Colocado por: Bragas VVolta a história do armanço dos portugueses.. já chateia..claro que pode rebocar, até forrar a ouro, desde que se esteja disposto a pagar por isso.
Só os portugueses que estão emigrados é que sabem o que é a vida é que podem construir o que querem e como querem porque esses tem muito dinheiro..
O pobre coitado agora já nem a garagem pode rebocar..
Quantos português colocam melhores acabamentos na garagem para fazerem la as festinhas da família e evitar uma sala enorme que usariam 2 vezes por ano?
Concerteza que se essa casa vale 60 milhões (deve ser em Beverly Hills) tem outros excessos bem mais ridículos que uma pintura e uma cerâmica no chão de uma garagem..
Colocado por: DR1982
Quanto ao armanço dos portugueses, seremos sim o povo que conheço com mais armanço nas casas, não é historia é o que é.
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Colocado por: Bragas Vse calhar conheço pouco, realmente so trabalhei e vivi em 4 paises, e onde vejo casas maiores e com mais armanço como diz é em Portugal.
Conhece pouco.. ou então, conhece a realidade que quer conhecer..
Colocado por: DR1982se calhar conheço pouco, realmente so trabalhei e vivi em 4 paises, e onde vejo casas maiores e com mais armanço como diz é em Portugal.
Colocado por: Bragas Vleve lá os pedais.
Não viveu em 4 países.. terá vivido em quatro locais de 4 países..
Colocado por: DR1982leve lá os pedais.
Colocado por: paulo.gPois, é aqui que divergimos um pouco. Eu percebo que o ajustamento das expectativas à realidade é um processo difícil. Mas também é verdade que aquilo que deixa o "o freguês com a pulga atrás da orelha" é a velocidade a que os preços subiram. A especulação existe. E então quando o vento é favorável e o estado/regulador é fraco, ela prospera sem limites. Posso estar a ser injusto com a indústria da construção, mas não me parece...
Colocado por: N Miguel Oliveira
Foram muitos factores. E quando se está muito dependente dos mercados exteriores, pomo-nos a jeito.
Eu não discordo de sí. Não me parece haver dúvidas que existe especulação.
Mas também sei, que termina por ser algo natural em função dum desiquilibrio entre a procura e a oferta. Há 15 anos, quem estava na mó de baixo não era o Dono de Obra. Nessa altura não o vi queixar. Do mesmo modo que não vejo nenhum empreiteiro na miséria agora como vi naquela altura. Faz parte. Não lhes tenho nenhuma inveja, atravessaram o deserto durante anos para se manter à tona. Agora recebem a compensação pela resiliência, com juros e tudo. Não duvido que haja estratégias que o governo possa tomar para equilibrar a balança. E as ferramentas para isso, estão numa mísera Secretaria de Estado chamada Ordenamento do Terrirório juntamente com outras coisas, como a valorização do Ensino Profissional por exemplo, ou maior controlo e restrição da banca. Você só dá 400k por uma casa se os tiver ou se conseguir pedi-los emprestados. Foi também isto que modificou e muito as nossas expectativas. Quantos não pedem/sonham com a casa em função daquilo que o banco empresta?
De resto, se você vê que alguém lhe pode pagar 20... não lhe vai pedir 10 quando a concorrência mais barata anda nos 17 ou 18 no mínimo...
Colocado por: fabsilNão foram só os empreiteiros que atravessaram o deserto...
Colocado por: fabsilE mesmo quando eles atravessavam o deserto, não cobravam mal
Colocado por: dmanteigas
Mas atravessaram bem mais que os outros...
Ai nao que nao cobravam... quantas nao cobravam ABAIXO de custo porque era melhor ter a empresa a trabalhar e a perder 100e por dia, que a nao trabalhar e a perder 3000.
Isto sem falar das dezenas deles que faliram.
Colocado por: fabsilOlhe... até a geração "à rasca" (na qual me incluo) ainda hoje leva vergastadas:
- Sofreram todas as consequências da grande crise e a falta de oportunidades de trabalho;
- Muitos, forçados a viver na casa dos pais até mais tarde e iniciar a sua vida mais tarde;
- Sujeitaram-se a empregos de porcaria (alguns +/- explorados);
- Mas ergueram-se, sobreviveram e começar a construir a suas vidas lentamente.
E quando as coisas começaram a melhorar?
Tiveram e têm que gramar com esta especulação imobiliária, sempre excluídos de qualquer apoio do estado.
Colocado por: fabsilPortanto, desculpe, não consigo ter pena nenhuma dos empresários da construção de uma forma tão isolada.
Todos passamos um mau bocado. E foram muitas as empresas a fechar, nos mais diversos setores de atividade.
Colocado por: dmanteigas
Parece que esta a descrever a minha vida na perfeicao :)
Quem acha que hoje se paga mal nas obras, devia comecar a trabalhar com um estagio profissional de 12 meses, sem ferias, a ganhar menos que o SMN porque so recebia 12 em vez de 14 meses... e trabalhava 12 e nao 11 meses :) ao fim de estudar 5 anos...
Eu nao disse que foram os unicos. Mas a construcao foi provavelmente a area mais afetada e onde existiu maior destruicao de emprego. Destruicao essa que ainda hoje estamos a pagar. Muitos 'calotes'. Muita gente a entrar muito rapidamente na miseria, muitos por culpa propria.
Nao quero que se organize um peditorio, mas nao vamos tambem fechar os olhos a realidade.
Muitos dos que hoje se queixa da perde de poder de compra, como os funcionarios publicos, passaram por aquela fase com pouco sofrimento. E queixam-se mais que todos os outros.
Colocado por: SirruperO N Miguel Oliveira tem filhos?
Colocado por: fabsilNão foram só os empreiteiros que atravessaram o deserto...
E mesmo quando eles atravessavam o deserto, não cobravam mal (além de ganharem com a fuga aos impostos, tal como ainda acontece muito nos dias de hoje).
Mas, é o que é.
Colocado por: HFSFA empresa não dá dinheiro? Fecha-se.
Há novas oportunidades de mercado? Abre atividade.
Colocado por: N Miguel Oliveira
Talvez para o ano, e o seguinte 1 ou 2 anos depois.
Por? Que tem que ver? Obviamente que tenho em mente que seremos 4 (ou 5/6 juntando sogro/sogra ou pai/mãe na equação um pouco mais tarde), ao planear e comprar o que temos comprado. Aliás, como qualquer casal, até diria que os filhos são o factor mais determinante de qualquer escolha, desde o espaço, às tralhas necessárias, à proximidade a pé de creches, escolas, centros de saúde, ao trânsito, e à qualidade do ar e proximidade de vegetação, animais de estimação, etc. Sem esta visão e/ou condicionantes, o meu foco seria obviamente outro. Adorei a minha infância com permanente contacto com a terra, e a dos filhos não será diferente, em princípio.