Colocado por: zemvpferreiraClaro que as coisas têm de mudar, mas têm de mudar a começar por quem tem dinheiro e escala.
Colocado por: zemvpferreiranice-to-haves
Colocado por: N Miguel OliveiraNinguem lhes tira a razao, ninguem diz que nao faz sentido o que dizem, mas os empreiteiros (pelo menos os que conheço) nao estão para se chatear com isso, estão carregados de trabalho que não estao para sair do que fazem ha anos.
Se calhar perdi-me. Creio que não se falava de janelas boas, isolamentos, etc... mas sim da importância de se medir e quantificar o projecto. Esse trabalho alguém fá-lo-á. Até o empreiteiro de vão de escada, mal ou bem, fá-lo-á. Mas se o faz sem rigor, não acredite que se engana em prejuízo próprio.
Por vezes, é a "lista de compras" que ajuda a prevenir falhas.
Exemplo, às vezes, a malta não percebe os desenhos... uma manta drenante é uma linha num desenho com uma legenda. É mais fácil vê-la numa lista e com quantidades do que uma linha perdida num calhamaço de folhas, que nem se sabe quantos m² leva.
É disso de que se está a falar.
Na verdade é algo bom para o empreiteiro também. É algo donde irá tirar lucro, ter uma margem, etc. Tudo é negócio.
Senão, acontece o que você diz, tem uma casa de 100k€... e ela não cai. A gente vive nela. Você nunca soube que a parede contra a terra devia ter levado a tal tela... porque não lhe compete saber isso, e o empreiteiro quando deu por falta dela já a inauguração da casa tinha sido feita. O Fiscal nunca apareceu na obra... e depois os seus filhos começam com problemas de asma, ou algo ligado à qualidade do ar, começam a aparecer humidades no interior, etc... e está tudo bem.
Tudo para quê? Para poupar uns trocos num Mapa de Quantidades, no serviço dum medidor orçamentista, etc? Na verdade você não poupou nada. E o empreiteiro também foi nabo... podia ter ganho ali um X com o serviço de meter a tela, mas tampouco se lembrou.
Mas pronto, vamos pensar que ele se lembrou, mas não mediu... a olho pede 50 rolos de tela, e você paga-os no orçamento, mas não sabe quantos são. Se forem poucos ele vai lhe pedir mais uns trocos depois. Se forem demais, ele leva os que sobrarem para outra obra, e cobra-o duas vezes...
Qualquer detalhe numa obra, tem um risco brutal de "dinheiro deitado ao lixo"...
Os euros em que é comido num detalhe como este da tela, para o medidor orçamentista, dava e sobrava.
Depois a malta admira-se do preço das casas.
Colocado por: DR1982Eu tive quem me desse orçamento apenas com o projeto de arquitetura, perguntei se nao queria as especialidades e nao quiz.
Colocado por: dmanteigasbasicamente foi o que eu disse, o empreiteiro em questao nao quis ver os projetos de especialidades, assumiu que fosse tudo comomo que costuma fazer. Alias para este empreiteiro os muros ser em betao ou tijolo para ele era igual, fazer as paredes em capoto ou parede dupla com revestimento exterior em pedra era igual.
Mas tambem nao seja simplista... a maioria deles nao faz orcamentos numa folha A4 a hora da bucha.
Agora e obvio que quem ja fez dezenas ou centenas de casas de certa maneira e nos tempos que correm nao precisa de 1 mes para dar orcamentos. Eles olham para o projeto de arquitetura, dao uma vista de olhos pelas especialidades para ver se nao ha nada fora do comum, fazem umas medicoes e facilmente conseguem chutar um orcamento que lhes permite uma margem de lucro confortavel.
E uma forma de trabalhar. Eles ja fazem ha uma eternidade casas com desvao sanitario, capotto 8cm, azulejo ate 15e/m2, tetos falsos etc etc e alguns dentro daquilo que sabem fazer constroem com muita qualidade. As vezes nao darem orcamentos quando o DO lhes aparece com projetos com grande detalhe, projeto de execucao, etc tem ate mais a ver com o facto de nao se sentirem confortaveis a construir fora da sua zona de conforto. Por exemplo, nao e qq Ze da Carrinha que e capaz de fazer uma casa em betao a vista.
Colocado por: DR1982Têm meia duzia de donos de obra a pedir para lhes fazer a casa, ora se vem algum DO umcom uma lista nas maos e a falar de um fiscal a serio (pois so assim é que a lista faz sentido) eles simplesmente nao dao orcamento, nao estao para se chatear.
Colocado por: FresiasOutra coisa que posso acrescentar é, se não tiverem disponibilidade e quando falo de disponibilidade é mesmo disponibilidade, não é ir a obra uma vez por semana, não se metam a construir por especialidades e quase que me arriscava a dizer, se não tiverem disponibilidade não se metam a construir de todo. Ou então coloquem um fiscal a tempo inteiro
Colocado por: zemvpferreiranão há qualquer crise de conforto térmico que não se resolva facilmente.
Colocado por: DR1982Depois quando se parcebeu que eram lajes maciças pediu mais 30k
Colocado por: N Miguel OliveiraAté porque, se se procura o mesmo perfil de profissional,
Colocado por: N Miguel OliveiraNao ha ca pedidos de dinheiro a mais a meio da obra, conheço quem tenha construido com o empreiteiro em questao e sinceramente ja vi muito pior e nem mais um tostao pedido no que estava acordado. Nos extras sim, o empreiteiro carregou um bocado provavelmente para recuperar alguma coisa mas os extras foram opcionais.
A situação complica-se quando estes pedidos de mais dinheiro acontecem a meio da obra. Daí as derrapagens. A falta de informação funciona para os dois lados. Mas apenas um deles abre a carteira.
Depois, de pouco adianta ir a tribunal, não há nada que prove coisa alguma. Também porque chega a uma altura que sai mais barato seguir em frente mesmo aparecendo "buracos" por todo o lado, que mudar de equipa a meio. Até porque, se se procura o mesmo perfil de profissional, é provável que o resultado seja idêntico.
O detalhe das lajes até se vê relativamente cedo. Mas é nos acabamentos que a coisa descamba se não houver trabalho de casa feito. Porque no final, é o que se vê.
Colocado por: zedasilvae desde que a casa chegue ao fim de pé provavelmente até é melhor investimento uma casa feita pelo “ze da carrinha”.
Este é o problema da grande maioria dos Donos de obra.
Ora porque não tem orçamento para mais, ora porque (...), acabavam por selecionar sempre o "Zé da Carrinha" com a fezada de que descobriram a Mota Engil lá do sitio.