Colocado por: Carvai
Burra não faço ideia, mas muito mal informada é um facto. Arrendei a 1ª casa em 1983 e comprei a 1ª em 1985 e atualmente tenho 3, 2 arrendadas e conheço um poucochinho o mercado na Grande Lisboa e Algarve. E posso dizer que o seu discurso ao longo desses post´s são desinformação e poesia. Meter muitos números e percentagens não significa estar a ver a realidade do mercado imobiliário.
Colocado por: dmanteigasQuantos construtores existem aqui com capacidade para comprar um terreno de 5 milhoes de euros e investir outros 5 a 10 milhoes ate comecar a ver algum dinheiro a 'cair' atraves de escrituras apos 3 anos? Quando provavelmente so daqui a 5 com quase todo o complexo finalizado e que comeca a ter rentabilidade? Vao a banca? Boa sorte conseguirem 10 milhoes de euros emprestados pelo menos para arrancar com isto e ter capacidade de pagar 1 milhao ou mais de juros ate comecar a cair dinheiro...
Colocado por: MercedesOs preços da habitação são sobretudo afetados pelo crescendo de capital financeiro excedentário. Na medida em que este é sobretudo estrangeiro e que o mercado imobiliário tem sido transmutado num mercado de bens transacionaveis internacionalmente (vejam lá o que capitalismo inventa, exportar um bem imóvel), os resultados eleitorais em PT só afetariam negativamente essa jogatina limitando a livre circulação de capitais, o que de resto é um domínio de política cuja soberania cedemos a uma comissão não eleita.
Colocado por: luisvvSão precisamente os mais pobres que fazem aumentar preços - 15 pessoas a partilhar uma renda suportam bem 2500€, 1 casal com filhos não.
É um fenómeno que passa por baixo dos radares mas existe e quem anda no terreno percebe.
Colocado por: dmanteigasesquecer todas os empreiteiros, restaurantes, mecanicos, etc que fogem em conjunto aos milhares de milhoes de euros em impostos por exemplo
Colocado por: N Miguel OliveiraTem razão.
Mas esse não é um problema novo.
Que "somos" pobres já sabiamos.
Colocado por: N Miguel OliveiraO que falta é cooperação. Talvez não encontre um empreiteiro com essa capacidade. Bastava meter advogados a trabalhar numa solução de consórcio... e talvez com 4 ou 5 empreiteiros, se conseguisse o tal poder para investir assim. Se é certo que as Câmaras falham rotundamente ao não perceber que tipo de empresas têm dentro de portas, também não é menos verdade que as empresas, os investidores individuais, etc... não vislumbram nada de diferente do que sempre fizeram...
Colocado por: N Miguel OliveiraO "construir para arrendar" precisa de muito planeamento e coordenação, quando não há dinheiro. Como não temos este último, precisamos dos dois primeiros. Mas está complicado.
Colocado por: dmanteigase preciso que a justica seja rapida e eficaz...
Colocado por: dmanteigasO N Miguel e arquiteto. Eu faco-lhe a pergunta... se fosse consultor de um fundo onde existissem 50 milhoes para alocar, o N Miguel aconselhava o fundo a investir num complexo de hoteis do Algarve para arrendar ao grupo pestana ou no projeto residencial 'built to rent' na periferia de Lisboa? Seja honesto... e normal que os poucos fundos e o pouco capital que existe, seja alocado em algo que seja seguro para quem investe.
Para muita gente, os 'fundos' sao entidades abstratas mas na realidade sao apenas veiculos para investirmos o nosso dinheiro. Eu se investir 10 mil euros no fundo imobiliario da CA e para ele me dar retorno financeiro, nao para fazer politica social.
Colocado por: dmanteigasAgora va la explicar isso a Mercedes que ouviu uns podcasts de malta de esquerda
Colocado por: N Miguel OliveiraDesde já lhe digo, que só nos faz bem, ler e ouvir o que pensa o "outro lado".
Nem que seja para confirmarmos que estámos certos ou nos rirmos um bocado.
Colocado por: N Miguel OliveiraEste Fórum é um bocado isso também.
Mas há malta que leva muita coisa a peito também. Não há necessidade. No final, terminaremos todos no mesmo sítio.
Colocado por: N Miguel Oliveira
Pelo lado da procura poderá ter razão.
Pelo da oferta não, de todo.
15 pessoas, em agregados mais pequenos precisam de mais fogos. Não é uma questão de achar bem ou não, é matemática simples.
Até podemos imaginar o seguinte, 15 pessoas num T3 a 2500€... é muito chato, mas só ocupam um alojamento. Se calhar se desses 15, 5 roomies vivessem num T3 pelos mesmos 2500, ainda faltam 10, 5 casais... mais 5 fogos.
Ora, deixando a um lado o achar bem ou mal, do ponto de vista da oferta num contexto de escassez... entre ter 1 apartamento a 2500, ou ter 6 apartamentos a esse preço (porque os outros proprietários podem achar que no seu T3 podiam viver 5 roomies adultos em vez de um casal e filhos)... ao menos os 15 da primeira opção ocupam menos fogos. 1 vs 6.
Colocado por: luisvv
O Nuno está a confundir os planos de análise. O que o Nuno diz é que, para um determinado número de pessoas, causa menos impacto se ocuparem menos imóveis - o que é verdade.
O ponto é que devemos comparar com o cenário sem esse número de pessoas. Foi um aumento muito significativo - em meia-dúzia de anos os estrangeiros passaram de 4 para 15% da população - é cerca de 1 milhão de pessoas a necessitar de alojamento.
Imaginar que 1 milhão de pessoas não gera pressão na habitação é lirismo.
E para que não fiquem dúvidas sobre o meu pensamento: não tenho nada contra a vinda de estrangeiros, nem defendo fantasias securitárias.
Colocado por: luisvvImaginar que 1 milhão de pessoas não gera pressão na habitação é lirismo.
Colocado por: jg231para os senhorios não é mau não
Colocado por: rod_2000
Para a população isto que se passa não é nada mau. Em 2021 nos censos, 70% das pessoas tinham casa própria, portanto, a maioria da população beneficiou do que se passou nos últimos anos com o preço das casas.
E sabendo que as pessoas mais velhas que não possuem habitação própria,essas têm contratos de arrendamento antigos e com rendas baixas.
A habitação é um problema dos jovens (os que não têm ajuda dos pais) e dos imigrantes mais pobres.