Iniciar sessão ou registar-se
    • reg
    • 12 abril 2025

     # 1

    Colocado por: N Miguel OliveiraÉ como a questão dos impostos não é? Se uns não pagam, você sente-se no direito de não pagar também, certo? Acha que essa é a solução para tudo?


    não se trata disso, se países como EUA, India e China que juntos poluem mais que todos os outros países juntos, se nada for feito lá, de pouco valerá o esforço de Portugal que nem 1% representa, e não será por decreto que vai mudar algo, quando falamos de países que devem demorar talvez alguns 50 anos para lá chegar se não for mais, no caso da India
  1.  # 2

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    A diferença é brutal. Ou você acha que o idoma não faz diferença numa obra? Sabe que nem todos Arquitectos, Engenheiros, ou os próprios clientes dominam todas as línguas. Saber falar português é fundamental, até para apanhar azeitona. Basta ver as confusões que acontecem em estaleiros onde muitos só falam a própria língua. Obras com diversos idiomas são muito comuns em países como a Suíça, Lux, UK, USA, etc... falar o idoma local é essencial, ou deveria ser.

    Insistir nesta questão do idioma, para mim é fundamental. Sem isso, não há nenhuma estratégia de integração que resulte. E isso não depende só do Estado. Depende muito das empresas sobretudo. E do cidadão comum também, quando muitas vezes destila ódio perante uma situação que acontece por ignorância do imigrante e não por maldade ou maus hábitos. Do mesmo modo, deve haver uma valorização do imigrante que se esforça por integrar-se, e uma penalidade para aquele que deliberadamente prefere marginalizar-se. Mas isso é válido igualmente para os nacionais.


    claro, a culpa é do cidadão comum, destilador de ódio 🤣 o imigrante é um coitadinho
    • jg231
    • 12 abril 2025 editado

     # 3

    Colocado por: ferreiraj125https://www.reddit.com/r/portugueses/comments/1jx6e3c/pedro_g%C3%B3is_diretor_cient%C3%ADfico_do_observat%C3%B3rio_das/

    Não só podem como têm de...


    isto já é antigo, já tinha colocado aqui

    gajos a serem pagos com os nossos impostos que acrescentam 0 de valor, como não adorar

    isto é o que lhes dá dinheiro, e não conseguem fazer mais nada, por isso é o que vão continuar a fazer
  2.  # 4

    Colocado por: AMG1Talvez o estado ainda possa e deva fazer mais alguma coisa, q
    Por exemplo, garantir que existe livre concorrência e não empresas a atuar em cartel de forma forma mais ou menos descarada?

    Por mim tbm n me interessa nada a nacionalidade do empresário. Nem me interessa nada a nacionalidade da mão de obra. O que não me faz sentido é exportar mão de obra com formação e importar mão de obra sem formação. Ora se se aposta sempre no mesmo cavalo cansado é normal que ele nunca ganhe. Como é que se faz a transformação da economia que precisamos sem reter a mão de obra capaz de o fazer, é algo que me escapa completamente.
  3.  # 5

    Colocado por: regvoltando ao tópico, mão de obra mais cara na habitação vai subir ainda mais os preços da habitação
    os imóveis usados construídos em 1980 com mão de obra a preço da chuva, também são vendidos a 300k. Qual é a desculpa desses?

    O preço da habitação não tem nada a ver como preço da mão de obra. Fosse isso e tínhamos muitos portugueses a trabalhar nas obras.

    Arrisco-me a dizer que aos preços actuais as empresas se construção poderiam facilmente duplicar a massa salarial e ainda assim teriam margem se lucro muito confortáveis.
  4.  # 6

    Colocado por: regnão se trata disso, se países como EUA, India e China que juntos poluem mais que todos os outros países juntos, se nada for feito lá, de pouco valerá o esforço de Portugal que nem 1% representa, e não será por decreto que vai mudar algo, quando falamos de países que devem demorar talvez alguns 50 anos para lá chegar se não for mais, no caso da India

    Pois claro. Mas a solução é condicioná-los de algum modo ou fazer-lhes ver as coisas. Em vez de pensar: "oh, se eles não fazem, eu também não faço". Assim ninguém faz...
  5.  # 7

    Colocado por: jg231claro, a culpa é do cidadão comum, destilador de ódio 🤣 o imigrante é um coitadinho


    Pronto, já faltava.
    Há gente boa e má em todo o lado, com qualquer nacionalidade, seja rico ou pobre, etc... Falo dos casos de má integração... do mesmo modo que apontei a azelhice do nacional, apontei a auto segregação do imigrante... mas caramba, você nem acabou de ler o comentário todo e foi logo comentar.

    O que menos faltam são "coitadinhos" a chorar por causa dos imigrantes, pelo aumento dos preços da habitação, e afins... e ao mesmo tempo vêem o seu património imobiliário aumentar de valor sem terem mexido uma palha.
  6.  # 8

    De qualquer maneira e de volta ao topico, tenho visto muitos "jovens" a comentar ainda bem que o PSD deu ajudas e nao sei que

    "finalmente comprei casa de 300k com 0% de entrada e n paguei impostos"

    que loucura, mas a prestacao deve andar nos 1k, para 2 pessoas, enquanto estivermos em pleno emprego, não deve haver problema, quero ver o que vai acontecer quando vier a recessao, mais ajudas?

    se calhar sou eu burro, imovel custa 400k mas posso pagar prestacao, então compra, ninguém vai deixar cair este mercado
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  7.  # 9

    Colocado por: jg231mais ajudas?


    Lá está, eu acredito que a economia e a população se regem por sinais. E do Estado, eu esperaria sinais de progresso, em que os jovens investissem uma parte do salário na bolsa, em projectos, que investissem na empresas, que basicamente são quem cria riqueza, e consequentes impostos que se transformam no orçamento do Estado. Que investissem em sí mesmos... Mas não, os sinais que eu vejo o Estado dar é o de "envididem-se até aos 65 anos!"... Quando mais jovens, melhor! O que cria certo medo de perder o emprego, fomenta o comodismo, desalenta o investimento e empreendedorismo. Deixa um casal de pés e mãos atados...
    Vá, ninguém é obrigado a nada disso, mas pelo menos é o sinal que vejo vir do Estado. Uma vida de "recebe agora, paga depois"... Era mais engraçado se apostassem mais no "semea agora, para colheres depois"... enfim!
    Concordam com este comentário: Carvai
  8.  # 10

    Colocado por: N Miguel OliveiraEra mais engraçado se apostassem mais no "semea agora, para colheres depois"...

    Está a ver as coisas da mesma forma que os americanos, mas a realidade na Europa é outra.
    Foi criado um sistema protecionista baseado num enorme saque fiscal e um ambiente em quem arrisca é criticado ou até insultado e quem falha tem a mãozinha do Estado por baixo.
    • AMG1
    • 13 abril 2025

     # 11

    De facto, o sistema europeu é uma desgraça. Basta comparar os indicadores sobre a qualidade de vida na europa, com os dos USA e percebemos imediatamente isso.
    Também temos outro indicador óbvio. O êxodo migratório da europa para os USA ocorreu sobretudo ao longo na segunda metade do sec XX, à medida que ia crescendo e se consolidava o estado social europeu.
    • Carvai
    • 13 abril 2025 editado

     # 12

    Colocado por: AMG1De facto, o sistema europeu é uma desgraça.

    Não é nenhuma desgraça, é uma opção diferente. E quando estamos a falar de qualidade de vida quais os indicadores a que se refere? E a Europa não é um país uniforme. Quer comparar Portugal ao Luxemburgo, ou a Finlândia á Albânia?
    E dos lados há muita gente que os contesta, seja os democratas nos EUA ou os liberais na EU.
    Porque desgraças é quase toda a África parte da América latina e grande parte da Ásia.
    Aqui aparece um gráfico, mas á dezenas deles com valores e critérios diferentes.
    E se a imigração é um indicador, mesmo na atualidade é muitas vezes superior a ida de jovens trabalhadores e estudantes para USA da EU, do que no sentido inverso.
    https://pt.numbeo.com/qualidade-de-vida/classifica%C3%A7%C3%B5es-por-pa%C3%ADs
  9.  # 13

    Colocado por: CarvaiEstá a ver as coisas da mesma forma que os americanos, mas a realidade na Europa é outra.


    Não se engane, o que menos falta na América (USA e continente americano) é gente endividada até ao pescoço. Muitas vezes ainda andam na escola e já levam uma dívida brutal. Idem para o uso do cartão de crédito e afins.
    Tenho amigos que não acreditam como é que é possível eu nunca ter tido um cartão de crédito, quando eles até para comprar o pão o usam (pois tem muitos benefícios também e tal).

    Por outro lado, também apostam muito mais na bolsa, quanto mais não seja via o sistema de pensões do 401k e tal. Mas muitas vezes isso nem sequer é bem por iniciativa.

    Do Estado de Portugal, eu não esperaria um empurrãozinho para que me endivide até ao pescoço para poder comprar uma casa... mas é a sensação que me dá.
    Será que o Estado também é fiador, se eu pedir 100k para abrir um negócio? Será que posso fazer isso no meu primeiro ano como profissional, sem um tostão para dar de entrada? Que sinal dá o Estado nesse caso?

    Se eu pedir um crédito para comprar computadores, uma plotter, comprar um espaço comercial ou alugar um pelo menos, comprar software, mesas de escritório, etc etc... via crédito... com o objectivo de daqui a 3 ou 4 anos começar a gerar lucro, riqueza, começar a empregar 2 ou 3 Arquitectos ou Engenheiros... Que sinal dá o Estado perante um banco?

    Já na habitação...
    Tendo 38 anos, porque sou posto de parte? Tenho menos anos para pedir um crédito, e tenho que concorrer com alguém que basicamente pode pedir o que quiser, sem ter nenhum para dar de entrada. E ainda encontrar o mercado um tantito mais caro... porque o empreiteiro sabe que agora pode esticar um bocadinho mais a corda. Para o menor de 35 anos... é mais um tostão ou dois na prestação do banco. Este é o sinal que dá o Estado neste tema.
  10.  # 14

    Colocado por: N Miguel OliveiraDo Estado de Portugal, eu não esperaria um empurrãozinho para que me endivide até ao pescoço para poder comprar uma casa... mas é a sensação que me dá.

    Os governos até propagandeia os inúmeros apoios que dão ao investimento, mas depois temos os verdadeiros donos do País - uma enorme quantidade de FP's- cuja missão é complicar a vida a qualquer um que arrisque qualquer coisa, seja construir uma casa seja criar empresa. O objetivo ultimo desse pessoal é criar complicações e cobrar taxas.
    Ainda agora andamos aflitos para gastar o PPR porque com o argumento de poder haver alguns falcatruas a solução é não deixar fazer nada.
  11.  # 15

    Colocado por: Carvaigovernos


    Sim, mas mesmo deixando de lado o tema do Estado... do que podia ou não fazer. Do cidadão comum, eu tampouco vejo vontade ou energia para pensar diferente do do rebanho.

    Vejo muito queixume. Sempre contra tudo e todos... Contra os patrões, o Estado, etc... mas não são capazes de vislumbrar outra vida diferente do emprego das 8 às 5. Muita aversão ao risco. O que até chega a ser estranho, tal é o apoio do sistema social em caso de queda... por comparação com outros países.

    Por exemplo, eu vejo com bons olhos um sistema de pensões misto, em que parte dos descontos são orientados para as empresas, para o progresso, para algo que crie retorno e combata a inflação.

    Vejo que nos USA é fácil ter uma conta do banco e não pagar nenhuma comissão ao banco por simplesmente ter conta aberta. No geral as pequenas burocracias são mais rápidas. É tudo mais ágil e rápido.

    Vejo que no México por exemplo, posso ter uma conta à ordem, que rende 12% ao ano! À ordem! Ou seja, cada dia caem uns cêntimos... ou se o "congelar" por 3 meses (fazendo 2 clics na APP)... esse pode render 15% facilmente. Vejo também que o empreendedorismo está muito mais presente a todos os níveis, desde o adolescente que vende limonada ou cafézinho na porta da garagem, à malta que investe em todo o tipo de negócio. "Sem medo do êxito" dizem eles.

    Isto para dizer, que por vezes, é uma questão cultural também. Não é só o Estado que tem que fazer qualquer coisa.

    E isso vê-se também nas casas que constroem, nos terrenos que compram etc. Se calhar dão menos valor relativo a isso. Mudam com maior frequência, não se apegam tanto. Pelo que gastam menos também nisso... e mais noutras coisas, como na profissão ou nalgum negócio próprio... ou mesmo em lazer, viagens, festas, casamentos de 50 mil €, filantropia, etc.

    Ainda assim, não acho que exista aqui uma questão de certo ou errado. Cada um é como é, gostos não se discutem. Se o português necessita de 250m² de casa e jardim com outro tanto, tudo bem também. São opções. Se se pode pagar, porque não?
    Concordam com este comentário: AMG1
    • reg
    • 13 abril 2025

     # 16

    Colocado por: HAL_9000os imóveis usados construídos em 1980 com mão de obra a preço da chuva, também são vendidos a 300k. Qual é a desculpa desses?


    são vendidos porque os novos custam 500k
    • reg
    • 13 abril 2025

     # 17

    Colocado por: jg231que loucura, mas a prestacao deve andar nos 1k, para 2 pessoas


    alugar custa o mesmo senão mais
  12.  # 18

    Colocado por: CarvaiE se a imigração é um indicador, mesmo na atualidade é muitas vezes superior a ida de jovens trabalhadores e estudantes para USA da EU, do que no sentido inverso.


    Certo.
    É preciso começar a fazer o mesmo:
    https://www.publico.pt/2025/04/13/ciencia/noticia/universidades-portuguesas-defendem-criacao-programa-europeu-atrair-cientistas-eua-2129201
    Agora é boa altura para isso!
    • AMG1
    • 13 abril 2025

     # 19

    Quem escreveu isto não fui eu, mas o Carvai.
    "...mas a realidade na Europa é outra.
    Foi criado um sistema protecionista baseado num enorme saque fiscal e um ambiente em quem arrisca é criticado ou até insultado e quem falha tem a mãozinha do Estado por baixo".
    Se não estava a criticar o sistema europeu e apenas a dizer que é diferente do americano, as minhas desculpas, não li isso, deve ser dos óculos que precisam de ser substituídos. Até porque quando se empregam termos como "saque fiscal" para classificar um sistema de impostos que é genericamente sufragado há varias decadas pelos eleitores, isso não encerra qualquer crítica a esse sistema.
    Que a europa é muito diversa entre si, sem dúvida. Eu próprio pude testemunhar isso na pele porque vivi metade da minha vida num pais muito diverso de Portugal, mas essas diferenças não esbatem a mesma matriz essencial, nem na economia nem nas questões sociais, apenas espelham diferentes graus de concretização.
    Os USA têm no seu sistema universitário, uma enorme industria de exportação. Nao são só os jovens europeus que vão para as universidades americanas, são os de todo o mundo, em muito casos com bolsas dos seus próprios países ou até dos USA. No caso dos europeus, muitos até vão com bolsas da própria UE, como foi o caso da minha filha, que foi fazer o doutoramento e acabou por ficar por lá. Só para que tenha uma ideia da dimensão desse "negócio", no departamento dela só estudantes de pós graduação chineses são mais de 50, ainda ontem estivemos a falar disso.
    Com os professores é a mesma coisa. O sistema universitário americano tem uma capacidade de atracção enorme, porque criou um eco sistema muito dinâmico, com capacidade de atrair gente de inúmeras origens. Nem tudo nos USA é mau, muito pelo contrário, mas é também absurdo não ver o que funciona menos bem. Por exemplo esse mesmo sistema universitario, que é capaz de atrair os melhores do mundo, tem uma enorme dificuldade de integrar muitos dos seus naturais, mas isso era toda outra conversa.
    Meu caro há coisa ótimas nos USA, mas a vida em geral para a esmagadora maioria dos americanos é muito mais complexa e insegura do que para a generalidade dos europeus, pelo menos daqueles que vivem em países cujo nivel de desenvolvimento e riqueza se aproxima mais dos USA. Não tenha a minima dúvida e isso também resulta daquilo a que em economia se nomeia como redistribuicao por via fiscal, mas que o Carvai entende tratar-se de um saque. Nisso você é também muito americano, sobretudo dum certo tipo de americano. Porque, lá esta, o que também não faltam são diferencas entre os americanos.
    • AMG1
    • 13 abril 2025

     # 20

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Se eu pedir um crédito para comprar computadores, uma plotter, comprar um espaço comercial ou alugar um pelo menos, comprar software, mesas de escritório, etc etc... via crédito... com o objectivo de daqui a 3 ou 4 anos começar a gerar lucro, riqueza, começar a empregar 2 ou 3 Arquitectos ou Engenheiros... Que sinal dá o Estado perante um banco?


    Nem o estado lhe dá qualquer garantia, nem os bancos estão sequer preparados, ou interessados em lidar com isso. Temos um ambiente de negócios, que em geral, é adverso à iniciativa e à inovação. Mesmo assim, estou convencido de que se não fosse o estado ainda seria pior.
    Onde é que existem em Portugal os fundos de capital de risco "a sério" para investir em negocios emergentes?
    Qual é o capitalista nacional (quem são eles?), que sozinho ou em conjunto com outros, para mitigar o risco, é capaz de pegar nuns milhões e investir num qualquer negócio que seja verdadeiramente novo?
    A maioria das nossas grandes empresas são basicamente rentistas. O lado mais dinâmico da nossa economia nem sequer está aí, mas nas médias e é uma pena que não seja nessas que se coloque o essencial do esforço de apoio à economia. Que sentido tem p.e. dar um bónus fiscal de 10 ou 15 milhões p.e. a uma Galp, ou EDP, quando com esse mesmo dinherio podiamos estar a apoiar 3 ou 4 empresas com modelos de negócio inovadores que tenham potencial de crescimento e até de alavancar outras.
    O nosso crónico medo do fracasso, porque vergonhoso, também ajuda a que poucos tenham iniciativa. Como o Nuno mencionou lá atrás, muitos dos nossos problemas económicos têm muito de cultural, talvez por isso sejam mais dificeis de resolver.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
 
0.1238 seg. NEW