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1. • N Miguel Oliveira
   • há 1 dia ^editado

    # 1

   Colocado por: jg231não pode meter a questão ao contrário, o problema é da procura excessiva e não da oferta "reduzida"

   
   Nem assim nem ao contrário.
   
   São duas variáveis da mesma equação.
   Senão, como explica que com muito menos imigrantes, se construía muito mais há 20 anos? Há N de factores, mas por aqui, parece que a malta escolhe um, o mais visível, e acabou o assunto aí.
   
   Quanto ao resto, eu explicava ao HAL o que acontece por ali. É a realidade deles, é a crise deles. Você acha que pronto, não é comparável. Tudo bem, fique lá com a sua ideia. Eu vejo soluções em algumas das estratégias que eles têm, tão somente isso.
   
   Alguém imagina que fossem os municipios a gerir a crise do COVID? Não pois não?
   Teve que haver uma operação combinada a nivel nacional e europeia para resolver as coisas...
   Imigração igual, são leis nacionais que têm que gerir a situação.
   Homologação dos veículos, telefones, etc? É nacional/europeu, etc.
   
   Pórem, a gestão da Habitação é feita por mais de 300 entidades diferentes. Exemplo, o meu municipio aposta em aumentar 30% á area de terrenos urbanos, ao passo que o municipio ao lado aposta precisamente pelo contrário, reduzir em 25%...
   Das ideias que tiro da California por exemplo, é do governo central português revogar boa parte da legislação municipal e simplificar processos, em que a lei nacional se sobrepõe ao pequeno rei que preside a Câmara.
   
   Quanto aos condominios que só vê na China... Enfim, quer-me parecer que é mais um que só entende o discurso polarizado. Juntar 100 ou 200 num só edificio tem tanta coisa boa, que só mesmo por desconhecimento alguém poderia matar a ideia à partida.
2. • N Miguel Oliveira
   • há 1 dia ^editado

    # 2

   Colocado por: jg231principalmente aqueles que nem apanham sol, é um ambiente espetacular para criar um filho, recomendo

   
   
   Nos que vivi assim, até piscina e parque infantil tinham, biblioteca, parques, jardins, espaços comunitários, espaços comerciais, etc. Enfim, um horror.
3. • N Miguel Oliveira
   • há 1 dia ^editado

    # 3

   Colocado por: jg231é uma conta simples de matemática, se retira esses 3-4 milhões o que acontece aos preços?

   
   
   Pois, a matemática também me parece simples, mas se 3-4M são estrangeiros (naturalizados ou por naturalizar) segundo você... então, afinal, quantos portugueses nativos temos em Portugal? 7 milhões? 8? 2/3 da população? Esses não causam pressão do lado da procura?
4. • jg231
   • há 22 horas

    # 4

   Colocado por: N Miguel Oliveira
   Nem assim nem ao contrário.
   
   São duas variáveis da mesma equação.
   Senão, como explica que com muito menos imigrantes, se construía muito mais há 20 anos? Há N de factores, mas por aqui, parece que a malta escolhe um, o mais visível, e acabou o assunto aí.
   
   Quanto ao resto, eu explicava ao HAL o que acontece por ali. É a realidade deles, é a crise deles. Você acha que pronto, não é comparável. Tudo bem, fique lá com a sua ideia. Eu vejo soluções em algumas das estratégias que eles têm, tão somente isso.
   
   Alguém imagina que fossem os municipios a gerir a crise do COVID? Não pois não?
   Teve que haver uma operação combinada a nivel nacional e europeia para resolver as coisas...
   Imigração igual, são leis nacionais que têm que gerir a situação.
   Homologação dos veículos, telefones, etc? É nacional/europeu, etc.
   
   Pórem, a gestão da Habitação é feita por mais de 300 entidades diferentes. Exemplo, o meu municipio aposta em aumentar 30% á area de terrenos urbanos, ao passo que o municipio ao lado aposta precisamente pelo contrário, reduzir em 25%...
   Das ideias que tiro da California por exemplo, é do governo central português revogar boa parte da legislação municipal e simplificar processos, em que a lei nacional se sobrepõe ao pequeno rei que preside a Câmara.
   
   Quanto aos condominios que só vê na China... Enfim, quer-me parecer que é mais um que só entende o discurso polarizado. Juntar 100 ou 200 num só edificio tem tanta coisa boa, que só mesmo por desconhecimento alguém poderia matar a ideia à partida.

   
   
   eu concordo com grande parte do que diz, só estou a dizer que se tirar os imigrantes da equação, ou a imigração descontrolada, esta pressão desaparece
   
   esta pressão literalmente lixou-me anos de vida, para quê? pagar pensões aos velhos e aumentar-lhes o património? é que nem isso, é completamente treta, não faço ideia do que passou pela cabeça do Costa e amigos, se ignorância ou malícia
   
   e eu tenho um salário top 5% aqui ou menos, o que fazer quando ganha muito menos que isso? emigra? acha que é sustentável, claro que não, está tudo deserto, acha que meter uns imigrantes tapa-buracos vai fazer o quê?

   Concordam com este comentário: ferreiraj125
5. • jg231
   • há 22 horas

    # 5

   Colocado por: N Miguel Oliveira
   
   Nos que vivi assim, até piscina e parque infantil tinham, biblioteca, parques, jardins, espaços comunitários, espaços comerciais, etc. Enfim, um horror.

   
   
   espetacular partilhar uma piscina com 100 gajos
6. • jg231
   • há 22 horas

    # 6

   Colocado por: N Miguel Oliveira
   
   Pois, a matemática também me parece simples, mas se 3-4M são estrangeiros (naturalizados ou por naturalizar) segundo você... então, afinal, quantos portugueses nativos temos em Portugal? 7 milhões? 8? 2/3 da população? Esses não causam pressão do lado da procura?

   
   
   então, é muito fácil
   
   a procura é muito menor, tanto no número absoluto como na maior parte da população são velhos e maior parte donos, não andam a tentar comprar não...
7. • jg231
   • há 22 horas ^editado

    # 7

   Colocado por: jg231
   
   eu concordo com grande parte do que diz, só estou a dizer que se tirar os imigrantes da equação, ou a imigração descontrolada, esta pressão desaparece
   
   esta pressão literalmente lixou-me anos de vida, para quê? pagar pensões aos velhos e aumentar-lhes o património? é que nem isso, é completamente treta, não faço ideia do que passou pela cabeça do Costa e amigos, se ignorância ou malícia
   
   e eu tenho um salário top 5% aqui ou menos, o que fazer quando ganha muito menos que isso? emigra? acha que é sustentável, claro que não, está tudo deserto, acha que meter uns imigrantes tapa-buracos vai fazer o quê?

   
   
   btw, já sei que é um salário baixo para si
   
   mas está a dizer que este país não serve para nada, nasces pobre, ficas pobre, é impossível fazer qualquer coisa
   
   TOP
8. • HAL_9000
   • há 22 horas

    # 8

   Colocado por: N Miguel OliveiraPórem, a gestão da Habitação é feita por mais de 300 entidades diferentes. Exemplo, o meu municipio aposta em aumentar 30% á area de terrenos urbanos, ao passo que o municipio ao lado aposta precisamente pelo contrário, reduzir em 25%...
   Das ideias que tiro da California por exemplo, é do governo central português revogar boa parte da legislação municipal e simplificar processos, em que a lei nacional se sobrepõe ao pequeno rei que preside a Câmara.

   Isto. Assim acreito que de facto se conseguisse fazer a diferença. A partir do momento em que se submete um processo de licenciamento à Câmara, fica-se com a impressão que estamos dependentes da boa vontade de quem pegar no processo. Não faz sentio nenhum.
9. • jg231
   • há 21 horas

    # 9

   peço desculpa, isto é tudo uma cabala segundo o PNS 😂
   
   https://x.com/RRcampo1/status/1914420476006330376
10. • N Miguel Oliveira
    • há 17 horas

     # 10

    Colocado por: jg231só estou a dizer que se tirar os imigrantes da equação, ou a imigração descontrolada, esta pressão desaparece

    
    
    Sim. E que tem? Alguém aqui alguma vez pôs isso em causa? Parece-me óbvio.
    O único detalhe de que não tenho tanta certeza é a magnitude dessa pressão imigrante.
    Por outro lado, interessa-me mais a big picture, da pressão imobiliária que fazem as pessoas (nativos e estrangeiros) em certas zonas, e o que tem isso que ver com a distribuição de empregos, recursos, transportes, etc...
11. • reg
    • há 17 horas

     # 11

    Colocado por: N Miguel OliveiraO único detalhe de que não tenho tanta certeza é a magnitude dessa pressão imigrante.

    
    
    o imigrante aceita viver em quartos partilhados e pagar 500€, como é óbvio os preços sobem, porque é mais lucrativo alugar quartos em condições muitas vezes desumanas pelos preços acima mencionados do que alugar um apartamento inteiro à uma família
12. • N Miguel Oliveira
    • há 17 horas

     # 12

    Colocado por: jg231espetacular partilhar uma piscina com 100 gajos

    
    
    Por acaso, apartamentos deviam ser uns duzentos. Metade das vezes, tinha a piscina só para mim e para a mulher. Quando havia alguém também, mal dava por isso, o tanque devia ter uns 13x25m talvez. Além disso, havia 2 piscinas mais pequenas. Nessas até era porreiro para fazer alguns contactos com os vizinhos. Nota-se que as crianças adoravam aquele sistema, sobretudo quando conheciam canalha da idade deles, a maioria das vezes, com nacionalidades diferentes etc.
    
    Na mesma zona faziam umas churrascadas, e muitos convívios entre vizinhos. Enfim, um pesadelo.
    
    Eu suponho que você tampouco anda de metro ou de autocarro, nem vai ao teatro, ao estádio ou ao ginásio. Onde já se viu, partilhar espaço com "100 estranhos".
13. • N Miguel Oliveira
    • há 17 horas

     # 13

    Colocado por: jg231então, é muito fácil

    
    
    É muito fácil sim, mas as contas parecem não bater certo. A minha pergunta foi: Afinal quantos são os portugueses nativos que actualmente residem em Portugal? É assim tão dificil?
14. • N Miguel Oliveira
    • há 17 horas

     # 14

    Colocado por: jg231btw, já sei que é um salário baixo para si
    
    mas está a dizer que este país não serve para nada, nasces pobre, ficas pobre, é impossível fazer qualquer coisa
    
    TOP

    
    
    Você muito fala do seu salário. Eu quero lá saber de sí ou do seu salário.
    Você é que não vislumbra soluções para nada além do "rua com os imigrantes". É uma "solução" sim. Mas acho que há muitas outras também, e acredito serem sobretudo essas que podem mudar alguma coisa de significativo no sector da Habitação, da Construção e Imobiliário. Não me parecem "impossíveis" de implementar, nem nada do outro mundo. Muitas delas já foram testadas até. E não, não me refiro a nenhuma ideia maluca típica de Esquerda de querer controlar as coisas por decreto, limitação de preços, etc. Mas focarmo-nos na componente tectónica do problema.
    Quanto à imigração, nem é preciso tanto, basta ir a uma biblioteca qualquer e pegar num livro de História...
15. • dmanteigas
    • há 17 horas

     # 15

    Colocado por: N Miguel OliveiraO único detalhe de que não tenho tanta certeza é a magnitude dessa pressão imigrante.

    
    
    Ja discutimos isso por diversas vezes... em muitos locais estamos a falar em aumentos populacionais de 10 a 20% e todos eles com necessidade de habitacao (nao e apenas pais a ter mais filhos)... nao adianta tentar tapar o sol com a peneira. Numa altura em que por essa europa fora em grande parte os precos da habitacao estavam estagnados ou a descer devido ao aumento da taxa de juro, em Portugal subiam como nunca (2022/2023).
16. • rod_2000
    • há 17 horas

     # 16

    Colocado por: N Miguel OliveiraAfinal quantos são os portugueses nativos que actualmente residem em Portugal?

    
    
    O problema é esse. É que neste momento não sabemos.
    
    Agora, nos anos 70, 80 e 90 em Lisboa construiu-se a Amadora, Sintra, Loures e a Margem Sul para albergar tanto os retornados como os que vinham do campo para Lisboa. Esta movimentação de pessoas foi de magnitude inferior à atual e durante um periodo de tempo muito mais alargado.
17. • rod_2000
    • há 17 horas

     # 17

    Imagine N Miguel Oliveira, os Estados unidos têm 340.1 milhões de pessoas, se lhes acontecesse o mesmo que aconteceu em Portugal (receber 15% da população em +/- 6 anos, pelos dados oficiais do governo Português), em 6 anos os EUA teriam recebido 51 Milhões (8,5M por ano) de pessoas. Por exemplo, em 2023 com Biden, os EUA aceitaram 1,2 milhões de Imigrantes para titulos de residência permanente.
18. • rod_2000
    • há 16 horas

     # 18

    Claro que os imigrantes escolhem Portugal porque o custo de vida é muito atrativo e temos um sol maravilhoso!

    Concordam com este comentário: reg
19. • N Miguel Oliveira
    • há 16 horas ^editado

     # 19

    Colocado por: HAL_9000Isto. Assim acreito que de facto se conseguisse fazer a diferença. A partir do momento em que se submete um processo de licenciamento à Câmara, fica-se com a impressão que estamos dependentes da boa vontade de quem pegar no processo. Não faz sentio nenhum.

    
    
    Eu não percebo porque é que um departamento de Urbanismo Municipal não pode funcionar como uma repartição de Finanças, uma Conservatória, uma sucursal dos Correios, etc...
    O governo central renovaga toda a legislação em vigor, e criava um único RGEU novo. Escrito por Advogados, com um Anexo Guia Ilustrativo desenhado por Arquitectos e Engenheiros (este era a base da parte escrita e não o contrário). Nele concentrava também os RERU, RMUE, Acessibilidades, e o Regulamento PDM único para todo o país, com mais zonas diferentes sim, mas único. Às Câmaras, reservava-se o direito e dever de desenhar a sua Planta PDM, com base nas zonas definidas a nível nacional. Acabava com todas as plataformas informáticas municipais, formulários personalizados, etc... e reduzia drásticamente a quantidade de informação a apresentar nos projectos a licenciar. Era tudo igual, de Monção ao Funchal. Idem para as taxas e taxinhas.
    
    Acabava com as Juntas de Freguesia todas já agora. Esses recursos eram centralizados nas Câmaras, mais serviços via telefone e email, e menos oficios em papel que correm 10 pessoas diferentes para passar uma informação ao municipe que podia ser feita num email em 5 min.
    
    Melhor ainda, metia os IT das Finanças, Portal das Finanças etc... a tratar disto tudo. Há coisas que funcionam bem em Portugal, é replicá-las.
    
    Analisar um projecto faz-se numa manhã. Se demora mais que uma semana, algo já está mal.
    Tudo é lento e imprevisivel, daí muito boa gente preferir meter o seu dinheiro na bolsa, no tesouro, em crypto, etc... em vez de canalizar esse recurso para construção nova.
    Porque, em boa verdade, muita gente ainda vê no imobiliário um activo que nunca perde... o mal é que essas transações fazem-se com imóveis usados já. Eu compro por 100, vendo por 120, o Hal se compra por 120, vai vender por 150... o Manel se compra por 150, já quer 180 ao vender. E do nada, aquilo que valia 100, está agora a chegar aos 200. Ninguém acrescentou nada, cada um sacou a sua parte, e o imóvel ainda mais velho ficou. Basicamente é isto. Ninguém arregaçou as mangas, comprou terreno, construiu e vendeu... apenas fizeram o dinheiro girar, sem trazer nada de novo para o mercado.
20. • reg
    • há 16 horas

     # 20

    Colocado por: rod_2000Claro que os imigrantes escolhem Portugal porque o custo de vida é muito atrativo e temos um sol maravilhoso!

    
    
    eu não sei o que é pior, receber tantos imigrantes ou os mesmos vêm para cá e depois choram que não tem trabalho digno, casa etc