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  1.  # 221

    Colocado por: marcocar

    Sr zedasilva, aproveito o seu comentário para uma informaçao.
    A contabilista aquando da criaçao da empresa, disse lhe que queria o mais simples que existisse para construir eu próprio a casa sem problemas.
    Ao fim ao cabo, criou me uma ENI, com contabilidade organizada e uma carregada de encargos.
    Eu trabalho exclusivamente na minha casa, qual o tipo de empresa que aconselha para eu poder estar legal e não ter problemas?
    Quero continuar com alvará, tenho seguro de acidentes de trabalho.
    Está ENI obriga me ao pagamento de 352€/mês de segurança social, 150€+ IVA de contabilista, é só dinheiro botado fora.
    Agradeço a ajuda


    É "funcionário" da empresa é normal.
  2.  # 222

    Colocado por: NFSANCada vez há mais barracas


    E a malta ainda acha que a solução é cada familia ocupar 700m² de terra com uma só casa.
    Espero que para ser coerente, não tenha imigrantes nenhuns na sua obra. Talvez fique mais barato.

    Qual é o problema dos bairros sociais ao nivel da Arquitectura mesmo? É que os erros que vejo no passado são de segregação e esquecimento. E não do tamanho dos apartamentos ou espaços exteriores.
  3.  # 223

    Colocado por: dmanteigasIsto e um peugeot 208 que esta a ser vendido com uma feature muito interessante para quem tem orcamentos para comprar um Porsche Panamera


    O que o leva a pensar nisso?
    Uma casa passiva só lhe fica muito mais caro se você quiser as mesmas mordomias.

    Exemplo, existe um rácio entre o tamanho duma janela e a área do espaço interior que ilumina e ventila. Esse rácio muda em função da zona e da orientação da fachada.

    Se eu quero uma casa com melhor performance térmica e acústica... talvez o que tenho de fazer é tão simplesmente seguir os cálculos da Física e definir que o vão vai medir X por Y. O que fica caro, é se fiquer fazer um vão de parede a parede como manda o Pinterest, 5 ou 6x acima do tamanho indicado pelos cálculos. Se mesmo assim insistir com isso, não há problema... haverá algum vidro, assim de grande, que compense ao nivel dos filtros que tem, o excesso de abertura e exposição ao sol que tem. Esse vidro, sim, pode custar-lhe o mesmo que um SUV novo, talvez não um Porsche, mas um Toyota ou assim. O ponto é que se você esquecer o Pinterest e seguir a Física, o vão, por ser mais pequeno talvez só lhe custe o mesmo que os 4 pneus do Peugeot 208.

    O maior erro que costumo ver, é pensar numa casa normal e depois andar a ver como torná-la passiva na fase de escolher os materiais. Quando uma casa passiva tem que considerar coisas que advém da planta, do tamanho, do tamanho dos vãos, etc...

    Não tem porque ficar mais caro. Pode custar o mesmo ou até menos. Tem é que ter um critério diferente ao abordar o projecto desde ínicio. DESDE ÍNICIO! Se começa logo com vãos 5 ou 6x maiores, sem estores, etc... começa logo mal.
  4.  # 224

    Colocado por: N Miguel Oliveiraorque é tão comum em Portugal, um casal com profissões sem relação com a construção aventurar-se no calvário de 3 ou 4 anos para ter uma casa?
    Falta e alternativas melhores.



    Colocado por: N Miguel Oliveiraser eu que vivo e faço tudo em espaços maiores e donde desfruto de maior amplitude.
    Pode sempre por o colchão no jardim, e dormir sob as estrelas, e aí aposto que dificilmente alguém o bate na área do quarto :). JK.



    Colocado por: N Miguel Oliveirasó assim se mitiga a crise da habitação.
    NO barreiro estão a nascr alguns empreendimentos novos, mas pelo aspeto deles duvido que mitiguem a o problema de habitação a alguém da classe média portuguesa que não se queira endividar até aos 80 anos.
  5.  # 225

    Colocado por: HAL_9000Falta e alternativas melhores.

    Por vezes, basta tão somente delegar tarefas em profissionais, em vez de tentar aprender sobre 6 ou 7 profissões diferentes no Youtube na noite anterior. Eu concordo consigo na medida em que é complicado encontrar alternativas e de entender que no final talvez saia mais barato apesar de ter mais qualidade, mas quando nem tentámos sequer abrir os olhos, nem vemos alternativas nem vemos mais nada.

    Colocado por: HAL_9000NO barreiro estão a nascr alguns empreendimentos novos, mas pelo aspeto deles duvido que mitiguem a o problema de habitação a alguém da classe média portuguesa que não se queira endividar até aos 80 anos.

    Pois, é a mesmíssima coisa que penso quando vejo malta a construir muito além do necessário... queixando-se de tudo o que mexe menos das próprias decisões. Em vez de planear a casa somente em função do "quero"... talvez desse jeito juntar o "posso" à equação. Quando é com dinheiro do banco, com maior razão deve fazê-lo.
  6.  # 226

    Colocado por: NFSANo meu/nosso dinheiro ainda vai servir para lhes contruir habitações
    Não vão construir nada. Nem com acesso ao PRR conseguiram construir algo que se visse de habitação pública, acha que é com investimento direto que o vão fazer?

    Isso é o que se diz para ir iludindo o povo mais uns meses. Depois quando se constatar que não foi feito nada, culpa-se o governo anterior, a conjuntura internacional, etc. etc e o ciclo começa de novo.
  7.  # 227

    Colocado por: NFSANpassou dos 16€ em 2022
    ahahahahaah. Onde é que comprava botijas de gás a 16 euros em 2022? Só se fosse em Espanha.

    Mas sim, tem razão o preço do gás em Portugal, por comparação com Espanha é um autêntico roubo. Tenho a certeza que o conseguem justificar com motivos tão nobres como as questões ambientais.
  8.  # 228

    Colocado por: dmanteigas

    Pois, era precisamente isso que estava a tentar dizer...



    Eu nao estava a dizer que o principio nao faz sentido. No entanto, do (pouco) que percebo a certificacao em si tem custos que nao sao despiciendos. Custos esses que do ponto de vista da compra e venda, talvez nao facam grande sentido pois a pool de potenciais clientes que pode valorizar essa certificacao e bastante reduzida. E regra geral, quem tem dinheiro para fazer disso uma preocupacao, nao procura casas tao 'modestas'.


    É muito comum eu ouvir este comentário quando falo deste projecto, e ele é perfeitamente válido. Mas impossível de ter resposta a isto sem de facto avançar. Eu acredito que o mercado vai valorizar a certificação, daí estar a apostar nisso. Mas quero tendencialmente cortar na minha margem nas primeiras casas, para começar a ter obra feita para mostrar, e clientes satisfeitos. O preço acaba por ser muito importante principalmente não tendo eu historial.

    Eu tenho 36 anos, e conheço de perto a realidade dos casais da minha geração no que toca à procura de habitação. Sei também que muitos valorizam os benefícios que uma passivhaus oferece...

    Mas mais que isso, acredito ser um selo de qualidade que mais ninguém oferece!!!

    No momento de tomar a (na maioria dos casos) maior decisão financeira da vida, está sempre presente o medo de comprar uma casa fraca, gato por lebre, que o conforto não seja o esperado. Nenhum empreiteiro em Portugal oferece uma garantia tão boa de qualidade quanto um certificado passivhaus.
    Concordam com este comentário: gil.alves, N Miguel Oliveira, dmanteigas, paulo.g, zed
    Estas pessoas agradeceram este comentário: gil.alves
  9.  # 229

    Colocado por: N Miguel Oliveira
    Por vezes, basta tão somente delegar tarefas em profissionais, em vez de tentar aprender sobre 6 ou 7 profissões diferentes no Youtube na noite anterior.
    Volto a frisar que se o DO não confia nos profissionais para lhes delegar as tarefas, a culpa só pode ser dos próprios profissionais. O DO é uma pessoa comum, como qualquer outra, pensa com a carteira. Tão simples quanto isto.

    Colocado por: N Miguel Oliveiraquando vejo malta a construir muito mais do necessário..
    Isso do necessário é muito relativo. O Miguel por exemplo vive bem numa casa com 130m2 sem anexos. Já eu preciso de muito mais espaço porque o trabalhar no jardim, trabalhar na horta, o DIY na construção é para mim altamente terapêutico em termos de sanidade mental, baixar os níveis de stress e consequentemente de cortisol, fazer algo mais físico, e menos mental. Ora estes hobbies requerem que tenha uma catrefada de ferramenta que precisa de um lugar para ser guardada.

    A área por si só para mim não é o fator determinante. Desde que a estabilidade financeira não seja comprometida, não vejo o porquê de todos termos de viver em caixas de fósforos. Para isso ja bastam os apartamentos. Tão pouco temos de viver em casas com 500 m2 com duplicação de salas e cozinhas que depois nunca são usadas.

    O facto é que neste momento mesmo as casas do tamanho de caixas de fósforos estão inacessíveis ao pessoal da classe média que ainda não tem habitação própria. As rendas sofrem exatamente do mesmo problema, portanto tampouco são solução. Que expectativas é que ainda há para ajustar?
    • NFSAN
    • 19 fevereiro 2025

     # 230

    Colocado por: HAL_9000ahahahahaah. Onde é que comprava botijas de gás a 16 euros em 2022? Só se fosse em Espanha.

    Mas sim, tem razão o preço do gás em Portugal, por comparação com Espanha é um autêntico roubo. Tenho a certeza que o conseguem justificar com motivos tão nobres como as questões ambientais.


    Realmente a informação que dei esta errada, percebi mal a noticia, o que disseram é que em Espanha estava a metade (16€) dos 32€. Depois disseram que era preciso recuar a 2022 para ter um preço inferior aos 30€!
  10.  # 231

    Colocado por: durielÉ muito comum eu ouvir este comentário quando falo deste projecto, e ele é perfeitamente válido. Mas impossível de ter resposta a isto sem de facto avançar. Eu acredito que o mercado vai valorizar a certificação, daí estar a apostar nisso. Mas quero tendencialmente cortar na minha margem nas primeiras casas, para começar a ter obra feita para mostrar, e clientes satisfeitos. O preço acaba por ser muito importante principalmente não tendo eu historial.

    Eu tenho 36 anos, e conheço de perto a realidade dos casais da minha geração no que toca à procura de habitação. Sei também que muitos valorizam os benefícios que uma passivhaus oferece...

    Mas mais que isso, acredito ser um selo de qualidade que mais ninguém oferece!!!

    No momento de tomar a (na maioria dos casos) maior decisão financeira da vida, está sempre presente o medo de comprar uma casa fraca, gato por lebre, que o conforto não seja o esperado. Nenhum empreiteiro em Portugal oferece uma garantia tão boa de qualidade quanto um certificado passivhaus.


    Não hesite!
    Eu faço all-in em como tudo lhe correrá bem.
    Eu tenho 37, quase 38 e partilho da mesma opinião. Não só pessoal, mas duns quantos amigos da mesma idade.
    Convém lembrar outro detalhe, muitos dos que constroem em Portugal e que têm dinheiro para isso, vivem, ou viveram fora, onde a contenção das áreas e a preocupação para com os detalhes da construção, passive house, etc... são a realidade do dia a dia. Gente que dá mais valor à qualidade do ar interior que os filhos respiram enquanto dormem, do que em agasalhar um carro à noite.

    De resto é um bocado como diz, fazer mais barato nas primeiras. Servem para aprender. As próximas provavelmente venderá ao mesmo preço, mas sobrando uma margem maior para sí. Considere também opções com dois pisos, em que os quartos dos filhos ficam no piso de cima. Em que pelo menos um possa operar como escritório. Tente manter o perimetro da casa o mais regular possível. E cuidado com o tamanho dos vãos. Não descure o espaço para umas 3 ou 4 bicicletas.
  11.  # 232

    Colocado por: N Miguel OliveiraUma casa passiva só lhe fica muito mais caro se você quiser as mesmas mordomias.
    A questão com a certificação é a seguinte: Ela realmente é bem feita, i.e. o que se certifica é a realidade e realmente eu posso abdicar do AC, ou a certificação segue a moda habitual em Portugal e é mais um papel que se paga?

    É uma duvida genuina. Se a certificação se facto for uma garantia real de qualidade eu pelo menos ponderava perder área para ganhar conforto.

    Quanto à questão da qualidade do ar que o Miguel fala, não sei se é generalizado, mas eu pelo menos tenho definido há muitos anos que não queria a garagem em comunicação direta com a casa. NO meu caso a garagem é uma pergola, que com o tempo irá ser coberta com vegetação, e dá para o gasto. Também não compro carros com o valor comercial de apartamentos, por isso....
    • NFSAN
    • 19 fevereiro 2025

     # 233

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    E a malta ainda acha que a solução é cada familia ocupar 700m² de terra com uma só casa.
    Espero que para ser coerente, não tenha imigrantes nenhuns na sua obra. Talvez fique mais barato.

    Qual é o problema dos bairros sociais ao nivel da Arquitectura mesmo? É que os erros que vejo no passado são de segregação e esquecimento. E não do tamanho dos apartamentos ou espaços exteriores.


    Caro N Miguel Oliveira, já me tinham dito que aqui neste fórum devia ter cuidado a falar em certas realidades/assuntos, pois são considerados "Tabus".
    Na minha zona, o problema não é terreno, eu nunca me queixei do terreno…, acha que ao empreiteiro lhe interessa se o terreno tem 2000... 600 ou 700m2? O valor da construção é o mesmo.
    A construção, neste momento, é como o exemplo da botija do Gás, em Espanha está nos 16€, mas em Portugal sem regulação está em 32€, o mesmo acontece com a construção.
    Penso que foi o N Miguel Oliveira, que por si, até o gasóleo devia aumentar 500%! Isso é muito bonito, porque se calhar vive numa cidade com transportes públicos de 15 em 15 minutos tem 1 autocarro para o sitio que quer… , mas quando vive no interior, onde nem há autocarros, e tem que fazer 200km por dia para ir trabalhar, se calhar pensava 2 vezes.. não?
    Continuo a dizer, que há pessoas que vivem numa “bolha”, e que acham que a realidade deles, é igual a de todos os Portugueses.
  12.  # 234

    Colocado por: HAL_9000A questão com a certificação é a seguinte: Ela realmente é bem feita, i.e. o que se certifica é a realidade e realmente eu posso abdicar do AC, ou a certificação segue a moda habitual em Portugal e é mais um papel que se paga?


    Ainda não concluí o processo, mas pela parte do processo pela qual já passei, e pelo que ouvi de outros (fui às 2 últimas conferências passivhaus), o processo é extremamente rigoroso.

    Desde ter que passar no blowerdoor test (que deixa mesmo os passivhaus designers mais experientes muito nervosos), ao controle e cálculo de todas as pontes térmicas, bem como uma minuciosa fotoreportagem dos pormenores em obra.

    Só há uma entidade certificadora em Portugal por enquanto, não é qualquer um que passa o papel.
    Concordam com este comentário: gil.alves, N Miguel Oliveira, paulo.g
    Estas pessoas agradeceram este comentário: HAL_9000
  13.  # 235

    Colocado por: HAL_9000Volto a frisar que se o DO não confia nos profissionais para lhes delegar as tarefas, a culpa só pode ser dos próprios profissionais. O DO é uma pessoa comum, como qualquer outra, pensa com a carteira. Tão simples quanto isto.


    São os mesmos profissionais que são muitíssimo bem vistos lá fora, em qualquer especialidade. O que muda?
    Convém pensar que o profissional é como o HAL, é uma pessoa comum.
    Haverá uns quantos com mais ou menos brio, como em qualquer outra área, incluindo a do HAL.
    O que custa a entender, é que achar que são todos uns lambões só prejudica o próprio Dono de Obra.
    Se faça bem ou faça mal, vou sempre ter a mesma fama... se calhar chateio-me menos em fazer bem. É como os políticos.

    Colocado por: HAL_9000Isso do necessário é muito relativo. O Miguel por exemplo vive bem numa casa com 130m2 sem anexos. Já eu preciso de muito mais espaço porque o trabalhar no jardim, trabalhar na horta, o DIY na construção é para mim altamente terapêutico em termos de sanidade mental, baixar os níveis de stress e consequentemente de cortisol, fazer algo mais físico, e menos mental. Ora estes hobbies requerem que tenha uma catrefada de ferramenta que precisa de um lugar para ser guardada.

    A área por si só para mim não é o fator determinante.

    Aqui estamos de acordo, tal como explicado numas quantas páginas desta discussão. É uma questão de vivências.
    Para sí a área da casa não é determinante, porque construiu num terreno com espaço para isso. Para quem der mais valor a estar numa zona mais centrica, o tamanho do lote talvez condicione e muito a organização e tamanho da casa. Ou dos que preferem viver num apartamento em vez duma casa. Ou dos que preferem instalar um ginásio ou piscina em casa, em vez de sachar a terra. Vai de cada um. Gostos não se discutem. Não pode é achar que a área não tem uma palavra a dizer quanto ao orçamento diz respeito. É como outra coisa qualquer. É como a localização por exemplo. Se eu quero construir numa zona onde não há espaço na rua para instalar uma grua, estacionar 20 carrinhas de operários da obra... pagar taxas à Câmara para ocupar o passeio com andaimes, normal que me custe mais construir ali, que a 20kms do centro. É uma consequência que tenho que aceitar enquanto Dono de Obra. Idem para o HAL e a área da sua casa.
  14.  # 236

    Colocado por: HAL_9000A questão com a certificação é a seguinte: Ela realmente é bem feita, i.e. o que se certifica é a realidade e realmente eu posso abdicar do AC, ou a certificação segue a moda habitual em Portugal e é mais um papel que se paga?

    É uma duvida genuina. Se a certificação se facto for uma garantia real de qualidade eu pelo menos ponderava perder área para ganhar conforto.

    Quanto à questão da qualidade do ar que o Miguel fala, não sei se é generalizado, mas eu pelo menos tenho definido há muitos anos que não queria a garagem em comunicação direta com a casa. NO meu caso a garagem é uma pergola, que com o tempo irá ser coberta com vegetação, e dá para o gasto. Também não compro carros com o valor comercial de apartamentos, por isso....


    Eu não dou valor ao papel.
    Dou valor à casa e ao modo como foi construída.
    Se ficou bem feita, isto é, de acordo com um projecto passive house, é-me suficiente. Não preciso do papel.

    Se não tenho oportunidade de ir acompanhando a obra... se a comprar feita por exemplo, é relativamente fácil constatar e testar a performance da casa. Mas isto sou eu, que sou da área. Se não fosse, levava comigo alguém que soubesse. O truque está nos pormenores, nas uniões entre materiais, etc...

    É Física, é Matemática. É muito simples de verificar se as coisas estão bem ou não. No local, não faltam gadgets que permitem medir de tudo um pouco, temperatura, humidade, etc...

    Por exemplo, eu não suporto AC. Acho algo contra-natura. Não suporto ir num carro com o AC ligado, estar num espaço comercial, residencial, etc... com AC. Só no avião é que não tenho hipotese. Para mim, é uma questão importante. Aceito perfeitamente que para outros isso não o seja.
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  15.  # 237

    Colocado por: durielem Portugal por enquanto, não é qualquer um que passa o papel.

    quanto custa certificar a casa?
  16.  # 238

    Colocado por: NFSAN
    Caro N Miguel Oliveira, já me tinham dito que aqui neste fórum devia ter cuidado a falar em certas realidades/assuntos, pois são considerados "Tabus".
    Na minha zona, o problema não é terreno, eu nunca me queixei do terreno…, acha que ao empreiteiro lhe interessa se o terreno tem 2000... 600 ou 700m2? O valor da construção é o mesmo.
    A construção, neste momento, é como o exemplo da botija do Gás, em Espanha está nos 16€, mas em Portugal sem regulação está em 32€, o mesmo acontece com a construção.
    Penso que foi o N Miguel Oliveira, que por si, até o gasóleo devia aumentar 500%! Isso é muito bonito, porque se calhar vive numa cidade com transportes públicos de 15 em 15 minutos tem 1 autocarro para o sitio que quer… , mas quando vive no interior, onde nem há autocarros, e tem que fazer 200km por dia para ir trabalhar, se calhar pensava 2 vezes.. não?
    Continuo a dizer, que há pessoas que vivem numa “bolha”, e que acham que a realidade deles, é igual a de todos os Portugueses.


    Não. Eu já vivi na cidade, na aldeia, em apartamentos, em casas, em terrenos grandes e em pequenos. Não é por aí.
    Eu bem sei o polémico que seria aumentar 500% o gasóleo e as consequências que isso teria. Assim como sei das consequências que teria para alguns se todo e qualquer transporte público fosse gratuíto, veja-se o que acontece na periferia da cidade do Luxemburgo para dar um exemplo... Ou do que acontece na tripla fronteira entre a Austria, Eslováquia e Hungria.
    Eu bem sei, e não é nenhum tabu.

    Mas também sei, o que implica para um municipio dotar todos os arruamentos de saneamento básico, de abastecimento de água e gás, e de transporte, etc... por termos a péssima ideia de permitir a distribuíção difusa e sem controlo das construções ao longo do território. Para mim, isso não é nenhum tabu. É um tema que até trago com alguma frequência. A densidade populacional.

    E isso está intimamente ligado ao preço do gasóleo, dos bilhetes do transporte público e da eficiência da economia duma região.


    Não pode é pôr as responsabilidades todas num só lado. Então quem escolhe trabalhar a 200kms de casa, ou melhor dizendo, ter casa a 200kms donde há trabalho... não tem nenhum tipo de responsabilidade?
  17.  # 239

    Colocado por: azwsedcrfv
    quanto custa certificar a casa?


    Lá chegarei, ainda não sei quanto será, mas estou a contar 2000-3000€ para o processo de certificação em si. (blowerdoor test incluido, que ronda os 700-800€)

    Claro que há custos adicionais, tanto em projecto como em obra, mas que podem ser vistos como o custo de fazer as coisas muito bem feitas
  18.  # 240

    Colocado por: durielMas quero tendencialmente cortar na minha margem nas primeiras casas, para começar a ter obra feita para mostrar, e clientes satisfeitos. O preço acaba por ser muito importante principalmente não tendo eu historial.


    Ora ai esta precisamente o meu ponto...

    Eu percebo a ideia e plano de negocios. E nao duvido nadinha que entre duas casas de 200k semelhantes, a certificacao faca diferenca para o comprador optar pela casa A vs a casa B. Entre uma casa de 200k vs uma de 210k eu continuo a achar o mesmo. Se passarmos para uma diferenca entre 200 e 280... ai o preco ja e um criterio e se calhar quem compra ja pensa que apesar da certificacao ser um 'plus' muito apetecivel, para investir 280 prefere uma casa nao tao modesta em outros aspetos. Para ter algum sucesso do meu ponto de vista, implica precisamente o que fala. Abdicar das margens no inicio para criar reputacao e uma estrategia de marketing. Indicar aos seus potenciais compradores casos de 'sucesso' daqui a 5/6/7 anos que lhe permitam 'vender' a certificacao como um plus. No entanto, do ponto de vista de negocio, continuo a achar que a sua margem por casa sera sempre inferior a larga maioria dos restantes vendedores.
 
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