm...


    Pois, mas será interessante ver o que irá acontecer a esses 5% no futuro quando as casas custam 300k e um jovem pode pedir 100% em crédito.
  5.  # 5

    Colocado por: dmanteigasNao faz nao... o LTV medio atual e baixissimo por comparacao com essa altura.
    Dificilmente vamos ter algo sequer remotamente semelhante.


    LTV, sendo o valor em divida face ao valor da casa, é natural que esteja baixissimo quando muita gente comprou casa e poucos anos depois quase duplicaram o valor...

    O problema é que o valor da casa tanto pode subir como baixar.

    A sorte dos bancos é a aposta do BCE no dinheiro barato, que torna menos provavel uma baixa nominal dos preços.
  6.  # 6

    Colocado por: VarejoteIsso não é nenhuma novidade, já antes existia.


    Precisamente!
    Pelo que se cada vez pode pedir mais... mais custarão as casas.
  7.  # 7

    Colocado por: MS_11Enquanto não se criar um enquadramento legal e fiscal que atraia grandes operadores para a promoção de Built-to-rent andaremos sempre a canibalizar um mercado para outro.


    Ora nem mais.

    Deve haver equilibrio entre inquilinos e proprietários. Se só temos proprietários, irá correr mal para ambos os lados.

    Quando há crise na habitação noutros locais do mundo, costuma ser essa a solução para mitigar o problema, a criação de quarteirões inteiros com 300, 500 apartamentos para alugar.

    Mas por alguma razão, isso é dificil de ver em Portugal. E quando os há, costumam ser para vender... em que a grande maioria serão HPP... e apenas uns quantos são de gente que compra para arrendar. A piada é ver que estes últimos ainda são crucificados por isso.
    •  
      marco1
    • 20 março 2025 editado

     # 8

    Neste momento está tudo errado em Portugal
    o ordenamento onde pára?
    a voragem pelo premium desde que existe a ilusão que os ricos vão todos mudarem-se para Portugal ou que vamos todos ser milionários,
    a entrada de remodeleiros aos pontapés, qualquer um é empresário, e as boas empresas de construção continuam sem mão de obra
    é triste mas mesmo pagando bem o risco de ter obras de caca/ sapateiradas é enorme e se chegaram a ser finalizadas.
    tanto empreendorismo, intermeadirismo, TI, serviços, startups, sourcings, tanto teclado, tanta aplicação até para ensinar a coçar as costas, enfim, serviços serviços serviços.
    produzir tá quieto.
    a eterna "luta" entre uns poucos que entendem o pais como um jardim a preservar/guardar para a elite e a bandalheira da falta de cultura do povo, biba os programas pimba que é o que está a dar.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, ferreiraj125
  8.  # 9

    Colocado por: N Miguel OliveiraTem razão.
    Mas diga-me lá, quem de fora do sector acertou em como vai descer?


    Por isso e que eu disse que era uma profecia autorealizavel... todas estas entrevistas e noticias plantadas servem para incutir o FOMO no comprador. Vamos ver ate quando resulta...
  9.  # 10

    Colocado por: dmanteigasFOMO

    O que é isso?
  10.  # 11

    Colocado por: N Miguel OliveiraO que é isso?

    "fear of missing out", medo de entrar tarde no mercado

    Também acho um pouco estranho a atual politica de crédito, nos últimos anos normalizamos os créditos a 40 anos. Em 30 anos (1915-1945) tivemos a Primeira Guerra Mundial, Segunda Guerra Mundial, Gripe Espanhola, Grande Depressão e muitas outras coisas. Que tipo de capacidade terão os bancos para garantirem atravém de LTV e outras métricas que uma casa irá ser paga em 40 anos?
    Estas pessoas agradeceram este comentário: N Miguel Oliveira
  11.  # 12

    acho que os bancos não ganham dinheiro com o arrendamento.
  12.  # 13

    Ganham fundos de investimento maiores que muitos dos nossos bancos, tomara nós que o fundo dos bombeiros do Canadá resolvesse alocar 10% do que decidiu investir em imobiliário para o ano de 25 ou 26 em Built-to-rent em Portugal. Com a vantagem que sendo fundos com procura sobretudo de carteiras estáveis acabam por trabalhar com yields muito equilibradas. Malta desta sim podia mudar o mercado...
  13.  # 14

    Colocado por: rod_2000
    "fear of missing out", medo de entrar tarde no mercado


    Basicamente e isto... existe uma pressao muito grande na procura precisamente pelo FOMO.
    E isto ate se ve pelo forum da casa. Existem montes de topicos de malta a queixar-se que a avaliacao nao chegou, que isto, que aquilo...

    Procurar casa nao devia ser um processo de 2 ou 3 meses. Devia ser um processo de 2 ou 3 anos... No entanto o que vemos e que devido ao FOMO tornou-se um processo extramente rapido. Alguem comeca a procurar, ve 2 ou 3 imoveis e ja esta a fazer uma proposta, por pressao da imobiliaria, e a avancar para o negocio sem qualquer margem de seguranca (basta a avaliacao nao 'bater' no montante certo).
    Tudo isto se cria por estas noticias encomendadas por malta ligada ao imobiliario. Faz as pessoas acreditarem mesmo que precisam de comprar 'aquela' casa para 'ontem' porque estao a perder os ganhos do mercado. Porque se nao vao perder 'milhares de euros' no arrendamento ou noutra qualquer solucao.
    Obviamente que isto tem um limite, e eu acho que ja o atingimos de certa forma. Isto ve-se quando os grandes centros urbanos estao com valorizacoes 'normais' na casa dos 3 a 5% ao ano. O 'enorme crescimento dos precos' verifica-se no interior do Pais essencialmente, em locais onde era muito barato e os fluxos migratorios colocaram pressao nos precos. Mas o mercado esta mais para estabilizacao, que para crescimentos a 2 digitos sinceramente no proximo ciclo economico. Ficava muito surpreendido se 2025-2030 tiver sequer metade do crescimento que existiu entre 2020-2024.
  14.  # 15

    Colocado por: MS_11Ganham fundos de investimento maiores que muitos dos nossos bancos, tomara nós que o fundo dos bombeiros do Canadá resolvesse alocar 10% do que decidiu investir em imobiliário para o ano de 25 ou 26 em Built-to-rent em Portugal.


    Va dizer isso as manas Mortagua e aos dementes que atacam os fundos imobiliarios como sendo a 'causa' da crise, fundos esses de dimensao completamente irrelevante no mercado residencial ja que mais de 80% do seu capital esta alocado a parte comercial/empresarial (shoppings e escritorios). Porque para estes fundos o mercado do built to rent nao tem qualquer apelo em Portugal
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  15.  # 16

    Claro que não, ainda há coisa de 2 anos, um determinado fundo com capital estrangeiro meteu uns milhões na europa (Built-to-Rent na Polónia e uma residência de estudantes em Portugal) passado 2 anos na Plónia estavam a arrancar com a operação de arrendamento já com o ativo quase concluido, aqui ainda não tinha licença de construção...

    Disseram esses que aqui nem mais um euro metiam em promoção imobiliário, só em algum produto pronto...
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, ferreiraj125
  16.  # 17

    Colocado por: dmanteigasProcurar casa nao devia ser um processo de 2 ou 3 meses. Devia ser um processo de 2 ou 3 anos... No entanto o que vemos e que devido ao FOMO tornou-se um processo extramente rapido. Alguem comeca a procurar, ve 2 ou 3 imoveis e ja esta a fazer uma proposta, por pressao da imobiliaria, e a avancar para o negocio sem qualquer margem de seguranca (basta a avaliacao nao 'bater' no montante certo).


    E não só. Ao construir também se nota essa pressa... não vá os materiais e mão de obra ficarem mais caros amanhã.
    Do mesmo modo que procurar casa deve tomar o seu tempo... o mesmo se passa com a fase de Estudo Prévio dum projecto.
    Deve dar-se tempo para pensar-se nas coisas... sem a pressa de meter os papeis à câmara.
    Entendo que por vezes seja complicado de entender isto... mas há que fazer o esforço... pois traz bom retorno.

    Em Portugal, o tempo perde-se na burocracia em vez de perder-se no planeamento...
  17.  # 18

    Colocado por: N Miguel OliveiraEm Portugal, o tempo perde-se na burocracia em vez de perder-se no planeamento...


    Porque há muita gente a aproveitar-se disso. A burocracia está nas câmaras municipais que são um lobby, se fores um amigo de um vereador, tudo se resolve mais depressa....
  18.  # 19

    Colocado por: rod_2000Porque há muita gente a aproveitar-se disso. A burocracia está nas câmaras municipais que são um lobby, se fores um amigo de um vereador, tudo se resolve mais depressa....


    Eu nem me refiro a isso... Mesmo em projecto, a % de tempo dedicada a fazer coisas sem nenhum interesse para a obra é muito grande.
    Há muito papel... muita palha, muitos requisitos. É mesmo impressionante.

    Dá mais trabalho um projecto para legalizar o barraco onde o meu vizinho guarda lenha em Portugal, que desenhar um PIP para 500 apartamentos na América :)

    Em Portugal há pressa para meter os papéis à Câmara e percebe-se bem porquê.
    Sejam Donos de Obra ou os próprios Arq+Eng.
    E as coisas, em vez de serem pensadas e desenhadas para o empreiteiro fazer na obra... são feitas para os urbanistas verem num ecrã de computador.
  19.  # 20

    Muitos até 2021, não queriam ser FOMO com a história do rebenta a bolha, foram esperando até o preço dos imóveis baixar, agora ficaram com FOME.
 
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