Colocado por: VarejotePedroNunes24, afinal quando é que rebenta a bolha?
Preços
Relativamente ao trimestre anterior, o valor das habitações transacionadas, no 1º trimestre de 2025, registou
uma redução de 5,5% (+12,4% no 4º trimestre de 2024). Por categoria, a redução no valor das vendas foi mais
expressiva nas habitações novas (-8,3%), face às existentes (-4,4%).
Colocado por: VarejotePedroNunes24, afinal quando é que rebenta a bolha?
Colocado por: dmanteigasAcaba por ser pouco relevante quando analisado em bruto.
Por exemplo... quando se diz que o preco das casas aumentou em 16% e relativamente a que?
Porque repare numa coisa, venderam-se 25% mais casas no 1T2025 vs 1T2024. Este aumento de 16% pode ser unicamente devido ao 'tipo' de casas que se vendem e nao um verdadeiro aumento da mesma tipologia de casas.
Colocado por: dmanteigasNão vejo grandes riscos em assumir que os rendimentos vao continuar a subir assim como os precos das casas, diminuindo os LTV ao longo do tempo por via da amortizacao do credito e valorizacao do ativo enquanto se mantem a prestacao do credito dentro de valores saudaveis.
Colocado por: dmanteigasA crise de 2008 nao me parece 'repetivel' no curto prazo.
Colocado por: dmanteigas. Razao pela qual eu acredito que os proximos anos serao de relativa estagnacao
Colocado por: rod_2000os créditos a 40 anos,
Colocado por: rod_2000Eu li aqui no fórum pessoas a achar que este ano já seria de estagnação...
Colocado por: rod_2000Eu li aqui no fórum pessoas a achar que este ano já seria de estagnação... e temos noticias com "Preços das casas com maior aumento de que há registo no arranque de 2025". Mesmo que sejam sensionalistas, se carregarem um pouco de verdade já não é bom.
Colocado por: VarejoteExistia a aposta do PedroNunes24 que fez no ano passado, que meados de 2025 os preços corrigiam, pelo que se têm visto, em vez de baixar, ainda sobem.
Colocado por: dmanteigasE se ler os meus comentarios, vera que 2025 esta a ser, claramente, de estagnacao
Colocado por: dmanteigasrod_2000, nao concordo consigo...
A nao ser que a expectativa seja que o nosso pais entre num longo periodo de estagflacao ou deflacao, nao vejo grandes riscos em assumir que os rendimentos vao continuar a subir assim como os precos das casas, diminuindo os LTV ao longo do tempo por via da amortizacao do credito e valorizacao do ativo enquanto se mantem a prestacao do credito dentro de valores saudaveis.
Na crise de 2008 o panorama era completamente diferente, pois os LTV tinham por regra ser superiores a 100% e as regras para a concessao de credito eram quase inexistentes e nao monitorizadas, o que criava um grande lote de pessoas com creditos que tinham tudo para correr mal. A crise de 2008 nao me parece 'repetivel' no curto prazo. Agora e evidente que os precos das casas nao tem muito mais margem para subir ao mesmo ritmo dos ultimos anos, precisamente devido a esta relacao entre prestacao de credito/rendimentos. Razao pela qual eu acredito que os proximos anos serao de relativa estagnacao (sendo aqui estagnacao, aumento dos precos em linha com o aumento nominal do PIB/rendimentos, ali na casa dos 5% ao ano).
Colocado por: ferreiraj125Qual é a relevancia do LTV?
O facto de o LTV ser mais baixo apenas evitará uma crise bancaria.
Significa que os bancos estão mais à vontade para vender casas ao desbarato daqueles que não conseguirem pagar as prestações.
Colocado por: dmanteigas
O facto de o LTV ser mais baixo evita tambem uma crise na habitacao. Significa que alguem que tenha problemas com a habitacao consegue vender a casa abaixo do preco e ainda assim pagar a divida por completo e ate ficar com algum de parte.
Colocado por: JPJDLVlongevidade nos créditos.
Colocado por: N Miguel Oliveiraestamos a falar de coisas diferentes. Quando falo do tempo vs inflação é de 40 anos VS inflação na ordem dos 2% anuais que seria o "normal".
Pois pois.
Uma casa de 200k€... se fôr comprada a crédito custa quanto? 250? 300? Seguros, juros, etc...
Quando fôr vendida é esse o valor, mais inflação e mais não sei o quê...
Quer queirámos quer não, o uso desenfreado do crédito leva a que as casas custem mais.
Faz com que o mercado de arrendamento seja cada vez menor... aumentando duplamente os preços das casas e das rendas...
Faz aumentar também a procura para comprar... pois possibilita a quem não tem capacidade, que o tenha... muitas vezes sem noção do custo total pois o que importa é o valor da prestação...
Idem para os constructores no momento de orçamentar... muito além do custo dos materiais e da mão de obra, se vê que esse moço de 23 anos pode endividar-se em 200 ou 300k€... o orçamento estica como que por magia...
A disponibilidade financeira, para quem não trabalhou para isso ainda... é uma mina de ouro aos olhos dum empreiteiro ou agente imobiliário. Não se iluda.
Ganha o comprador sem dinheiro, ganha o banco, ganha a seguradora, ganha o constructor, ganha o agente imobiliário. Perdem todos os outros... que veem os preços das casas galopar por esse gráfico acima...
Colocado por: JPJDLVinflação ao longo do tempo acaba por diminuir os riscos no crédito. 400/500€ agora, não valem rigorosamente nada daqui a 40 anos pelo que faz todo o sentido esta longevidade nos créditos.
Colocado por: rod_2000
Qual é que foi o período de 40 anos na história de Portugal em que não houve pelo menos uma guerra ou uma crise económica? 40 anos é uma vida trabalhadora, não deveria ser aceitável esse período para créditos.
Foi permitido para as pessoas poderem safar-se da subida das taxas de juro e depois foi normalizado, e da próxima vez, o que é que vão fazer? Subir para 50 anos?
Colocado por: JPJDLVfizessem créditos a 20/25 anos
Colocado por: JPJDLVContínua a querer insistir na narrativa que é pior.. já exemplifiquei acima como ajuda (e muito) muit@s portugues@s.
Colocado por: JPJDLVNão fossem os 40 anos oferecidos para diluir o crédito e por consequência diminuir a mensalidade e não sobravam nem trocos a muitos que fizessem créditos a 20/25 anos.
Colocado por: N Miguel Oliveira
Aí provavelmente os preços das casas eram bem menores... precisamente por não se conseguir pedir tanto dinheiro. Não haveria malta para pagar as coisas tão caras.